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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sábado, 03.10.09

Nero comia numa sala de jantar giratória


O salão de banquetes que "rodava perpetuamente dia e noite, imitando o movimento dos corpos celestes", como o descreveu o historiador latino Suetonius, foi descoberto no Palácio Dourado, mandado construir pelo imperador Nero em Roma. O movimento da sala era possível graças a quatro mecanismos de esferas, impulsionados por um constante fluxo de água.




A reputação do imperador Nero não é a das melhores: os historiadores do seu tempo descreveram--no como um dos líderes mais cruéis, depravados e megalómanos de Roma, que matou a mãe e o meio-irmão e continuou calmamente a tocar lira enquanto a capital do império ardia. A recente descoberta não vem alterar uma vírgula a esta história, apenas acrescentar uma excentricidade: o imperador de 54 a 68 d.C. tinha um salão de banquetes giratório.


Com quase dois mil anos, a sala foi agora descoberta no topo do monte Palatino, um dos quatro ocupados pelo Domus Aurea (Palácio Dourado) que Nero mandou construir depois do grande incêndio de Roma, em 64 d.C. O salão de banquetes tinha um diâmetro de 16 metros e o pilar que o suporta, quatro metros. A estrutura girava graças ao movimento de quatro mecanismos esféricos, impulsionados por um constante fluxo de água.


"Isto não pode ser comparado a nada do que sabemos da arquitectura romana", disse o arqueólogo Françoise Villedieu, que fez uma visita guiada a um grupo de jornalistas. "O coração de todas as actividades na Roma Antiga era o banquete, junto com alguma forma de entretenimento", disse o responsável pelo Departamento de Arqueologia da capital italiana, Angelo Bottini. "Nero era como o Sol e as pessoas giravam em volta do imperador", acrescentava.


A divisão agora encontrada não era contudo desconhecida, tendo sido descrita por um contemporâneo do imperador. "A principal sala de banquetes era circular e rodava perpetuamente dia e noite, imitando o movimento dos corpos celestes", escreveu o historiador Suetonius, autor da biografia de 12 imperadores. "Todas as salas de jantar tinham tectos adornados com marfim, cujos painéis podiam ser recolhidos e deixar cair uma chuva de flores sobre os seus hóspedes", relatou.


Desta área do palácio, podia apreciar-se uma visão panorâmica do Fórum Romano e um lago, drenado pelos sucessores de Nero que aí construíram o Coliseu. Mas o próprio imperador não apreciou o palácio durante muito tempo. A construção terminou em 68 d.C., ano em que Nero se suicidou após ser derrubado do trono. Os mármores, as jóias e o marfim do Domus Aurea foram retirados do edifício, sobre o qual foram construídos outros espaços. O palácio foi redescoberto no séc. XV.




Fonte: Susana Salvador (1 Set 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/interior.aspx?content_id=1377554

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por noticiasdearqueologia às 23:40

Sábado, 03.10.09

Navios dos Descobrimentos concentrados nos Açores


"Os Açores detêm talvez a maior concentração a nível mundial de navios da Idade dos Descobrimentos". A afirmação é do arqueólogo Paulo Monteiro, que durante o seu trabalho na Carta Arqueológica Subaquática dos Açores, compilou cerca de 600 naufrágios ocorridos no arquipélago.


Como foi a sua experiência de seis anos a trabalhar nos Açores e que importância tem para a Região a Carta Arqueológica Subaquática?




Nos seis anos em que me dediquei à arqueologia subaquática nos Açores destaco, sem sombra de dúvida, o verdadeiro desafio que foi o elaborar a primeira Carta Arqueológica Subaquática da Região, um trabalho feito documento a documento, em arquivos regionais, nacionais e internacionais, e que ainda hoje se encontra em actualização permanente.


Depois de anos a depender de informação escassa, fantasiosa ou de proveniência mais que duvidosa, a Direcção Regional da Cultura podia finalmente saber quantos eram, onde estavam e quais eram os navios naufragados no arquipélago.


No fundo, passou a deter uma ferramenta de gestão da informação sobre o património cultural subaquático, real e potencial, podendo geri-lo nas suas vertentes de salvaguarda, estudo e valorização.


Os naufrágios das águas açorianas têm a capacidade de vir a fornecer muitas respostas às questões que hoje em dia se levantam no que concerne à evolução do desenho e da construção naval em madeira, às práticas náuticas e aos circuitos de comércio e guerra naval pós-medievais.


Entre os Séculos XVI e XX, há registo de cerca de 600 naufrágios nos Açores, muitos deles de "navios de tesouros". Sabemos actualmente onde estão esses navios e temos meios - a nível regional ou nacional - para recuperar esses tesouros?


Os Açores detêm talvez a maior concentração a nível mundial de navios da Idade dos Descobrimentos.


Com efeito, situadas a meio caminho entre a Europa e o Novo Mundo, no centro de confluência dos ventos dominantes do Atlântico Norte, as ilhas dos Açores constituíram, desde o final da Idade Média, uma base de apoio à navegação europeia que regressava da Ásia, da África e das Américas e foram, muitas vezes, as testemunhas imperturbáveis do fim trágico de várias dessas viagens, em que fazenda, vida e honra se perdiam por entre a imprevisibilidade do mar e os actos de guerra próprios de uma nova ordem geopolítica mundial.


Contudo, mais do que mero folclore trágico-marítimo, os cerca de 600 naufrágios das águas açorianas constituem um santuário intemporal do património cultural subaquático.


Não os podemos ver sob a perspectiva do tesouro venal, do ouro, da prata e da porcelana chinesa. Eles são sim, muito para além das riquezas fabulosas que alguns transportavam, um testemunho único de um passado que moldou países, continentes e até civilizações.


Não nos podemos esquecer que, até ao advento do transporte aéreo, quase tudo e todos os que vinham para estas ilhas vinham a bordo de navios.


Tendo em conta os processos de naufrágio mais comuns nas ilhas, eu diria que cerca de 95 por cento dos naufrágios aqui ocorridos fizeram-se de encontro à costa. Logo, acho que é perfeitamente viável, com os meios que Região detém agora, fazer-se prospecção e escavação arqueológica dos navios que entender serem fundamentais para colmatar as lacunas que existem no conhecimentos sobre a construção náutica, por exemplo.


Aliás, isso mesmo tem vindo a ser feito com regularidade por José Bettencourt, um arqueólogo de superior valor técnico que, integrado no Centro de História do Além Mar e num projecto da Direcção Regional da Cultura e das Universidades Nova de Lisboa e dos Açores, tem vindo a desenvolver um trabalho notável na baía de Angra.


Em todo o caso, o grande problema, quer a nível nacional, quer a nível regional, não é tanto a detecção e a escavação de naufrágios... O problema é a fase que se segue, a da estabilização, conservação e restauro dos artefactos. Depois de 400 anos submersos em água do mar, estes necessitam ser submetidos a processos muito demorados e dispendiosos de conservação.


Infelizmente, não se apostou no País neste ramo do saber e pouco progredimos nesse campo desde 1996, ano em que tratámos um canhão de bronze recuperado ao largo de Angra com uma saca de 50 kg de citrato, pedida emprestada à empresa de refrigerantes FAV.


Quais foram os mais importantes naufrágios ocorridos nos Açores?


Não há propriamente uma listagem de naufrágios ditos "mais importantes"... Importa saber aquilo que cada investigador considera ser mais importante em termos científicos.


Numa opinião meramente pessoal, diria que qualquer vestígio de navio português é importantíssimo, pois sabemos hoje mais sobre os navios romanos do que sobre a forma como se construíam, equipavam e armavam os navios dos Descobrimentos.


Pelo mesmo ponto de vista, qualquer navio ibérico com tesouros a bordo é importante, pois nunca algum foi escavado arqueologicamente, sendo todos os que foram encontrados até agora pilhados e destruídos por caçadores de tesouros.


Assim sendo, importantes para estudo serão os vestígios da nau da Índia "Nossa Senhora da Luz", naufragada no Faial em 1615; os do galeão espanhol "Nuestra Señora de las Angustias y San José", perdido nas Flores em 1727 e os das naus perdidas na tempestade de 1591. Na Terceira, as nau-capitânia, "Santa Maria del Puerto", "Madalena" e "Revenge"; nas Formigas, o galeão "San Medel y Céledon"; na Graciosa, um patacho espanhol; junto ao Topo, em São Jorge, outras duas naus também espanholas e em São Miguel, duas naus das Índias Espanholas e um galeão biscaínho.


Os Açores estão protegidos, em termos de legislação, da "caça ao tesouro" estrangeira? Se não estão, o que deveria ser feito?


Portugal ratificou a Convenção sobre a Protecção do Património Cultural Subaquático, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO).


Esta Convenção entrou em vigor para os Estados que a ratificaram a 2 de Janeiro de 2009, sobrepondo-se, como Convenção internacional que é, à lei ordinária portuguesa.


No seu artigo Artigo 15º afirma-se que os Estados tomarão medidas para proibir o uso do seu território para apoio a qualquer actividade dirigida ao património cultural subaquático que não esteja em conformidade com a Convenção.


Por isso, havendo vontade política – e está-se a trabalhar nisso em termos interministeriais – qualquer navio que se dedique ao saque de naufrágios poderá e deverá vir a ser proibido de entrar em águas territoriais portuguesas, uma vez que a Convenção estabelece que o património cultural subaquático não deverá ser negociado, comprado ou trocado como bem de natureza comercial.*


Fonte: (27 Set 2009). Açoriano Oriental: http://www.acorianooriental.pt/noticias/view/193596


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por noticiasdearqueologia às 23:31

Sábado, 03.10.09

Arqueólogos alemães estudam vestígios romanos em Silves


Um grupo de investigadores da Alemanha está a realizar escavações no Vale de Silves, perto de Messines, onde se encontram vestígios de ocupação romana.


 A Câmara de Silves apoia a realização deste projecto de investigação, financiado pela Universidade de Jena (Alemanha), custeando o alojamento dos arqueólogos que se encontram no concelho.


 As escavações estão a ser realizadas no Vale de Silves, mais precisamente na freguesia de São Bartolomeu de Messines (Corte e Barradas de Cima).


 Os trabalhos de campo arrancaram este ano e prevê-se que possa decorrer por mais quatro e, apesar de se encontrarem numa fase inicial, permitiram já confirmar a existência de uma villae romana (propriedade agrícola de grande dimensão) no sítio da Corte e indícios de uma estrutura fortificada no sítio de Barradas, que poderá corresponder a um acampamento militar, um aquartelamento de uma guarnição militar para controlo de zona mineira, ou a um pequeno vicus (povoado civil geralmente situado nas proximidades de uma unidade administrativa ou de uma zona mineira).


Esta primeira fase de trabalhos de campo teve início no princípio de Setembro e culminará no final da primeira semana de Outubro, envolvendo cerca de 12 participantes alemães, entre estudantes de arqueologia, arqueólogos e geofísicos e dois arqueólogos dos serviços de arqueologia municipal. Os primeiros resultados serão já apresentados no próximo Encontro de Arqueologia do Algarve, a decorrer entre 22 e 24 de Outubro, na Sala de Colóquios da Fissul.


O Vale do Arade é uma região ainda muito mal caracterizada sob o ponto de vista da romanização. Tal facto e a circunstância da actual cidade de Silves, ou o vizinho Cerro da Rocha Branca, ter podido configurar um pequeno oppidum (centro político de uma área administrativa do império romano), que cunhou moeda com a inscrição CILPES e de onde emanava o poder, despertou o interesse por esta região de uma equipa de arqueólogos alemães, ligados à Universidade de Jena.


Contactos desenvolvidos com a autarquia permitiram que se definissem áreas de potencial ocupação romana na freguesia de Messines (Corte e Barradas de Cima), locais que, sujeitos numa primeira fase a prospecções de campo e prospecções geofísicas, confirmaram ocupação romana, encontrando-se agora a ser intervencionadas arqueologicamente.


Fonte: (02 Set 2009). Jornal do Algarve: http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.aspx?id=11635

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por noticiasdearqueologia às 23:24

Sábado, 03.10.09

Arqueólogos encontram objetos históricos na Cracolândia


Escavação foi feita em área onde funcionava um estacionamento.

No local, será construída a nova sede do Centro Paula Souza.





 Foto: Divulgação/Centro Paula Souza


Arqueólogos fazem escavações no local onde funcionava um estacionamento e que dará lugar à nova sede do Centro Paula Souza (Foto: Divulgação/Centro Paula Souza)





A área conhecida como Cracolândia, parte degradada na região central da capital paulista, guarda importantes vestígios históricos da cidade, segundo descobriram arqueólogos que escavavam uma área onde será construída a nova sede do Centro Paula Souza, entidade responsável pelas Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) e Faculdades de Tecnologia (Fatecs) de São Paulo. 

No local onde funcionava um estacionamento, entre as ruas Timbiras, Andradas, Aurora e General Couto de Magalhães, foram localizados 2.344 utensílios domésticos do século XIX e vestígios das moradias e outras edificações que existiram no local.


“A cartografia antiga mostra que ali havia uma aldeia indígena, depois, no século XVIII, era uma zona rural, um grande sítio e, mais tarde, houve comércio e outras moradias”, afirmou o arqueólogo Paulo Zanettini, responsável pelos trabalhos realizados na área. “Os vestígios estão muito bem conservados”, acrescentou ele, segundo o qual não foram localizados objetos indígenas na área.

De acordo com o arqueólogo, as descobertas foram feitas numa profundidade de 80 centímetros a 1,5 metro da superfície. Entre os vestígios, há fundações de casas e de galpões de pequenas fábricas, de trilhos e ossos de animais que podem indicar que no local funcionou um abatedouro ou um curtume. Há ainda pedaços de louça estrangeira do século XIX, gargalos de vidro importado, ferramentas, materiais feitos de ossos de animais. “Naquela época, não havia lixão, aterro sanitário, então o lixo era jogado no quintal de casa”, explica o arqueólogo. 


 





Ferramentas antigas localizadas durante as escavações (Foto: Divulgação/Centro Paula Souza).


 




O trabalho de arqueologia começou no início do ano e durou cerca de seis meses. As peças encontradas foram encaminhadas a uma instituição no interior do estado para estudo e depois devem voltar para a capital. A intenção dos arqueólogos é que parte desse acervo seja exposto no novo prédio do Centro Paula Souza que será erguido no local das escavações.


 Eles também pretendem deixar visíveis alguns vestígios das construções que existiram no local. “Nosso objetivo é reconstituir o passado. Propor explicações a respeito do que a gente encontrou naquela área”, diz Zanettini. “Instigar o cidadão a refletir sobre a própria cidade”, acrescentou.

Os arqueólogos abriram cerca de 40 pontos de escavação na área de 6.870 metros quadrados, recolheram objetos e encaminharam um relatório para o Centro Paula Souza e para o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) – bens arqueológicos são de propriedade da União - propondo que o trabalho na área seja ampliado e que pelo menos parte das peças sejam expostas na região onde foram localizadas. 


 


 


 


 


 


Novo prédio


A assessoria de imprensa do Centro Paula Souza informou que a entidade tem interesse em fazer uma exposição de parte das peças e que ainda não foi decidido se essa mostra será temporária ou permanente. No projeto do edifício, já há um mezanino reservado para a exposição.

O novo prédio vai abrigar a administração central do instituto, um centro de capacitação de professores, três auditórios (um para 300 pessoas, outro para 112 e outro para 70), refeitório, creche, quadra e estacionamento, além da Etec Nova Luz. Mais de 2 mil alunos e 600 funcionários devem circular no local.

O valor estimado da obra, que deve ser concluída até o final de 2010, é de R$ 57,7 milhões. Atualmente, o centro fica em um prédio centenário na Praça Coronel Fernando Prestes, na região central. 

A assessoria de imprensa do Iphan informou que o órgão vai analisar o relatório feito pelos arqueólogos e deve emitir um parecer sobre o destino dos elementos encontrados.

Fonte: (27 Set 2009). Globo.com: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL1316838-5605,00-ARQUEOLOGOS+ENCONTRAM+OBJETOS+HISTORICOS+NA+CRACOLANDIA.html


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por noticiasdearqueologia às 23:19

Sábado, 03.10.09

Arqueologia tenta desvendar história dos antigos moradores de Roraima


Datações indicam presença humana há pelo menos 4 mil anos.

Estado tem mais de cem sítios arqueológicos, segundo pesquisadora.




Roraima tem mais de cem sítios arqueológicos, mas os povos que habitaram o estado no extremo norte do país ao longo da história ainda são pouco conhecidos. “Temos aqui datações de até 4 mil anos”, relata a arqueóloga e professora de história da Universidade Federal de Roraima (UFRR) Shirlei Martins, que acaba de apoiar o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) a cadastrar um novo sítio em São Luiz do Anauá, município ao sul da capital Boa Vista.



Foto: Ari Silva/Arquivo pessoal




Desenhos encontrados em um dos sítios arqueológicos entre as reservas indígenas São Marcos e Raposa Serra do Siol, em Roraima (Foto: Ari Silva/Arquivo pessoal)




“Já são mais de 80 sítios cadastrados em Roraima. O potencial arqueológico do estado é muito grande”, afirma Carla Gisele Moraes, superintendente do Iphan no estado.


De acordo com Shirlei, o povo mais conhecido são os chamados rupununi, que viveram na área de savana ao norte do estado, próximo à fronteira com a Guiana. Vestígios apontam que eles estiveram na região desde 1.200 anos atrás, até os primeiros contatos com os europeus, no século 18. “Eles enterravam seus mortos em urnas funerárias com muitos materiais interessantes, inclusive artefatos europeus que receberam”, conta Shirlei.

A pesquisadora explica que, além de urnas funerárias, são comuns os desenhos em rocha nas áreas de savana ao norte de Caracaraí. Nas regiões de floresta, mais ao sul do estado, não se encontram pinturas rupestres, mas petroglifos, desenhos escavados na pedra em baixo-relevo.

Segundo a professora, se supõe que os povos que viveram na região da savana têm mais ligação com os índios caribenhos, enquanto os do sul do estado têm relação com os habitantes do Rio Negro, embora isso não seja confirmado.


 Para estabelecer uma relação dos antigos habitantes do sul de Roraima com o resto da bacia do Rio Negro, seria necessário fazer uma comparação de seus desenhos com os de sítios no Amazonas. No entanto, devido à umidade, é difícil encontrar vestígios bem conservados nessas regiões. “As pesquisas são poucas ainda”, aponta a cientista.

Rumores sobre antigos desenhos incas, fenícios e até gregos no estado amazônico não são verdadeiros, segundo a historiadora.

O trabalho arqueológico em Roraima esbarra na falta de recursos. De acordo com Shirlei Martins, o estudo de alguns sítios só está sendo possível porque os municípios que os abrigam resolveram dar apoio logístico. “Trabalhamos com recursos próprios”, afirma.


Fonte: Dennis Barbosa (26 Set 2009). Globo.com: http://g1.globo.com/Amazonia/0,,MUL1319165-16052,00-ARQUEOLOGIA+TENTA+DESVENDAR+HISTORIA+DOS+ANTIGOS+MORADORES+DE+RORAIMA.html


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por noticiasdearqueologia às 22:58


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