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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Italian archaeologists have discovered the remains of an ancient Roman city submerged off the coast of Libya. The remains of the city date back to the 2nd century A.D. and were found
by archaeologists and experts from Sicily and the University Suor Orsola Benincasa of Naples, involved in the ArCoLibia archaeology project.
The discovery took place on the Cape of Ras Eteen on the western side of Libya's Gulf of Bumbah, as archaeologists were searching the area for shipwrecks and the remains of ancient ports.
Archaeologists instead found walls, streets, and the remains of buildings and ancient tombs. After a careful analysis, the experts realised the area extended for over a hectare.
Experts also said that the city could have been destroyed by a strong tsunami after an earthquake which struck the eastern coastal region of Cyrenaica in 365 A.D.
According to a statement released by Sicilian authorities, the city flourished through the manufacture of imperial dye, a purple pigment used to colour the clothing of the Roman elite.
The dye was very expensive in Roman times.
Fonte: (4 Dez 2009) ADN Kronos.
De acordo com o historiador Amílcar D´Avila de Mello, o barco pertenceu a Thomas Frins. Ela integrava uma frota pirata composta por 900 homens, em sua maioria ingleses e franceses.
- Nossa pesquisa é amparada por fontes históricas e evidencias arqueológicas. Os piratas teriam saqueado colônias espanholas no Pacífico de 1684 a 1687 - conta Mello.
Depois de se perder da frota e ser perseguido pelos espanhóis, Frins teria tentado voltar à Inglaterra pelo Atlântico. Quando chegou a uma praia do Norte da então Vila de Nossa Senhora do Desterro, na Ilha de Santa Catarina, foi capturado pelo fundador da vila, o ex-bandeirante Francisco Dias Velho.
Cerca de 1,5 mil objetos já foram recolhidos da embarcação. A equipe pretende, ainda, elucidar mais fatos a respeito do naufrágio. A pesquisa começou em 2004 e até agora foram investidos R$ 2,4 milhões pela Fundação de Apoio á Pesquisa Científica e Tecnológica no Estado de Santa Catarina (Fapesc).
Fonte: (4 Dez 2009). O Globo: http://oglobo.globo.com/cidades/mat/2009/1
Prefeito Tércio Garcia apontou que a escavação mostrará aos brasileiros um pouco da arquitetura de 500 anos atrás, hoje inexistente mesmo nas cidades mais antigas do Brasil.
Escavações arqueológicas revelaram uma parede daquela que pode ser a casa mais antiga do País. A descoberta ocorreu em São Vicente, na Baixada Santista (SP), que já detém o título de cidade mais antiga do Brasil. Erguida entre 1516 e 1520, a construção é anterior à chegada do navegador português Martin Afonso de Sousa, que fundou a Vila de São Vicente em 1532.
"Acreditamos que seja a parede da casa do Bacharel Mestre Cosme Fernandes, um dos primeiros portugueses a habitar o País. Ele era um degredado que chegou em 1502, em Cananeia, na expedição de Américo Vespúcio, mas depois veio para São Vicente e montou um ponto de apoio aos navegadores, onde vendia água, comida, tradutores de língua indígena", afirmou o historiador Marcos Braga.
O historiador explicou que, à época, havia entre 10 e 12 habitações no local, apenas uma delas de pedra, local onde residia Fernandes. "Ele ganhou muito dinheiro aqui. Vendia pau-brasil e chegou a vender 800 escravos indígenas para a Espanha." Braga explicou que a descoberta é importante porque dá base real a uma história que já se conhecia, porém, da qual não se tinha muitos indícios físicos, destruídos principalmente por três grandes ataques piratas ocorridos entre 1536 e 1615.
A parede foi encontrada aos fundos de uma atração cultural já existente, a Casa Martin Afonso, na Praça 22 de Janeiro (próxima à Praia do Gonzaguinha). A prefeitura chegou até o sítio arqueológico depois de dois meses de escavações, coordenadas pelo doutor em arqueologia Manoel Gonzalez, para quem a descoberta revela costumes ainda anteriores à colonização portuguesa.
"Aqui temos tudo junto. Na parte inferior há um sambaqui (construções feitas pelos povos caçadores-coletores que viveram há 3 mil anos). Logo acima, as cerâmicas revelam a ocupação dos índios tupis, depois temos as cerâmicas de contato, desenvolvidas sob a influência da chegada de outros povos", discorreu Gonzáles, afirmando que já foram catalogados 883 fragmentos retirados de uma área de dois metros quadrados. Entre as peças, há as conchas e ossos usados nos sambaquis, peças de cerâmicas indígenas e pedaços de faiança europeia.
O prefeito de São Vicente, Tércio Garcia (PSB), apontou que a escavação mostrará aos brasileiros um pouco da arquitetura de 500 anos atrás, hoje inexistente mesmo nas cidades mais antigas do País. "Já para a próxima temporada queremos construir uma passarela sob as escavações (com dois metros de profundidade) para que as pessoas possam conhecer o sítio arqueológico mesmo durante a continuidade das escavações. Serão visitas monitoradas". Ele planeja inaugurar a nova atração em 22 janeiro, quando São Vicente completará 478 anos.
Fonte: (3 Dez 2009). Gazeta do Povo: http://portal.rpc.com.br/gazetadopovo/vi
O Museu de Portimão, inaugurado em 2008, bem como o Museu da Escrita do Sudoeste, inaugurado em 2007 Almodôvar, e ainda o Museu do Fado, em Lisboa, receberam sexta-feira à noite, em Vila Franca de Xira, menções honrosas no Prémio Melhor Museu Português.
O Museu do Oriente, que abriu portas em Maio do ano passado, em Lisboa, foi considerado o melhor museu português, segundo a Associação Portuguesa de Museologia (APCOM) que entregou os seus galardões em Vila Franca de Xira.
Foto: Elisabete Rodrigues
Na cerimónia realizada no Museu do Neo-Realismo, com a presença do secretário de Estado da Cultura Elísio Summavielle, foram entregues dez galardões, entre eles, pela primeira vez o de Inovação e de Criatividade.
O Prémio de Inovação e Criatividade foi para o Grupo para a Acessibilidade nos Museus (GAM).
"Os anos de exílio da Rainha D.ª Amélia" recebeu o Prémio para a Melhor Exposição. Esta mostra esteve patente na Casa-Museu José Anastácio Gonçalves, em Lisboa.
As exposições "São Pedro entre o céu e a terra" organizada pelo Museu de Coruche, e "Trajes vestidos em Cabeceiras de Basto" que esteve patente no Museu das Terras de Basto instalado na antiga estação ferroviária de Cabeceiras de Basto.
O Prémio Melhor Serviços de Extensão Cultural foi entregue ex-aequo ao Museu Móvel Carlos Machado (Ponta Delgada) e ao Museu da Farmácia (Lisboa).
As respectivas Menções Honrosas distinguem o Museu de Papel Moeda da Fundação Cupertino de Miranda, no Porto, o Museu do Canteiro em Alcains e o Mosteiro de Alcobaça.
O catálogo do Museu de S. Roque, em Lisboa, recebeu o Prémio para o Melhor Catálogo, enquanto o Museu Municipal de Tavira recebeu uma menção honrosa nesta categoria.
O Prémio para o Melhor Trabalho sobre Museologia foi para a tese de doutoramento de Ana Delicado, intitulada "A musealização da ciência em Portugal".
Nesta categoria, os "Cadernos Museu" do Museu da Pólvora Negra, em Barcarena (Oeiras), a revista "Códice" da Fundação Portuguesa de Comunicações receberam menções honrosas, bem como a revista "Musa. Museus, Arqueologia e Outros Patrimónios", editada pela Câmara de Sesimbra, a Assembleia Distrital de Setúbal/Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal e pelo Fórum Inter-museus do Distrito de Setúbal.
O Prémio Melhor "Site" foi para o sítio do Instituto de Museus e Conservação ex-aequo com o Museu do Mar D. Carlos, em Cascais. As menções honrosas distinguiram os sítios na Internet do Museu do Douro em Peso da Régua, e do Centro Interpretativo da Batalha de Aljubarrota, em Porto de Mós.
O Prémio Melhor Comunicação On-Line foi atribuído aos blogs http://nomundodosmuseus.wordpress.com/
O jornal Público e o programa "Câmara Clara" liderado pela jornalista Paula Moura Pinheiro receberam ex-aequo o Prémio para o Melhor Trabalho Jornalístico. Nesta categoria o suplemento S do jornal Postal do Algarve recebeu a Menção Honrosa.
A museóloga Natália Correia Guedes foi eleita por unanimidade personalidade do ano pela APCOM.
Os deputados Catarina Martins, da Comissão Parlamentar de Ética, Sociedade e Cultura, e o deputado Pedro Filipe Soares, eleito pelo círculo de Aveiro do Bloco de Esquerda, pretendem que o Governo dê a conhecer quais os planos previstos para as peças arqueológicas (descobertas no Museu de Aveiro), alegadamente detidas pela empresa de arqueologia Mythica».
Num requerimento enviado ao Ministério da Cultura, os deputados dizem que «alegadamente, a empresa Mythica detém ainda as peças desenterradas, armazenadas em contentores, não se conhecendo o destino a dar aos artefactos arqueológicos recolhidos. Na sequência das descobertas, a Directora do Museu de Aveiro, Ana Margarida Ferreira, terá considerado a possibilidade de antecipação de uma exposição temporária sobre as escavações arqueológicas efectuadas. Porém, tal não se verificou, devido à alegada incompatibilidade do reajustamento do projecto de arquitectura com o financiamento comunitário».
Os deputados referem que a empresa de arqueologia Mythica «acompanhou todo o processo das escavações, tendo revelado, no momento das descobertas, que estava a ser realizada «a exploração de duas valas próximas da antiga cozinha do Convento de Jesus, de onde tem saído grande quantidade de faiança do século XII e posterior, como taças, tigelas, formas e mesmo fragmentos de vidro.»
Segundo o BE que cita (Março de 2009), um blogue (http://vistaparaacidade.blogspot.com/2
Lembram que «é competência do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, I.P. (IGESPAR), em articulação com o Instituto dos Museus e da Conservação, acompanhar os trabalhos arqueológicos, proceder à avaliação dos bens achados, elaborar o seu inventário e registo, com vista à constituição de depósitos de espólios arqueológicos».
Fonte: (1 Dez 2009). News, on line: http://www.oln.pt/noticias.asp?id=20205&s
A arqueóloga Alcina Cameijo defendeu, recentemente, uma tese de Mestrado, na Faculdade de Letras de Coimbra, onde propõe a musealização da estação arqueológica do Mileu, na Guarda, e a criação de um Centro de Interpretação alusivo ao Mundo Romano.
“Dar Voz às Pedras: a Musealização do Conjunto Patrimonial do Mileu” foi o tema defendido, com êxito, pela arqueóloga, natural de Rapoula do Côa, Sabugal, no âmbito do Mestrado em Museologia e Património Cultural.
Alcina Cameijo explicou ao Jornal A Guarda que no trabalho apresentado “quis delinear uma estratégia concertada que visasse não só a preservação no tempo das ruínas, mas também a sua valorização e musealização”. “Neste sentido, o meu objectivo foi fazer a conjugação entre a conservação e o respeito pelo sítio arqueológico, por um lado, e a sua apresentação de forma atractiva, mas rigorosa e fundamentada para o seu uso social, por outro”, disse.
Recordou que a estação arqueológica do Mileu é conhecida desde os anos 50 do século XX e tem sido alvo de discussão desde a sua identificação a três níveis: no campo da conservação, do debate científico e da valorização.
Com o objectivo de valorizar o sítio, a arqueóloga apontou a criação de um Centro de Interpretação “que abarcasse não apenas o sítio arqueológico, mas antes uma temática mais abrangente, da qual a estação arqueológica era representativa, o Mundo Romano”. “Assim, e com base nas estruturas e materiais arqueológicos, propusemo-nos criar um discurso museológico novo e didáctico que, para além de ajudar a compreender o passado e a história do sitio arqueológico, servisse para sensibilizar sobre a necessidade de preservar e proteger os frágeis e não renováveis vestígios arqueológicos, mas também um local atractivo que permitisse o divertimento e a fruição do público”, explicou.
O projecto de valorização e interpretação que propõe para o local contempla dois aspectos: a musealização ao ar livre de parte das estruturas e a construção de um Centro de Interpretação que “será instalado num edifício novo criado de raiz e será designado de Centro de Interpretação do Mundo Romano (CIMR)”.
Notícia completa in: (26 Nov 2009). Jornal A Guarda: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?i
A colecção comprada pelo BPN, durante a presidência de Oliveira Costa entre 2004 e 2006, tem sido descrita na imprensa como "egípcia" e integra os activos classificados como "extravagantes" pelo actual presidente da SLN, Miguel Cadilhe. É composta por várias dezenas de peças trabalhadas em ouro (também alvo de análise para garantir se são de ouro) que alegadamente remontam à Idade do Cobre (calcolítico) e por estatuetas em pedra que representam a deusa da fertilidade.
São muitas as dúvidas lançadas pela procuradora-adjunta: "De onde vieram as peças de arte? Esta colecção é autêntica ou não? Comprou como verdadeiras? ".
É precisamente as respostas a estas questões que Oliveira Costa se furtou a esclarecer, nos últimos meses, no âmbito do primeiro inquérito ao caso BPN, concluído a 21 de Novembro. Os esclarecimentos do ex-banqueiro poderiam ter, admite Cândida Almeida, acelerado os dois inquéritos autónomos em curso que investigam obras de arte (um à autenticidade desta colecção e outro ao desaparecimento de quadros avaliados em 2,5 milhões de euros). A peritagem sobre as colecção de arte surge depois do director do Museu Nacional de Arqueologia ter confirmado junto da PJ as conclusões do relatório da conservadora do Museu que dá conta que são peças na sua maior parte falsas. "Após os esclarecimentos à PJ, sugeri o recurso a três arqueólogos/peritos de arte para o tipo de peças da colecção", adiantou ao Económico Luís Raposo.
Realça como um dos pontos que sustenta a conclusão do relatório do Museu o facto de ter sido dito que foram encontradas em território nacional. "É totalmente impossível. Seria o mesmo que dizer tratarem-se de peças incas descobertas em território nacional", sustentou Luís Raposo, que é arqueólogo especializado no período pré-histórico. Os investigadores pretendem ver explicado se tratam de cópias e se quem vendeu (um coleccionador nacional) e quem comprou (o BPN) sabiam, ou não, se era "gato por lebre".
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