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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Entre 17 de Julho e 04 de Setembro, o MNAA, o Museu Nacional do Azulejo, o Museu Nacional de Arqueologia e a Casa-Museu Anastácio Gonçalves vão estar abertos, cada um, duas quintas-feiras com uma programação própria que inclui exposições, visitas-guiadas, ateliers, cinema, concertos e animação.
"Apesar dos constrangimentos orçamentais nos museus nacionais, pensámos que seria importante avançar com esta iniciativa este ano para criar e fidelizar novos públicos, contribuindo também para a oferta cultural em Lisboa durante os meses de Verão", declarou o director do IMC.
O responsável sustentou que as actividades que o instituto tem promovido, nomeadamente no Dia Internacional dos Museus (a 18 de Maio), e na Noite dos Museus (a noite de 17 para 18 de Maio), "mostram que pode haver público interessado em frequentar os museus fora do horário normal".
Fonte: AG (14 Jul 2008). Lusa / RTP: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?art
Arqueólogos alemães e peruanos descobriram em Sechin Bajo, no vale do Casma (norte do Peru), um enorme complexo monumental de aproximadamente 5.500 anos, que poderia ser considerado o mais antigo da América.
Segundo o professor de arqueologia e embaixador do Peru na Alemanha, Federico Kauffmann-Doig, "pela datação tão antiga trata-se de uma descoberta revolucionária e excepcional mas, o verdadeiro enigma é qual era a função do complexo".
E acrescenta: "esta descoberta confirma que as culturas andinas do Peru não tiveram origem nas regiões com florestas, como se pensava, mas antes no litoral norte do país, região na qual se acredita que exista mais restos arqueológicos relevantes".
De acordo com o director do projecto de e arqueólogo alemão da Universidade Livre de Berlim, Peter Fuchs, "a zona de escavações abrange uma superfície de 30 hectares com construções de várias épocas, as mais recentes seriam de 3.600 anos atrás".
A descoberta mais interessante do complexo é uma construção de pedra e adobe de 125 por 150 metros em bom estado de conservação que contém quatro pátios interiores.
Segundo o especialista, neste espaço podem ter habitado entre 8 mil e 10 mil habitantes, que viviam da agricultura nas margens dos rios próximos.
Fonte: (14 Jul 2008). TVnet.pt: http://www.tvnet.pt/noticias/detalhes.ph
"Primeiras formas de pão de açúcar cuja cronologia poderá remontar ao século XV"
Uma equipa de arqueólogos madeirenses, que incluiu Élvio Sousa, realizou no passado mês de Junho uma importante descoberta arqueológica na cidade da Ribeira Grande, na Ilha de São Miguel, Açores.
De acordo com o Centro de Estudos de Arqueologia Moderna (CEAM), as investigações efectuadas no EX-Mosteiro de Jesus da Ribeira Grande permitiram identificar, pela primeira vez nos Açores, as primeiras formas de pão de açúcar cuja cronologia poderá remontar ao século XV. Trata-se, segundo o CEAM, de uma descoberta «extremamente relevante para a História dos Açores, uma vez que se descobrem os primeiros indícios materiais do fabrico do açúcar em São Miguel, informação que até então era conhecida apenas por documentos escritos».
Esta investigação, integrada num projecto de estágio, "A Cerâmica da Expansão Portuguesa", financiado pelo Programa Operacional de Valorização de Potencial Humano e Coesão Social da RAM - Eixo I, Educação e Formação (CITMA), contou com as participações de Mário Moura, responsável pelas escavações na Ribeira Grande, Pedro Gomes Barbosa, professor da Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa e orientador do estágio, e Lígia Gonçalves, técnica de conservação e restauro. "
Fonte: (11 Jul 2008). Jornal da Madeira.
Um poço, que os arqueólogos do Instituto de Gestão do Património
Arquitectónico e Arqueológico (Igespar) acreditam ser do século XVI,
foi descoberto e imediatamente entulhado durante os trabalhos de
fundação de uma obra particular na Lourinhã.
"Seria um poço da Idade Moderna, portanto do século XV ou XVI",
confirmou a arqueóloga Sandra Lourenço, do Igespar, cujos serviços
jurídicos estão a analisar o caso e a ponderar mover uma acção
judicial contra o dono da obra para "apuramento de responsabilidades".
Isabel e Horácio Mateus, colaboradores do Museu da Lourinhã,
aperceberam-se da importância arqueológica do poço. "Tinha uma
estrutura bastante grande e uma cobertura em ogiva, com tijolo de
burro e várias bocas de fornecimento de água e achámos que tinha
interesse", explicou Isabel Mateus.
Perante o avanço da obra e a "falta de sensibilidade" do empreiteiro
para os vestígios arqueológicos, o Museu da Lourinhã denunciou o caso
ao Igespar, cujos técnicos estiveram no local, mas já só encontraram a
cobertura do poço destruída e este entulhado de betão. O arqueólogo
Mário Varela Gomes, da Universidade Nova de Lisboa, considera também
estar-se perante "uma estrutura do século XVI ou XVII devido à
tipologia da própria construção", muito comum na Estremadura, dada a
influência islâmica, a partir de fotografias tiradas antes da
destruição dos vestígios. O empreiteiro, Armando Matias, recusou-se a
prestar declarações e apenas disse à Lusa que a construção está
licenciada.
A destruição de bens do património cultural é punível com prisão até
três anos ou multa de até 360 dias.
Fonte: (07 Jul 2008): Público.
Local visitado todos os anos por 2,5 milhões de turistas está degradado
O Governo italiano decretou o "estado de emergência" em Pompeia e anunciou a nomeação de um gabinete especial para salvar o sítio arqueológico no sopé do Vesúvio de uma "situação de incúria e abandono". Esta medida, sem precedentes, permitirá mobilizar durante um ano fundos extra para melhorar a segurança e o acolhimento dos 2,5 milhões de turistas que visitam o local anualmente.
"Não é mais possível tolerar a situação", indicou o ministro dos Bens Culturais, Sandro Bondi, em relação ao que se passa no local, património mundial da humanidade. Além da degradação física do espaço, falta investimento, há má gestão, lixo e roubos, abundam os falsos guias turísticos, o estacionamento ilegal e os cães vadios.
Pompeia, que ficou soterrada nas cinzas do vulcão Vesúvio a 24 de Agosto do ano 79 d.C. tem sido objecto de escavações desde 1860, sendo que um terço dos 66 hectares ainda se encontra enterrado. Segundo o Corriere della Sera, a maioria das 1500 casas do local estão fechadas ao público, porque os seus frescos já quase desapareceram. "Todos os anos, cerca de 150 metros quadrados de frescos perdem--se por falta de manutenção", diz o jornal. Em relação às pedras, pelo menos três mil desintegram-se anualmente.
Fonte: (06 Jul 2008): Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/2008/07/06/sociedade/g
O Instituto Politécnico de Tomar (IPT) recebeu o prémio de ouro pela organização e gestão dos programas intensivos na área de arqueologia, arte rupestre e património, no âmbito do Programa ERASMUS. O prémio foi anunciado e entregue a 13 de Junho, na conferência sobre qualidade na mobilidade, organizada pela presidência eslovena da União Europeia e pela Comissão Europeia.
O IPT tinha sido seleccionado entre as instituições de ensino superior europeias, ficando entre os primeiros 20 que irão constar de uma brochura a publicar pela Comissão Europeia. Numa segunda fase o IPT foi nomeado para receber um dos três primeiros prémios, tendo obtido o 1º lugar.
Fonte: (19 Jun 2008). O Mirante: http://semanal.omirante.pt/index.asp?idE
O Museu Nacional de Arqueologia (MNA) realiza segunda-feira uma sessão solene na Academia das Ciências de Lisboa para assinalar os 150 anos do nascimento do investigador em ciências sociais José Leite de Vasconcelos.
Na cerimónia, será lançada uma fotobiografia do investigador, um volume com mais de 300 páginas e vários documentos inéditos sobre a vida e obra de Leite de Vasconcelos, incluindo cartas pessoais, bilhetes e fotos de viagens.
Leite de Vasconcelos nasceu a 7 de Julho de 1858, formou-se em Medicina e apresentou uma tese de licenciatura sobre a evolução da linguagem. Morreu em 1941 deixando uma vasta obra nas áreas da filologia, linguística, etnografia e arqueologia.
"Apesar da sua formação, a Medicina não era das coisas que o interessavam mais", referiu Raposo, apontando que dedicou apenas dois anos ao exercício médico.
Luís Raposo salientou a vasta correspondência do primeiro director do museu.
O Museu Nacional de Arqueologia acolhe actualmente cerca de "25 mil espécimes epistolares" de Leite de Vasconcelos, que teve mais de 4 mil correspondentes, indicou.
Para Luís Raposo, José Leite de Vasconcelos foi "um nacionalista" numa perspectiva "progressista", de interesse "por um território e as gentes que o ocupam desde as origens mais antigas".
Leite de Vasconcelos doutorou-se na Universidade de Paris com um estudo sobre dialectologia portuguesa.
O livro "As religiões da Lusitânia" e a fundação do próprio museu - que o investigador pretendia que fosse um Museu do Homem - são, no entender de Luís Raposo, as duas grandes obras de Leite de Vasconcelos.
Na celebração dos 150 anos do seu fundador, o Museu Nacional de Arqueologia inaugura, também na segunda-feira, uma exposição intitulada "Impressões do Oriente. De Eça de Queirós a Leite de Vasconcelos" e lança um postal comemorativo criado pelos CTT.
A exposição reúne fotografias (de um espólio adquirido pelo Estado português e integrado na Divisão de Documentação Fotográfica do Instituto dos Museus e da Conservação) que ficaram como registos de viagem, desde 1850 até 1890, na região do Médio Oriente, acrescentando-lhe "uma dimensão nacional", com apontamentos da viagem de Eça de Queirós ao Canal de Suez, em 1869, e de Leite de Vasconcelos ao Egipto, em 1909, para um congresso de arqueologia.
Uma das "preciosidades" que a exposição vai mostrar (até 31 de Dezembro) é o equipamento fotográfico que Leite de Vasconcelos utilizava, indicou o director do Museu Nacional de Arqueologia.
Fonte: (5 Jul 2008). Lusa/RTP: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?art
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