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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
As obras da terceira linha de metro de Roma transformaram-se ontem na mais recente escavação arqueológica da cidade.
Na praça Venezzia, a poucos metros do Coliseu, os trabalhadores puseram a descoberto um auditório romano do século II depois de Cristo.
Um edifício que os arqueólogos não tinham detectado durante as obras de prospecção e que poderá atrasar por vários meses as obras do metro.
O arqueólogo responsável pela descoberta afirma que, “o auditório data da era do imperador romano Adriano com dois terraços monumentais”.
A parte do edifício a descoberto conta com duas filas da plateia e um corredor com soalho de mármore.
Destinado a recitais de poesia e debates públicos, o chamado Ateneu foi construído numa das eras mais prósperas do império romano, marcada pela pelo culto da arquitectura e das artes gregas.
Fonte: (22 Out 2009).Euronews: http://pt.euronews.net/2009/10/22/obras-d
A Organização para a preservação da herança cultural do Irão deu oficialmente um prazo dois meses ao Museu de Londres para que devolva o Cilindro de Ciro, considerado o primeiro tratado de direitos humanos.
Num comunicado difundido pela imprensa local, a organização iraniana ameaça interromper todo o tipo de cooperação científica e administrativa com o Reino Unido se o Cilindro, um cobiçado objecto arqueológico, não estiver de volta a Teerão antes de meados de Dezembro.
Lê-se ainda no comunicado que o Museu Britânico se tinha comprometido a ceder a peça em Março último, para que fosse mostrada numa grande exposição.
Fonte: (19 Out 2009). Lusa/Expresso: http://aeiou.expresso.pt/arqueologia-ira
É uma distinção que premeia o trabalho científico na área de arqueologia e defesa do património levado a cabo em Machico.
Élvio Sousa, arqueólogo e investigador do Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea (CEAM), recebe este sábado, em Inglaterra, o Prémio Europeu na área científica de Arqueologia atribuido pelo 'Council For Kentish Archaeology'.
Além do prémio Élvio Sousa vai proferir uma conferência onde abordará a importância da Arqueologia Madeirense no Contexto da Expansão Portuguesa.
De referir que o 'Council For Kentish Archaeology' é uma federação criada em 1964 com grande prestígio no Reino Unido.
Fonte: (23 Out 2009). Diário de Notícias: http://www.dnoticias.pt/default.aspx?fil
Mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga descobertos em escavações arqueológicas.
O Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/Assembleia Distrital de Setúbal promove a apresentação dos mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga (Setúbal), postos a descobertos em escavações arqueológicas que realizou em 2008 e 2009, no mais importante fórum internacional dedicado ao estudo deste património cultural.
Assim, no próximo dia 19 de Outubro será apresentada uma comunicação sobre este tema, por Carlos Tavares da Silva, Joaquina Soares e Licínia Wrench no XI Congresso Internacional, organizado em Bursa (Turquia), pelo International Committee for the Conservation of Mosaics.
A presente acção de divulgação junto dos estudiosos do tema reforçará a posição de Setúbal no mapa do turismo cultural e abrirá novos caminhos para a intervenção do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal nos domínios da investigação e da conservação.
Fonte: (16 Out 2009). Rostos.pt: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=1
Ansiosa para atrair mais turistas, a cidade de Tiwanaku, nos Andes bolivianos, reformou a pirâmide antiga de Akapana com adobe, em lugar de pedra. Alguns especialistas dizem que a reforma foi um fiasco.
A pirâmide é uma das maiores construções pré-colombianas da América do Sul e teve grande significado cultural para a civilização Tiwanaku, que se espalhou pelo sudoeste da Bolívia e partes do Peru, Argentina e Chile entre 1500 a.C. e 1200 d.C.
José Luiz Paz, indicado em junho para avaliar os danos ao sítio arqueológico, diz que a União Nacional de Arqueologia (Unar) errou ao optar por reconstruir a pirâmide com adobe, quando fica evidente ao olho nu que a construção original foi feita de pedra.
"Não há estudos indicando que as paredes tivessem essa aparência", diz Paz à Reuters diante da pirâmide no sítio arqueológico de Tiwanaku, a 64 quilômetros ao norte da capital administrativa da Bolívia, La Paz.
De acordo com Paz, que hoje dirige as escavações no sítio arqueológico, a prefeitura de Tiwanaku contratou a Unar para reformar a pirâmide de Akapana "para torná-la mais atraente para os turistas", sem levar em conta qual pode ter sido sua aparência original.
Milhares de turistas visitam Tiwanaku todos os anos e pagam US10 para conhecer o sítio arqueológico.
O ministro da Cultura boliviano, Pablou Groux, rebateu as críticas e disse que a reforma da pirâmide foi necessária.
A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) deve visitar Tiwanaku em breve e, se decidir que a pirâmide foi excessivamente modificada, pode tirar Tiwanaku de sua lista de sítios que integram o Patrimônio Mundial.
Em 2000, a Unesco incluiu Tiwanaku na lista porque as ruínas na cidade "são testemunhas do poder de um império que exerceu papel importante no desenvolvimento da civilização andina pré-hispânica."
O saque das cerâmicas e pedras esculpidas do Akapana começou pouco após a conquista espanhola e, posteriormente, a estrutura foi usada como pedreira, da qual foram extraídas pedras para a construção de uma ferrovia e uma igreja católica nas proximidades.
Seu tamanho e seus andares inferiores, que permanecem, sugerem que o Akapana deve ter sido uma construção notável, mas a pirâmide foi prejudicada pela pilhagem, as temperaturas extremas e os ventos fortes no planalto andino, a 3.800 metros acima do nível do mar.
Fonte: Eduardo Garcia (19 Out 2009). Reuters/Globo.com: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/1
Trabajos de los arqueólogos de la empresa coruñesa Argos en la costa de las islas Azores, el pasado verano. / argos
Restauro de um altar lateral permitiu encontrar relíquias do franciscano numa imagem do século XIX.
Uma figura de madeira do século XIX escondeu durante séculos os ossos que se presumem ser de São Gualter, o fundador do convento franciscano de Guimarães. As relíquias foram descobertas durante as obras de restauro de um altar da Igreja de S. Francisco.
A tradição local sempre assegurou que os restos mortais do franciscano se encontravam naquela igreja, mas a sua verdadeira localização era desconhecida. "Admitíamos que estivesse na parte medieval do convento ou sepultado nas campas comuns", diz Belmiro Jordão, que dirige há 20 anos a Ordem Terceira de S. Francisco, em Guimarães. As obras de restauro permitiram agora encontrar o que se acredita serem as relíquias de S. Gualter.
A imagem onde se encontram os ossos é do século XIX. Trata-se de uma representação do próprio santo, feita em madeira de cedro. A escultura está num excelente estado de conservação, mas é considerada pobre pelos responsáveis pelo restauro do altar. "É uma imagem de roca, articulada, comum naquele tempo", conta um dos responsáveis. Mas atrás dessa aparente pobreza estava um tesouro.
Aquilo que sempre se supôs ser uma imagem oca escondia uns alçapões onde se descobriram os ossos atribuídos a S. Gualter, bem como um crânio, envolvidos em pedaços de linho. Na cabeça da imagem foram também encontrados restos de seda, presumivelmente utilizados em anteriores relicários do santo.
Há uns meses, os mesmos trabalhos de restauro tinham permitido descobrir que a Árvore de Jessé do início do século XVII - representando a ascendência nobre da mãe de Cristo - era dourada a ouro fino, mas permaneceu coberta de negro durante séculos, presumivelmente para evitar cobiça. Foi enquanto vasculhavam os arquivos da Ordem de S. Francisco em busca de informações sobre essa obra que os investigadores encontraram as pistas que levaram até aos ossos.
Um documento de 1575 descrevia a procissão feita no primeiro domingo de Agosto na qual os restos mortais do franciscano eram levados em andor até à Igreja de S. Francisco. Um outro documento, do século XVIII, referia-se a um pedido feito pelos religiosos de Guimarães ao marquês do Pombal para que este autorizasse a colocação das relíquias em veneração num dos altares da igreja. A descrição pormenorizada da imagem-relicário e da forma como as ossadas teriam sido guardadas ajudaram à descoberta feita na quarta-feira.
S. Gualter foi enviado para Portugal por São Francisco de Assis em 1216. O frade franciscano fundou, pouco tempo depois, o convento de Guimarães, um dos mais antigos do país desta ordem religiosa. Morreu há precisamente 750 anos e tornou-se figura de culto na cidade, que o elegeu como seu padroeiro e ainda hoje lhe dedica as festas locais, as Gualterianas, celebradas no início de Agosto.
A Ordem Terceira de S. Francisco vai pedir a realização de exames científicos para datar os ossos agora descobertos. Depois de selada, a imagem será colocada à veneração no local onde foi originalmente pensada, um dos altares superiores da igreja, mas de onde saiu quando ali chegou uma representação de Nossa Senhora das Dores atribuída a Soares dos Reis.
University of Southampton archaeologists leading a major excavation of Portus, the ancient port of Rome, have uncovered the remains of an amphitheatre-shaped-building, solving a mystery which has puzzled experts for over 140 years.
The excavation team, working in collaboration with the British School at Rome, is conducting the first ever large-scale dig at Portus on the banks of a hexagonal shaped man-made lake which formed the 2nd century harbour, near the Italian capital.
"When the site was visited by archaeologist Rodolfo Lanciani in the 1860s he marked on his plans the remains of a theatre, but subsequently no trace of the building could be found," says Portus Project Director and leading expert in Roman Archaeology at the University of Southampton, Professor Simon Keay.
"Our team has rediscovered this 'theatre' and proved it was in fact a building more akin to an amphitheatre. Lanciani had only found half of the structure, leading him to misinterpret its shape and function."
Funded by the Arts and Humanities Research Council, experts from Southampton have been working with colleagues from the BSR, The Italian Archaeological Superintendency for Ostia and the University of Cambridge, to carry out extensive excavation at Portus. They have uncovered a large Roman warehouse, the 'amphitheatre' and what the team have identified as an Imperial palace. This is likely to have played host to renowned emperors such as Hadrian.
Portus was Rome's gateway to the Mediterranean for most of the Imperial period and played a key role in funnelling food, slaves, wild animals, marble and all manner of luxury goods from across the Mediterranean and beyond to the citizens of Rome. It was vital to the survival of the Empire and the only real 'transport hub' serving the city.
"The 'amphitheatre' we have discovered was similar in ground area to the Pantheon in Rome, but it is unclear exactly what it was used for," continues Professor Keay.
"Gladiatorial combat may have taken place there - wild beast baiting, the staging of mock sea battles, or it may have been a form of Roman 'folly', shaped like an amphitheatre, but used as a monumental garden. It is unusual to find this type of building so close to a harbour."
Having solved one riddle, archaeologists have now uncovered another; the white marble head of a statue unearthed at the site of once-luxurious rooms close to the 'amphitheatre'. It is thought the head dates back to the 2nd or early 3rd century, however it is less clear who it depicts.
"The elderly bearded male wearing a flat skull-cap could suggest it is Ulysses, however it is equally possible it is a representation of one of the Greek sailors who accompanied him on his travels. For the moment his identity remains a mystery," concludes Professor Keay.
Part of the 'Portus Project' involves the work of the University of Southampton's Archaeological Computing Research Group. They are producing computer generated images which bring the port to life and provide archaeologists with a valuable 'tool' with which to explore the site. The University of Southampton and the BSR are jointly using ground-penetrating radar and other techniques to map buried buildings and other structures. The Portus Project has also been undertaking a geophysical survey of the Isola Sacra, an island to the south of Portus, and has found a major new canal and traces of Rome's marble yards.
Research has been underway at Portus for several years and Professor Keay hopes to continue working there. "This is one of the most important archaeological sites in the world," he says.
"Certainly it should be rated alongside such wonders as Stonehenge and Angkor Wat in Cambodia. So much of this Imperial port has been preserved and there is much more to learn about its role in supplying Rome and in the broader economic development of the Roman Mediterranean."
Fonte: (1 Out 2009). ScienceDaily: http://www.sciencedaily.com/releases/200
Arqueólogos israelitas encontraram pegadas humanas de há 1700 anos num mosaico, na cidade de Lod, quando o desenterravam para o transportar para o Departamento de Conservação da Autoridade de Antiguidades de Israel(AAI).
As marcas de um pé e de sandálias típicas da época são, provavelmente, dos artistas que fizeram o mosaico e apareceram na camada de massa inferior sobre a qual se fixavam os fragmentos, informou hoje a AAI num comunicado.
'É excitante. É a primeira vez que encontro uma prova humana como esta debaixo de um mosaico', refere na nota Jacques Neguer, director do Departamento de Conservação
As pegadas, correspondentes às actuais medidas 34, 37, 42 e 44 (europeias), serão extraídas para limpeza e conservação e posteriormente recolocadas no seu lugar original, com o resto do mosaico.
O mosaico, um dos mais belos e maiores encontrados em Israel, tem 180 metros quadrados e foi descoberto em 1996 em Lod, a sudeste de Telavive, mas teve então de ser novamente enterrado, por não se dispor de fundos para os trabalhos de conservação e reconstrução.
Tapetes coloridos, plantas e animais são os motivos do mosaico, feito, ao que parece, para a 'villa' de um abastado cidadão romano.
Fonte: (14 Out 2009). Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.ph
Uma gruta decorada com frescos e estátuas da época romana foi descoberta na cidade libanesa de Tiro, no sul do país, por uma missão arqueológica japonesa, noticia hoje a imprensa local.
A gruta, com três metros de altura e 12 de largura foi encontrada numa zona rochosa na localidade de Burj Shimali, a este da localidade de Tiro.
Os frescos representam plantas, animais, pássaros pintados nas paredes, enquanto no solo há vários mosaicos, descreveu o arqueólogo libanês Nader Siqlawi da Direcção Geral de Antiguidades (DGA) do Líbano. A descoberta foi realizada por sete arqueólogos da universidade japonesa de Nara, liderados pelo chefe do departamento de preservação da propriedade cultural, Mishyama Yushi, que colabora desde 2008 com a DGA libanesa.
"Este achado será benéfico para estudar a arte representativa de duas eras, e também os rituais e cerimónias dos enterramentos romanos', disse Siqlawi.
Tiro, fundada pelos fenícios no terceiro milénio a.C., está situada a 85 quilómetros a sul de Beirute.
Fonte: (6 Out 2009). Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.ph
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