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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Quarta-feira, 26.11.08

Pirataria: Associação Portuguesa de Software apreendeu 1,8 milhões de euros de material pirateado

A Associação Portuguesa de Software apreendeu no primeiro semestre deste ano 1,8 milhões de euros em material pirateado e está já a levar a cabo outra acção contra a pirataria informática, avança o organismo num comunicado hoje divulgado.


 



 


Dados da Assoft relativos à luta contra a pirataria nos primeiros seis meses de 2008 revelam que os sectores onde se registaram mais incumprimentos foram a Arqueologia, Arquitectura, Construção, Consultoria, Escolas de Condução, Estúdios, Gráficas, Imprensa e Publicidade.




Entre Janeiro e Junho deste ano, a Assoft levou a cabo mais de mil acções de fiscalização em empresas, estabelecimentos comerciais e agentes económicos espalhados um pouco por todo o país.


As novas acções de fiscalização irão decorrer até ao final do mês e abrangem mais de 70 mil empresas e organizações, "com o objectivo de reforçar a consciencialização sobre a necessidade de legalização do software utilizado nos seus respectivos equipamentos informáticos e de telecomunicações".


Fonte: JRS (20 Nov 2008). RTP:http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=374027&visual=26&tema=4


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por noticiasdearqueologia às 23:08

Quarta-feira, 26.11.08

Reino Unido: Caça-tesouros encontrou colar da Idade do Ferro

Um colar de ouro da Idade do Ferro, avaliado em mais de meio milhão de

euros, foi descoberto esta semana, por acaso, num terreno lamacento em

Newark, Nottingham, no Reino Unido. J. D. Hill, responsável pelo

departamento da Idade do Ferro do Museu Britânico, diz que "é uma

coisa fabulosa, o melhor achado da Idade do Ferro nos últimos 50

anos".

Maurice Richardson, um cirurgião de árvores que ocupa os tempos livres

como caça-tesouros, procurando objectos enterrados, já se preparava

para regressar a casa quando o seu detector de metais apitou. Era,

como esperava, mais um pedaço da fuselagem de um avião que se

despenhou durante a Segunda Guerra. Mas quando se baixou para pegar no

decepcionante pedaço de lata, a máquina voltou a apitar, e desta vez

com mais força. Descobriu, um valiosíssimo colar celta que terá sido

fabricado há 2200 anos.

Quando viu uma fotografia do colar, Hill pensou que alguém lhe estava

a pregar uma partida, porque parecia idêntico a uma famosa peça do

Museu Britânico, conhecida como torques de Sedgeford. Agora que pôde

confrontar os dois ornamentos, confirma que são "quase gémeos" e

acredita que possam ter sido fabricados pelo mesmo artífice. A

investigadora realça ainda a estranheza de o colar ter aparecido em

Newark, local sem tradições em matéria de achados da Idade do Ferro, e

de ter sido encontrado no cimo de uma colina. Igualmente insólito é o

facto de o museu de Newark ter conseguido adquirir a peça, já que

artefactos com esta importância e valor costumam ir parar aos museus

nacionais.

Ao abrigo de um programa governamental que pretende incentivar os

caça-tesouros a declarar os seus achados, Richardson e o proprietário

do terreno receberam já recompensas, cujo valor não foi divulgado.

Fonte: Luís Miguel Queirós (21 Nov 2008). Público.

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por noticiasdearqueologia às 22:59

Quarta-feira, 26.11.08

Descoberta sepultura do neolítico com o mais antigo núcleo familiar conhecido

Testes genéticos confirmaram o parentesco

A disposição das ossadas mostra o cuidado de quem sepultou a família

com 4600 anos de idade. O filho mais velho de frente para o pai, o

filho mais novo de frente para a mãe e os dois adultos flectidos,

pernas a tocarem-se num contínuo, com a cabeça do homem em direcção a

Oeste, a da mulher em direcção a Este, mas a face de ambos a olhar

para Sul, como era tradição na Cultura da Cerâmica Cordada que existiu

no Centro e Nordeste europeu durante o neolítico.

O "quadro" encontrado no sítio arqueológico de Eulau na região alemã

da Saxónia-Anhalt é tão ilustrativo da ideia de família que Wolfgang

Haak sentiu-se comovido quando viu pela primeira vez a sepultura.

"Sentes uma certa simpatia por eles, é uma coisa humana", disse,

citado pela BBC News, o cientista do Australian Centre for Ancient DNA

(Centro australiano para o DNA antigo).

Mas foi a confirmação genética do parentesco entre a família que

tornou a descoberta publicada hoje na revista científica "Proceedings

of the National Academy of Sciences", tão excitante. "Ao estabelecer

os elos genéticos (...) estabelecemos a presença do núcleo familiar

num contexto pré-histórico na Europa Central - pelo que sabemos, a

mais antiga prova dada pela genética molecular até agora", disse Haak,

um dos autores do artigo, citado pelo Science Daily",

Foram encontradas quatro sepulturas e 13 corpos. Os adultos

apresentavam vários ferimentos: uma mulher tinha uma ponta de pedra

enterrada na vértebra e outra apresentava ferimentos no crânio.

Segundo os cientistas, a comunidade sofreu um ataque violento de outro

grupo e salvaram-se os jovens adultos, já que a maioria das ossadas

pertenciam a crianças ou a mulheres com mais de 30 anos.

Os cientistas pensam que quem se salvou veio depois enterrar os

mortos, pois conheciam de perto as relações dos indivíduos. "A

disposição dos corpos espelha as relações que tinham em vida", diz o

artigo, que refere a importância dada ao parentesco já que, por

exemplo, os filhos do casal estão virados para os pais e de costas

para o Sul, indo contra os costumes da cultura.

Os cientistas compararam o ADN dos ossos entre os adultos e as

crianças. Com o ADN mitocôndrial, que todas as pessoas herdam da mãe,

e com o ADN do cromossoma masculino - o Y, provaram que os dois

rapazes eram obrigatoriamente filhos do homem e da mulher da

sepultura. "O que é extraordinário é a genética que torna a prova [de

um núcleo familiar] incontornável", disse ao PÚBLICO por telefone

Mariana Diniz, professora na Faculdade de Letras da Universidade de

Lisboa.

Através dos isótopos do estrôncio, um elemento que se vai acumulando

nos dentes dos humanos ao longo do crescimento, os investigadores

concluíram ainda que as mulheres, ao contrário dos homens, não eram

originárias daquele local, já que tinham uma quantidade relativa do

elemento que a alimentação da região não podia dar. Os investigadores

defendem que as mulheres viajavam de longe, para se casarem com os

homens, evitando a endogamia e promovendo as boas relações entre

comunidades.


Fonte: Nicolau Ferreira (18 Nov 2008). Público.

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por noticiasdearqueologia às 22:49


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