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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
O coordenador do gabinete de arqueologia da Câmara Municipal de Braga, Amandino Cunha, manisfestou-se, ontem, satisfeito com a ajuda valiosa que a exposição ‘As fontes da Fonte do Ídolo’ representa numa mais fácil abordagem ao público estudantil, o público que regista maior afluência às visitas à Fonte do Ídolo. “Não tínhamos imagens, não tínhamos meios de comunicar esta mensagem. Neste momento, felizmente, temos mais um instrumento de trabalho, mais um instrumento de comunicação e de divulgação deste monumento importantíssimo”, assinalou o arqueólogo, na inauguração da exposição.
A mostra, patente ao público no núcleo museológico da Fonte do ídolo até 19 de Dezembro, pretende proporcionar uma nova leitura deste monumento. Para tal, contribuiu o estudo efectuado por três investigadores (Ana Elena, Ricardo Mar e Manuela Martins), que numa perspectiva epigráfica, procuraram chegar às origens do monumento.
Amandino Cunha explicou que o trabalho dos três investigadores constitui ainda “uma tentativa de mostrar ao grande público como o monumento seria na sua vertente original”. Com este intuito, os estudiosos partiram das marcas escritas, encontradas na pedra e realizaram uma reconstituição do que era o monumento, obtendo as imagens que se encontram em exposição.
“Esta abordagem arquitectónica é inédita, no sentido em que todos os estudos dedicaram a sua atenção às epígrafes”, considerou o arqueólogo.
Foi precisamente através do estudo encetado às epígrafes, que os investiga- dores descobriram o passado histórico do monumento. Na opinião de Amandino Cunha, a mostra expressa uma nova forma de olhar o monumento: “Aconteceu connosco que olhamos para ela todos os dias, imagino o que acontecerá com aqueles que só cá vieram uma vez e, por vezes, até saíram desiludidos”.
“Isto é extremamente interessante para os apaixonados enquanto documento epigráfico, enquanto documento histórico, mas também admito que haja pessoas que achem que é um monumento seco, sem grande interesse estético, rematou.
Fonte: Catarina M. e Silva (27 Set 2008). Correio do Minho: http://www.correiodominho.com/noticias.p
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