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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
O Seixal inaugura no Museu Nacional de Arqueologia, na quinta-feira, dia 19 de Março, a exposição Quinta do Rouxinol: uma olaria romana no estuário do Tejo (Corroios, Seixal).
A exposição, patente até Novembro de 2009, integra uma réplica de um dos fornos da olaria da Quinta do Rouxinol à escala natural, preenchido com reproduções fiéis de ânforas e loiça doméstica recolhida no sítio, de modo a clarificar as suas características e modo de utilização.
O programa desta exposição tem como objectivo apresentar o sítio arqueológico, enquadrando-o devidamente nos mecanismos da economia local e imperial romana, de modo a explorar o seu potencial enquanto elemento mediador da transmissão de conhecimentos sobre a temática dos centros produtores de cerâmica na época.
Com este projecto e com o investimento cultural que permitiu a execução e montagem da exposição, a Câmara Municipal do Seixal, pretende dar continuidade ao estudo e divulgação do mais importante sítio arqueológico do concelho -classificado como Monumento Nacional desde 1992-, bem como do diversificado espólio que enriqueceu o seu acervo.
A exposição “Quinta do Rouxinol: uma olaria romana no estuário do Tejo” decorre em parceria entre o Ecomuseu Municipal do Seixal e o Museu Nacional de Arqueologia, num projecto apoiado pelo Instituto dos Museus e da Conservação.
Fonte: (16 Mar 2008). Rostos, on line: http://www.rostos.pt/inicio2.asp?cronica=1
Arrancam hoje mais trabalhos de sondagens para tentar descobrir vestígios do passado arqueológicos na cidade de Lagos. Desta vez, tratam-se de sondagens do tipo geoarqueológico, na Rua da Barroca, trabalho que está a ser desenvolvido no âmbito da obra de requalficação da frente ribeirinha que está a decorrer em Lagos, desde Abril de 2008.
"A cidade de Lagos está a proceder a uma das maiores obras de requalificação urbana de que há memória na cidade", frisa a autarquia, acrescentando que o projecto visa "revalorizar a história e melhorar a relação da cidade com a sua frente de mar".
No âmbito deste vasto projecto está também em curso a construção do parque de estacionamento subterrâneo da frente ribeirinha, que irá pôr a descoberto grande parte da muralha de Lagos, na zona confinante com a Rua da Barroca. As escavações serão precedidas de trabalhos arqueológicos na área do parque de estacionamento e, também, na Rua da Barroca.
"As condicionantes arqueológicas definidas pelo Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e pela Direcção Regional de Cultura do Algarve estabelecem a obrigatoriedade de execução de sondagens do tipo geoarqueológico na Rua da Barroca. Este tipo de sondagem foi escolhido tendo em consideração a dimensão da rua e a estabilidade das habitações, evitando assim, maiores perturbações", adianta a Câmara de Lagos.
A direcção dos trabalhos é conduzida por Oswaldo Arteaga Matute, professor catedrático do Departamento de Pré-história e Arqueologia da Universidade de Sevilha, e decorrerão "por um período máximo de vinte dias".
A autarquia explica ainda que, embora o método adoptado não exija a execução de escavação arqueológica convencional, que inviabilizaria o tráfego de peões, irá, no entanto, produzir algum ruído. "Esta situação poderá, pontualmente, e durante alguns dias, condicionar a normal vivência na Rua da Barroca."
Os trabalhos irão decorrer apenas em dias úteis (de segunda a sexta-feira) e das 8h00 às 18h00.
Fonte: (19 Mar 2009). Jornal do Algarve. http://www.jornaldoalgarve.pt/artigos.as
Um edifício da época romana, possivelmente associado a rituais
funerários, foi descoberto pela Unidade de Arqueologia da Universidade
do Minho (UAUM) durante as obras que decorrem no edifício dos
Correios, no centro de Braga. A estrutura estará ligada ao vizinho
santuário da Fonte do Ídolo e vai ser integrada no futuro centro
comercial que será construído no local. Este edifício e quatro
sepulturas raras encontradas no mesmo local serão conservados in situ
e musealizados, podendo ser visitados pelo público a médio prazo.
Os arqueólogos acreditam que a construção está associada a práticas
funerárias ou de culto, possivelmente relacionadas com o santuário da
Fonte do Ídolo, existente no mesmo quarteirão. A estrutura, com uma
invulgar forma de trapézio, faz parte de um conjunto mais extenso,
desenhado simetricamente em função de um eixo central.
À sua volta existem vários tanques com um revestimento habitual na
época, limitados por um muro paralelo ao troço da via XVII, a primeira
estrada a ligar Bracara (Braga), a Asturica (Astorga). Este edifício
encontrava-se preservado sob as ruínas de uma oficina de fabrico de
vidro, datada do baixo-Império, que tinha sido localizada nos
primeiros trabalhos realizados naquele local, no segundo semestre do
ano passado.
Manuela Martins, presidente da UAUM, destaca a "originalidade do
edifício" e o seu "estado de preservação", antecipando que a sua
cronologia deve aproximar-se "dos primeiros tempos de organização da
cidade de Bracara Augusta". "Constitui um exemplar arquitectónico com
traços únicos", refere. Os arqueólogos defendem que o edifício deve
ser classificado como de interesse público.
Os arqueólogos da UM entendem que os achados se revestem de "grande
relevância patrimonial". A proposta de alteração do projecto do centro
comercial "foi prontamente aceite pelo promotor imobiliário, que se
congratulou com a possibilidade de proporcionar à cidade de Braga
novos núcleos de ruínas visitáveis, que enriquecerão o seu
património", explicou Manuela Martins.
Os arqueólogos descobriram quatro sepulturas que serão igualmente
preservadas no local e musealizadas. As sepulturas têm orientações
diversas e datam desde o século III ao VI. São túmulos raros e incluem
um caixão de chumbo, único em Portugal. Estes achados estão associados
à necrópole romana da via XVII e demonstram "a riqueza das práticas
funerárias" daquele tempo, realçam os arqueólogos, que admitem vir a
encontrar um quinto túmulo no mesmo espaço.
Fonte: Samuel Silva (11 Mar 2009). Público.
Arqueologia BE apresenta requerimento ao ministro da Cultura sobre futuro da investigação arqueológicaO Bloco de Esquerda (BE)apresentou hoje um requerimento ao ministro da Cultura a pedir explicações sobre o futuro da investigação arqueológica em Portugal, disse hoje à Lusa Pedro Soares, da comissão política do partido.
Pedro Soares disse que o requerimento questiona o Governo sobre a situação do Museu de Arqueologia e as condições de trabalho actuais dos funcionários daquela instituição localizada na Avenida da Índia, em Lisboa.
O responsável político afirmou que o BE "está preocupado com as demolições que estão a acontecer enquanto as pessoas estão a trabalhar".
Pedro Soares acrescentou ainda que o partido "quer saber o que vai acontecer ao Museu de Arqueologia, ao espólio arqueológico nacional e aos respectivos serviços" na Avenida da Índia.
Fonte: NL/PZF (18 Mar 2009). Lusa/SIC: http://sic.aeiou.pt/online/noticias/ulti
Cavaco Silva não apoia a transformação do Museu dos Coches em picadeiro da Escola Portuguesa de Arte Equestre. O Presidente da República fez chegar essa ideia aos promotores do movimento que contesta as alterações planeadas para os diferentes museus na zona de Belém.
Os promotores desse movimento reuniram-se hoje numa manifestação na Avenida da Índia, onde estiveram mais de 200 pessoas e onde foi aplaudida a notícia de suspensão das demolições na antiga oficina geral do exército.
O Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arquelógico (IGESPAR) fez saber ao fim da tarde que suspende as demolições do edificio onde se prevê a construção do futuro Museu dos Coches.
As demolições vão ser suspensas até que todo o espólio dos serviços de arqueologia seja instalado noutro depósito.
Luís Raposo, porta-voz da plataforma que diz não à mudança do Museu dos Coches, considera não ser prioritário construir um novo museu que «esta bem no sítio onde está».
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