Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Os futuros ´Indiana Jones´ portugueses que estão a ser formados na Escola Profissional de Arqueologia, no Marco de Canaveses, sabem que, em vez de aventuras e perigos variados, apenas os espera muito trabalho para desenterrar os vestígios do passado.
"Os que vêm para arqueologia a pensar que vão ser como o Indiana Jones têm muita imaginação", afirmou Ricardo Pereira, aluno do primeiro ano do curso de Assistente de Arqueólogo, que lhe permitirá entrar mais tarde na universidade para concluir a formação superior em Arqueologia.
Rodeado pelos colegas de turma, o jovem de Braga encontrava-se entre as ruínas da zona residencial da antiga cidade romana de Tongobriga, nos arredores do Marco de Canaveses, a realizar um trabalho para a disciplina de Registo em Arqueologia.
Ricardo Pereira, que não escondeu a sua paixão pela arqueologia, admitiu que "ainda há muito espaço para a aventura" nesta área de actividade, mas foi muito claro ao dizer que a figura do arqueólogo interpretada no cinema por Harrison Ford "não tem nada a ver com a realidade".
No mesmo sentido, Rosa Soares, directora executiva da escola, frisou que "a arqueologia actual não tem nada a ver com a figura de Indiana Jones", acrescentando que "a maioria dos alunos não vem com essa ilusão".
"O arqueólogo hoje é alguém muito bem preparado cientificamente porque a arqueologia é uma ciência de muito rigor", salientou a responsável da escola.
"As coisas são feitas com muita seriedade e com o apoio de outras ciências que ajudam a interpretar e a analisar os materiais recolhidos nas escavações", concordou Margarida Moreira, arqueóloga e directora pedagógica da escola.
A Escola Profissional de Arqueologia, instituição pública criada em 1990 pelos ministérios da Educação e da Cultura, é a única escola profissional nesta área em Portugal.
Actualmente conta com cerca de 90 alunos, oriundos de vários pontos do país, a maioria dos quais assume que pretende seguir carreira na área da arqueologia.
"Alguns colegas vieram para este curso só para poderem tirar o 12º ano, mas eu vim por gosto, quero ser arqueóloga", afirmou Bárbara Lima, que veio de Coimbra para frequentar esta escola.
De mais longe veio Rosalina Varela, que é natural de Cabo Verde e conseguiu um lugar na escola ao abrigo de um protocolo assinado com o município do Tarrafal.
"Estou a gostar muito e vou seguir arqueologia, mas o que gostava mesmo era de ter ido para um curso de gestão", admitiu a jovem caboverdiana, enquanto tentava desenhar uma parte da uma antiga rua romana posta a descoberto pelas escavações.
Como em qualquer escola do ensino secundário, aqui os alunos também têm aulas de disciplinas como Português, Matemática ou Educação Física, mas o que mais os anima são as horas da componente de formação técnica, que os obriga a trabalhar no terreno.
"A escola foi colocada aqui porque se entendeu que tinha lógica estar perto de um local onde os alunos pudessem praticar. Assim, o primeiro contacto com ruínas é feito aqui, na Área Arqueológica do Freixo", salientou Rosa Soares.
Esta área arqueológica, que se estende por cerca de 50 hectares de zona classificada, abrange a antiga cidade romana de Tongobriga, uma das últimas cidades romanas que foram construídas no território que actualmente é Portugal.
"A estação arqueológica acolhe a escola e serve-se da escola", frisou Lino Tavares Dias, que dirige esta zona classificada.
Segundo o arqueólogo, a instalação da escola neste local foi decidida por se sentiu que "havia operários e técnicos superiores, mas não existiam técnicos intermédios".
"A escola surgiu para cobrir essa insuficiência", acrescentou Lino Tavares Dias.
Fonte: Ribeiro, Francisco (21 Jun 2008). Diário dos Açores: http://www.da.online.pt/news.php?id=1480
Segundo a administração dos terrenos públicos, investigadores do Museu Burpee de História Natural de Rockford, no Ilinóis, descobriram pelo menos quatro fósseis de Saurópodes de pescoço longo, dois de carnívoros e provavelmente um de Stegossauros, em apenas três semanas de escavações.
O local encontra-se perto da localidade de Hanksville, a 370 quilómetros a Sul de Salt Lake City. Os fósseis deverão datar de 145 a 150 milhões de anos.
Fonte: (18 Jun 2008). Portugal Diário: http://diario.iol.pt/ambiente/dinossauro
Fonte: (22 Jun 2008). Entroncamento. on line: http://www.entroncamentoonline.pt/index.p
Nuevos hallazgos confirman que los neandertales fabricaban utensilios sofisticados Los neandertales europeos fueron seres humanos inteligentes, capaces de elaborar sofisticados utensilios para cazar grandes animales cuando la situación lo requería. Así lo confirman las piezas de sílex halladas por el arqueólogo Matthew Pope, de Colegio Universitario de Londres, en un yacimiento situado al oeste de Sussex, en Inglaterra. El lugar fue descubierto en 1900. Durante la construcción de una casa monumental conocida como Beedings salieron a la luz unos 2.300 utensilios de piedra perfectamente conservados. Durante mucho tiempo se pensó que se trataba de falsificaciones. Tantos estas piezas como los sedimentos entre los que se hallaban fueron conservados en un museo y sólo recientemente se ha conocido su importancia para conocer el desarrollo tecnológico de los neandertales en el norte de Europa en la última etapa de su existencia. Investigadores españoles, expertos en estos antepasados europeos, recuerdan que herramientas similares, e incluso más sofisticadas, ya se han encontrado en zonas más al sur del continente, entre ellas la cornisa cantábrica, si bien no habían aparecido en Reino Unido. Fue el investigador Roger Jacobi, del Proyecto Británico sobre Antiguas Ocupaciones Humanas, el primero que demostró que parte del material de Beedings tiene fuertes similitudes con otras herramientas encontradas en Europa y datadas hace entre 35.000 y 42.000 años. En aquellas lejanas fechas no hay indicios de que el "Homo sapiens" hubiera llegado hasta las islas británicas, por lo que todo apunta a que eran utensilios realizados por neandertales sólo unos milenios antes de su desaparición definitiva. De hecho, las piezas más sofisticadas estaban laminadas, como fileteadas, como si fueron puntas de lanza; pero en el mismo lugar había también herramientas más antiguas, como cabezas de hacha, más típicas de los neandertales. Para el paleontólogo español, José Carrión, de la Universidad de Murcia, el anuncio de este hallazgo por parte de la universidad inglesa "no tiene nada de particular, salvo que se trata de Reino Unido y que confirma que aquellas poblaciones humanas eran más inteligentes de lo que se creía". Carrión explica que en aquella época, los neandertales se movían de sur a norte, en función de los cambios en el clima. "Está claro que evolucionaron en ambos lugares para adaptarse a un entorno en el que cada vez había menos bosques y los animales eran más grandes, como mamuts o rinocerontes lanudos, por lo que necesitaban armas pequeñas que pudieran lanzar sin ser olidos, como también haría el "Homo sapiens".
Fonte: Tritán, Rosa M. (24 Jun 2008). El Mundo.es (digital).
Tesouros do mar. O património cultural subaquático não deve ser
explorado comercialmente. É o que diz, desde 2001, a Convenção da
UNESCO para a sua protecção. Que por enquanto não está em vigor.
Portanto, quem se dedica a retirar do fundo do mar pequenos e grandes
tesouros para serem leiloados, independentemente da sua origem tem
toda a cobertura legal. E tem lucros que divide com os Governos desses
países africanos
Património luso em Moçambique e Cabo Verde tem sido leiloado
A Arqueonautas WorldWide - Arqueologia Subaquática, SA, empresa
sedeada no Estoril e registada na zona franca da Madeira, encontrou 20
navios portugueses dos séculos XVI a XIX, dois naufragados em Cabo
Verde e 18 em Moçambique. Parte do espólio que lhe coube das
escavações efectuadas em cinco deles foi comercializada, com o
consentimento dos respectivos governos.
Destes navios, só o São José, de 1622, estava "razoavelmente intacto",
diz ao DN o administrador da empresa, Nikolaus Sandizell. Uns tinham
sido pilhados, "severamente", em outros ficaram vestígios "muito
escassos". Garante-nos ter observado 15 navios "sem intrusão". O
grande trabalho da Arqueonautas consistiu em escavar cinco, dos quais
três estão quase concluídos, diz um relatório cedido ao DN.
Há nove anos que a empresa renova contratos com Moçambique. O último
assinado vigorará até 2010. Em exclusivo tem 700 quilómetros de costa,
para percorrer a bordo do Indian Ocean Explorer, munido de tecnologia
avançada e uma equipa numerosa. Dos navios observados ou escavados,
oito são do séc. XVI, oito do séc. XVII, dois do séc. XVIII e dois do
séc. XIX.
Nikolaus Sandizell esteve primeiro em Cabo Verde, mas "a maioria dos
18 navios naufragados tinham sido roubados. E como o Atlântico é
violento, muitas das peças estavam destruídas. Num navio do séc. XVIII
havia 60 mil moedas, a maioria irreconhecível".
Ilha de Moçambique classificada
Dez dos navios referenciados estão junto à Ilha de Moçambique,
classificada em 1991 pela UNESCO como Monumento do Património Cultural
da Humanidade. Por isso, as escavações, embora oficiais, são vistas
pelos arqueólogos como mais um atentado ao património da humanidade.
Alegam que a Convenção para a Protecção do Património Cultural
Subaquático de 2001, embora não ratificada por Moçambique, condena a
exploração comercial dos achados.
Mas Moçambique é um país soberano. A sua lei é muito diferente da
portuguesa. Enquanto cá os bens são "propriedade inalienável do
Estado", aquele país divide este património entre "objectos únicos"
(devem ficar no país) e "objectos repetidos" (podem ser vendidos,
segundo o Conselho de Ministros).
O negócio da Arqueonautas não é visto com bons olhos. "Continuamos a
pensar que a venda das peças no leilão da Holanda foi feita à margem
da lei", escreviam Maura Quatorze e Machado da Graça na altura em que
se leiloou achados do Forte de S. Sebastião.
Afugentar caçadores de tesouros
Estas arqueólogas queriam saber numa carta aberta publicada no
Mediafax , relativamente ao projecto de recuperação da nau portuguesa
que situavam junto as Inhambane, se "não estará o Governo português
disposto a uma parceria nesse sentido? Mais uma vez gostaríamos de
saber se algum esforço está a ser feito nesse sentido".
Também o arqueólogo moçambicano Ricardo Teixeira Duarte disse ter
sido afastado do seu projecto quando esta empresa chegou, queixando-se
que "(...) assim traçou os destinos da nau portuguesa que durante
séculos tinha sido conservada no fundo do mar e cujo espólio foi agora
parar às mãos pri- vadas de meia dúzia de ricaços na Europa". Outras
críticas visam a falta de fiscalização durante os dois primeiros anos
em Moçambique e a ausência de formação para com os seus nacionais.
Nikolaus Sandizell nega. "Temos connosco dez estudantes moçambicanos
na conservação e documentação dos achados."
O conde alemão lembra que "quando chegámos à Ilha de Moçambique havia
dois grupos de caçadores de tesouros, um húngaro e outro português. O
Governo pediu-nos para corrermos com eles".
Fonte: Figueiredo, Leonor (25 Jun 2008). Diário de Notícias.
Há três semanas que decorrem, em Angeiras, Matosinhos, escavações que
fornecem dados sobre a existência de uma indústria conserveira do
período romano.
A Divisão de Cultura e Museus da Câmara de Matosinhos está a
aproveitar a necessidade de realizar sondagens arqueológicas antes da
construção de um passadiço de madeira sobre as dunas da parte norte do
concelho para ficar a conhecer um pouco melhor os vestígios de uma
indústria conserveira do período romano existentes na zona balnear de
Angeiras. Os trabalhos estão a decorrer há cerca de três semanas e
puseram já a descoberto um novo tanque de salga escavado nas rochas.
Segundo o presidente da Câmara de Matosinhos, Guilherme Pinto, que
ontem visitou o local, a autarquia pretende aproveitar os
conhecimentos adquiridos na escavação em curso para manter a memória
daquela indústria, eventualmente com o recurso à construção de uma
réplica, já que o local voltará a ser coberto de areia assim que as
marés voltarem a tocar aquela parte da praia. O autarca manifestou
ainda a vontade de ver a edilidade promover uma reconstituição do
garum (ou garo), uma conserva produzida pelos romanos com a mistura de
vários peixes e a adição de vinhos, vinagres e azeites, a qual era
exportada da costa portuguesa para todo o império, da Escócia ao Norte
de África, passando pela Roménia.
"Não sei se houve uma continuidade desta prática ao longo do tempo,
mas foi aqui que começou a indústria das conservas de Matosinhos",
sublinhou Guilherme Pinto, adiantando que, caso as escavações em curso
verifiquem a existência de elementos ainda não conhecidos, a autarquia
admite prolongar os trabalhos por mais algum tempo. Para já, as
sondagens obrigaram a desviar o traçado do passadiço, de modo a que as
respectivas fundações não toquem o sítio que agora está a ser
escavado, já classificado como monumento nacional desde a década de
1970.
No local, e para além dos já referidos tanques de salga (dos quais
existe, junto à marginal de Angeiras, uma réplica que será objecto de
beneficiação no âmbito da obra de construção do passadiço), é ainda
conhecido um pavimento de seixos rodeado por um murete, no qual se
julga ter sido produzido sal para a salmoura que ali funcionava, bem
como o alicerce de uma construção.
Pequena unidade
Segundo Joel Cleto, chefe da Divisão de Cultura e Museus, a unidade de
Angeiras seria de uma pequena unidade de produção de conservas, se
comparada com as existentes a sul de Peniche (e sobretudo em Tróia,
onde havia a maior fábrica de conservas do império romano), mas, ainda
assim, com uma grande importância regional nos séculos III e IV.
Atesta-o o facto de terem já sido descobertos 32 tanques de salga em
seis núcleos diferentes, ignorando-se se existiram outros, ocultos sob
o areal. A norte de Peniche, aliás, são relativamente raros os
vestígios de conservas romanas, havendo apenas memória de uma
instalação semelhante na Póvoa de Varzim.
Ainda segundo os arqueólogos, supõe-se que o complexo conserveiro
funcionasse em estreita relação com uma villa romana de que foram
encontrados sinais no Fontão e cujos mosaicos e restos cerâmicos estão
depositados no Museu de Etnografia do Porto.
Fonte: MARMELO, Jorge (13 Jun 2008). Público.
Fonte: ALBERTO GONZÁLEZ, José (8 Jun 2008). La Verdad.es: http://www.laverdad.es/murcia/20080608/c
Um grupo de arqueólogos afirma ter descoberto a «primeira igreja do mundo» em Rihab, na Jordânia, revelou o director do centro de estudos arqueológicos local, Abdul Qader Hassan: «Localizámos o que pensamos ser a primeira igreja do mundo, construída entre os anos 30 e 70 da nossa era», afirmou um arqueólogo, acrescentando o templo se encontra debaixo do local onde se hoje se ergue outra igreja, em honra a São Jorge.
É uma descoberta «incrível» porque há «provas que levam a crer que os edificío terá acolhido os primeiros cristãos, os 70 discípulos», segundo contou a agências o director do centro arqueológico da Jordânia, Abdul Qader Hassan.
Ao que parece, a cova subterrânea terá servido de residência e local de oração para os cristãos quando a sua religião era ainda vítima de perseguições.
O arqueólogo considera ainda que os cristãos não terão abandonado a cova até «que os romanos abraçaram a Igreja Católica». Terá sido nessa altura que a Igreja de São Jorge foi construída, contando com ‘os 70 amados por Deus’ nos mosaicos.
Os 70 discípulos de Cristo viram-se obrigados a fugir de Jerusalém devido às perseguições religiosas, tendo acabado por refugiar-se no norte da actual Jordânia e sobretudo em Rihab.
Hassan afirmou que o templo em uma estrutura circular com vários bancos de pedra para os sacerdotes.
Fonte: (10 Jun 2008). SOL: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/I
A equipa de arqueologia que está a escavar à volta da igreja de Santa Maria dos Olivais em Tomar já fez o levantamento de mais de 600 esqueletos. Toda a zona envolvente da igreja funcionava, há cinco séculos, como uma necrópole.
Hoje a Câmara Municipal de Tomar promoveu uma visita às obras do Polis no Flecheiro e nas imediações da igreja de Santa Maria dos Olivais, trabalhos que devem estar concluídos em Setembro.
Fonte: (9 Jun 2008). O Templário: http://www.otemplario.pt/por/conteudosde
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.