Um conjunto de achados arqueológicos está a provocar um diferendo entre o presidente da Câmara de Tavira e o responsável do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.
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O templo romano do século I d.C. soterrado em Beja, identificado há 70 anos e que tem sido escavado desde que foi descoberto há um ano, é "o maior" de Portugal e "um dos maiores" da Península Ibérica.
O templo romano do século I d.C. soterrado em Beja, identificado há 70 anos e que tem sido escavado desde que foi descoberto há um ano, é "o maior" de Portugal e "um dos maiores" da Península Ibérica.
"É o maior dos templos romanos já conhecidos em Portugal", como o de Évora e o de Conímbriga, e, "sem dúvida, um dos maiores da Hispânia" (designação da Península Ibérica na época romana), confirmou hoje à agência Lusa a arqueóloga Conceição Lopes.
Trata-se de "um edifício imponente", com 30 metros de comprimento e 19,40 metros de largura, e, tal como os templos romanos de Évora, da província espanhola de Ecija (Sevilha) e de Barcino (Barcelona), é rodeado por um tanque, com 4,5 metros de largura, precisou a arqueóloga.
Fonte: (30 Jul 2009) . Visão: http://aeiou.visao.pt/arqueologia-templo-r
Os achados, estão há 30 anos em Lisboa, para onde viajaram para serem investigados, mas agora o autarca Macário Correia quer vê-los de novo no Algarve, para os expor num museu local.
Tavira quer achados arqueológicos de volta
Macário Correia já o solicitou por carta a Victor Gonçalves, o historiador responsável pelo Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa. Sem resposta, pediu também a intervenção do ministro da Cultura, Pinto Ribeiro.
“Estamos perante uma situação perfeitamente escandalosa de alguém, por uma razão egoísta de interesse puramente particular, impedir as instituições nacionais do Estado e da Câmara Municipal terem acesso a um património que é público”, argumenta o autarca social-democrata.
Victor Gonçalves garante, por seu lado, que não tirou nada a Tavira. O historiador, que também defende a intervenção do ministro da Cultura para resolver a desavença, quer entregar o espólio ao Museu Nacional de Arqueologia.
Fonte: (31 Jul 2009). Rádio Renascença: http://www.rr.pt/informacao_detalhe.aspx?f
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