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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sexta-feira, 11.04.08

Achados arqueológicos abrem guerra à exploração de caulino

vila-seca171.gif A descoberta dos seis dólmenes em terrenos destacados para a exploração de caulino, em Vila Seca, Milhazes e Faria, despoletou uma troca de acusações entre Mibal (que emite um comunicado em jeito de publicidade) e autarcas.
A Mibal, Minas de Barqueiros, S.A. publicou em jornais nacionais e regionais, em jeito de publicidade, um comunicado intitulado “Mibal condena pressões à justiça”.
No texto, a empresa fala de “vários responsáveis políticos, designadamente da Junta de Freguesia de Vila Seca e da Autarquia de Barcelos (...) que tem uma intenção clara de influenciar a agenda mediática da região através de um conjunto de posições que constituem, uma vez mais, uma grave tentativa de condicionar a boa administração da justiça e de manipular a opinião pública”.


No mesmo comunicado pode ainda ler-se que a MIBAL “estranha que as Juntas de Freguesia locais e o Município de Barcelos só agora se preocupem com a alegada existência de tais achados arqueológicos”.
Ora, confrontado com o comunicado, o autarca de Vila Seca, José Faria, começa por dizer que “o facto de se tratar de uma publicidade paga pode querer dizer alguma coisa, nós não temos dinheiro para isso e contra má consciência, bom coração”.
Acrescenta que “isto não é uma instrumentalização da população, nem coisa que se pareça, trata-se sim de dar a conhecer à população uma descoberta arqueológica que desconhecíamos e que foi despoletada por causa da eventual exploração, depois de estudos feitos por nós, caso contrário, se os gestores da Mibal fossem sérios e rigorosos, ao fazerem os estudos tinham detectados este património”, conclui.
Sobre a preocupação com os achados, José Faria desmente a Mibal. Diz que “em 1997 foi formada uma comissão para lutar contra a exploração de saibreiras clandestinas, houve a comunicação a vários organismos e foi desencadeada uma acção em tribunal, que esse senhor não refere”, remata com a certeza que a defesa do património é para continuar.


Fonte: (4 Mar 2008). A Voz do Minho.


Notícia continua em: http://www.avozdominho.com/index.php?seccao_link=conteudo&seccao=5&nome_seccao=Detalhes&accao=lermais&id_noticia=4688

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por noticiasdearqueologia às 23:33

Sexta-feira, 11.04.08

Cetóbriga pode tornar-se património mundial

A ideia de candidatura do achados romanos da cidade de Setúbal, em conjunto com os de Tróia, a património mundial pode ser admitida mas, para já, “as escavações continuarão junto do prédio onde este ano foram encontrados mosaicos romanos do século III antes de Cristo”, avança Carlos Tavares da Silva. O arqueólogo anuncia que “foram encontrados mosaicos romanos que evidenciam a presença, em Setúbal, de um prédio que terá sido, em tempos, pertencente a uma família aristocrata ou um edifício público da época romana”, descoberta feita durante as obras num prédio privado junto ao Museu de Arqueologia e Etnografia do distrito de Setúbal (MAEDS).


Esta nova descoberta em Setúbal vem comprovar a teoria de que aqui se “podem ter fixado famílias romanas e desmente a doutrina de que na cidade apenas se situaram indústrias da época ligadas à piscicultura”. A descoberta leva a crer que os achados pertencem a uma família aristocrata, pela qualidade do material e da presença da cor vermelha nos mosaicos. Segundo Joaquina Soares, directora do MAEDS, “a presença da cor vermelha em mosaicos da época do alto império romano verifica-se em situações em que os seus donos tinham possibilidade de os importar do Norte de África”. “A excelente qualidade dos materiais agora encontrados e o admirável trabalho na sua colocação” são também um fundamento da teoria, avança Joaquina Soares, acrescentando que, embora “os trabalhos estejam no início, espera-se encontrar o que outrora foi um edifício de grandes dimensões”.



Os mosaicos romanos agora encontrados situam-se na rua António Joaquim Granjo, próximo da avenida Luisa Todi, em Setúbal, mas a descoberta ainda não se encontra aberta ao público. Joaquina Soares informa que, neste sentido, a autarquia do concelho em conjunto com a Assembleia Distrital de Setúbal “concordaram alugar o espaço para o tornar num espaço museológico, após a conclusão dos trabalhos, decisão que a proprietária do edíficio aceitou”.



Joaquim Gonçalves, presidente da Assembleia Distrital de Setúbal, apresenta esta decisão como uma forma de a “memória da cidade de Setúbal ser preservada”, o que, a seu entender, é uma “mais valia para o turismo, pois não só a construção de empreendimentos capta mais visitantes, pois a cultura também tem um papel predominante”. Joaquim Gonçalves aponta a “falta de turismo cultural como um mal nacional” mas acrescenta que “as mentalidades estão a mudar”, considerando este projecto em concreto como “um sinal dessa mudança”.


Fonte: Júlio Costa (10 Abr 2008). Setúbal na Rede: http://www.setubalnarede.pt/content/index.php?action=articlesDetailFo&rec=9995


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por noticiasdearqueologia às 23:27

Sexta-feira, 11.04.08

Arqueologia: pedras azuis podem guardar um dos mistérios de Stonehenge

Especialistas vão voltar a escavar no monumento


 

O misterioso monumento Stonehenge, na Inglaterra, vai ser palco de novas escavações arqueológicas, que começam hoje e duram duas semanas. Depois de quarenta anos, estes são os primeiros trabalhos realizados dentro do círculo de pedras, noticiou a BBC. Descobrir alguns dos mistérios do local e a data precisa da sua construção são os objectivos das escavações, lideradas por dois professores britânicos especialistas no Stonehenge: Tim Darvill, da universidade de Bournemouth e Geoff Wainwright, da Society of Antiquaries.
As pedras azuis, localizadas dentro dos pilares maiores, são um dos pontos fortes das escavações. Os investigadores acreditam que estas pedras guardam uma das características atribuídas a Stonehenge: ser um local de cura milagrosa.
A hipótese é levantada com base em restos humanos encontrados na região. Alguns demonstram sinais de ossos partidos e outros vestígios de operações ao crânio. Além disso, inscrições neolíticas encontradas no local de origem das pedras azuis (Preseli Hills) indicam que os povos acreditavam que as rochas eram mágicas e que as águas dos rios tinham propriedades curativas.
Os investigadores traçaram o caminho das pedras centrais de Stonehenge, que têm um matiz azulado. Elas foram trazidas de Preseli Hills, tenho sido transportadas das montanhas de Gales até a Planície de Salisbury, onde fica o monumento. "Isto é um processo [transporte de pedras] que aconteceu em vários monumentos da Europa", explicou ao PÚBLICO o arqueólogo Vítor Gonçalves, da Universidade de Lisboa. "As pedras azuis foram levadas para Stonehenge mas não são as mais antigas da construção", disse.
As escavações vão tentar descobrir quando é que o círculo de Stonehenge, constituído pelas pedras azuis, foi edificado. Outros estudos realizados na década de 1990 concluíram que o círculo foi feito por volta de 2500 antes de Cristo (a.C.), mas não foi possível chegar a uma data mais exacta.
O projecto é apoiado pela “English Heritage”, instituição pública promove a história do país, e vai ser acompanhado, com cobertura multimédia, pela BBC.

Local com forte "carga de sagrado"
Stonehenge guarda cinzas de mais 250 corpos. Era um local de culto, de adoração dos ancestrais e comunhão com os mortos. Isto faz com que o monumento seja considerado o maior cemitério da Grã-Bretanha antiga. Mesmo assim, a função original de Stonehenge ainda suscita muitas teorias.
"É um momumento fantástico. É uma série de monumentos que foram sendo construídos ao logo do tempo, o que vemos hoje é da Idade do Bronze", contou Vítor Gonçalves. "As primeiras construções no local datam de 4000 a.C.", referiu.
No ano passado, escavações arqueológicas feitas perto da Planície de Salisbury encontraram vestígios de casas antigas que, ao que as provas científicas demonstram, eram usadas para a realização de festas e cerimónias fúnebres. "Há espaços que têm uma carga de sagrado muito forte e acabam por ser conservados" durante os tempos, como o Stonehenge.
De acordo com o director do Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa, existem mais monumentos semelhantes ao Stonehenge naquela região da Grã-Bretanha. Para além de locais sagrados, estas construções também foram usadas para a observação astronómica.
Se o local é já considerado um espaço de culto aos mortos e de religiosidade, as novas escavações pretendem descobrir se Stonehenge foi também um local de peregrinação para salvar vidas ou curar doenças. O local já foi escavado e estudado "durante muito tempo", pelo que Vítor Gonçalves pensa que é "difícil" saber-se mais do que se sabe agora.

Fonte: (31 Mar 2008). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1324264&canal=14

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por noticiasdearqueologia às 12:57

Sexta-feira, 11.04.08

Loulé: Mercado municipal revela achados arqueológicos

Uma mostra com cerca de duas dezenas de peças encontradas aquando dois momentos importantes da história do Mercado Municipal de Loulé - em 1905, na altura dos trabalhos da sua construção, e em 2005, durante as obras de requalificação - vai estar patente ao público até dia 14 de Setembro, no âmbito da exposição "Antes do mercado".
São peças que pertenciam aos habitantes das casas que existiam neste espaço antes do edifício ter sido erguido e que retratam o quotidiano de então. Candeias, lamparinas, jarros, púcaros, pratos e muitos outros objectos datados de um período que vai desde a época islâmica (século XII/XIII) até à época moderna (século XVII/XVIII) e que nos dão a conhecer o modo de vida das gentes que habitaram a região algarvia.


Fonte: 8 Abr 2008. Jornal de Notícias.


Notícia continua em: http://jn.sapo.pt/2008/04/08/pais/mercado_municipal_revela_achados_arq.html

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por noticiasdearqueologia às 12:50

Segunda-feira, 07.04.08

Tondela: Gravuras rupestres dadas a conhecer por caçador após 15 anos de segredo

 


Gravuras de arte rupestre, cuja origem se situará no Período do Calcolítico e Bronze Inicial, foram encontradas num eucaliptal de Vilar de Besteiros, concelho de Tondela, por um caçador, que as manteve em segredo durante 15 anos.




 As gravuras, que representarão o culto da fecundidade, só agora foram dadas a conhecer, depois de o caçador ter contado o seu segredo a um professor da Escola Secundária de Tondela, que desde há 20 anos se dedica à investigação do património megalítico.
Em mais um dia de caça, há 15 anos, António Ferreira passou no local onde já tinha estado várias vezes e decidiu sentar-se para descansar, no cimo de uma formação rochosa.
«Primeiro localizei um buraco maior, depois comecei a notar que havia mais aprofundamentos na rocha, levantei as pernas e vi mais», contou, acrescentando que, entusiasmado, se levantou, começou a limpar o musgo que cobria a rocha e viu «que fazia um conjunto».
«Apercebi-me de que poderia haver aqui uma coisa com bastante significado», recordou, enquanto apontava para as gravuras, entretanto já traçadas a giz, que mostram o que parecem ser duas serpentes, uma imagem feminina com um recém-nascido a sair-lhe do ventre e outra masculina a oferecer algo aos deuses.
No entanto, como não conhecia arqueólogos ou alguém que se dedicasse ao estudo destas matérias, achou que o melhor que podia fazer «era guardar em segredo», para que o local «não fosse visitado por vândalos que estragassem uma coisa que, aparentemente, tinha algum significado».
Revelou o segredo apenas a um filho seu, com receio de que lhe acontecesse alguma coisa e «não houvesse um herdeiro conhecedor deste achado», e visitava-o com muita frequência, para ter a certeza de que continuava intacto.
Até que, há poucos meses, Jorge Gomes, professor da Escola Secundária de Tondela, foi ao Centro de Ovinicultura do Tojal Mau, onde trabalhava, para saber informações sobre uma mamoa (monumento megalítico) que aí teria existido, a maior da Região Centro, destruída em 1961.
«Logo naquelas palavras percebi que o senhor professor era a pessoa certa para eu contar o segredo», disse António Ferreira, explicando que, após uma visita, o docente confirmou que se tratava de «um achado excepcional».
O que de imediato chamou a atenção a Jorge Gomes foi uma das serpentes - com a cabeça a terminar em «covinha» (cup-marks ou fossettes) - que simboliza a sexualidade e a fecundidade feminina.
Parte das gravuras já terá estalado devido ao calor e à chuva, mas, na sua opinião, o que resta deste exemplar de «arte naturalista» não deixa dúvidas.
«Estas gravuras representam o culto da fecundidade, pela posição das imagens», afirmou, esclarecendo que a imagem masculina supostamente estaria a oferecer aos deuses, em agradecimento pelo nascimento, um machado, que seria um dos objectos mais importantes da época.
No período do Calcolítico e Bronze Inicial, as pessoas continuavam a viver da pastorícia e da agricultura, mas começavam a aparecer os primeiros metais, como o cobre e o bronze, e, com eles, surgia a diferenciação social.
Além das «covinhas» nas cabeças das serpentes, há outras isoladas, que, «ainda que não haja unanimidade sobre o que representam, podem ser delimitações geográficas ou de santuários, de pontos onde se pode ir para zonas transcendentais».
O docente identificou o período em que terão sido feitas as gravuras, que foi recentemente confirmado por um especialista do Parque Arqueológico do Vale do Côa que visitou o local.
«Este tipo de imagem é extremamente raro neste período. Geralmente aparecem cenas de caça, de equitação, ligadas à agricultura, mas relativamente ao culto da fecundidade é extremamente raro», frisou.
Defende, por isso, que se trata de uma descoberta «extremamente importante não só em termos da arte da Europa Atlântica, como inclusive da arte galaico-portuguesa, também denominada noroeste peninsular».
Segundo Jorge Gomes, «este achado legitima e confirma o que os especialistas têm defendido: que estas civilizações davam uma importância extrema ao culto da fertilidade».
O estudioso considera que o local foi escolhido para fazer as gravuras pelo tipo de pedra, «extremamente fácil de trabalhar», e também por esta estar ligeiramente em declive e ter uma vegetação rasteira, com o Rio Dinha ao fundo.
«Poderia, eventualmente, servir para santuário devido à sua morfologia. E, inclusive, está direccionada para leste, ou nascente, o que prova, em parte, o culto solar», explicou, acrescentando que «as pessoas podiam ter acesso a estas gravuras, que seriam facilmente localizáveis nas primeiras horas do dia».
Jorge Gomes disse já ter feito algumas descobertas arqueológicas na região, como várias mamoas, mas nunca ter encontrado algo desta importância.
O achado já foi dado a conhecer aos serviços regionais do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) e à Câmara Municipal de Tondela, que prometeram preservá-lo e «fazer um estudo exaustivo ao local».
Até lá, António Ferreira e Jorge Gomes fazem questão de tapar o painel com folhas de eucalipto sempre que terminam a visita, temendo que os vândalos descubram o local, porque, como justifica o professor, «a população ainda não está inteiramente educada e não compreende o valor que (o achado) tem».

Fonte: (7 Mar 2008). Lusa / SOL: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=87855



Notícia relacionada: Ana Filipa Rodrigues (28 Mar 2008). Jornal do Centro: http://www.jornaldocentro.pt/?lop=conteudo&op=dc912a253d1e9ba40e2c597ed2376640&id=37c77fc83549b5204e788fb979887c92

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por noticiasdearqueologia às 12:15

Sábado, 05.04.08

Descubren en Perú los objetos de oro más antiguos de toda América. Datados hace 4.000 años

 Los objetos ornamentales de oro más antiguos elaborados en el continente americano, entre ellos un collar que data de hace 4.000 años, han sido descubiertos en el sureste de Perú, afirmaron investigadores estadounidenses.
En la edición del martes de la revista especializada Proceedings of the National Academy of Sciences, los investigadores describen el importante hallazgo de objetos ornamentales en Jiskairumoko, en la cuenca del Lago Titicaca.
Se trata, según los investigadores, del descubrimiento de oro más antiguo no sólo en la región de los Andes sino de todas América y reafirma la hipótesis de que, en esa área, 'la fabricación de artefactos de metal comenzó con la experimentación con el oro'.
En la zona residían pobladores dedicados exclusivamente a la caza y recolección de alimentos pero, según los investigadores, el descubrimiento sugiere el principio de 'una posible desigualdad social' en esa sociedad prehispánica.
Para los investigadores, entre ellos Mark Aldenderfer, de la Universidad de Arizona (EEUU), el hallazgo además desvirtúa prácticamente la idea de que una sociedad primero tenía que demostrar capacidad para producir excedentes agrarios antes de dedicarse a la tradición de la orfebrería.
De hecho, se han descubierto 'copiosas' cantidades de oro en diversos sitios arqueológicos de complejas culturas en las que el oro, frecuentemente utilizado en la elaboración de vestimentas y disfraces, servía de símbolo de estatus social, explicaron los expertos.
El uso del oro ha sido vinculado exclusivamente con un alto nivel de complejidad social y política, donde la elite daba apoyo material y financiero a los artesanos, indica el artículo.


El origen de orfebrería
De lo anterior proviene la hipótesis sobre el origen de la tradición de la orfebrería, que supone un proceso técnico de alta complejidad y, por lo tanto, 'sólo es factible cuando se ha acumulado suficiente riqueza', por ejemplo mediante excedentes agrícolas, que permita, a su vez, la producción de objetos de lujo, agregó.
Pero, el hallazgo del collar de oro en un sitio de entierros en la cuenca del Lago Titicaca, en el sureste de Perú, 'sugiere que el uso de artefactos de oro como símbolo social en esta región comenzó mucho antes de que surgieran sociedades más complejas capaces de generar excedentes', explicaron los investigadores.
En el artículo de cuatro páginas los expertos ofrecen una extensa descripción del terreno y de las excavaciones realizadas en Jiskairumoko.
En esas excavaciones, los arqueólogos no encontraron pistas claras sobre las herramientas utilizadas para la elaboración del collar de oro.
Sin embargo, Aldenderfer y sus colegas señalaron que las piezas muestran pequeñas abolladuras que sugieren que los artesanos recurrieron a una especie de mortero de piedra para aplanar y moldearlas.
Posteriormente, el oro fue colocado, con mucho cuidado, alrededor de un objeto cilíndrico donde fue nuevamente moldeado en forma de tubo.
Aunque ya se habían descubierto artefactos de oro y cobre en Mina Perdida, en el valle de Lurín, lo importante del hallazgo en Jiskairumoko es, precisamente, que los ornamentos encontrados en la cuenca del Lago Titicaca datan de unos 600 años antes, indicaron los investigadores.

Fonte: (01 Abr 2008). Terra: http://actualidad.terra.es/ciencia/articulo/descubren_peru_america_2355617.htm

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por noticiasdearqueologia às 12:23

Sábado, 05.04.08

Hallan en Maltravieso dos conchas marinas con 22.000 años de antigüedad



Las dos conchas halladas en la cacereña cueva de Maltravieso.


 


Los investigadores que trabajan en la Cueva de Maltravieso, en Cáceres, han hallado dos conchas marinas del período gravetiense -hace unos 22.000 años-, que pondrían de manifiesto la existencia de relaciones de intercambio entre los primeros pobladores extremeños y otros nómadas de la costa.


Así lo indica Antoni Canals, director del equipo de investigación Primeros Pobladores de Extremadura durante la presentación de los resultados de la séptima campaña de excavación de la Sala de los Huesos de la Cueva de Maltravieso.


Según especifica, el hallazgo de las conchas, de las especies litorina y patela, se produjo en el 2006, han sido sometidas a un exhaustivo estudio, y ponen a las Cuevas de Maltravieso como "una referencia en Extremadura y España a la hora de analizar restos del Paleolítico Superior".


Canals precisa que el hallazgo tuvo lugar en la estancia denominada Sala de las Chimeneas, y que es fruto de la actividad llevada a cabo "por los pintores que hace 22.000 años efectuaron las famosas manos de Maltravieso".


En este sentido, indica que las conchas fueron traídas expresamente" al entorno de la excavación arqueológica, "ya que son marinas, no proceden del Calerizo", y añade que son fruto del "comercio, o intercambio, entre tribus de esta ubicación geográfica, y otras procedentes de la costa".


Fonte: (28 Mar 2008). El Periódico: http://www.elperiodicoextremadura.com/noticias/noticia.asp?pkid=364246

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por noticiasdearqueologia às 12:15

Sábado, 05.04.08

Swedes find Viking-era Arab coins







Ancient Arab coins found in Sweden (pic: Swedish National Heritage Board)
The Arab coins reveal where they were minted and the date




Swedish archaeologists have discovered a rare hoard of Viking-age silver Arab coins near Stockholm's Arlanda airport.


About 470 coins were found on 1 April at an early Iron Age burial site. They date from the 7th to 9th Century, when Viking traders travelled widely.


There has been no similar find in that part of Sweden since the 1880s.


Most of the coins were minted in Baghdad and Damascus, but some came from Persia and North Africa, said archaeologist Karin Beckman-Thoor.


The team from the Swedish National Heritage Board had just started removing a stone cairn at the site "when we suddenly found one coin and couldn't understand why it was there", she told the BBC News website.




Sweden map



"We continued digging and found more coins and realised it was a Viking-age hoard." The coins were left there in about AD850, she said.


Such Viking hoards usually come from Gotland - a large Swedish island in the Baltic Sea, she explained.


"No Viking was buried at this site - the grave is older. Maybe the Vikings thought the hoard would be protected by ancestors," Ms Beckman-Thoor added. Vikings had settled in a village nearby.


The Vikings travelled widely in their longships in the Baltic region and Russia from the late 8th to the 11th Century. They are known to have travelled as far as North Africa and Constantinople (now Istanbul).


Fonte: (4 Abr 2008). BBC, news: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/7330540.stm


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por noticiasdearqueologia às 11:56

Quinta-feira, 03.04.08

No Árctico: Encontrada peça de marfim de três mil anos com desenhos de caça à baleia






Para uma datação mais correcta do artefacto era necessário retirar uma amostra do próprio marfim

Uma equipa de arqueólogos descobriu no Árctico russo um artefacto de marfim com três mil anos onde estão esculpidas cenas de caça à baleia, avança hoje a revista "Nature".
As escavações decorreram no Verão passado, num local chamado Un’en’en situado na zona russa do Árctico. Os desenhos mostram um conjunto de homens com arpões, possivelmente antigos esquimós, a caçar os mamíferos marinhos. No local também foram descobertas lâminas partidas feitas de pedra e restos de baleias.
Esta parece ser a mais antiga evidência desta prática. Segundo Daniel Odess, investigador do Museu do Norte da Universidade do Alasca, a descoberta “puxa a caça à baleia mil anos para trás”. Odess liderou a expedição juntamente com Sergey Gusey, do Instituto de Investigação da Cultura e Herança Natural de Moscovo.
Durante as escavações, a equipa encontrou uma grande estrutura parecida com uma casa e desenterrou crânios de morsas e ossos e barbas de baleia de, pelo menos, duas espécies diferentes. Num dos últimos dias encontraram o artefacto de marfim que media 50 centímetros de comprimento. Os desenhos esculpidos mostram caçadores em umiags, os barcos tradicionais dos Esquimós, arpões e baleias.
A caça à baleia só existe numa comunidade complexa que trabalha em conjunto. É necessário construir barcos, caçar e partilhar a carne. Até agora as provas mais antigas desta actividade tinham dois mil anos, apesar de existirem desenhos de caçadas esculpidos em rochas no sudeste da Coreia que não estão datados. No caso da peça do marfim, fizeram-se várias datações às camadas de terra que continham o artefacto através de uma técnica de marcação por carbono.
Gusey descobriu Un’en’en em 2005, o local fica na Península de Chukchi, no extremo leste da Rússia que dá para o Estreito de Bering. Nos últimos anos tem havido uma colaboração entre arqueólogos russos e norte-americanos na zona do estreito para se obter uma imagem global de como as sociedades apareceram ali. “É como um livro aberto”, comentou Odess, “metade das páginas estão na Rússia e a outra metade no Alasca”.


Fonte: (01 Abr 2008): Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1324386



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por noticiasdearqueologia às 14:02

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