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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
As obras de requalificação paisagística da Alcaçova do Castelo revelaram a presença de vestígios arqueológicos importantes.
Foi descoberta uma estrutura do século XVI que serviu como instalações militares até ao século XVIII . Obras posteriores no século XIX destruiram parte, nomeadamente as casas quinhentistas do século XVI, sendo visíveis as estruturas islâmicas.
As escavações foram comparticipadas pelo Instituto Português de Arqueologia e pela Câmara Municipal. Estes achados poderão ser visitados em breve na Alcáçova do Castelo de Moura
Fonte: (13 Jan 2008). Rádio Planície: http://www.radioplanicie.com/gestao/noti
A população e a autarquia de Loulé juntaram forças e descobriram os primeiros banhos públicos islâmicos (século XIII) que podem ser vistos a olho nu em Portugal. A descoberta deve-se a escavações arqueológicas recentes, fruto do trabalho voluntário coordenado por profissionais de arqueologia. Com o objectivo de juntar profissionais da arqueologia e população em geral à roda de artefactos e construções islâmicas, a escavação arrancou no Verão passado com o Festival do Mediterrâneo (MED) e a sorte bateu nas muralhas da cidade de Loulé onde, pela primeira vez em Portugal, se pode ver de perto os banhos públicos islâmicos. Além das paredes islâmicas, com 1, 80 metros de altura, que se encontraram dentro da muralha que contorna a cidade, foram também encontradas "instalações dos banhos públicos islâmicos que são os únicos em Portugal que se podem ver", contou à agência Lusa a arqueóloga municipal Isabel Luzia.
A egiptóloga Rose Oliveira, 48 anos, britânica a morar há mais de 20 anos no Algarve, e Olívia, 10 anos, também inglesa e voluntária nos trabalhos, estiveram ontem de manhã com picaretes, pás, colherins e baldes à volta dos banhos islâmicos. A pequena Olívia, que assegura sonhar ser arqueóloga, foi aluna de Rose Oliveira e pertence ao Clube de Egiptologia em Loulé. Foi através do clube que soube como participar nas escavações. O objectivo da iniciativa dos serviços de Arqueologia e Restauro da Divisão de Cultura da Câmara de Loulé, é fazer do espaço da descoberta daqueles preciosos vestígios islâmicos "um espaço museológico", assegurou o responsável pela Divisão da Cultura, Luís Guerreiro.
Fonte: (13 Jan 2008). Jornal de Notícias: http://jn.sapo.pt/2008/01/13/pais/descob
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