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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Domingo, 27.09.09

Património do Côa "posto em risco", alertam arqueólogos

O sector critica hipótese de abrir espaço à arte contemporânea, como 

sugeriu o director do Igespar.

"O Partido Socialista, que em 1996 salvou o património do Côa [as 

gravuras rupestres], está agora a pô-lo em risco." O alerta parte de 

José Morais Arnaut, presidente da Associação dos Arqueólogos 

Portugueses (AAP), numa reacção às declarações do director do 

Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico 

(Igespar). Em entrevista ao PÚBLICO no dia 23, Elísio Summavielle 

defendeu que o Museu do Côa, cuja inauguração está prevista para 

breve, deve abrir-se também à arte contemporânea.

"Isso é uma perversão completa do que deve ser a missão principal 

daquele museu, que é a de estudar e divulgar um património que é da 

Humanidade", diz Morais Arnaud.

Se há 15 anos se tomou a decisão de não construir a barragem e de 

salvar as gravuras, o que tornou Portugal "o centro da arte rupestre a 

nível mundial", o presidente da AAP não compreende por que é que 

depois não se apostou seriamente no Côa, criando um "núcleo de 

investigação científica" e fazendo do museu o "motor da divulgação do 

património".

Maria Ramalho, arqueóloga e técnica do Igespar, num texto divulgado na 

sequência da entrevista de Summavielle, lembra que "este assunto [o 

Côa] foi importante para um outro Governo do mesmo partido, a milhares 

de anos-luz da situação presente". E critica "as intenções expressas 

pelo [actual] Governo de reduzir o património apenas ao seu valor 

económico" - numa referência às propostas do Ministério da Cultura 

para um modelo de gestão do Museu do Côa com o Estado e privados.

A preocupação é partilhada por Maria José de Almeida, que preside à 

Associação Profissional de Arqueólogos (APA): "Estamos muito 

preocupados com alguns sinais de que o Estado possa estar a descartar 

a responsabilidade [sobre a gestão do Côa] para as instituições 

locais". Este é um património "não apenas local ou regional, mas 

mundial", e por isso tem que haver "uma regulação" estatal.

Os arqueólogos mostram-se também indignados com as afirmações do 

director do Igespar, segundo as quais a contestação à política do 

Governo para a Arqueologia seria "localizada". "Isso é uma prova clara 

de que [Summavielle] não conhece a realidade", diz Luís Raposo, 

director do Museu Nacional de Arqueologia, garantindo que "a 

contestação é generalizada".

Maria José de Almeida lamenta que o Governo não tenha querido ouvir os 

arqueólogos. "Há um descontentamento por não sermos vistos como parte 

da solução". Morais Arnaut explica que o desinvestimento na 

Arqueologia começou com o plano de reestruturação da administração 

pública (Prace) e a extinção do Instituto do Português de Arqueologia, 

que "era uma estrutura leve e flexível e foi integrado [no Igespar] 

numa estrutura com um peso burocrático muito maior". O resultado é a 

sobreposição de competências entre as direcções regionais de Cultura e 

o Igespar, a "falta de meios", e, ao mesmo tempo, "duplicações 

inaceitáveis, com esbanjamento de recursos".

Quanto à construção do novo Museu dos Coches, em Belém (que implica a 

saída do local de serviços de Arqueologia que vão para a Cordoaria 

Nacional), Luís Raposo diz que Summavielle "reconheceu o óbvio: que o 

processo está parado". "A questão de fundo mantém-se - avisa -, e é um 

problema bicudo para o próximo Governo resolver."


Fonte: Alexandra Prado Coelho (27 Set 2009). Público.

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por noticiasdearqueologia às 22:27

Sexta-feira, 25.09.09

Museu de Arte e Arqueologia de Viana inaugura exposição de numismática

O Museu de Arte e Arqueologia de Viana do Castelo abre, no próximo sábado (26 de Setembro), pelas 10h30, uma nova sala de exposições, dedicada à Numismática.

A iniciativa está integrada nas Comemorações das Jornadas Europeias do Património que, para além desta nova exposição permanente, integra um recital de ópera barroca e clássica pela Associação Vox Angelis na Sala das Cenas de Palacianas e a entrada livre nos dois museus municipais: o Museu de Arte e Arqueologia e o Museu do Traje.

A nova sala do Museu de Arte e Arqueologia vai receber uma importante exposição permanente que irá enriquecer o património desde museu.

Trata-se de moedas da Restauração à República, com uma valiosa colecção adquirida pela Câmara Municipal de Viana do Castelo, com exemplares de moedas desde o reinado de D. Afonso Henriques (séc. XII) até D. Manuel II (séc. XX).

A mostra ilustra e documenta também nove séculos e trinta e um reis, desde D. Afonso Henriques, o primeiro rei de Portugal com o qual surge a primeira moeda, o dinheiro.

A moeda, de reduzido valor, uma vez que o metal precioso era apenas liga de cobre com reduzida quantidade de prata, nem sempre possuía o valor real. Normalmente este era inferior ao valor nominal, no entanto, estes metais preciosos: níquel, cobre, prata e ouro, as cunhagens e respectivos valores reais ou nominais apresentam sucessivos reinados e políticas de governação que, durante nove séculos, serviram para facilitar as trocas comerciais.

O Museu de Arte e Arqueologia está instalado numa distinta mansão senhorial do século XVIII e possui uma das mais importantes e valiosas colecções de faiança antiga portuguesa dos séculos XVII a XIX, que inclui diversas peças da famosa Fábrica de Louça de Viana.

Para além de um importante acervo de pintura, desenho e peças de arte sacra, destaca-se a bela colecção de mobiliário indo-português do século XVIII. Neste espaço, é possível ainda descobrir um espólio de azulejaria portuguesa e hispano-árabe, único na sua variedade e riqueza, a que se junta a parte arqueológica da Igreja das Almas e da Casa dos Nichos.

Fonte: (23 Set 2009). Notícias Lusófonas: http://www.noticiaslusofonas.com/view.php?load=arcview&article=23942&catogory=Portugal

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por noticiasdearqueologia às 22:08

Sexta-feira, 25.09.09

Turcos encontram cadáveres da guerra de Tróia


Corpos de um homem e de uma mulher, encontrados a 350 metros de profundidade debaixo do castelo de Tróia, caíram na linha defensiva, crêem os arqueólgos.



 

 

Escavações (arquivo) 








  • É uma descoberta, que a confirmar-se, «encolhe» o tempo e transporta de repente para o século XXI, a mítica guerra de Tróia, tema central da «Ilíada» e da «Odisseia» de Homero. É que arqueólogos turcos encontraram os cadáveres de duas pessoas que crêem terem caído na primeira linha defensiva da mítica cidade de Tróia, destruída há mais de 3 mil anos.

  • De acordo com a imprensa turca, citada pela agência EFE, os cadáveres de um homem e de uma mulher foram encontrados a 350 metros de profundidade debaixo do castelo de Tróia, no Oeste da Turquia.

  • O professor Rustem Aslan, vice-chefe da equipa de arqueólogos, disse à imprensa que é a primeira vez que encontram cadáveres que pensam datar da guerra de Tróia, um conflito bélico que terá ocorrido entre os séculos XIII e XI a.C.

  • «Dentro de poucas semanas saberemos a data exacta da sua morte e as suas idades aproximadas. Aquelas pessoas foram enterradas na parte inferior da linha defensiva», explicou. «Se os nossos cálculos estiverem correctos, podemos afirmar que encontrámos as primeiras vítimas da guerra de Tróia», acrescentou.

  • Fonte:(22 Set 2009). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/internacional/arqueologia-troia-guerra-troia-grecia-turquia-tvi24/1090746-4073.html




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por noticiasdearqueologia às 22:02

Sexta-feira, 25.09.09

Director do Igespar defende arte contemporânea no Museu do Côa


Elísio Summavielle considera que o novo museu "necessita de um gestor cultural"



O novo Museu do Côa - cuja abertura está prevista para breve embora ainda sem data marcada - é "um espaço fantástico do ponto de vista arquitectónico, com condições excelentes para concertos, festivais, bienais de artes plásticas", diz o director do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (Igespar), organismo que tem neste momento a gestão do projecto.

E é por acreditar que ali "o contemporâneo deve conviver com o passado" que Elísio Summavielle defende, numa entrevista conjunta ao PÚBLICO e à Rádio Renascença, "um modelo de gestão alargado e mais autónomo do que seria o de um museu apenas de arqueologia paleolítica".







 



"A âncora ali são as gravuras [de arte rupestre paleolítica], mas é um museu de arte e esta vai até ao século XXI", afirma Summavielle. E sublinha: "É uma casa que necessita de um gestor cultural." Além disso, deverá ter "um considerável grau de autonomia, nomeadamente financeira, em relação ao Ministério da Cultura e Igespar", com um modelo de gestão que pode passar por uma fundação ou uma sociedade empresarial com o Estado como principal accionista, e que envolva a Associação de Municípios do Vale do Côa e produtores privados.



Contestação é "localizada"

Questionado sobre as críticas dos arqueólogos à política para a arqueologia desenvolvida pelo Igespar (que voltaram a ser repetidas num debate organizado na semana passada em Lisboa pela Associação dos Arqueólogos Portugueses), Summavielle considera-as "situações de contestação perfeitamente localizadas, que vêm do ex-Instituto Português de Arqueologia".

Por outro lado, "há no terreno milhares de arqueólogos a operar, através de empresas da área da arqueologia preventiva", e entre estes não tem "colhido essa contestação". Esta é até, afirma Summavielle, "uma actividade que aumentou muito nos últimos três anos" e onde existe "um volume de negócios bastante considerável", até porque, por lei, os promotores imobiliários são obrigados a fazer escavações antes de iniciarem as obras.

Summavielle, no cargo há quatro anos, admite que o PRACE (Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado) para a Cultura lhe causou algumas dificuldades. Embora reconheça que "faz sentido que as cinco regiões [para as quais existem Direcções Regionais de Cultura] tenham autonomia para fazer investimentos e gerir o seu património classificado", acha que devia haver ajustes em relação à salvaguarda desse património.

"Devíamos ter extensões regionais nas cinco regiões", diz, o que permitiria ao Igespar acompanhar desde o início um pedido de parecer para intervenções em áreas de património protegido. Actualmente o processo é iniciado pela Direcção Regional, cujo parecer não é vinculativo, e só passados 25 dias é que chega às mãos do Igespar, que dá o parecer final (vinculativo) e que pode ser contraditório com o da DRC. "Era importante que quem dá a cara e o parecer vinculativo acompanhasse o processo desde o início."




 





Fonte:Alexandra Prado Coelho (23 Set 2009). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1401938&idCanal=14


 

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por noticiasdearqueologia às 21:55

Sexta-feira, 25.09.09

Descoberto em Inglaterra o maior tesouro anglo-saxónico

Descoberto em Inglaterra o maior tesouro anglo-saxónico




O maior tesouro anglo-saxónico jamais visto, constituído por mais de 1500 peças de ouro e prata e datado do século VII, foi descoberto, de forma fortuita, num campo de Inglaterra, noticiou hoje a BBC.


Segundo a cadeia pública de televisão britânica, a impressionante colecção, encontrada com um detector de metais num prado de propriedade privada, no condado de Staffordshire, compreende sobretudo armas, tais como espadas com punhos de ouro e incrustações de pedras preciosas.


Terry Herbert, responsável pelo achado, classificou-o como "o sonho de qualquer amante da detecção de metais".


Há 18 anos praticante desta actividade, Herbert deu com o tesouro quando, com um detector de metais, passava "a pente fino" o terrreno de um amigo.


Um perito em antiguidades, Kevin Leahy, que actualmente está a catalogar o tesouro, assegurou que os arqueólogos ficaram "impressionados" com a qualidade do material encontrado.


A colecção, já certificada como tesouro por um magistrado, inclui cinco quilos de ouro e dois quilos e meio de prata, o que faz dela a mais importante do período anglo-saxónico desde a descoberta, em 1939, de 1,5 quilos de ouro em Sutton Hoo, no condado oriental de Norfolk.


Depois de mostrado ao público, o tesouro será guardado "a sete chaves" enquanto uma comissão independente de avaliação determina o seu valor.


Leslie Webster, antiga responsável do departamento de Pré-História e Europa no Museu Britânico de Londres, declarou à BBC que o achado poderá mesmo "alterar radicalmente" a percepção que hoje se tem do mundo anglo-saxónico.


Fonte: (25 Set 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1371224



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por noticiasdearqueologia às 21:46

Sexta-feira, 25.09.09

Linhas de Torres valorizadas: Forte do tempo de Napoleão totalmente recuperado

 Na manhã do passado dia 12 o presidente da Câmara Municipal de Mafra, José Ministro dos Santos, inaugurou a recuperação do forte do Zambujal, entre Mafra e a Carvoeira. A embaixadora da Noruega, Inga Magistad, também esteve presente.

O forte do Zambujal insere-se num plano de intervenções intermunicipal (2008-2011) permitindo, futuramente, a implementação de uma rota turística que abrange fortes, quartéis-generais, centros interpretativos e outros locais de interesse.

O projecto intermunicipal (Mafra, Arruda dos Vinhos, Sobral de Monte Agraço, Torres Vedras, Loures e Vila Franca de Xira) tem como principal objectivo a investigação e a valorização turística do património histórico-militar relacionado com as Linhas de Torres (1º e 2ª linhas), com financiamento da Islândia, Liechtenstein e Noruega através do mecanismo financeiro do Espaço Económico Europeu.

Apesar do tempo chuvoso compareceram no local o presidente da Assembleia Municipal de Mafra, vereadores, director de Infra-estruturas do Exército, em representação do chefe do Estado-Maior do Exército; director do Museu da Marinha, em representação do chefe do Estado-Maior da Armada; comandante da EPI, em representação do comandante de Instrução e Doutrina do Exército; um representante do director de História e Cultura Militar; comandante do Regimento de Queluz; novo comandante do CMEFD, director da licenciatura em Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa, párocos de Mafra e Carvoeira, bem como outras entidades civis, militares e muito povo.



Proteger e conservar o património das Linhas de Torres

Após o descerramento da placa que assinala a inauguração da recuperação do forte do Zambujal usou da palavra Ministro dos Santos, que fez questão de salientar que “há duzentos anos milhares de camponeses estremenhos abandonaram as suas terras para construir, em segredo absoluto, o mais eficiente sistema de fortificações de campo da História militar: as Linhas de Torres. Executado sob o comando inglês, o impressionante conjunto de 152 redutos permitiu travar o avanço do exército francês que se dirigia para Lisboa. Foi o início do fim da carreira vitoriosa de Napoleão. Por isso, valorizar este legado é muito mais do que assumir o desafio de proteger e conservar o património das Linhas de Torres; é difundir os factos sociais, políticos, económicos, culturais e militares associados a um conflito à escala europeia. É evocar um passado comum de muitas nações, que marcou o dealbar da Idade Contemporânea. Depois da abertura ao público do Circuito da Enxara – o primeiro concluído no âmbito da “Rota Histórica das Linhas de Torres” - o município de Mafra assinala a concretização do processo de escavação, restauro e valorização do forte do Zambujal: escavação arqueológica, identificando com rigor a planta do monumento e as técnicas de construção, mas também estrutura perecíveis em madeira datadas da época, circunstância rara em Portugal; restauro, efectuando a integração e a estabilização das estruturas que se encontravam em ruínas, fruto da erosão natural a que foram sujeitas durante dois séculos; valorização, colocando equipamentos de apoio ao visitante, tais como a ponte, os percursos pedonais ou a sinalética. A partir de hoje a Câmara Municipal disponibiliza à fruição do público uma realidade para muitos desconhecida, mas que constitui um desafio ao conhecimento”. O autarca concluiu assim o seu discurso: “no momento em que se conclui o primeiro processo de escavação, restauro e valorização alargada no âmbito das Linhas de Torres, saúdo todos aqueles que colaboraram activamente, integrando uma verdadeira equipa de trabalho: o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, a Direcção de Infra-Estruturas do Exército, a Escola Prática de Infantaria, as Juntas das Freguesias da Carvoeira e de Mafra, a fanfarra do Regimento de Artilharia Antiaérea 1, os alunos do curso de Arqueologia da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e a equipa técnica de arqueólogos e restauradores. Para a sua efectiva concretização, não posso deixar de registar a oportunidade do apoio financeiro atribuído pela Noruega. Assim, permitam-me que enderece os melhores agradecimentos à senhora embaixadora, que muito nos honra com a sua presença”.



Até houve disparo de canhão

A embaixadora da Noruega, Inga Magistad, também usou da palavra, em inglês, para se congratular com a valorização do forte do Zambujal que teve o apoio do seu país.

Durante a visita ao forte teve lugar a animação histórica a cargo do Pelotão 1810 da Escola Prática de Infantaria e da fanfarra do Regimento de Artilharia Antiaérea nº 1.

Nada faltou até um disparo do canhão, da época de Napoleão e tiros de espingarda.

Fique sabendo que visitar o forte do Zambujal é assim uma viagem com dois séculos, a uma realidade, que muitos desconhecem, mas que deixou inúmeros vestígios que importa proteger, investigar e divulgar.


Fonte: (25 Set 2009). Badaladas: http://www.badaladas.pt/site/php/noticia.php?ide=2803&idr=300002&idn=18

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por noticiasdearqueologia às 21:41

Segunda-feira, 21.09.09

IBN – MARUAM lança número especial

“A Cidade Romana de Ammaia”, é o título do número especial da Revista IBN-Maruan, lançado este sábado. Uma edição que resulta da tese de mestrado do autor Sérgio Pereira, com o objectivo de partilhar as informações arqueológicas que recolheu nas escavações. 


Para o presidente do município de Marvão, Vítor Frutuoso, a IBN-Maruan é a revista cultural de referência do Alentejo. O autarca referiu ainda que o município está a preparar com a fundação cidade da Ammaia uma parceria para avançar com o projecto arqueológico.


Fonte: (20 Set 2009). Rádio Portalegre: http://www.radioportalegre.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=2008&Itemid=54

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por noticiasdearqueologia às 11:26

Sábado, 19.09.09

Azores: Colmillos de elefante en el fondo

Los buzos de Argos estuvieron en Azores en verano en una prospección por unas obras portuarias.


 Los buzos de la empresa Argos han permanecido los meses de junio y julio en Azores trabajando en la prospección arqueológica de los fondos marinos en Faial, dentro de unos trabajos previos para la ampliación de unas instalaciones portuarias. Los buzos fueron contratados por el arqueólogo de Azores, José Antonio Bettencourt, que trabaja en el servicio de arqueología de estas islas portuguesas.

David Santos asegura que en estos dos meses localizaron el pecio de Europa con más colmillos de elefante y recuperaron al menos una treintena: "Para la obra de este puerto hubo que realizar un sondeo de los fondos y empezaron a salir colmillos de elefante, pipas de fumar, cerámica y hasta monedas de plata. Lo que no apareció fue la estructura del barco", asegura David Santos.


Los arqueólogos subacuáticos de Argos estuvieron recientemente trabajando también en una prospección en Xove (Lugo) de un pecio que quedó al descubierto con unas obras de dragado para una planta pesquera. David Santos asegura que se trata de una embarcación del siglo XVI de gran valor científico y una de las más importantes de España. Las palas que trabajaban en la zona sacaron una jarra de peltre y ocho platos, la cureña de una ballesta decorada con apliques de bronce con el dibujo de la flor de lis y un falconete de hierro que fueron trasladados al Museo do Mar de Galicia en Vigo.


Fonte: Faro de Vigo (18 Set 2009). Faro de Vigo.

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por noticiasdearqueologia às 23:58

Sábado, 19.09.09

Universidade e Igreja tentam convencer o Estado a recuperar castro em Braga


Projecto custaria entre 400 e 500 mil euros. Ideia é escavar e tornar visitáveis os achados, criando ainda um parque de lazer.


A Unidade de Arqueologia da Universidade do Minho (UAUM) e a paróquia de Esporões querem que o Estado se envolva no projecto de recuperação da Estação Arqueológica de Santa Marta das Cortiças, em Braga. A ideia é reabilitar uma extensa área classificada desde os anos 50 onde existem vestígios que remontam à Idade do Bronze.

Os arqueólogos da UM desenvolveram, ao longo do último ano, um plano de recuperação do sítio arqueológico que pretende tornar o local visitável. "O objectivo é valorizar a importância histórica e cultural do sítio", explica Luís Fontes, coordenador do estudo. Aquele responsável antecipa, no entanto, um longo caminho até à concretização do projecto. "É necessário um esforço de mobilização de diversas entidades, a começar pelo Estado", alerta. "Sem esse apoio, torna-se impossível concretizar um projecto que não é apenas interessante para a paróquia, mas para a cidade e o país", acrescenta o pároco de Esporões, João Torres.

Segundo as estimativas orçamentais feitas pela UAUM, o projecto global para recuperação do monte de Santa Marta custaria entre 400 e 500 mil euros. O estudo já foi apresentado ao Ministério da Cultura, através da Direcção Regional de Cultura do Norte, que o classificou como "interessante" e "adequado" ao sítio. No entanto, os primeiros contactos permitiram antecipar dificuldades para encontrar o financiamento necessário junto da tutela.

Igreja e universidade estão, por isso, concentradas na tentativa de sensibilização do Ministério da Cultura para a importância do local onde estão identificados, entre outros achados, os alicerces de uma basílica paleocristã e de um palácio que alguns investigadores acreditam ter sido uma residência dos reis suevos.

Outro dos parceiros necessários à recuperação do monte de Santa Marta é a Câmara de Braga, que já demonstrou interesse em associar-se à iniciativa, admitindo vir a apresentar uma candidatura a fundos comunitários que permitam financiar a obra. A paróquia de Esporões já entrou também em conversações com os proprietários de alguns dos terrenos, encontrando receptividade para cedências de algumas parcelas.

O eixo fundamental do projecto passa pela valorização do património existente. Uma vasta área, desde o Hotel da Falperra à Capela de Santa Marta, tem classificação de interesse público desde os anos 50, mas o espólio arqueológico identificado permanece debaixo de terra. A UAUM propõe que se realizem escavações em diversos pontos do monte de Santa Marta. Estes locais devem depois tornar-se visitáveis. No local, a universidade entende que deve ser criado um centro interpretativo que dê a conhecer aos visitantes as várias ocupações que o monte teve ao longo de vários séculos.

As escavações realizadas ao longo das últimas décadas permitiram descobrir vestígios de muralhas suevas e de um castro da proto-história. As últimas sondagens feitas no local demonstram, aliás, que a ocupação do monte remonta à Idade do Bronze final, entre os séculos XI e VIII a.C. Segundo alguns autores, terá sido no monte de Santa Marta que o povo bracari viveu, antes da chegada dos romanos à região.

O plano desenhado pela universidade inclui também a criação de um parque de lazer, que aproveite a envolvente natural e a localização privilegiada do monte sobre a cidade de Braga, com uma vista que se estende até à foz do Cávado e à vizinha cidade de Guimarães.


Fonte: Samuel Silva (17 Set 2009). Público.


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por noticiasdearqueologia às 23:57

Sábado, 19.09.09

Las obras de la línea ferroviaria de Linares descubren una industria metalúrgica de la época romana




Las obras de construcción de la línea ferroviaria que unirá el Parque Empresarial de Santana con Vadollano en Linares (Jaén) han sacado a la luz un edificio de tratamiento de metales de época romana del siglo I d.de C. Desde que comenzaron las obras se han detectado varias zonas con restos, como la cocina de una casa romana que ya se ha estudiado, aunque no con tanta trascendencia como la industria metalúrgica en la que los arqueólogos trabajan ahora, según ha explicado a Efe el delegado de Obras Públicas en Jaén, Rafael Valdivielso.


Lo que la diferencia del resto de industrias encontradas de esa época es que no se encuentra al lado de la mina sino en plena "vía Augusta". Los restos hallados muestran una "industria muy compleja, de tratamiento de plata y plomo", con una casa en la que se aprecia el tejado en muy buen estado, almacenes, varias piletas de decantación y una zona de hornos y control de transporte. Cuando los arqueólogos finalicen el trabajo se verá si se conserva en el lugar tapándolo o si se traslada a un museo para que pueda ser visitada.

Estos trabajos no retrasarán las obras, cuyo plazo de finalización está previsto para 2010, ya que se preveía que pudieran aparecer restos arqueológicos al ser una zona sensible a ello, según Valdivielso. La provincia de Jaén cuenta con cientos de yacimientos arqueológicos por lo que es normal encontrar restos al realizar obras y las del tren no son una excepción como ya ha ocurrido este año con la Línea de Alta Velocidad Madrid-Jaén a su paso por Mengíbar (Jaén), donde Fomento se vio obligado a mejorar el trazado para evitar que resultasen afectados los yacimientos arqueológicos de Cerro Maquiz, de gran valor cultural e histórico.


Fonte: (14 Set 2009). Diário Jaen.es:  http://www.diariojaen.es/index.php/menuprovincia/58-notprovinciales/10978-las-obras-de-la-linea-ferroviaria-de-linares-descubren-una-industria-metalurgica-de-la-epoca-romana




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por noticiasdearqueologia às 23:57

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