Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Nuevos hallazgos confirman que los neandertales fabricaban utensilios sofisticados Los neandertales europeos fueron seres humanos inteligentes, capaces de elaborar sofisticados utensilios para cazar grandes animales cuando la situación lo requería. Así lo confirman las piezas de sílex halladas por el arqueólogo Matthew Pope, de Colegio Universitario de Londres, en un yacimiento situado al oeste de Sussex, en Inglaterra. El lugar fue descubierto en 1900. Durante la construcción de una casa monumental conocida como Beedings salieron a la luz unos 2.300 utensilios de piedra perfectamente conservados. Durante mucho tiempo se pensó que se trataba de falsificaciones. Tantos estas piezas como los sedimentos entre los que se hallaban fueron conservados en un museo y sólo recientemente se ha conocido su importancia para conocer el desarrollo tecnológico de los neandertales en el norte de Europa en la última etapa de su existencia. Investigadores españoles, expertos en estos antepasados europeos, recuerdan que herramientas similares, e incluso más sofisticadas, ya se han encontrado en zonas más al sur del continente, entre ellas la cornisa cantábrica, si bien no habían aparecido en Reino Unido. Fue el investigador Roger Jacobi, del Proyecto Británico sobre Antiguas Ocupaciones Humanas, el primero que demostró que parte del material de Beedings tiene fuertes similitudes con otras herramientas encontradas en Europa y datadas hace entre 35.000 y 42.000 años. En aquellas lejanas fechas no hay indicios de que el "Homo sapiens" hubiera llegado hasta las islas británicas, por lo que todo apunta a que eran utensilios realizados por neandertales sólo unos milenios antes de su desaparición definitiva. De hecho, las piezas más sofisticadas estaban laminadas, como fileteadas, como si fueron puntas de lanza; pero en el mismo lugar había también herramientas más antiguas, como cabezas de hacha, más típicas de los neandertales. Para el paleontólogo español, José Carrión, de la Universidad de Murcia, el anuncio de este hallazgo por parte de la universidad inglesa "no tiene nada de particular, salvo que se trata de Reino Unido y que confirma que aquellas poblaciones humanas eran más inteligentes de lo que se creía". Carrión explica que en aquella época, los neandertales se movían de sur a norte, en función de los cambios en el clima. "Está claro que evolucionaron en ambos lugares para adaptarse a un entorno en el que cada vez había menos bosques y los animales eran más grandes, como mamuts o rinocerontes lanudos, por lo que necesitaban armas pequeñas que pudieran lanzar sin ser olidos, como también haría el "Homo sapiens".
Fonte: Tritán, Rosa M. (24 Jun 2008). El Mundo.es (digital).
Tesouros do mar. O património cultural subaquático não deve ser
explorado comercialmente. É o que diz, desde 2001, a Convenção da
UNESCO para a sua protecção. Que por enquanto não está em vigor.
Portanto, quem se dedica a retirar do fundo do mar pequenos e grandes
tesouros para serem leiloados, independentemente da sua origem tem
toda a cobertura legal. E tem lucros que divide com os Governos desses
países africanos
Património luso em Moçambique e Cabo Verde tem sido leiloado
A Arqueonautas WorldWide - Arqueologia Subaquática, SA, empresa
sedeada no Estoril e registada na zona franca da Madeira, encontrou 20
navios portugueses dos séculos XVI a XIX, dois naufragados em Cabo
Verde e 18 em Moçambique. Parte do espólio que lhe coube das
escavações efectuadas em cinco deles foi comercializada, com o
consentimento dos respectivos governos.
Destes navios, só o São José, de 1622, estava "razoavelmente intacto",
diz ao DN o administrador da empresa, Nikolaus Sandizell. Uns tinham
sido pilhados, "severamente", em outros ficaram vestígios "muito
escassos". Garante-nos ter observado 15 navios "sem intrusão". O
grande trabalho da Arqueonautas consistiu em escavar cinco, dos quais
três estão quase concluídos, diz um relatório cedido ao DN.
Há nove anos que a empresa renova contratos com Moçambique. O último
assinado vigorará até 2010. Em exclusivo tem 700 quilómetros de costa,
para percorrer a bordo do Indian Ocean Explorer, munido de tecnologia
avançada e uma equipa numerosa. Dos navios observados ou escavados,
oito são do séc. XVI, oito do séc. XVII, dois do séc. XVIII e dois do
séc. XIX.
Nikolaus Sandizell esteve primeiro em Cabo Verde, mas "a maioria dos
18 navios naufragados tinham sido roubados. E como o Atlântico é
violento, muitas das peças estavam destruídas. Num navio do séc. XVIII
havia 60 mil moedas, a maioria irreconhecível".
Ilha de Moçambique classificada
Dez dos navios referenciados estão junto à Ilha de Moçambique,
classificada em 1991 pela UNESCO como Monumento do Património Cultural
da Humanidade. Por isso, as escavações, embora oficiais, são vistas
pelos arqueólogos como mais um atentado ao património da humanidade.
Alegam que a Convenção para a Protecção do Património Cultural
Subaquático de 2001, embora não ratificada por Moçambique, condena a
exploração comercial dos achados.
Mas Moçambique é um país soberano. A sua lei é muito diferente da
portuguesa. Enquanto cá os bens são "propriedade inalienável do
Estado", aquele país divide este património entre "objectos únicos"
(devem ficar no país) e "objectos repetidos" (podem ser vendidos,
segundo o Conselho de Ministros).
O negócio da Arqueonautas não é visto com bons olhos. "Continuamos a
pensar que a venda das peças no leilão da Holanda foi feita à margem
da lei", escreviam Maura Quatorze e Machado da Graça na altura em que
se leiloou achados do Forte de S. Sebastião.
Afugentar caçadores de tesouros
Estas arqueólogas queriam saber numa carta aberta publicada no
Mediafax , relativamente ao projecto de recuperação da nau portuguesa
que situavam junto as Inhambane, se "não estará o Governo português
disposto a uma parceria nesse sentido? Mais uma vez gostaríamos de
saber se algum esforço está a ser feito nesse sentido".
Também o arqueólogo moçambicano Ricardo Teixeira Duarte disse ter
sido afastado do seu projecto quando esta empresa chegou, queixando-se
que "(...) assim traçou os destinos da nau portuguesa que durante
séculos tinha sido conservada no fundo do mar e cujo espólio foi agora
parar às mãos pri- vadas de meia dúzia de ricaços na Europa". Outras
críticas visam a falta de fiscalização durante os dois primeiros anos
em Moçambique e a ausência de formação para com os seus nacionais.
Nikolaus Sandizell nega. "Temos connosco dez estudantes moçambicanos
na conservação e documentação dos achados."
O conde alemão lembra que "quando chegámos à Ilha de Moçambique havia
dois grupos de caçadores de tesouros, um húngaro e outro português. O
Governo pediu-nos para corrermos com eles".
Fonte: Figueiredo, Leonor (25 Jun 2008). Diário de Notícias.
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.