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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Domingo, 19.10.08

Arqueólogos alemães encontram esqueletos da Idade do Bronze


Achados indicam uma batalha campal nesta região alemã, que era tida como pacífica na época


 Alguns dos crânios encontrados






Efe: Alguns dos crânios encontrados


 




Arqueólogos alemães encontraram restos de 50 esqueletos humanos datados da Idade do Bronze em escavações arqueológicas realizadas em Mecklenburgo-Antepomerania (leste da Alemanha), que indicam uma primeira batalha campal nesta região, onde lutas não eram freqüentes.

 "Nos tempos de Jesus Cristo já era normal conquistar territórios ou defendê-los com a vida. Porém, não tínhamos testemunho de algo assim 1.300 anos antes", declarou nesta quinta-feira, 9, o diretor do departamento de Arqueologia deste estado alemão, Delet Jantzen, ao apresentar a descoberta.


 Entre os restos humanos há sete crânios, diversos ossos e peças de bronze e, segundo Jentzen, tudo indica que houve uma batalha nesta região e nesta época, apesar de até agora não terem sido encontrados vestígios deste tipo ao norte dos Alpes.


 Os restos correspondem a homens adultos, embora também haja algumas de mulheres e crianças, afirmaram os especialistas, o que permite supor que se tratou de um ataque a alguma aldeia ou assentamento.


 Até agora, na região haviam sido encontrados restos humanos datados de 1.200 ou 1.300 anos antes de Cristo, mas sem rastros de batalha, e se acreditava que os habitantes da região conviviam em harmonia.



Fonte: (9 Out 2008). EFE / estadao.com.br: http://www.estadao.com.br/vidae/not_vid257059,0.htm

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por noticiasdearqueologia às 10:20

Domingo, 19.10.08

Estudo de moedas poderá dizer qual era a nau portuguesa naufragada na Namíbia

Entre os destroços escavados em Oranjemud foram encontrados ossos

humanos cujo ADN vai ser analisado. Canhões, moedas, espadas, pratos e até chinelos

constam do tesouro.

"Estamos à espera de que as moedas falem." A frase do arqueólogo

Francisco Alves significa que só depois de se saber a datação da mais

nova das moedas encontradas nos destroços da nau quinhentista

portuguesa naufragada próximo de Oranjemud, no Sul da Namíbia, se

poderá ter ideia de que navio se tratava, quem era a sua tripulação e

quais os objectivos da sua viagem.

Após um mês "sem ver o mar", apesar de estar separado dele apenas por

uma parede de areia com seis metros de altura, Francisco Alves,

arqueólogo do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e

Arqueológico (Igespar), deu ontem a conhecer em Lisboa alguns dos

passos que conduziram a um dos maiores achados arqueológicos

subaquáticos.

Com a certeza de que se trata de uma embarcação portuguesa (os

posteriores estudos dirão se é uma nau ou um galeão), este é apenas o

segundo navio português escavado por portugueses à escala mundial (o

primeiro caso foi o da nau Nossa Senhora dos Mártires, há uma década,

em S. Julião da Barra, no Tejo).

O valor do espólio rondará os 70 milhões de euros. Mas essa é apenas

uma estimativa pecuniária, que para os intervenientes portugueses na

escavação de Oranjemud e também para os secretários de Estado da

Cooperação e da Cultura não é a mais relevante. "Mais importante do

que poder reclamar parte do achado ou saber quem fica com ele é salvar

o património", disse a secretária de Estado da Cultura, Paula

Fernandes dos Santos.

Esta posição foi assumida pelo Governo português mesmo depois de saber

que a Namíbia, por não ter ratificado uma convenção internacional, não

será obrigada a devolver qualquer percentagem do espólio ao país a que

pertencia a embarcação.

A questão de uma eventual partilha dos bens escavados não é, no

entanto, um assunto encerrado. É que entre os destroços também foram

encontrados ossos humanos. Após testes para identificação do ADN e de

consultados os livros marítimos da época, é bem possível que se

identifiquem alguns dos tripulantes de então e os seus actuais

familiares. Estes poderão então tentar ficar com algo.

Esta é apenas uma suposição da comunidade científica, que, conforme

disse ao PÚBLICO fonte conhecedora do processo, se viu recentemente

confrontada com um pedido do género (parte da descendência que reside

no Brasil), quando se especulou que os destroços da embarcação até

poderiam de uma nau comandada por Bartolomeu Dias.

Francisco Alves descartou por completo essa hipótese. É que no local

das escavações foram já encontradas moedas que só terão sido cunhadas

anos depois do naufrágio de Bartolomeu Dias, em Maio de 1500.

O que o arqueólogo português garante é que o navio agora

intervencionado fazia a Rota das Índias, para onde supostamente se

deslocava quando naufragou. Essa certeza é fundamentada com a carga

que entretanto tem sido recuperada. Lingotes de cobre (20 toneladas)

recuperados mostram a marca de um conhecido comerciante alemão da

época, a quem o reino português comprara o metal para depois levar

para a Índia. Também a consulta da literatura de cordel publicada em

Portugal no século XVII, rica sobre naufrágios, poderá ajudar a

perceber de que embarcação se trata.

O espólio da por enquanto misteriosa embarcação é ainda composto por

diversas peças pesadas de artilharia, por lingotes de estanho, peças e

moedas de prata e por cerca de 2300 moedas de ouro. Um terço destas

são cruzados portugueses, as restantes são espanholas.

As moedas portuguesas, explicou Francisco Alves, são bem mais

valiosas, uma vez que o ouro que as compõe tem um grau de pureza de

999,2 por mil. Estas moedas terão começado a circular em 1499, e a sua

cunhagem findou 49 anos depois.


Fonte: José Bento Amaro (18 Out 2008). Público.

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por noticiasdearqueologia às 10:09

Domingo, 19.10.08

España indemnizó a los dueños privados del tesoro capturado por Odyssey

Odyssey Marine Exploration no tiene derecho ni a una sóla de las

monedas rescatadas del naufragio de «La Mercedes», puesto que es un

buque de Estado. Pero es que ni siquiera puede reivindicar ya las

fortunas privadas que se hundieron con la fragata, puesto que España

indemnizó antes de 1870 a todas las víctimas que pudieron probar que

sus propiedades estaban a bordo del barco hundido a traición por el

inglés el 5 octubre de 1804 (hace justo ahora 204 años). Esto es lo

que se desprende de la investigación histórica y jurídica realizada

por el abogado José María Lancho.

Según el citado jurista, que ha rebuscado en archivos y libros de la

época, el proceso se alargó durante décadas y fue penoso para un

erario exhausto por las guerras. Pero lo cierto es que, en diciembre

de 1869, se emitía una Instrucción que regulaba las caducidades de las

reclamaciones de aquellas víctimas que debían ser indemnizadas por el

apresamiento de buques de la Real Armada a manos de Inglaterra. Al

unirse con Gran Bretaña contra Napoleón, España se comprometió a

resarcir a las víctimas y lo hizo.

En 1824 se abrió el plazo para reclamar por las presas realizadas por

Inglaterra antes de 1808, es decir, veinte años más tarde de la

catástrofe de «La Mercedes». Era la España del Vuelva usted mañana de

aquel Mariano José de Larra transmutado en Fígaro, donde la burocracia

podía agotar la paciencia y la energía de aquellas desesperadas

familias durante varias generaciones.

Es posible, según afirma Lancho, imaginar «la situación en que se

encontraban estas familias y comprender la precariedad de un Estado,

el español, que apenas sobrevivía tras las guerras napoleónicas,

mientras América iniciaba su proceso revolucionario y estallaban los

primeros conflictos civiles» en el reinado de Fernando VII.

El caso es que el artículo 9 de esa Instrucción de 1869 explica que

los demandantes de indemnizaciones debían presentar «en el plazo de un

año a contar desde el 21 de julio último (de aquel 1869), en las

oficinas de la deuda, bajo pena de caducidad (...) los documentos que

acreditan el apresamiento del buque, el hecho del embarque del

metálico, géneros y efectos apresados, el valor de estos y el del

buque». Es decir, que tenían que probar su demanda.

«La Mercedes», exento

Pero el caso de «La Mercedes», y el resto de los buques apresados en

la traicionera batalla del Cabo de Santa María, fue tan doloroso

-provocaría la guerra con Inglaterra- que quedaban exentos de toda

prueba los demandantes de «las fragatas de guerra Mercedes, Fama,

Medea y Santa Clara por la notoriedad de sus apresamientos», destaca

Lancho.

El motivo de que España se comprometiera a indemnizar a las víctimas

no fue otro que el cambio de alianzas, tras las guerras napoleónicas

que volvieron a unir como aliados a Madrid y Londres, que se habían

declarado la guerra tras el hundimiento de «La Mercedes», una guerra

que en el mar terminaría con la tragedia de Trafalgar.

El caso es que el resto de las víctimas de los apresamientos corsarios

de los ingleses necesitaba un testimonio del Almirantazgo inglés o del

Tribunal que declaró buena la presa en cada caso. Asimismo debían

«aportar el protesto del capitán del buque y el testimonio expedido

por la comandancia de marina en que hubiera estado matriculado el

buque».

Para el hecho del embarque de bienes, un testimonio sacado del

registro de la Aduana del puerto de salida o expedido por el

Almirantazgo inglés o el Tribunal que declaró buena la presa. Servían

también los conocimientos de los capitanes, maestres o patrones de los

barcos, las pólizas de seguros. etc.

Los demandantes podían sumar otras pruebas como los testimonios de los

libros de comercio. Además, aquellos que quisieran justificar la

propiedad y el valor del buque, debía aportar la escritura de

adquisición o certificación expedida por el Almirantazgo inglés o el

Tribunal que dispuso de la presa «siempre que constara la propiedad

del buque y el precio de la venta del mismo», añade Lancho. Y, por

último, también se aceptaba la certificación emitida por la

Comandancia de Marina a la que «hubiesen correspondido los buques

apresados, donde constara la matrícula y los arqueos de verificados».

El tiempo pasaba y no todas las víctimas tuvieron la suerte de reunir

la documentación necesaria. Por ello, en diciembre de 1870 aún se

publicaban varias cuantiosas reclamaciones caducadas de algunos

herederos. Es el caso de Faustino del Campo, que reclamaba 100.000

reales de vellón de «La Mercedes» y 2.000 de la «Santa Clara». Él y

tantos otros vieron caducar sus derechos por no presentar las pruebas

exigidas en el citado artículo 9.

Fonte: JESÚS GARCÍA CALERO (13 Out 2008). ABC / MADRID.

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por noticiasdearqueologia às 10:01

Domingo, 19.10.08

Portugal e Namíbia vão preservar nau do século XVI

Especialistas portugueses continuarão a desenvolver a parceria com a Namíbia no estudo e preservação do espólio da nau portuguesa do século XVI naufragada na costa daquele país africano, informou hoje o Governo.


Em conferência de imprensa, realizada na Biblioteca do Palácio Nacional da Ajuda, o arqueólogo Francisco Alves referiu que irá preparar um relatório para informar as autoridades portuguesas sobre o que é mais relevante realizar nesta fase do processo de investigação e preservação do espólio da embarcação.

«É primordial conservar tudo o que foi já recolhido, bem como fazer o registo, o estudo de todas as peças, materiais e restos humanos encontrados», disse Francisco Alves, o director do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática.


O relatório será enviado ao Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e aos ministérios da Cultura e dos Negócios Estrangeiros, que irão posteriormente determinar o cronograma de trabalho a ser desenvolvido, assim como o montante do investimento no projecto.


«Em Setembro, mantive em Nova Iorque uma reunião com o ministro dos Negócios Estrangeiros da Namíbia, que foi uma reunião extremamente satisfatória, porque pude aperceber-me da importância que as autoridades da Namíbia atribuem a esta temática», disse o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, João Gomes Cravinho, durante a conferência de imprensa.


Segundo João Gomes Cravinho, o Governo da Namíbia pretende seguir os parâmetros internacionais de tratamento do património arqueológico descoberto e deseja plenamente a ajuda de Portugal e outros parceiros internacionais.


Para a secretária de Estado da Cultura, Maria Paula Fernandes dos Santos, o fundamental agora é manter as excelentes conversações com o Governo da Namíbia e, sobretudo, ajudar no processo de preservação do espólio da embarcação.


«Não podemos falar neste momento em futuras exposições do espólio ou museus. Temos que acompanhar todo o processo, seguir o cronograma de trabalho e, posteriormente, voltar a estas questões», referiu.


A secretária de Estado acrescentou que o Governo da Namíbia demonstrou interesse na ajuda de Portugal. Francisco Alves participou, juntamente com outro arqueólogo português, Miguel Aleluia, na escavação e recuperação dos restos da nau portuguesa realizada por uma equipe multidisciplinar que incluía também uma missão espanhola, especialistas da Universidade do Texas, Estados Unidos, e da Namíbia.


A expedição, realizada entre 15 de Setembro e 10 de Outubro, permitiu recolher uma parte da estrutura e casco da nau, peças de ouro, pedaços de cerâmicas, pratos e panelas, lingotes, canhões, moedas e restos humanos e de animais, entre outros artefactos.


Segundo Francisco Alves, o objectivo de retirar todo o espólio existente naquele sítio arqueológico foi alcançado a 100 por cento, mas adiantou que outros fragmentos e peças da embarcação podem ainda estar espalhados pela costa sudoeste da Namíbia.


O espólio, considerado de valor histórico inestimável, já foi avaliado preliminarmente em cerca de 70 milhões de euros.


Fonte: (17 Out 2008). Lusa / SOL: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=113506


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por noticiasdearqueologia às 09:43

Domingo, 19.10.08

Colecção de lucernas enriquece Museu D. Diogo de Sousa



 



 


O Museu Regional de Arqueologia de Braga está mais rico, depois de ter recebido uma importante colecção de 24 lucernas romanas produzidas no Norte de África, oferecida por D. Manuel de Lancastre, 14.º sobrinho-neto do patrono daquela estrutura cultural.


Fonte: Francisco de Assis (11 Out 2008). Diário do Minho: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=33627




 

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por noticiasdearqueologia às 09:39

Domingo, 19.10.08

La villa romana de San Pedro (Ávila), una de las de mayor tamaño que se han encontrado



Las excavaciones de los mosaicos que ha venido sufragando en los tres últimos años la Diputación de Ávila en la villa romana de San Pedro del Arroyo han dejado al descubierto la que, posiblemente, sea "una de las villas romanas de mayor tamaño y con una historia muy compleja, pero que la hace sumamente atractiva". 


Así lo afirma el catedrático de Arqueología de la Universidad de Valladolid y director de las excavaciones de la Villa Romana de La Olmeda (Palencia), José Antonio Abasolo, quien señala que esta villa de considerable tamaño "puede deparar aún muchas sorpresas", pues "nos hemos encontrado con mosaicos rotos por tumbas", aunque estas también forman parte de la secuencia histórica del lugar. 


Se trata de "una de las más grandes", afirma, augurando un "gran futuro", pues, "a la vista de los mosaicos, de las dimensiones del patio y de los descubrimientos que se han producido en la última campaña -este verano, ya que los trabajos finalizan esta semana y se prevé retomarlos en el verano de 2009, pues los mosaicos han de quedar protegidos del frío, que los agrieta-, su importancia se incrementará".


 


Nuevas excavaciones 


En estos tres años se ha conseguido excavar 1.000 metros cuadrados, aunque la finca adquirida por la Diputación se extiende unos 15.000 metros cuadrados. 


El presidente de la institución abulense, Agustín González, que visitó este martes las excavaciones, recordó que los descubrimientos realizados en todo este tiempo "nos anima a seguir con nuevas excavaciones", ya que "hemos empezado a ver unas habitaciones que podrían extenderse aún más", así como "nuevas habitaciones". 


Por eso, "la previsión no puede faltar", avanzó el presidente de la Diputación, puntualizando que "esperamos tener un presupuesto anual" para las excavaciones. De momento, las dos últimas fases -durante tres meses- han supuesto una inversión de 30.000 euros cada una, por lo que Agustín González instó a la Junta de Castilla y León a otorgar una "ayuda generosa", una vez que "estamos demostrando que sí merece la pena no cerrar y dejarlo como está ahora".


 


"Queremos dejar definida la categoría de esta villa y, después, pensar cómo la valorizamos para que se pueda visitar", además de convertirla en "un punto de referencia" en la Comunidad. 


 


Novedades 


Al respecto, Rosalía Serrano, directora de las excavaciones que ha venido realizando la empresa Foramen S.L. -integrada por ocho personas; entre ellas, un dibujante-fotógrafo y, desde el año pasado, una restauradora, que efectúa trabajos de consolidación de las zonas en peor estado de los mosaicos- detalló que las dos últimas campañas se han orientado a "intentar definir" la planta de la villa, datada en torno a los siglos III-IV d.C., que es "cuando se produce el fenómeno de monumentalización de este tipo de estructuras en el noroeste de la península". 


"Teníamos vistos los límites hacia el este y este año hemos intentado buscar los límites hacia el oeste", indica, añadiendo que se han abierto dos espacios, de unos 200 metros cuadrados cada uno, que han dejado al descubierto "un muro de cierre o que segrega la zona residencial hacia el oeste", mientras que, hacia el sur, se ha encontrado un nuevo mosaico, con motivos geométricos y que "quizá sea el cierre, al oeste, de un patio central" con el que podría contar la residencia, aunque esto no se ha confirmado.


 


Desde el pasillo descubierto -30 metros de longitud por 3 de ancho-, también hacia el oeste, ha aparecido un mosaico nuevo que "puede indicar una habitación que hasta ahora no habíamos visto". 


Así, la zona que ahora puede verse correspondería a la parte residencial de "una gran estructura de habitación" que, además de la residencia -con pavimentos más elaborados-, contaría con una parte rústica integrada por una zona de talleres, transformación de materia prima... "una gran estructura autosuficiente, con sus redes de comercio y que se autoabastecería", además de contar con un complejo termal de baños, etc. 


Pero esto aún está por descubrir, ya que, de momento, sólo se ha excavado -se encuentran los mosaicos a apenas 30 centímetros de profundidad- parte de la residencia. 


Sociedad 


Asegura, por otra parte, José Antonio Abasolo, que el descubrimiento de estos restos arqueológicos -hasta ahora, se han encontrado ocho mosaicos diferentes- permite conocer más aún sobre la cultura romana y su forma de vida, aunque "nos queda mucho por conocer". 


"Empezamos a hacernos la idea ahora de cómo era esa sociedad, con unos aristócratas que, en el Bajo Imperio, aburridos o porque ya las ciudades no cumplían la función administrativa que tenían en el Alto Imperio, pasan a ejercer la misma autoridad, pero en un sitio de ocio, contemplando, por ejemplo, unos mosaicos en los que puede deleitarse" y en los que aparecen representados, como en el caso de los encontrados en San Pedro del Arroyo, escenas mitológicas -mosaico de Meleagro- o de caza. 


Es, precisamente, una escena de caza una de las descubiertas esta vez, cerca del mosaico de Meleagro, que contiene una liebre y dos perdices, y de la que se aventura formarían parte varios octógonos que aparecen rotos por tumbas de época posterior -son de dos épocas: visigodas y medievales (posiblemente, alto medievales, aunque no se ha confirmado), ubicadas en lo que podría ser un cementerio junto a una ermita de la que se han hallado paredes y que pertenecería a la época tardo medieval-.


Fonte: (23 Set 2008). C.T.I. | Ávila digital.com / Terrae Antiquae.


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por noticiasdearqueologia às 09:22

Domingo, 19.10.08

La huella romana en Vigo es de una sandalia

 







Foto: Esta suela pertenece a una talla de calzado correspondiente al 38. Los cerca de 24 centímetros que mide la suela de la fotografía se corresponderían en la actualidad con la talla 38. Aunque no existe una equivalencia exacta entre tamaño de pie y altura, el dueño de esta suela podría medir alrededor de un metro y sesenta y cinco centímetros.  


En la excavación realizada en Rosalía de Castro aparecieron tres suelas de «cáligas» romanas cuya antigüedad oscila entre los 1.800 y los 1.600 años. Además de la gran salina localizada en el solar de Rosalía de Castro, los arqueólogos también hallaron otras estructuras pétreas que pudieron ser utilizadas para el almacenaje de la sal. 


La huella romana en Vigo es un hecho incuestionable. Y más ahora que incluso podemos ver el calzado que la provocó. Son tres suelas de sandalia datadas entre el siglo II y el IV, aparecidas durante la intervención arqueológica dirigida por María Jesús Iglesias Darriba en la unidad de actuación urbanística de Rosalía de Castro II.


La aparición de materiales orgánicos antiguos es muy infrecuente en Galicia debido a la acidez de los suelos, pero en esta ocasión hubo mucha suerte. Las suelas y otros materiales orgánicos, como un tronco de árbol, ramas, semillas de melocotón, cáscaras de nueces y castañas, una fuente de madera y fragmentos de cuero trabajado, quedaron depositados sobre la salina existente en esta zona durante el siglo I. El descenso del nivel del mar y la acción del viento fue consolidando este terreno en unas condiciones adecuadas para la pervivencia de estos materiales, que acabaron siendo fosilizados. 


Las suelas de las sandalias todavía permiten ver el claveteado de este calzado usado habitualmente por los soldados romanos. Este tipo de calzado era conocido con el nombre de cáliga y se aseguraba en el propio pie y en el tobillo mediante unas correas. Su suela estaba guarnecida de clavos algo sobresalientes que aseguraban la estabilidad de quien las portaba. 


Mote de Calígula 


Las cáligas dieron el sobrenombre militar al emperador Calígula, diminutivo de cáligas, algo así como «Sandalitas», que teniendo en cuenta el carácter que se gastaba Cayo Julio César Augusto Germánico, a buen seguro que provocó más de un disgusto entre su tropa. 


Este hallazgo quedó documentado en la fase VI del yacimiento, que se corresponde contextualmente con la fosilización de la salina altoimperial y su nivelación de suelos en época tardorromana. Es decir, las suelas localizadas pueden tener entre 1.800 y 1.600 años, un amplio espectro cronológico que no ha podido ser concretado más debido a la ausencia de estructuras pétreas en este estrato.



Los arqueólogos encargados de este trabajo sí localizaron diverso material cerámico. Tanto cerámica común, como de transporte, de construcción y terra sigillata hispánica y gálica. 


La intervención arqueológica, que todavía sigue su curso en zonas marginales del yacimiento de Rosalía de Castro, proporcionó hasta ocho estratos diferentes, que recorren el terreno desde un nivel de limos y de arena, hasta la época moderna, aunque la propia arqueóloga en su evaluación reconoce que esta secuencia estratigráfica tiene matizaciones puntuales. La intervención arqueológica fue precedida por unos sondeos realizados a comienzos del año 2006 por el arqueólogo Víctor J. Barbeito Pose. 


La campaña comenzó el 3 de julio del 2006, con el desmonte mecánico de los restos contemporáneos, y finalizó el 19 de enero del 2007, después de excavar manualmente 1.160 metros cuadrados, repartidos en dos áreas. 


Fonte: Jorge Lamas (23 Set 2008) La Voz de Galicia / Terrae Antiquaehttp://terraeantiqvae.blogia.com/2008/092301-la-huella-romana-en-vigo-es-de-una-sandalia.php




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por noticiasdearqueologia às 09:12

Domingo, 19.10.08

Hallados por causalidad en Chipre tres sarcófagos del V siglo a.C.


Imagen de una de las tumbas encontradas. (Foto: EFE)



Una tumba de la época helénica, hallada por causalidad la semana pasada en el sureste de Chipre, guarda tres sarcófagos de unos 2.500 años de antigüedad, cuya importancia científica ha sido definida por expertos locales de ‘gran valor’.



‘El descubrimiento de la tumba del siglo V a.C. tiene un gran interés arqueológico, sobre todo en el caso de dos de los tres sarcófagos’, dijo hoy en declaraciones el director del Departamento de Antigüedades de Chipre, Pavlos Flourenzos.


El experto asegura que tras el hallazgo, que se produjo durante los trabajos de construcción de un edificio cerca del obispado ortodoxo de la ciudad de Larnaca, los arqueólogos descubrieron que la tumba ya había sido abierta varias veces en el pasado.


‘Pero a pesar de que fueron anteriormente saqueados, los sarcófagos pueden considerarse como un descubrimiento muy importante, por las informaciones históricas que nos pueden facilitar’, agregó.


Sin embargo, según Flourenzos, el sarcófago que presenta más interés arqueológico es uno que tiene forma humana, es decir, antropomórfica.


‘Se trata de un amalgama de características clásicas y del arte egipcio. Este fenómeno fue adoptado en Chipre al parecer por los fenicios’, un pueblo que empezó a llegar a la isla a mediados del siglo IX a.C., recordó el experto.


El sarcófago de Larnaca está construido de mármol, tiene el rostro de una mujer, lo que según los arqueólogos refleja la influencia helenística, mientras el resto del cuerpo se inspira en los sarcófagos egipcios.


Al principios de los años 1990 ya se encontró en Chipre, en la localidad de Amathus, un antiguo sepulcro antropomórfico, aunque el hallazgo actual es considerado más valioso, ya que conserva trazas de colores y se usó mármol para su construcción, algo inusual.


‘Se trata un producto probablemente importado a la isla procedente de Grecia, ya que el mármol no existía en Chipre pero eso es un dato que se aclarará tras las comparaciones y los análisis que se están realizando’, explicó Flourenzos.


El interior de los sarcófagos estaba vacío muy probablemente a causa de su saqueo en tiempos desconocidos.


Según el experto chipriota, el segundo sarcófago presenta la misma policromía del primero.


Se trata de un sarcófago, también de mármol que tiene la forma de templo griego antiguo y lleva las características arquitectónicas del templo y está ricamente decorado.


El tercer sarcófago encontrado no tiene tanto interés, ya que es común, sin colores, y fue hallado en la isla en varias excavaciones anteriores, aseguró Flourenzos.


Los trabajos de los arqueólogos chipriotas prosiguen en el lugar de hallazgo y se especula con el descubrimiento de objetos intactos, aunque por ahora sólo se han encontrado algunas cerámicas.


El nombre de Larnaca deriva de la palabra ‘larnax’, del griego antiguo, que significa ‘sarcófago’.


Muchos sarcófagos fueron hallados en esta ciudad, conocida antiguamente como Kition, fundada probablemente en el siglo XIII a.C. y que en la época fenicia se convirtió en uno de los puertos más importantes del Mediterráneo oriental.


fONTE: (22 sET 2008). Flora Alexandrou -EFE/ NICOSIA |La Región.es: http://terraeantiqvae.blogia.com/2008/092201-hallados-por-causalidad-en-chipre-tres-sarcofagos-del-v-siglo-a.c..php


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por noticiasdearqueologia às 08:59


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