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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Segunda-feira, 15.03.10

Fornos de Algodres: Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica divulga património concelhio

foto


O Centro de Interpretação Histórica e Arqueológica de Fornos de Algodres (CIHAFA), que foi inaugurado em 2002, pelo então Presidente da República Jorge Sampaio, para além de expor achados arqueológicos, conduz os visitantes em visitas guiadas aos sítios onde foram encontrados.

Célia Ribeiro, Coordenadora do equipamento que foi criado pela Câmara Municipal de Fornos de Algodres, contou que os visitantes são sempre acompanhados aos locais históricos e só depois é que vêem a exposição permanente.

Os dois circuitos arqueológicos disponibilizados aos turistas, com a duração de cerca de 3 horas, incluem passagem pelo Castro de Santiago (Período do Calcolítico), Fraga da Pena (Idade do Bronze), Anta de Cortiço (Período Neolítico), Necrópole de Vila Ruiva (sepulturas escavadas nas rochas), Dólmen de Matança (Período Neolítico), Necrópole das Forcadas (Idade Média), entre outros.

“É de bom-tom fazer primeiro o roteiro externo, porque a pessoa é envolvida em todo o espaço, e depois ir ao Museu, ao roteiro interno, onde verá tudo o que foi recolhido nos locais que visitou previamente”, disse a responsável.

Célia Ribeiro referiu que faz “sempre questão” de levar primeiro os visitantes ao terreno, mas sublinha que a visita é sempre completada com a deslocação às instalações do CIHAFA onde está patente uma exposição com os objectos que “têm sido recolhidos” naqueles locais.

No espaço museológico existem milhares de achados arqueológicos encontrados em campanhas realizadas nos últimos anos na área do concelho de Fornos de Algodres, como cerâmicas, pontas de setas, esculturas, aras, utensílios de moagem, de caça e de tecelagem.

A Coordenadora do Centro garantiu que o equipamento tem tido “uma boa adesão” por parte dos visitantes, e que já recebeu cerca de 6 mil pessoas desde a sua entrada em funcionamento, incluindo alunos de escolas de todo o país.

O CIHAFA, foi criado pela autarquia com o objectivo de divulgar, preservar e desenvolver actividades no âmbito da riqueza arqueológica do concelho, admitindo o presidente da Câmara Municipal de Fornos de Algodres, José Miranda, que “tem sido um instrumento importante para aumentar o número de visitas” ao concelho. “Também tem sido um instrumento pedagógico importante no sentido de explicar às nossas crianças o que foi o passado desta terra, para que elas conheçam e sintam orgulho na terra onde nasceram e onde vivem”, justificou.

Refira-se que o CHIAFA está instalado no piso intermédio do Palácio da Justiça de Fornos de Algodres, possuindo, para além do Museu com a exposição permanente sobre arqueologia, um espaço para exposições temporárias, uma Biblioteca, um Auditório e um depósito arqueológico.


Fonte: (4 Mar 2010). A Guarda: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?idEdicao=341&id=18554&idSeccao=4598&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 22:18

Segunda-feira, 15.03.10

Britânicos desvendam mistério de cova com 51 crânios






As ossadas de 51 pessoas decapitadas encontradas no sul da Grã-Bretanha em junho do ano passado foram identificadas como pertencendo a povos vikings que habitaram o país na virada para o segundo milênio.


Desde que a cova foi encontrada em junho de 2009, durante a construção de uma rodovia no condado de Dorset para os Jogos Olímpicos de Londres-2012, arqueólogos vinham tentando desvendar o mistério da identidade daqueles ossos e por que os crânios estavam separados do restante dos corpos.


"Havia muito pouca evidência no local, além de alguns cacos de cerâmica. Para descobrir a data daqueles restos mortais nós enviamos uma amostra dos ossos para uma datação por carbono e espantosamente a data que retornou é do final do período saxônico", disse o arqueólogo David Score, que liderou a equipe do instituto de arqueologia britânico Oxford Archaeology, que desenterrou as ossadas.


A partir do teste do carbono-14, os cientistas concluíram que aquelas pessoas foram mortas entre os anos 910 e 1030.


Nessa época, os anglo-saxões sofriam com as constantes incursões de povos vikings na Grã-Bretanha e conflitos entre líderes dos dois lados por controle da região eram comuns.


"O local do enterro era comumente usado para execuções naquela época", acrescenta Score. A dúvida que permanecia, portanto, era se os executados eram saxões ou vikings.


Análise dentária


Mas as análises dos dentes de dez daquelas ossadas mostraram que aquelas pessoas cresceram em países de clima mais frio do que o britânico. Os cientistas descobriram isso a partir da composição do esmalte dos dentes, influenciada pela água que a pessoa ingeriu quando criança.


O Laboratório de Geociências de Isótopos (NIGL) da agência geológica britânica explica que os países escandinavos, como Noruega e Suécia, possuem um clima mais frio do que a Grã-Bretanha, o que gera um tipo distinto de assinatura dos isótopos no esmalte dos dentes.


Os estudos também mostraram que os donos daquelas ossadas tinham uma alimentação rica em proteínas, que se assemelha a de povos da Suécia


"Trata-se de uma descoberta fantástica. É o maior grupo de estrangeiros que nós já identificamos usando isótopos", disse Jane Evans do NIGL.


"Descobrir que os jovens homens executados eram vikings é uma novidade eletrizante", disse Score.


Execução


Com base nas cerâmicas encontradas na cova, os arqueólogos suspeitaram inicialmente que as ossadas datavam de um período entre 800 a.C. e 43 d.C., ou seja, entre a Idade do Ferro e o início da era romana.


Mas os exames do Carbono-14 provaram que os restos mortais eram muito mais recentes.


Os cientistas sabem também que a maioria dos ossos pertencia a adolescentes e jovens, que seriam altos e teriam boa saúde. Há também a suspeita de que eles tenham sido mortos ou enterrados nús, porque não há vestígio de roupas ou adornos na cova.


A forma como suas cabeças foram separadas de seus corpos revelou que eles não foram executados com um machado apropriado para a tarefa, que faria a decaptação em um único golpe. As vítimas teriam sido mortas com sucessivos golpes de espada.


Fonte: (12 Mar 2010). O Globo: http://oglobo.globo.com/mundo/mat/2010/03/12/britanicos-desvendam-misterio-de-cova-com-51-cranios-916048421.asp


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por noticiasdearqueologia às 22:13

Segunda-feira, 15.03.10

Cidade da Ammaia




Cidade da Ammaia


Cidade da Ammaia

Foto: s.r.



 


 


A Fundação Gulbenkian distinguiu a cidade da Ammaia com o Prémio Vilalva, pela recuperação e valorização das ruínas romanas. A Universidade de Évora coordena cientificamente todos os projectos de arqueologia e é um dos curadores da Fundação Cidade da Ammaia, que tem como objectivo estudar e recuperar o património deste monumento nacional. Fotorreportagem da Ammaia.


 



Os investigadores da Universidade de Évora Frank Vermeulen e Cristina Corsi são os responsáveis pelos projectos de arqueologia desenvolvidos na cidade romana da Ammaia e têm em mãos uma técnica de levantamento arqueológico que permite radiografar o subsolo, antes de efectuar as escavações, reduzindo tempo e esforço e evitando a destruição de materiais.

A técnica é designada de "Radiopast" e é objecto de estudo de alunos de arqueologia e estudantes de doutoramento provenientes de países como a Bélgica, a Inglaterra, a Itália e a Alemanha.

Na cerimónia de entrega do prémio, no valor de 50.000€, o Conselho de Administração da Fundação Calouste Gulbenkian destacou não só o facto de serem realizados estudos arqueológicos de ponta, como a vertente de desenvolvimento da região e a componente turística e cultural da cidade da Ammaia.

Fonte: Sofia Ascenso (11 Mar 2010). UEline: http://www.ueline.uevora.pt/newsDetail.asp?channelId=EE2EF76E-CCF2-47FD-96A9-8DA6A990D4BC&contentId=112D1F59-A5D8-4D4A-9596-395B9A5F428F




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por noticiasdearqueologia às 21:56


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