Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quarta-feira, 30.12.09

La arqueología ya es millonaria

 


Los parques arqueológicos de la Región han sido visitados por un millón de personas.


El Centro de Interpretación del Tolmo, en Hellín, podría estar listo para mediados del próximo año 2010. 

Los parques arqueológicos se han convertido en un recurso cultural y turístico de primer orden en Castilla-La Mancha, tierra que, sin duda, guarda muchos tesoros del pasado. De momento, y no está nada mal, desde que en 2002 abriera sus puertas el primer parque arqueológico de Castilla-La Mancha, el del Segóbriga en 2002, más de un millón de personas han conocido la Red de Parques Arqueológicos de la Comunidad Autónoma.

Carranque y Alarcos, en Toledo y Ciudad Real respectivamente, así como Recópolis, en Guadalajara, forman parte de esta red que crece con la construcción del Centro de Interpretación del Tolmo de Minateda, en Hellín (Albacete).

«El patrimonio histórico de Castilla-La Mancha es uno de los grandes atractivos turísticos de nuestra región», como lo demuestra el más de un millón de visitantes que ha recibido la Red de Parques Arqueológicos desde que ésta abrió sus puertas, tal y como apuntó la consejera de Cultura, Turismo y Artesanía, Soledad Herrero.

Hace ya siete años desde que la ciudad romana de Segóbriga abrió al público como el primero de los Parques Arqueológicos de Castilla-La Mancha, que desde entonces y hasta el pasado mes de noviembre ha recibido más de 540.000 visitas, acaparando así la mitad del millón de visitantes recibidos.

Estas cifras revelan la importancia del patrimonio como foco de atracción turística y de aprendizaje, ya que los parques arqueológicos «nos permiten conocer un periodo muy amplio de la historia de nuestra región y de España», tal y como ha señalado la consejera.

Pero además, los parques son elementos generadores de empleo y riqueza en zonas desfavorecidas de nuestra región, indica Herrero, quien recuerda el compromiso del Gobierno de Castilla-La Mancha con la conservación de nuestro pasado.

Tras Segóbriga, se unieron a esta red de parques la villa romana de Carranque, en la provincia de Toledo, y el yacimiento de Alarcos, en Ciudad Real, abriendo ambas al público en 2003.

Desde entonces, Carranque ha recibido más de 270.000 visitantes y Alarcos más de 135.000. El último yacimiento en incorporarse a esta red fue en el año 2005 la ciudad visigoda de Recópolis, ubicada en la localidad de Zorita de los Canes, en Guadalajara, que desde entonces ha sido recorrida por más de 55.000 personas.

 

El quinto parque 

Respecto al que será el quinto parque arqueológico, el del Tolmo de Minateda, en Hellín (Albacete), actualmente se están llevando a cabo las obras del Centro de Interpretación, que podría estar listo a mediados de 2010. Con su apertura al público los visitantes podrán conocer una zona donde el periodo de ocupación abarca desde el quinto milenio a.C. hasta la época islámica, y cuenta con uno de los conjuntos eclesiales visigodos más importantes de la España antigua.

Además de su destacada importancia como foco de investigación, los parques arqueológicos destacan también por su labor didáctica y por las actividades de difusión que llevan a cabo a lo largo del año entre todos los sectores de la población, con especial atención al público en edad escolar y a las visitas familiares de fin de semana.

La celebración del Día Internacional de los Museos, en mayo, o las Jornadas Europeas de Patrimonio, en octubre, con jornadas de puertas abiertas o visitas guiadas gratuitas, son algunas de las actividades que a lo largo del año celebran estos espacios.


A este calendario lúdico y didáctico también se suman el Festival Juvenil Europeo de Teatro Grecolatino, en Segóbriga; las Jornadas Romanas de Carranque; la recreación de la batalla de Alarcos o la posibilidad de descubrir en Recópolis la única ciudad de nueva planta de la época visigoda en toda Europa.

Fonte: (29 Dez 2009). La verdad.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 23:05

Quarta-feira, 30.12.09

Pela primeira vez, um caso de destruição de arte rupestre pode chegar a tribunal

Instituto do Património apresentou queixa contra desconhecidos por destruição de gravura com cinco mil anos no Parque Arqueológico do Côa. Ministério Público já está em campo

A destruição de uma pintura rupestre com cinco mil anos, encontrada na aldeia de Malhada Sorda, concelho de Almeida, em 2002, pode vir a ser o primeiro caso de destruição de arte rupestre a chegar a tribunal. O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) já avançou com uma queixa contra desconhecidos no Ministério Público. E o processo está na fase de inquérito, que poderá ou não ser arquivado.

Isabel Magalhães nem queria acreditar quando chegou à ribeira das casas, numa tarde de passeio com a filha e uma amiga, e viu que a pintura rupestre com mais de cinco mil anos, que tinha descoberto sem querer há sete anos, estava destruída. "Deu-me vontade de chorar", lembra.

A professora de História, que também já foi arqueóloga, não mora longe dali. Vive no centro da aldeia de Malhada Sorda, concelho de Almeida. Um breve carreiro separa a casa daquele lugar da ribeira das casas, onde, passadas as poldras, uma espécie de ponte ancestral, as enormes lajes graníticas alinhadas em anfiteatro abrigam um tesouro raro: um conjunto de pinturas rupestres.

"É um sítio muito bonito", diz sobre o cenário no local, rodeado de granito, cuja extracção é uma das maiores actividades da pequena aldeia. "Quando aqui vim pela primeira vez, achei o lugar muito curioso, com esta forma de palco. Devem ter achado o mesmo que eu há cinco mil anos."



Intencional e cirúrgica


Não é fácil a olhos destreinados escrutinar as linhas milenares que ali pintaram na pedra representando um cervídeo. Os traços que compõem a figura, que poderão ser do período neolítico, foram todos picados, ninguém sabe com que instrumento. Nem porquê. E, acima de tudo, ninguém sabe por quem. Mais à direita permanecem mais pinturas, formas antropomórficas que permanecem intactas.

Há sete anos, quando Isabel Magalhães deu com as pinturas pela primeira vez, alertou o Parque Arqueológico do Vale do Côa. Os técnicos vieram. Não tinham dúvidas de que ali estava um tesouro. Mas, como é normal com os conjuntos de arte rupestre do Vale do Côa, este ali ficou.

Nuno Neto, arqueólogo e natural de Malhada Sorda, diz que a descoberta desta gravura na ribeira das casas, junto a um leito de ribeira, não surpreende: "É um fenómeno mágico, simbólico, o curso da água, para além de ser uma fonte de vida. Os animais matavam ali a sede, daí aparecerem gravuras e pinturas nestes sítios. São uma espécie de altares". Para o arqueólogo, desperdiçou-se, em 2002, a oportunidade de estudar esta pintura por falta de recursos: "Os técnicos que existem não conseguem dar conta do recado".

Este ano, quando deu conta da destruição das gravuras, Isabel Magalhães avisou o Parque Arqueológico do Côa e a junta de freguesia. "Até falaram disto na missa. Este é um assunto da comunidade", lembra a professora, que não tem dúvidas: "Foi uma coisa cirúrgica. Quem o fez sabia o que estava a fazer".

Nuno Neto acrescenta: "Nunca vi um caso de destruição de arte rupestre com esta minúcia. Alguém que não percebesse do assunto não identificaria a pintura tão bem. Não faço ideia do que passou na cabeça da pessoa que destruiu aquilo".

António Martinho Baptista, paleo-historiador, também pensa da mesma maneira: "É uma destruição intencional. Quem lá foi, sabia bem o que estava a destruir". E fala de uma perda irreparável: "É algo irrecuperável. O que se perdeu é o testemunho de uma pintura com mais de cinco mil anos, provavelmente neolítica. É um património antigo que desapareceu", diz o especialista, que afirma: "Se chegar a tribunal, será o primeiro caso. Ainda bem. Pode ser que faça jurisprudência".

Para João Pedro Cunha Ribeiro, subdirector de Arqueologia do Igespar, a melhor maneira de proteger este património é tentar que passe despercebido: "Os patrimónios arqueológicos fora das cidades são todos vulneráveis. Parte da sensibilidade e civismo das pessoas protegê-lo". O responsável lembra alguns casos em que foi usada vedação dos locais arqueológicos, como no lugar do Lapedo, em Leiria, onde em 1998 foi encontrado o esqueleto de uma criança de Neanderthal. "Mas muitas vezes o melhor é mesmo passar despercebido, não chamar a atenção."

João Pedro Cunha Ribeiro conhece outros casos de destruição de arte rupestre mas nenhum chegou a tribunal. Não sabe se os culpados serão revelados ou punidos. "Mas só o facto de avançarmos com o processo, creio que é pedagógico e dissuasor da ocorrência de outros casos."

E, para Nuno Neto, é na sensibilização das populações para a importância deste património que as autoridades devem trabalhar: "É preciso sensibilizar a população para este tipo de património e para o impacto que pode ter na vida das pessoas".

Fonte: Ana Machado (26 Dez 2009). Público.

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 23:02

Quarta-feira, 30.12.09

Museu de Arqueologia vai mesmo para a Cordoaria

A nova ministra da Cultura, Gabriela Canavilhas, vai manter a polémica decisão do seu antecessor, José António Pinto Ribeiro, e transferir o Museu Nacional de Arqueologia da ala sul do Mosteiro dos Jerónimos para a Cordoaria Nacional, em Lisboa, onde se prevê que venha a ocupar o Torreão Norte e o corpo central do edifício.

Canavilhas, que ontem esteve reunida ao longo de mais de duas horas com cinco representantes da Associação de Arqueólogos Portugueses (AAP), fez saber que a decisão é "inquestionável" mas, mesmo assim, conseguiu encerrar o encontro com um voto de confiança da associação que, devido a esta mesma decisão, prometeu a Pinto Ribeiro "uma guerra até ao final do mandato".

"Continuo a achar uma má escolha e a defender que a melhor opção seria a construção de um edifício de raiz", explicou ontem ao PÚBLICO José Morais Arnaud, presidente da AAP, mas ressalvando que, apesar disso e de não ter encontrado disponibilidade para devolver à arqueologia a autonomia que teve antes da extinção do seu próprio instituto (o IPA, Instituto Português de Arqueologia), a "grande receptividade" da ministra criou "expectativas".

"Notámos vontade de resolver algumas questões que se vêm arrastando. Em relação a contactos com ministros anteriores, que nos pareceram meras formalidades, neste caso houve um diálogo bastante aberto, olhos nos olhos, em que muitas vezes a senhora ministra questionou os nossos motivos e contrapôs. Creio que este tipo de diálogo não existia desde o tempo do ministro Carrilho. Ficámos com a impressão de que as nossas razões serão, pelo menos, pensadas", disse ainda ao PÚBLICO Morais Arnaud.

Entre outros pontos, Canavilhas e os representantes da AAP discutiram também a criação de uma Ordem dos Arqueólogos (deverá transformar-se numa proposta da AAP a aprovar pelo Ministério da Cultura) e o futuro modelo de gestão do Museu de Arte Rupestre do Vale do Côa. Ainda em fase de estudo embrionário, segundo Morais Arnaud, poderá passar tanto pela criação de uma fundação como por um modelo de gestão regional, com envolvimento das câmaras locais.


Fonte: Vanessa Rato (29 Dez 2009). Público.

Autoria e outros dados (tags, etc)

Tags:

por noticiasdearqueologia às 22:54


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Dezembro 2009

D S T Q Q S S
12345
6789101112
13141516171819
20212223242526
2728293031