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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quinta-feira, 29.10.09

Obras do metro de Roma revelam auditório romano do século II d.c.


As obras da terceira linha de metro de Roma transformaram-se ontem na mais recente escavação arqueológica da cidade.


Na praça Venezzia, a poucos metros do Coliseu, os trabalhadores puseram a descoberto um auditório romano do século II depois de Cristo.


Um edifício que os arqueólogos não tinham detectado durante as obras de prospecção e que poderá atrasar por vários meses as obras do metro.


O arqueólogo responsável pela descoberta afirma que, “o auditório data da era do imperador romano Adriano com dois terraços monumentais”.


A parte do edifício a descoberto conta com duas filas da plateia e um corredor com soalho de mármore.


Destinado a recitais de poesia e debates públicos, o chamado Ateneu foi construído numa das eras mais prósperas do império romano, marcada pela pelo culto da arquitectura e das artes gregas.


Fonte: (22 Out 2009).Euronews: http://pt.euronews.net/2009/10/22/obras-do-metro-de-roma-revelam-auditorio-romano-do-seculo-ii-dc/


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por noticiasdearqueologia às 22:53

Quinta-feira, 29.10.09

Arqueologia: Irão exige a Reino Unido devolução do Cilindro de Ciro

A Organização para a preservação da herança cultural do Irão deu oficialmente um prazo dois meses ao Museu de Londres para que devolva o Cilindro de Ciro, considerado o primeiro tratado de direitos humanos.



Num comunicado difundido pela imprensa local, a organização iraniana ameaça interromper todo o tipo de cooperação científica e administrativa com o Reino Unido se o Cilindro, um cobiçado objecto arqueológico, não estiver de volta a Teerão antes de meados de Dezembro.



Lê-se ainda no comunicado que o Museu Britânico se tinha comprometido a ceder a peça em Março último, para que fosse mostrada numa grande exposição.


Fonte: (19 Out 2009). Lusa/Expresso: http://aeiou.expresso.pt/arqueologia-irao-exige-a-reino-unido-devolucao-do-cilindro-de-ciro=f542264

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por noticiasdearqueologia às 22:46

Quinta-feira, 29.10.09

Élvio Sousa distinguido no Reino Unido: Arqueólogo recebe prémio do 'Council For Kentish Archaeology'


É uma distinção que premeia o trabalho científico na área de arqueologia e defesa do património levado a cabo em Machico.

Élvio Sousa, arqueólogo e investigador do Centro de Estudos de Arqueologia Moderna e Contemporânea (CEAM), recebe este sábado, em Inglaterra, o Prémio Europeu na área científica de Arqueologia atribuido pelo 'Council For Kentish Archaeology'.

Além do prémio Élvio Sousa vai proferir uma conferência onde abordará a importância da Arqueologia Madeirense no Contexto da Expansão Portuguesa.

De referir que o 'Council For Kentish Archaeology' é uma federação criada em 1964 com grande prestígio no Reino Unido.


Fonte: (23 Out 2009). Diário de Notícias: http://www.dnoticias.pt/default.aspx?file_id=dn01013204231009

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por noticiasdearqueologia às 22:32

Terça-feira, 20.10.09

MOSAICOS ROMANOS DE SETÚBAL EM FÓRUM INTERNACIONAL

Mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga descobertos em escavações arqueológicas.


MOSAICOS ROMANOS DE SETÚBAL EM FÓRUM INTERNACIONAL<br>Mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga descobertos em escavações arqueológicasO Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal/Assembleia Distrital de Setúbal promove a apresentação dos mosaicos romanos da antiga cidade de Cetóbriga (Setúbal), postos a descobertos em escavações arqueológicas que realizou em 2008 e 2009, no mais importante fórum internacional dedicado ao estudo deste património cultural.


Assim, no próximo dia 19 de Outubro será apresentada uma comunicação sobre este tema, por Carlos Tavares da Silva, Joaquina Soares e Licínia Wrench no XI Congresso Internacional, organizado em Bursa (Turquia), pelo International Committee for the Conservation of Mosaics.

A presente acção de divulgação junto dos estudiosos do tema reforçará a posição de Setúbal no mapa do turismo cultural e abrirá novos caminhos para a intervenção do Museu de Arqueologia e Etnografia do Distrito de Setúbal nos domínios da investigação e da conservação.


Fonte: (16 Out 2009). Rostos.pt: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=131335&mostra=2

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por noticiasdearqueologia às 23:11

Terça-feira, 20.10.09

Reforma arqueológica de pirâmide boliviana decepciona

 

Ansiosa para atrair mais turistas, a cidade de Tiwanaku, nos Andes bolivianos, reformou a pirâmide antiga de Akapana com adobe, em lugar de pedra. Alguns especialistas dizem que a reforma foi um fiasco.


A pirâmide é uma das maiores construções pré-colombianas da América do Sul e teve grande significado cultural para a civilização Tiwanaku, que se espalhou pelo sudoeste da Bolívia e partes do Peru, Argentina e Chile entre 1500 a.C. e 1200 d.C.


José Luiz Paz, indicado em junho para avaliar os danos ao sítio arqueológico, diz que a União Nacional de Arqueologia (Unar) errou ao optar por reconstruir a pirâmide com adobe, quando fica evidente ao olho nu que a construção original foi feita de pedra.


"Não há estudos indicando que as paredes tivessem essa aparência", diz Paz à Reuters diante da pirâmide no sítio arqueológico de Tiwanaku, a 64 quilômetros ao norte da capital administrativa da Bolívia, La Paz.


De acordo com Paz, que hoje dirige as escavações no sítio arqueológico, a prefeitura de Tiwanaku contratou a Unar para reformar a pirâmide de Akapana "para torná-la mais atraente para os turistas", sem levar em conta qual pode ter sido sua aparência original.


Milhares de turistas visitam Tiwanaku todos os anos e pagam US10 para conhecer o sítio arqueológico.


O ministro da Cultura boliviano, Pablou Groux, rebateu as críticas e disse que a reforma da pirâmide foi necessária.


A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) deve visitar Tiwanaku em breve e, se decidir que a pirâmide foi excessivamente modificada, pode tirar Tiwanaku de sua lista de sítios que integram o Patrimônio Mundial.


Em 2000, a Unesco incluiu Tiwanaku na lista porque as ruínas na cidade "são testemunhas do poder de um império que exerceu papel importante no desenvolvimento da civilização andina pré-hispânica."


O saque das cerâmicas e pedras esculpidas do Akapana começou pouco após a conquista espanhola e, posteriormente, a estrutura foi usada como pedreira, da qual foram extraídas pedras para a construção de uma ferrovia e uma igreja católica nas proximidades.


Seu tamanho e seus andares inferiores, que permanecem, sugerem que o Akapana deve ter sido uma construção notável, mas a pirâmide foi prejudicada pela pilhagem, as temperaturas extremas e os ventos fortes no planalto andino, a 3.800 metros acima do nível do mar.


Fonte: Eduardo Garcia (19 Out 2009). Reuters/Globo.com: http://oglobo.globo.com/cultura/mat/2009/10/19/reforma-arqueologica-de-piramide-boliviana-decepciona-768120085.asp


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por noticiasdearqueologia às 23:04

Domingo, 18.10.09

Lo que cuenta el fondo del mar


 

La empresa coruñesa Argos explora las aguas de Galicia y Portugal en busca de restos de siglos y siglos de naufragios

 


Trabajos de los arqueólogos de la empresa coruñesa Argos en la costa de las islas Azores, el pasado verano. / argos 


 


Trabajos de los arqueólogos de la empresa coruñesa Argos en la costa de las islas Azores, el pasado verano. / argos 


 

 

 

 

 

 


 


 

 


 

Un barco que transportaba colmillos de elefante desde África y que se hundió en las Azores. Pecios que naufragaron en el mismo archipiélago en su camino transoceánico hacia Sevilla. La mayor concentración de artillería hallada nunca en las costas gallegas. Y una valiosa nao flamenca del XVI que quedó sepultada en la Mariña lucense. La empresa coruñesa Argos busca en aguas españolas y portuguesas siglos de historia. Sus científicos exploran cada día un inmenso y desconocido museo arqueológico: el fondo del mar.

No se puede llegar a pie a uno de los mejores archivos históricos de la ciudad de A Coruña. Habría que armarse de un neopreno y una bombona de oxígeno, además de tener pericia en el arte de bucear. La historia marítima de Europa pasó frente las costas coruñesas. Vikingos y romanos, las flotas de Felipe II, las naves atacantes de Drake y centenares de submarinos que se escondieron en el litoral durante las dos guerras mundiales. Aguas convertidas en testigos de naufragios y póstumo domicilio de naves y navegantes. Aguas bien conocidas por los tres jóvenes coruñeses fundadores de la empresa de arqueología subacuática Argos, que han convertido su pasión en profesión y desarrollan su trabajo en las costas gallegas y portuguesas.

Entre sus trabajos destacados, la localización de un pecio cargado con colmillos de elefantes en la costa de las Azores; el hallazgo de una nao flamenca de medio siglo de antigüedad en la Mariña lucense; y el descubrimiento, en la ría de Vigo, de la mayor concentración de cañones -datados en el XVIII- de la que se tiene constancia en Galicia. En A Coruña, también riquísima en yacimientos submarinos por su condición de epicentro de navegación desde los romanos, creen que habría yacimientos suficientes como para iniciar un gran proyecto cultural para acercar a los coruñeses su valioso patrimonio sumergido. Esperan que la bahía de Funchal, en Madeira, sea su próximo destino internacional.

Ignacio Crespo, David Fernández y David Santos se convirtieron en un grupo especializado y en empresa casi una década después de conocerse. Desde sus estudios de Historia comenzaron a interesarse por la Arqueología. "Siempre fuimos apasionados de la Historia y la posibilidad que te da la arqueología de mirar a los ojos del pasado siempre fue un objetivo apasionante", comenta Ignacio Crespo, uno de los tres jóvenes socios coruñeses de Argos.

Después de trabajar como arqueólogos freelance durante años, decidieron que tenían "objetivos comunes y planteamientos similares en cuanto a la gestión del patrimonio". No olvidan, tampoco, que ese campo genera más del 7% del PIB gallego. "El mundo de la arqueología es bastante competitivo y en subacuática hasta hace apenas un decenio era un páramo desolado", describe Crespo. A partir de 2002, la arqueología subacuática centró buena parte de sus esfuerzos, como práctica fascinante, como actividad científica y como labor llena de posibilidades a nivel profesional. Es en 2007 cuando le dan forma a sus ideas y crean Argos.

El patrimonio es competencia exclusivamente autonómica y en zonas como Andalucía y Murcia existen centros de arqueología que permiten, de forma estable, la sistematización del trabajo, el control del espolio, la realización de proyectos de cierta envergadura, además de un intento de sensibilización social respecto al patrimonio depositado bajo las aguas.

Pero las augas mediterráneas son mucho más agradecidas a la hora de trabajar que las atlánticas, con condiciones meteorológicas a veces muy desfavorables. Es una de las razones por las que la arqueología subacuática es un campo mucho más trabajado en el Mediterráneo que en costas como las gallegas, en las que la Xunta de Galicia realizó un preinventario de un total de 475 pecios, repartidos por todo el litoral de la comunidad.

"La arqueología subacuática es una gran desconocida y la rama más joven del sector", afirma el historiador. Entiende que los ciudadanos tienen una "curiosidad inmensa" acerca de los yacimientos que se encuentran bajo el agua, por el "halo de misterio que envuelve a los naufragios, tesoros sumergidos, piratas y batallas navales". "Nuestra responsabilidad es, sin derrumbar el imaginario popular que hace atractiva nuestra actividad, acercar a la gente historias que permanecen congeladas en los fondos marinos y responsabilizar a todos de que es nuestro patrimonio y nuestra historia", defiende Argos.



1.700 naufragios desde el XVI

Hoy en día la arqueología subacuática está vinculada a las infraestructuras costeras para evitar, por ejemplo, dragados de puertos sin control. Si cada vez que se hace una obra en tierra, es obligatorio que un arqueólogo supervise los trabajos, todas aquellas obras de ampliación o construcción de instalaciones portuarias, plantas de acuicultura u otras actuaciones en el litoral, han de contar con la vigilancia de profesionales especializados y acreditados.

"En cuanto al camino recorrido hasta ahora se han dado pasos muy importantes desde 1995, año de publicación de la Ley de Patrimonio Gallego, pero nos queda un inmenso camino por recorrer", sostiene el arqueólogo. Para empezar, Galicia necesita, a su entender, una Carta Arqueológica general con todos los yacimientos y su localización, "algo que podría llevar años hacer y que no se podría lograr sin la participación activa de la sociedad desde federaciones, clubes de buceo, asociaciones culturales... a parte del trabajo técnico y científico de arqueólogos profesionales".

Según explica Crespo, se han catalogado más de 1.700 naufragios ocurridos desde el siglo XVI hasta hoy. "Esto nos situaría con una densidad de yacimientos realmente importante entre los puntos candentes de la arqueología subacuática europea", añade. Por esta riqueza también ven necesaria la creación de un Centro Gallego de Arqueología Subacuática, "que catapultaría a Galicia como una de las principales potencias europeas en la investigación del patrimonio sumergido y un vivero para investigadores y profesionales de primer nivel del sector".



El patrimonio coruñés

El mayor y más importante yacimiento arqueológico submarino en la fachada atlántica es la ensenada de San Simón. Costa da Morte también es secular depósito de naufragios. ¿Y A Coruña? La ciudad del faro más antiguo, ha sido uno de los epicentros de la navegación atlántica y trasatlántica desde los romanos. "Desde la época romana hemos vivido fuertemente vinculados al mar y a la navegación, lo que ha dado lugar a una gran concentración de restos arqueológicos en el entorno de O Parrote y la Pescadería", ilustra Ignacio Crespo.

Los fondos marinos coruñeses han sido "sistemáticamente alterados" por las actividades portuarias y el crecimiento de la ciudad, pero aún así Argos constata "restos significativos de presencia de materiales romanos en el lugar que ocupaban la playa de O Parrote", desaparecida en los 60, así como los restos de naufragios relacionados con la batalla de Elviña, hace dos centurias. "Sería interesante integrar en un proyecto cultural vinculado a las más relevantes instituciones culturales locales con el fin de acercar nuestro patrimonio sumergido", sugiere el arqueólogo.

"Cada hito en nuestra historia ha dejado algún tipo de huella en nuestros fondos", explica. La existencia de un puerto romano ha dejado informaciones de estructuras sumergidas frente a la Solana. La incursión normanda de 844 afirma la existencia de barcos vikingos hundidos bajo los muelles de San Diego y Oza.

El paso por la ciudad en 1588 de la Gran Armada de Felipe II deja el pecio de la Ragazzona, nao capitana de Juan de Recalde, así como los de los buques hispanos que defendían la plaza durante el ataque inglés de 1589. Prefieren no emplear la palabra "tesoro" para evitar un "mensaje erróneo". "Consideramos que el hecho mismo de una concentración como la que posee nuestra ciudad tiene un valor científico incalculable", concluye.

Fonte: ANA RODRÍGUEZ (16 Out 2009). La opinion Coruña:  http://www.laopinioncoruna.es/portada/2009/10/16/cuenta-fondo-mar/327347.html

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por noticiasdearqueologia às 14:48

Sábado, 17.10.09

Ossos de São Gualter descobertos em igreja de Guimarães


Restauro de um altar lateral permitiu encontrar relíquias do franciscano numa imagem do século XIX.


Uma figura de madeira do século XIX escondeu durante séculos os ossos que se presumem ser de São Gualter, o fundador do convento franciscano de Guimarães. As relíquias foram descobertas durante as obras de restauro de um altar da Igreja de S. Francisco.


A tradição local sempre assegurou que os restos mortais do franciscano se encontravam naquela igreja, mas a sua verdadeira localização era desconhecida. "Admitíamos que estivesse na parte medieval do convento ou sepultado nas campas comuns", diz Belmiro Jordão, que dirige há 20 anos a Ordem Terceira de S. Francisco, em Guimarães. As obras de restauro permitiram agora encontrar o que se acredita serem as relíquias de S. Gualter.


A imagem onde se encontram os ossos é do século XIX. Trata-se de uma representação do próprio santo, feita em madeira de cedro. A escultura está num excelente estado de conservação, mas é considerada pobre pelos responsáveis pelo restauro do altar. "É uma imagem de roca, articulada, comum naquele tempo", conta um dos responsáveis. Mas atrás dessa aparente pobreza estava um tesouro.


Aquilo que sempre se supôs ser uma imagem oca escondia uns alçapões onde se descobriram os ossos atribuídos a S. Gualter, bem como um crânio, envolvidos em pedaços de linho. Na cabeça da imagem foram também encontrados restos de seda, presumivelmente utilizados em anteriores relicários do santo.


Há uns meses, os mesmos trabalhos de restauro tinham permitido descobrir que a Árvore de Jessé do início do século XVII - representando a ascendência nobre da mãe de Cristo - era dourada a ouro fino, mas permaneceu coberta de negro durante séculos, presumivelmente para evitar cobiça. Foi enquanto vasculhavam os arquivos da Ordem de S. Francisco em busca de informações sobre essa obra que os investigadores encontraram as pistas que levaram até aos ossos.


Um documento de 1575 descrevia a procissão feita no primeiro domingo de Agosto na qual os restos mortais do franciscano eram levados em andor até à Igreja de S. Francisco. Um outro documento, do século XVIII, referia-se a um pedido feito pelos religiosos de Guimarães ao marquês do Pombal para que este autorizasse a colocação das relíquias em veneração num dos altares da igreja. A descrição pormenorizada da imagem-relicário e da forma como as ossadas teriam sido guardadas ajudaram à descoberta feita na quarta-feira.


S. Gualter foi enviado para Portugal por São Francisco de Assis em 1216. O frade franciscano fundou, pouco tempo depois, o convento de Guimarães, um dos mais antigos do país desta ordem religiosa. Morreu há precisamente 750 anos e tornou-se figura de culto na cidade, que o elegeu como seu padroeiro e ainda hoje lhe dedica as festas locais, as Gualterianas, celebradas no início de Agosto.


A Ordem Terceira de S. Francisco vai pedir a realização de exames científicos para datar os ossos agora descobertos. Depois de selada, a imagem será colocada à veneração no local onde foi originalmente pensada, um dos altares superiores da igreja, mas de onde saiu quando ali chegou uma representação de Nossa Senhora das Dores atribuída a Soares dos Reis.



Fonte: Samuel Silva (11 Out 2009). Público.

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por noticiasdearqueologia às 00:01

Sexta-feira, 16.10.09

Archaeologists Discover Amphitheatre In Excavation Of Portus, Ancient Port Of Rome


University of Southampton archaeologists leading a major excavation of Portus, the ancient port of Rome, have uncovered the remains of an amphitheatre-shaped-building, solving a mystery which has puzzled experts for over 140 years.



The excavation team, working in collaboration with the British School at Rome, is conducting the first ever large-scale dig at Portus on the banks of a hexagonal shaped man-made lake which formed the 2nd century harbour, near the Italian capital.


"When the site was visited by archaeologist Rodolfo Lanciani in the 1860s he marked on his plans the remains of a theatre, but subsequently no trace of the building could be found," says Portus Project Director and leading expert in Roman Archaeology at the University of Southampton, Professor Simon Keay.


"Our team has rediscovered this 'theatre' and proved it was in fact a building more akin to an amphitheatre. Lanciani had only found half of the structure, leading him to misinterpret its shape and function."


Funded by the Arts and Humanities Research Council, experts from Southampton have been working with colleagues from the BSR, The Italian Archaeological Superintendency for Ostia and the University of Cambridge, to carry out extensive excavation at Portus. They have uncovered a large Roman warehouse, the 'amphitheatre' and what the team have identified as an Imperial palace. This is likely to have played host to renowned emperors such as Hadrian.


Portus was Rome's gateway to the Mediterranean for most of the Imperial period and played a key role in funnelling food, slaves, wild animals, marble and all manner of luxury goods from across the Mediterranean and beyond to the citizens of Rome. It was vital to the survival of the Empire and the only real 'transport hub' serving the city.


"The 'amphitheatre' we have discovered was similar in ground area to the Pantheon in Rome, but it is unclear exactly what it was used for," continues Professor Keay.


"Gladiatorial combat may have taken place there - wild beast baiting, the staging of mock sea battles, or it may have been a form of Roman 'folly', shaped like an amphitheatre, but used as a monumental garden. It is unusual to find this type of building so close to a harbour."


Having solved one riddle, archaeologists have now uncovered another; the white marble head of a statue unearthed at the site of once-luxurious rooms close to the 'amphitheatre'. It is thought the head dates back to the 2nd or early 3rd century, however it is less clear who it depicts.


"The elderly bearded male wearing a flat skull-cap could suggest it is Ulysses, however it is equally possible it is a representation of one of the Greek sailors who accompanied him on his travels. For the moment his identity remains a mystery," concludes Professor Keay.


Part of the 'Portus Project' involves the work of the University of Southampton's Archaeological Computing Research Group. They are producing computer generated images which bring the port to life and provide archaeologists with a valuable 'tool' with which to explore the site. The University of Southampton and the BSR are jointly using ground-penetrating radar and other techniques to map buried buildings and other structures. The Portus Project has also been undertaking a geophysical survey of the Isola Sacra, an island to the south of Portus, and has found a major new canal and traces of Rome's marble yards.


Research has been underway at Portus for several years and Professor Keay hopes to continue working there. "This is one of the most important archaeological sites in the world," he says.


"Certainly it should be rated alongside such wonders as Stonehenge and Angkor Wat in Cambodia. So much of this Imperial port has been preserved and there is much more to learn about its role in supplying Rome and in the broader economic development of the Roman Mediterranean."


Fonte: (1 Out 2009). ScienceDaily: http://www.sciencedaily.com/releases/2009/09/090930194337.htm


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por noticiasdearqueologia às 23:44

Quinta-feira, 15.10.09

Descoberto em Israel mosaico com pegadas humanas de há 1700 anos.

Arqueólogos israelitas encontraram pegadas humanas de há 1700 anos num mosaico, na cidade de Lod, quando o desenterravam para o transportar para o Departamento de Conservação da Autoridade de Antiguidades de Israel(AAI).

As marcas de um pé e de sandálias típicas da época são, provavelmente, dos artistas que fizeram o mosaico e apareceram na camada de massa inferior sobre a qual se fixavam os fragmentos, informou hoje a AAI num comunicado.

'É excitante. É a primeira vez que encontro uma prova humana como esta debaixo de um mosaico', refere na nota Jacques Neguer, director do Departamento de Conservação


As pegadas, correspondentes às actuais medidas 34, 37, 42 e 44 (europeias), serão extraídas para limpeza e conservação e posteriormente recolocadas no seu lugar original, com o resto do mosaico.

O mosaico, um dos mais belos e maiores encontrados em Israel, tem 180 metros quadrados e foi descoberto em 1996 em Lod, a sudeste de Telavive, mas teve então de ser novamente enterrado, por não se dispor de fundos para os trabalhos de conservação e reconstrução.

Tapetes coloridos, plantas e animais são os motivos do mosaico, feito, ao que parece, para a 'villa' de um abastado cidadão romano.


Fonte: (14 Out 2009). Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=16022

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por noticiasdearqueologia às 23:32

Quinta-feira, 15.10.09

Descoberta gruta com frescos e estátuas romanas no sul do Líbano

Uma gruta decorada com frescos e estátuas da época romana foi descoberta na cidade libanesa de Tiro, no sul do país, por uma missão arqueológica japonesa, noticia hoje a imprensa local.

A gruta, com três metros de altura e 12 de largura foi encontrada numa zona rochosa na localidade de Burj Shimali, a este da localidade de Tiro.

Os frescos representam plantas, animais, pássaros pintados nas paredes, enquanto no solo há vários mosaicos, descreveu o arqueólogo libanês Nader Siqlawi da Direcção Geral de Antiguidades (DGA) do Líbano. A descoberta foi realizada por sete arqueólogos da universidade japonesa de Nara, liderados pelo chefe do departamento de preservação da propriedade cultural, Mishyama Yushi, que colabora desde 2008 com a DGA libanesa.

"Este achado será benéfico para estudar a arte representativa de duas eras, e também os rituais e cerimónias dos enterramentos romanos', disse Siqlawi.

Tiro, fundada pelos fenícios no terceiro milénio a.C., está situada a 85 quilómetros a sul de Beirute.


Fonte: (6 Out 2009). Correio do Minho: http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=15562

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por noticiasdearqueologia às 23:30

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