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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Terça-feira, 23.06.09

Arqueólogos israelenses acham caverna com símbolos romanos e cristãos


Arqueólogos israelenses descobriram uma caverna gigantesca que data da época do Segundo Templo e que serviu primeiro como pedreira e, em séculos posteriores, durante o período bizantino, como local de peregrinação para cristãos.




A gruta, de 80 metros de comprimento e 50 de largura, fica dez metros abaixo da superfície, e os arqueólogos creem que possa ter sido utilizada tanto como lugar de oração quanto de refúgio.


"Estamos no começo da investigação", afirma seu descobridor, Adam Zartal, do Instituto de Arqueologia da Universidade de Haifa, norte, em declarações à edição digital do jornal "Yedioth Ahronoth".


Apesar de ressaltar que "é cedo para decidir para que construções ou em que cidades as pedras foram empregadas", não se pode descartar que tenham sido transferidas até grandes construções de caráter religioso a dezenas de quilômetros.


"Pelo tamanho das pedras -algumas das quais ainda podem ser vistas no interior -, se tratava de projetos grandes em cidades desde Beit She'an até Jericó, passando por (a fortaleza de) Masada e Jerusalém", acrescenta.


Responder à pergunta de onde chegaram as pedras desta pedreira milenar será o objetivo de um estudo arqueológico-geológico a ser realizado, mas, enquanto isso, Zartal antecipa que foram encontradas também 15 salas de diferentes tamanhos de uma altura de dois a três metros.


O teto da caverna se apoia sobre 20 colunas gigantescas de dois metros de largura por outros dois de comprimento, nas quais há gravadas dezenas de símbolos de diferentes épocas.


Muitos deles são cruzamentos da época bizantina, mas há também águias das legiões romanas e um zodíaco, diz o arqueólogo, que descobriu o lugar no final de março quando explorava a zona em um projeto arqueológico em escala regional.


Com o teto derrubado em grande parte da caverna, Zartal acredita que demorará até conseguir chegar ao chão original e completar o mapa da misteriosa caverna, que se encontra perto de onde se suspeita que as 12 tribos de Israel puderam atravessar o Rio Jordão há mais de três mil anos, segundo a Bíblia.

Na mesma região, chamada Gilgal, há duas igrejas bizantinas que poderiam ter sido construídas com rochas da pedreira.

Pelos símbolos, acredita-se que a caverna foi usada até o período da conquista muçulmana, em meados de século VII.


Fonte: (21 Jun 2009). G1-Globo.com/EFE: http://g1.globo.com/Noticias/Mundo/0,,MUL1202408-5602,00-ARQUEOLOGOS+ISRAELENSES+ACHAM+CAVERNA+COM+SIMBOLOS+ROMANOS+E+CRISTAOS.html


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por noticiasdearqueologia às 01:03

Terça-feira, 23.06.09

Pesquisas no sítio arqueológico Sambaqui 1, junto ao Rio Cubatão, em Joinville, dão as pistas de como viviam os povos pré-coloniais



Está quase no final a pesquisa de campo que reuniu em Joinville representantes de cinco instituições. Desde 2007, pesquisadores brasileiros e estrangeiros escavam o sítio arqueológico Sambaqui 1, na foz do Rio Cubatão. O trabalho reúne 40 profissionais do Museu de Sambaqui de Joinville, Museu Nacional, Universidade de São Paulo (USP), Fiocruz e o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França (CNRS).

As escavações serão encerradas no dia 12 de julho. Depois, continua o trabalho em laboratório com o material encontrado. Até agora, a pesquisa reforça as teorias mais aceitas sobre os sambaquis. Segundo Eloy Labatut de Oliveira, geógrafo do Museu de Sambaqui, os montes de conchas formados pelos sambaquianos não eram depósitos de lixo.

– Descobrimos aqui muitas espinhas de peixe, que eram o alimento principal desse povo. Os montes de conchas eram um marco cultural – explica.

Até agora, já foram encontrados 19 esqueletos no sítio – o mais antigo tem mais de 2,9 mil anos. As ossadas de crianças chamaram a atenção da técnica em antropologia biológica da USP, Fávia de Carvalho Cerqueira.

– Encontramos uma criança com um colar com mais de 800 conchas. Não havia visto algo assim antes. Isso mostra que os sambaquianos tinham um ritual funerário especial para as crianças – assinala Flávia.

O monte onde os pesquisadores estão escavando era o local onde os sambaquianos celebravam os rituais funerários. A equipe ainda não descobriu onde esse povo dormia e passava o dia. A mistura de ossos e restos alimentares no sambaqui mostram que os sambaquianos ofereciam banquetes, durante os funerais.

– É parecido com a nossa cultura. Mas os sambaquianos não era enterrados em buracos: os corpos ficavam no nível do chão e cobertos por sedimentos – diz Eloy.

Para Patrícia Fisher, mestranda em arqueologia na USP, os sítios arqueológicos em Joinville são um tesouro para a comunidade científica.

– Quase todos os sambaquis do litoral paulista já foram destruídos. Joinville é um local privilegiado – elogia.

A cidade conta com 39 sítios arqueológicos. Segundo Eloy, a região da Baía da Babitonga deve ter mais de 150 sítios.

– Sem contar as dezenas de sambaquis que foram destruídos na década de 1960, para fazer cal para construções – lamenta o geógrafo.

Os pesquisadores da França e do Canadá já estão há duas semanas fora do Brasil e retornam no começo de julho. Foi o Centro Nacional de Pesquisa Científica da França que deu origem à pesquisa em Joinville, ao procurar um local que poderia ter mais de cem esqueletos de sambaquianos. O trabalho acabou reunindo as demais instituições, que usaram como base as pesquisas feitas pelo Museu de Sambaqui.

A escolha do Sambaqui 1 foi por uma questão prática: ele está sofrendo erosão pelo Rio Cubatão.

– Precisamos tirar tudo que há aqui para ser pesquisado, antes que o rio acabe com esse sítio – alerta Eloy.

A pesquisa no Sambaqui 1 revela que os habitantes dos sambaquis tinham uma expectativa de vida maior que a imaginada. Antes, os estudos apontavam que eles viviam em média até os 40 anos. Agora, com a análise das arcadas dentárias, foram encontrados indivíduos que chegaram até os 70 anos.

Fonte: RODRIGO SCHWARZ (22 Jun 2009). Diário Catarinense:
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default2.jsp?uf=2&local=18&source=a2553292.xml&template=3898.dwt&edition=12567&section=1315


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por noticiasdearqueologia às 00:54

Terça-feira, 23.06.09

Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes em antevisão

A exposição de antevisão do Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes representa o seu “primeiro grande acto promocional”, diz o presidente da Câmara de Abrantes, Nelson Carvalho (PS). A mostra encontra-se patente Museu D. Lopo de Almeida, no interior do castelo. Com um investimento estimado de 12,5 milhões de euros, o museu vai acolher o espólio arqueológico da Fundação Ernesto Estrada, “uma colecção de objectos arqueológicos recolhidos em vários pontos da Península Ibérica ao longo de meio século” por João Estrada, com um centro de investigação, auditório e exposições temporárias e permanentes, “para além de albergar a colecção de arte contemporânea de Lucília Moita e a colecção legada pelo escultor Charters de Almeida”.


“Trata-se de uma exposição que mostra uma pequena parte das peças que vão constituir as colecções do futuro Museu, nomeadamente as que incluem peças muito importantes no contexto histórico e patrimonial do antigo espaço que hoje conhecemos como Península Ibérica, mas também peças da história grega, romana, fenícia e egípcia”, sublinhou no autarca.


“Nesta colecção encontramos muitas peças com a escrita tartéssica e que vamos querer decifrar no nosso centro de investigação, que será coordenado por Luís Oosterbeek”, director científico do Museu de Arte Pré-Histórica de Mação, referiu.


Com projecto do arquitecto Carrilho da Graça, já aprovado pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico, o futuro Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes ocupará o Convento de S. Domingos, no centro histórico da cidade, o que, segundo o autarca, “permitirá uma afirmação cultural muito forte no contexto regional, nacional e internacional, além da criação de um grande centro cultural que complementará as várias funções do centro histórico, como as residenciais, administrativas e comerciais”.


Com inauguração prevista “até 2013”, Nelson de Carvalho afirma que será um museu ”central” na região e que se “juntará a um conjunto de património edificado na orla da Grande Lisboa”. “O Museu Ibérico de Abrantes permitirá reforçar este ‘arco patrimonial’, que inclui Sintra, Alcobaça, Batalha, Mafra, Óbidos, Tomar e Almourol, para além de uma integração que pretendemos efectuar ao nível da Rede Europeia de Museus”, concluiu.


Fonte: (18 Jun 2009). O Mirante: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idEdicao=396&id=54731&idSeccao=5988&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 00:48


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