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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Terça-feira, 01.09.09

Achados subaquáticos: Raridade exposta na Ilha


Fonte: 29 Ago 2009. macua.blogs.com: http://macua.blogs.com/moambique_para_todos/2009/08/achados-subaqu%C3%A1ticos-raridade-exposta-na-ilha.html

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por noticiasdearqueologia às 23:26

Terça-feira, 01.09.09

Ministro quer sociedade anónima a gerir o Museu do Côa


Pinto Ribeiro propôs, no Côa, três modelos diferentes para a instituição que irá gerir o parque e o museu



O ministro da Cultura anunciou ontem a criação de uma sociedade anónima para gerir o Parque e o novo Museu do Côa, que deverá integrar dez municípios, quatro ministérios e um número indeterminado de privados. "Espero conseguir consensualizar com as câmaras municipais que compõem a Associação de Municípios do Vale do Côa, com os agentes económicos do vale do Côa e com os departamentos do Estado envolvidos uma solução até final de Outubro", disse José António Pinto Ribeiro, citado pela Lusa, após a visita ao museu, cuja inauguração, previu, deverá ocorrer no início de Outubro, após as eleições legislativas.

O ministro, que terminou ontem uma deslocação de dois dias ao vale do Côa, onde visitou alguns núcleos de gravuras e se inteirou do andamento dos trabalhos no museu, começou por sugerir uma solução tripartida, que englobaria os Ministérios da Cultura e do Ambiente e as dez autarquias da região. Mais tarde acrescentou ao lote o Ministério da Economia, o que o obrigou a redistribuir as quotas a atribuir a cada parceiro, que passariam a ser 30 por cento para o Ministério da Cultura, outros 30 para o conjunto das autarquias e, finalmente, 20 por cento para cada um dos outros dois ministérios.

Antes de deixar o Côa, Pinto Ribeiro propôs, finalmente, uma terceira solução, esta com uma arquitectura um pouco mais ampla: as autarquias e uma sociedade de privados (que, naturalmente, ainda não existe) teriam, em conjunto, 50 por cento das quotas, cabendo os restantes 50 por cento ao Estado, através dos quatro ministérios que o titular da Cultura gostaria de envolver no projecto e que, segundo afirmou, estão "dispostos a isso".

O ministro insistiu também que a gestão executiva deveria caber, sobretudo, aos agentes locais. "Isto é vosso, e se não for feito por vocês, e apropriado pelas pessoas daqui, não será nada", sublinhou.

O prazo que o governante prevê para a constituição formal da futura sociedade de gestão do museu e do vale do Côa é de seis meses. Ou seja, na próxima legislatura. Durante esse período, o ministro admite "uma solução puramente provisória, para permitir a abertura do museu".

A actual responsável do Parque do Côa, a arqueóloga Alexandra Cerveira Lima, não comentou em detalhe as novas perspectivas que se abrem para a instituição que dirige, mas destacou "o papel central que uma estrutura como o Museu do Côa , desde que dotada de uma equipa sólida e de uma programação criativa, poderá desempenhar na dinamização da região e na internacionalização da arte do Côa, fazendo jus ao seu valor patrimonial e científico de dimensão mundial".



 Manuel Maria Carrilho, o ex-ministro da Cultura que lançou o projecto do Parque do Côa e a sua bem-sucedida candidatura a Património Mundial, mostra-se perplexo com as medidas que o seu sucessor ontem anunciou. "O momento parece-me impróprio, atendendo ao contexto quase eleitoral em que estamos, os objectivos são insólitos, à luz das exigências de protecção de um património mundial, e toda essa conversa das percentagens parece-me também um bocado obscura", afirmou Carrilho. O actual embaixador de Portugal na UNESCO recorda ainda que "o Estado português assumiu compromissos muito claros em relação ao raríssimo e valiosíssimo património paleolítico do Côa" e sublinha que a maior parte dos sítios que hoje correm riscos de desclassificação o devem, justamente, a questões relacionadas com os respectivos modelos de gestão.

Carrilho reconhece que o Côa tem "problemas evidentes", mas assaca-os ao "abandono a que o projecto foi votado a partir de 2001", lembrando que "o parque tem hoje metade dos guias de que dispunha nessa data, quando o que estava previsto era ter o quádruplo", e que a sua frota de jipes nunca foi renovada. "É isso que deve ser alterado", diz, "mas sem que o Estado se demita de responsabilidades que em exclusivo lhe cabem".


Fonte: Luís Miguel Queirós (30 Ago 2009). Público.

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Terça-feira, 01.09.09

Escavações revelam novos dados sobre modo de vida dos cananeus 3000 anos antes de Cristo



Os vestígios arqueológicos descobertos esta semana na cidade meridional libanesa de Sidon, entre os quais vários templos, peças de bronze e estátuas, revelam novos dados sobre o modo de vida dos cananeus no terceiro milénio antes de Cristo.

Os achados incluem um templo de 48 metros de comprimento cheio de peças de bronze, machados e anéis, bem como cerâmicas e estátuas de pedra utilizadas pelos povos antigos para repelir os maus espíritos, explicou a chefe da delegação do Museu Britânico, Claude Doumit Serhal.

Tudo isto, segundo Serhal, em declarações ao jornal libanês Daily Star, desvenda 'o ritual religioso e o modo de vida durante o período cananeu'.

Os cananeus foram os povos semites que habitaram a Palestina, Síria, Líbano e Jordânia no terceiro milénio antes de Cristo. O seu nome deriva de Cam, um dos filhos de Noé.

O Daily Star noticiou que, este ano, a delegação do Museu Britâni
co, composta por 90 arqueólogos libaneses e estrangeiros que trabalham em colaboração com a Direcção-Geral de Antiguidades, descobriu 13 sepulturas, além de vários templos e objectos pessoais datados das época cananeia.

'Encontrámos o maior número de ruínas este ano e isto ajudou a completar o ciclo dos períodos históricos descobertos no lugar', referiu Serhal.

A escavação de Sidon, a 38 quilómetros ao sul do Beirute, conta também com templos datados dos anos 3000 a.C. e 1000 a.C., nove vivendas e reservas de cereais.

Os vestígios encontrados durante as escavações mostram que o sítio foi, não apenas utilizado como local de residência, mas também como templo para deuses, em diferentes e sucessivos períodos históricos.

A cidade de Sidon foi cenário de numerosas civilizações. Até à data, as escavações puseram a descoberto ruínas pertencentes às épocas dos cananeus, dos persas e dos otomanos.


Fonte: (6 Ago 2009). Lusa/Correio do Minho:http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=1222



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