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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
O Instituto Arqueológico Alemão está a realizar escavações arqueológicas no sítio do Cabeço das Fráguas pelo 4º ano consecutivo.
Este ano, estão no local, entre 13 de Julho e 8 de Agosto, 18 técnicos (vários arqueólogos, um desenhador e alunos de arqueologia de diversas Universidades Europeias) que procedem a prospecções em duas sondagens, sob a orientação da arqueóloga Maria João Santos.
A arqueóloga explicou ao Jornal A Guarda que estão a decorrer escavações “em duas sondagens, uma grande e outra mais pequena”, a maior localizada nas proximidades da pedra que contém a inscrição rupestre.
Segundo Maria João Santos, até ao momento já foram identificados no local “duas grandes fases de ocupação do sítio, uma da segunda Idade do Ferro e outra Romana, que poderá ser contemporânea da inscrição”.
“Estamos perante um espaço sagrado. A zona é uma área aberta, onde não há estruturas de habitação nem lareiras”, contou, salientando que as estruturas encontradas “são de dimensões muito grandes, são estruturas com cerca de 8 metros de diâmetro e nada comuns nesta região”.
Fonte: (30 Jul 2009). Jornal A Guarda: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?i
Abordada a importância de ser efectuada uma profunda discussão sobre a gestão da Mata da Machada, se deve, ou não, passar para a responsabilidade da Câmara Municipal do Barreiro
No decorrer da reunião pública da Câmara Municipal do Barreiro, realizada ontem, em Coina, o Vereador Bruno Vitorino, revelou que foi “achado” um novo forno de cerâmica na Mata da Machada.
Esta nova descoberta está a ser investigada pelo Núcleo do Património e Arqueologia da Câmara Municipal do Barreiro e terá sido comunicado ao IPAR, tendo por objectivo ser efectuada uma avaliação da nova descoberta, reconhecida como sendo de grande valor patrimonial para o Barreiro e para o país.
Bruno Vitorino salientou que esta nova descoberta arqueológica é mais um importante contributo para o reconhecimento da Mata da Machada, quer para a história do concelho, quer para a história do país.
O novo achado, sublinhou, vem enriquecer o património arquitectónico da Mata da Machada, onde, nos anos 80, foram desenvolvidos diversos trabalhos de intervenção arqueológica, nos Fornos de Cerâmica, ali localizados, datados dos anos 1450 a 1530, sendo classificados como das poucas olarias conhecidas em Portugal no período dos descobrimentos.
Mata da Machada gerida pela Câmara
Bruno Vitorino, na circunstância, colocou a necessidade de ser aprofundada a discussão sobre a gestão da Mata da Machada, matéria que já foi objecto de apresentação de um relatório.
O autarca referiu que esta deve ser “uma discussão séria, profunda que a Câmara deve fazer”, dado que, neste momento “temos uma oportunidade para decidir”, porque, “havendo abertura do Governo não podemos desperdiçar esta oportunidade”.
“É a Câmara Municipal do Barreiro quem mais investe naquele espaço” – salientou Bruno Vitorino.
O autarca sublinhou que a Mata da Machada para além do seu valor ambiental e valor patrimonial – “é um pólo de dimensão económica para o concelho”.
Uma discussão que tem que ser séria e profunda
O Presidente da Câmara Municipal do Barreiro, Carlos Humberto, sobre esta matéria, referiu que de facto “é a Câmara Municipal do Barreiro quem mais investe na Mata da Machada, não sendo esta da sua competência”.
O autarca reconheceu que a decisão de autarquia assumir a gestão da Mata da Machada deve ser “uma discussão que tem que ser séria e profunda”, acrescentando que tem que ser “uma decisão ponderada”.
Fonte: (30 Jul 2009). Rostos.pt: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=1
30.7.2009 - 0:36
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