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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sexta-feira, 25.09.09

Museu de Arte e Arqueologia de Viana inaugura exposição de numismática

O Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo abre, no próximo sábado (26 de Setembro), pelas 10h30, uma nova sala de exposições, dedicada à Numismática.

A iniciativa está integrada nas Comemorações das Jornadas Europeias do Património que, para além desta nova exposição permanente, integra um recital de ópera barroca e clássica pela Associação Vox Angelis na Sala das Cenas de Palacianas e a entrada livre nos dois museus municipais: o Museu de Arte e Arqueologia e o Museu do Traje.

A nova sala do Museu de Arte e Arqueologia vai receber uma importante exposição permanente que irá enriquecer o património desde museu.

Trata-se de moedas da Restauração à República, com uma valiosa colecção adquirida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, com exemplares de moedas desde o reinado de D. Afonso Henriques (séc. XII) até D. Manuel II (séc. XX).

A mostra ilustra e documenta também nove séculos e trinta e um reis, desde D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal com o qual surge a primeira moeda, o dinheiro.

A moeda, de reduzido valor, uma vez que o metal precioso era apenas liga de cobre com reduzida quantidade de prata, nem sempre possuía o valor real. Normalmente este era inferior ao valor nominal, no entanto, estes metais preciosos: níquel, cobre, prata e ouro, as cunhagens e respectivos valores reais ou nominais apresentam sucessivos reinados e políticas de governação que, durante nove séculos, serviram para facilitar as trocas comerciais.

O Museu de Arte e Arqueologia está instalado numa distinta mansão senhorial do século XVIII e possui uma das mais importantes e valiosas colecções de faiança antiga portuguesa dos séculos XVII a XIX, que inclui diversas peças da famosa Fábrica de Louça de Viana.

Para além de um importante acervo de pintura, desenho e peças de arte sacra, destaca-se a bela colecção de mobiliário indo-português do século XVIII. Neste espaço, é possível ainda descobrir um espólio de azulejaria portuguesa e hispano-árabe, único na sua variedade e riqueza, a que se junta a parte arqueológica da Igreja das Almas e da Casa dos Nichos.

Fonte: (23 Set 2009). Notícias Lusófonas: http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=23942&catogory=Portugal

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por noticiasdearqueologia às 22:08

Sexta-feira, 25.09.09

Turcos encontram cadáveres da guerra de Tróia


Corpos de um homem e de uma mulher, encontrados a 350 metros de profundidade debaixo do castelo de Tróia, caíram na linha defensiva, crêem os arqueólgos.



 

 

Escavações (arquivo) 








  • É uma descoberta, que a confirmar-se, «encolhe» o tempo e transporta de repente para o século XXI, a mítica guerra de Tróia, tema central da «Ilíada» e da «Odisseia» de Homero. É que arqueólogos turcos encontraram os cadáveres de duas pessoas que crêem terem caído na primeira linha defensiva da mítica cidade de Tróia, destruída há mais de 3 mil anos.

  • De acordo com a imprensa turca, citada pela agência EFE, os cadáveres de um homem e de uma mulher foram encontrados a 350 metros de profundidade debaixo do castelo de Tróia, no Oeste da Turquia.

  • O professor Rustem Aslan, vice-chefe da equipa de arqueólogos, disse à imprensa que é a primeira vez que encontram cadáveres que pensam datar da guerra de Tróia, um conflito bélico que terá ocorrido entre os séculos XIII e XI a.C.

  • «Dentro de poucas semanas saberemos a data exacta da sua morte e as suas idades aproximadas. Aquelas pessoas foram enterradas na parte inferior da linha defensiva», explicou. «Se os nossos cálculos estiverem correctos, podemos afirmar que encontrámos as primeiras vítimas da guerra de Tróia», acrescentou.

  • Fonte:(22 Set 2009). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/internacional/arqueologia-troia-guerra-troia-grecia-turquia-tvi24/1090746-4073.html




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por noticiasdearqueologia às 22:02

Sexta-feira, 25.09.09

Director do Igespar defende arte contemporânea no Museu do Côa


Elísio Summavielle considera que o novo museu "necessita de um gestor cultural"



O novo Museu do Côa - cuja abertura está prevista para breve embora ainda sem data marcada - é "um espaço fantástico do ponto de vista arquitectónico, com condições excelentes para concertos, festivais, bienais de artes plásticas", diz o director do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), organismo que tem neste momento a gestão do projecto.

E é por acreditar que ali "o contemporâneo deve conviver com o passado" que Elísio Summavielle defende, numa entrevista conjunta ao PÚBLICO e à Rádio Renascença, "um modelo de gestão alargado e mais autónomo do que seria o de um museu apenas de arqueologia paleolítica".







 



"A âncora ali são as gravuras [de arte rupestre paleolítica], mas é um museu de arte e esta vai até ao século XXI", afirma Summavielle. E sublinha: "É uma casa que necessita de um gestor cultural." Além disso, deverá ter "um considerável grau de autonomia, nomeadamente financeira, em relação ao Ministério da Cultura e Igespar", com um modelo de gestão que pode passar por uma fundação ou uma sociedade empresarial com o Estado como principal accionista, e que envolva a Associação de Municípios do Vale do Côa e produtores privados.



Contestação é "localizada"

Questionado sobre as críticas dos arqueólogos à política para a arqueologia desenvolvida pelo Igespar (que voltaram a ser repetidas num debate organizado na semana passada em Lisboa pela Associação dos Arqueólogos Portugueses), Summavielle considera-as "situações de contestação perfeitamente localizadas, que vêm do ex-Instituto Português de Arqueologia".

Por outro lado, "há no terreno milhares de arqueólogos a operar, através de empresas da área da arqueologia preventiva", e entre estes não tem "colhido essa contestação". Esta é até, afirma Summavielle, "uma actividade que aumentou muito nos últimos três anos" e onde existe "um volume de negócios bastante considerável", até porque, por lei, os promotores imobiliários são obrigados a fazer escavações antes de iniciarem as obras.

Summavielle, no cargo há quatro anos, admite que o PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) para a Cultura lhe causou algumas dificuldades. Embora reconheça que "faz sentido que as cinco regiões [para as quais existem Direcções Regionais de Cultura] tenham autonomia para fazer investimentos e gerir o seu património classificado", acha que devia haver ajustes em relação à salvaguarda desse património.

"Devíamos ter extensões regionais nas cinco regiões", diz, o que permitiria ao Igespar acompanhar desde o início um pedido de parecer para intervenções em áreas de património protegido. Actualmente o processo é iniciado pela Direcção Regional, cujo parecer não é vinculativo, e só passados 25 dias é que chega às mãos do Igespar, que dá o parecer final (vinculativo) e que pode ser contraditório com o da DRC. "Era importante que quem dá a cara e o parecer vinculativo acompanhasse o processo desde o início."




 





Fonte:Alexandra Prado Coelho (23 Set 2009). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1401938&idCanal=14


 

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por noticiasdearqueologia às 21:55

Sexta-feira, 25.09.09

Descoberto em Inglaterra o maior tesouro anglo-saxónico

Descoberto em Inglaterra o maior tesouro anglo-saxónico




O maior tesouro anglo-saxónico jamais visto, constituído por mais de 1500 peças de ouro e prata e datado do século VII, foi descoberto, de forma fortuita, num campo de Inglaterra, noticiou hoje a BBC.


Segundo a cadeia pública de televisão britânica, a impressionante colecção, encontrada com um detector de metais num prado de propriedade privada, no condado de Staffordshire, compreende sobretudo armas, tais como espadas com punhos de ouro e incrustações de pedras preciosas.


Terry Herbert, responsável pelo achado, classificou-o como "o sonho de qualquer amante da detecção de metais".


Há 18 anos praticante desta actividade, Herbert deu com o tesouro quando, com um detector de metais, passava "a pente fino" o terrreno de um amigo.


Um perito em antiguidades, Kevin Leahy, que actualmente está a catalogar o tesouro, assegurou que os arqueólogos ficaram "impressionados" com a qualidade do material encontrado.


A colecção, já certificada como tesouro por um magistrado, inclui cinco quilos de ouro e dois quilos e meio de prata, o que faz dela a mais importante do período anglo-saxónico desde a descoberta, em 1939, de 1,5 quilos de ouro em Sutton Hoo, no condado oriental de Norfolk.


Depois de mostrado ao público, o tesouro será guardado "a sete chaves" enquanto uma comissão independente de avaliação determina o seu valor.


Leslie Webster, antiga responsável do departamento de Pré-História e Europa no Museu Britânico de Londres, declarou à BBC que o achado poderá mesmo "alterar radicalmente" a percepção que hoje se tem do mundo anglo-saxónico.


Fonte: (25 Set 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1371224



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por noticiasdearqueologia às 21:46

Sexta-feira, 25.09.09

Linhas de Torres valorizadas: Forte do tempo de Napoleão totalmente recuperado

 Na manhã do passado dia 12 o presidente da Câmara Municipal de Mafra, José Ministro dos Santos, inaugurou a recuperação do forte do Zambujal, entre Mafra e a Carvoeira. A embaixadora da Noruega, Inga Magistad, também esteve presente.

O forte do Zambujal insere-se num plano de intervenções intermunicipal (2008-2011) permitindo, futuramente, a implementação de uma rota turística que abrange fortes, quartéis-generais, centros interpretativos e outros locais de interesse.

O projecto intermunicipal (Mafra, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Loures e Vila Franca de Xira) tem como principal objectivo a investigação e a valorização turística do património histórico-militar relacionado com as Linhas de Torres (1º e 2ª linhas), com financiamento da Islândia, Liechtenstein e Noruega através do mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu.

Apesar do tempo chuvoso compareceram no local o presidente da Assembleia Municipal de Mafra, vereadores, director de Infra-estruturas do Exército, em representação do chefe do Estado-Maior do Exército; director do Museu da Marinha, em representação do chefe do Estado-Maior da Armada; comandante da EPI, em representação do comandante de Instrução e Doutrina do Exército; um representante do director de História e Cultura Militar; comandante do Regimento de Queluz; novo comandante do CMEFD, director da licenciatura em Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, párocos de Mafra e Carvoeira, bem como outras entidades civis, militares e muito povo.



Proteger e conservar o património das Linhas de Torres

Após o descerramento da placa que assinala a inauguração da recuperação do forte do Zambujal usou da palavra Ministro dos Santos, que fez questão de salientar que “há duzentos anos milhares de camponeses estremenhos abandonaram as suas terras para construir, em segredo absoluto, o mais eficiente sistema de fortificações de campo da História militar: as Linhas de Torres. Executado sob o comando inglês, o impressionante conjunto de 152 redutos permitiu travar o avanço do exército francês que se dirigia para Lisboa. Foi o início do fim da carreira vitoriosa de Napoleão. Por isso, valorizar este legado é muito mais do que assumir o desafio de proteger e conservar o património das Linhas de Torres; é difundir os factos sociais, políticos, económicos, culturais e militares associados a um conflito à escala europeia. É evocar um passado comum de muitas nações, que marcou o dealbar da Idade Contemporânea. Depois da abertura ao público do Circuito da Enxara – o primeiro concluído no âmbito da “Rota Histórica das Linhas de Torres” - o município de Mafra assinala a concretização do processo de escavação, restauro e valorização do forte do Zambujal: escavação arqueológica, identificando com rigor a planta do monumento e as técnicas de construção, mas também estrutura perecíveis em madeira datadas da época, circunstância rara em Portugal; restauro, efectuando a integração e a estabilização das estruturas que se encontravam em ruínas, fruto da erosão natural a que foram sujeitas durante dois séculos; valorização, colocando equipamentos de apoio ao visitante, tais como a ponte, os percursos pedonais ou a sinalética. A partir de hoje a Câmara Municipal disponibiliza à fruição do público uma realidade para muitos desconhecida, mas que constitui um desafio ao conhecimento”. O autarca concluiu assim o seu discurso: “no momento em que se conclui o primeiro processo de escavação, restauro e valorização alargada no âmbito das Linhas de Torres, saúdo todos aqueles que colaboraram activamente, integrando uma verdadeira equipa de trabalho: o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, a Direcção de Infra-Estruturas do Exército, a Escola Prática de Infantaria, as Juntas das Freguesias da Carvoeira e de Mafra, a fanfarra do Regimento de Artilharia Antiaérea 1, os alunos do curso de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a equipa técnica de arqueólogos e restauradores. Para a sua efectiva concretização, não posso deixar de registar a oportunidade do apoio financeiro atribuído pela Noruega. Assim, permitam-me que enderece os melhores agradecimentos à senhora embaixadora, que muito nos honra com a sua presença”.



Até houve disparo de canhão

A embaixadora da Noruega, Inga Magistad, também usou da palavra, em inglês, para se congratular com a valorização do forte do Zambujal que teve o apoio do seu país.

Durante a visita ao forte teve lugar a animação histórica a cargo do Pelotão 1810 da Escola Prática de Infantaria e da fanfarra do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1.

Nada faltou até um disparo do canhão, da época de Napoleão e tiros de espingarda.

Fique sabendo que visitar o forte do Zambujal é assim uma viagem com dois séculos, a uma realidade, que muitos desconhecem, mas que deixou inúmeros vestígios que importa proteger, investigar e divulgar.


Fonte: (25 Set 2009). Badaladas: http://www.badaladas.pt/site/php/noticia.php?ide=2803&idr=300002&idn=18

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por noticiasdearqueologia às 21:41


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