Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]

NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Segunda-feira, 15.06.09

Romanos reciclavam mais do que nós



 

Escavações em Evoramonte







 Arqueólogo garante que, há muitos séculos atrás, havia uma maior consciência ambiental.


Um arqueólogo espanhol garante que os romanos reciclavam e reutilizavam mais o lixo do que o Homem actual, segundo a EFE.




Jesús Acero, que estuda os documentos e os achados da civilização romana, assegura que, há muitos séculos atrás, havia uma maior consciência ambiental do que há hoje.


Como exemplo, o especialista deu os recipientes inorgânicos, como a cerâmica, que eram queimados e reutilizados para a agricultura.

Fonte: (13 Jul 2009). Portugal diário/IOL: http://diario.iol.pt/ambiente/romanos-arqueologia-reciclagem-reutilizacao-lixo-tvi24/1069730-4070.html



Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 22:23

Segunda-feira, 15.06.09

Arqueólogos já identificaram mais de 700 lajes com gravuras rupestres

Mais de 700 lajes com arte rupestre foram identificadas nos últimos 11 anos nas margens dos rios Ceira e Alva, transformando aquela área numa «das mais ricas da Península Ibérica», disse o arqueólogo Nuno Ribeiro.


Segundo Nuno Ribeiro, presidente da Associação Portuguesa de Investigação Arqueológica (APIA), que sexta-feira apresentou em Seia o resultado de estudos desenvolvidos no âmbito do projecto de investigação "Estudo das Manifestações de Arte Rupestre dos Rios Ceira e Alva", até agora foram estudadas e inventariadas 580 lajes com gravuras rupestres, algumas com mais de dez mil anos, embora estejam assinaladas mais de 700.

«Só com aquilo que conhecemos, acreditamos tratar-se de uma das maiores concentrações de arte rupestre portuguesa e da Península Ibérica», disse o responsável no primeiro encontro de arqueologia promovido pela APIA em Seia, que reuniu cerca de duas dezenas de especialistas nacionais e estrangeiros.

Nuno Ribeiro, que identificou os primeiros núcleos de gravuras há 11 anos, no vale do rio Ceira, contou que «existe arte rupestre identificada, com mais de dez mil anos, a mais de mil metros de altitude, facto que faz desta região uma área extremamente importante, entre a área do rio Tejo, Vila Nova de Foz Côa, e entre o Guadiana, sul da Península de Portugal, com tudo o que se conhece no Norte de Espanha». Adiantou que a arte rupestre estudada estende-se por 11 grandes áreas dos rios Ceira e Alva, em áreas dos concelhos de Seia, Góis, Arganil, Pampilhosa da Serra, Covilhã e Oliveira do Hospital.

Referiu que, «muitas vezes, os núcleos estão concentrados num quilómetro quadrado e há locais onde existem cinco lajes» com gravuras de vários períodos, «desde o final do Paleolítico até aos nossos dias». «Neste momento temos gravuras do tipo zoomorfos, a representação de animais, temos a representação de um auroque a mil metros de altitude, o que é inédito na nossa arqueologia, e temos um conjunto de arte esquemática fabulosa», relatou o arqueólogo, para quem, os achados justificam a criação de um parque arqueológico, considerando que a ser concretizado «toda a região Centro poderá ganhar com isso».

Nuno Ribeiro afirmou que a APIA, de forma isolada, não consegue dinamizar um projecto desta natureza, pelo que «terá que haver vontade política» para o concretizar.




foto

Parque poderá ser pólo de desenvolvimento

Maria Soledad Corchón, arqueóloga da Universidade de Salamanca (Espanha), disse à Lusa que ficou «surpreendida» com os achados arqueológicos existentes na região. «Creio que esta concentração de gravuras rupestres é uma das maiores da Europa», admitiu, salientando que a criação de um parque arqueológico «seria benéfico para Portugal, para Espanha e para o resto da Europa». Esta arqueóloga espanhola observou que um parque que combinasse a vertente arqueológica e paisagística «poderia ser um pólo de desenvolvimento para a região».

Já Cristina Sousa, vereadora com o pelouro da Cultura na Câmara Municipal de Seia, que participou na sessão de abertura dos trabalhos do encontro do dia 5 de Junho, admitiu que existe «um potencial muito vasto que é necessário ter em conta». Garantiu que a autarquia «está atenta a essa situação», mas reconheceu que o projecto do parque arqueológico terá de «passar, forçosamente, por parcerias, quer com outras entidades, quer com outros municípios».

A vereadora lembrou que na freguesia de Vide, no concelho de Seia, por iniciativa da APIA e da autarquia, já está a funcionar um Centro de Interpretação de Arte Rupestre, que tem contribuído para a divulgação daquele património histórico e cultural.

Fonte: (13 Jun 2009). Porta da Estrela: http://www.portadaestrela.com/index.asp?idEdicao=279&id=12267&idSeccao=2569&Action=noticia

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 22:17

Segunda-feira, 15.06.09

A 1,200-year-old shipwreck opens a window on ancient global trade.

Decorated stoneware


The world economy in the ninth century had two powerful engines. One was Tang dynasty China, an empire stretching from the South China Sea to the borders of Persia, with ports open to foreign traders from far and wide. The Tang welcomed diverse people to its capital, Changan, the site of modern-day Xian, and multiethnic groups lived side by side in a city of a million—a population unmatched by a Western city until London in the early 19th century. Then, as today, China was an economic powerhouse—and much of that power was built on trade.


The other economic engine was Baghdad, capital of the Abbasid dynasty from 762 onward. That dynasty inherited the Muslim world in the Middle East; by 750 it had spread as far as the Indus River to the east and Spain to the west, bringing with it trade, commerce, and the religion of Islam (the Prophet Muhammad himself had been a merchant).



Linking the two economic powerhouses were the Silk Road and its watery counterpart, the Maritime Silk Route. The overland road gets all the attention, but ships had likely been plying the seas between China and the Persian Gulf since the time of Christ. In tune with the cycle of the monsoon winds, this network of sea-lanes and harbors bound East and West in a continuous exchange of goods and ideas.


Tang China was hungry for fine textiles, pearls, coral, and aromatic woods from Persia, East Africa, and India. In return, China traded paper, ink, and above all, silk. Silk, light and easily rolled up, could travel overland. But by the ninth century, ceramics from China had grown popular as well, and camels were not well suited for transporting crockery (think of those humps). So increasing quantities of the dishes and plates that held the meals of wealthy Persian Gulf merchants arrived by sea in Arab, Persian, and Indian ships.


It was a long and perilous journey. And some­times a ship just vanished, like a plane off a radar screen.


Since time immemorial, ships have come to grief in the Gelasa Strait, a funnel-shaped passage between the small Indonesian islands of Bangka and Belitung, where turquoise waters conceal a maze of submerged rocks and reefs. Despite the dangers, sea cucumber divers were working the area a decade ago when, 51 feet down, they came across a coral block with ceramics embedded in it. They pulled several intact bowls from inside a large jar, took them ashore, and sold them.


The divers had stumbled upon the most impor­tant marine archaeological discovery ever made in Southeast Asia: a ninth-century Arab dhow filled with more than 60,000 handmade pieces of Tang dynasty gold, silver, and ceramics. The ship and its cargo, now referred to as the Belitung wreck, were like a time capsule of proof that Tang China, like China today, mass-produced trade goods and exported them by sea. Working in shifts until the monsoon stopped them, a team of divers retrieved the ancient artifacts.


The treasure—much of it, anyway—turned out to be the Tang equivalent of Fiestaware: so-called Changsha bowls, named after the Changsha kilns in Hunan where they were produced. Tall stoneware jars served as ninth-century shipping containers; each could hold more than a hundred nested bowls that might originally have been padded with rice straw, a sort of organic bubble wrap. Scholars already knew that such simple, functional tea bowls had been exported worldwide from the eighth to the tenth centuries: Shards of them had been found at sites as far afield as Indonesia and Persia. But few of the bowls had ever been found intact.



Fonte: Simon Worrall (Jul 2009). National Geographic: http://ngm.nationalgeographic.com/2009/06/tang-shipwreck/worrall-text


Fotos: Tony Law

Autoria e outros dados (tags, etc)

por noticiasdearqueologia às 21:48


Mais sobre mim

foto do autor


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.

Pesquisar

Pesquisar no Blog  

calendário

Junho 2009

D S T Q Q S S
123456
78910111213
14151617181920
21222324252627
282930