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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Sexta-feira, 17.07.09

Osso com 1,3 milhões de anos prova prática - Encontrado registo mais antigo de canibalismo em Espanha

Há 1,3 milhões de anos os antepassados dos homens comiam os seus congéneres, pelo menos na Europa. Um fragmento de um úmero encontrado no local arqueológico Sima del Elefante, na serra de Atapuerca, em Burgos, na Espanha, mostrava marcas feitas para retirar a medula do interior do osso, tipicamente feitas pelos nossos antepassados. Esta é a prova mais antiga que se conhece de um acto de canibalismo.

O úmero tinha marcas feitas por utensílios de pedra quando se quer retirar a carne, iguais aos fósseis de animais encontrados no mesmo local. “É claro que alguém tentava retirar a medula do osso, que é muito apreciada na alimentação. Tratava-se de uma humanidade muito primitiva, eram 400 mil anos mais antigos que o Homo antecessor de Gran Dolina”, explicou José María Bermúdez de Castro, co-directora das escavações.

Há muitos casos de canibalismo documentados no outro local referido pela paleontóloga. Os investigadores questionam uma possível relação entre os dois locais, embora estejam bastante afastados no tempo.

“Existe a possibilidade de terem tido uma origem comum no Próximo Oriente, mas que sejam descendentes uns dos outros. Outra possibilidade, que me parece mais possível, é que tiveram uma origem comum, mas chegaram aqui em vagas diferentes”, sugere Bermúdez de Castro.

No caso de Gran Dolina, sabe-se que o canibalismo era devido a uma luta de território, por ser mais quente e com muita água, e por isso era muito procurado. Os que conseguiam matar os competidores comiam-nos.

Fonte: (15 Jul 2009). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1391927

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por noticiasdearqueologia às 22:34

Sexta-feira, 17.07.09

Escavações em Évoramonte, procuram a cidade pré-romana de Dipo...


Uma nova fase de escavações arqueológicas arrancou este mês em Évoramonte, histórica vila do concelho de Estremoz, para desvendar se existiu no local a maior cidade pré-romana do Sudoeste da Península Ibérica, conhecida por Dipo. 





"As escavações pretendem confirmar a tese sustentada por alguns arqueólogos de que ali se situou a cidade pré-romana de Dipo", disse hoje à agência Lusa o presidente da Liga dos Amigos do Castelo de Évora Monte (LACE), Eduardo Basso, instituição que propôs a realização dos trabalhos.


As primeiras escavações decorreram em Julho de 2008 e, agora, esta segunda fase decorre este mês e em Setembro, numa zona próxima da Ermida de Santa Margarida, exterior às muralhas medievais.


Os trabalhos, dirigidos pelo arqueólogo Rui Mataloto, da Associação PortAnta, contam no terreno com uma equipa assistida pela arqueóloga Catarina Alves e constituída por seis estudantes de arqueologia oriundos de várias universidades portuguesas e dos Estados Unidos.


A cidade de Dipo é mencionada como fazendo parte do itinerário romano, depois de Évora e no sentido de Mérida (Espanha). Segundo o presidente da LACE, este projecto vai ter continuidade durante vários anos, em colaboração com a Câmara Municipal de Estremoz.


As escavações decorrem com base num protocolo estabelecido entre a Câmara Municipal de Estremoz e a Associação PortAnta, a partir de uma proposta da LACE, contando com o apoio logístico da Junta de Freguesia e da Santa Casa da Misericórdia de Evoramonte.


Embora se desconheça a data da fundação de Evoramonte, os vestígios encontrados demonstram a sua ocupação pelos romanos. Conquistada aos mouros por Geraldo Sem Pavor, no século XII, a povoação obteve o primeiro foral em 1248, concedido por D. Afonso III.


Edificado no reinado de D. Dinis, o castelo de Evoramonte, monumento nacional, erigido num dos pontos mais elevados da Serra d´Ossa, está sob a responsabilidade do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR).


D. Dinis, em 1306, ordenou a fortificação da vila, restando dessa campanha a cerca amuralhada e as portas dionisinas. Na localidade foi assinada a Convenção de Evoramonte, em 26 de Maio de 1834, que pôs termo à guerra civil de 1832-1834, travada entre absolutistas e liberais.


Fonte: (14 Jul 2009). Diário de Notícias: (15 Jul 2009). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interior.aspx?content_id=1307794&seccao=Biosfera




 

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por noticiasdearqueologia às 00:23

Sexta-feira, 17.07.09

Espólio do Sítio da Herdade da Defesa em Alvalade propriedade do Município - Escavações arqueológicas encontraram provável vila rústica romana

A Câmara Municipal de Santiago do Cacém incorporou o espólio proveniente da escavação realizada no sítio arqueológico da Herdade da Defesa 3 em Alvalade.



 O espólio encontra-se já depositado no Museu Municipal para ser posteriormente estudado e mais tarde para ser exposto ao público.

 A Herdade da Defesa que fica em Alvalade é um local que os arqueólogos consideram de grande interesse, que lhes permite afirmar que houve ocupação naquele território desde a idade do Bronze.

 O espólio mais antigo encontrado na Herdade remonta ao século XIX. As escavações foram feitas por Leite Vasconcelos, fundador do Museu Nacional de Arqueologia, na altura Museu de Etnografia e Arqueologia.

Ele fez as primeiras escavações e encontrou na altura várias sepulturas da idade do Bronze.

 Para além do espólio da idade do Bronze, Leite Vasconcelos encontrou também no final do século XIX, início do século XX, espólio Romano, nomeadamente Necrópoles.

 Agora no âmbito das obras da REFER foram feitas novas escavações na Herdade da Defesa e ao fazer-se esse acompanhamento arqueológico foi encontrada uma provável vila rústica romana muito importante.

 É o espólio dessa vila que se encontra agora depositado no Museu Municipal. São mais de mil peças, destaque para os vestígios das estruturas da vila, de um provável lagar ou de vinho ou de azeite. Foram ainda encontrados materiais de escória em ferro, o que significava que no local havia uma fundição. Destaque ainda para materiais nobres de arquitectura das casas, como por exemplo frescos, mosaicos e mármore.

 Foram encontrados também outros materiais de construção como bases de coluna, que só as vilas mais importantes tinham.

 Ânforas, materiais feitos de osso para usar no cabelo, anzóis, conchas e búzios foram também descobertos no local.

O espólio é muito variado e rico e tem agora que ser estudado. Ele irá ficar em exposição no futuro Núcleo Museológico de Alvalade.   


Fonte: Câmara Municipal de Santiago do Cacém: http://www.cm-santiagocacem.pt/Actualidade/Noticias/Paginas/Esp%C3%B3liodoSitiodaHerdadedaDefesaemAlvaladepropriedadedoMunicipio.aspx

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por noticiasdearqueologia às 00:22


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