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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Barcos afundados no Tejo, múmias egípcias e uma arca que terá viajado com Vasco da Gama para a Índia são alguns dos artigos que o Laboratório de Radiocarbono do Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) ajudou a datar através do Carbono 14.
"O teste não provou que a arca viajou com Vasco da Gama mas lá que o objecto é do tempo do navegador, isso sem dúvida", revelou o investigador António Monge Soares à agência Lusa, indicando que este tipo de análise permite desde a datação de artefactos até ao estudo das alterações climáticas.
Segundo António Soares, os estudos sobre o menino do Lapedo - nome pelo qual ficaram conhecidos os restos ósseos de uma criança encontrados no Vale do Lapedo, perto de Leiria - também recorreram à técnica disponibilizada em Portugal exclusivamente pelo Laboratório de Radiocarbono do ITN.
Os principais utilizadores do teste de radiocarbono ou Carbono 14 são os arqueólogos, os geólogos e os oceanógrafos, tendo sido realizadas 2.310 análises desde o segundo semestre de 1986, quando o teste passou a poder ser feito no Instituto Tecnológico e Nuclear.
"Antes disso era necessário enviar as amostras para o estrangeiro, pelo que, até 1986, só havia 64 casos de datação por Carbono 14 em Portugal", contou António Soares, acrescentando que a média anual de testes ronda os 150 nos últimos anos.
A análise através do Carbono 14 permite datar materiais de origem orgânica (fósseis, ossos, conchas, etc) com até 50 mil anos, existindo várias técnicas a que as amostras podem ser submetidas.
"No ITN a amostra é convertida em benzeno mas existem técnicas que a transformam em dióxido de carbono ou em carbono elementar (grafite)", explicou o investigador, que referiu ainda alguns aplicações do teste na Hidrologia Isotópica.
"No caso do aquífero de Aveiro, que tem sedimentos do período Cretácio, o Carbono 14 permitiu determinar a temperatura reinante durante o último máximo glaciar, ou seja, a última vez em que a Terra esteve quase toda coberta de gelo, há 18 mil anos", exemplificou António Monge Soares.
Áreas de estudo como a Paleoclimatologia ou a Paleoceanografia também podem beneficiar com o teste, como explicou o investigador, segundo quem, "através da realização da análise a conchas marinhas é possível determinar a variabilidade do afloramento costeiro ao longo do tempo".
O afloramento costeiro é a vinda à superfície de águas profundas mais frias e mais deficientes em radiocarbono.
Uma vez que a intensidade do afloramento depende do clima (mais especificamente do regime de ventos), ao determinar como é que esse afloramento variou ao longo do tempo, avaliam-se as alterações climáticas.
A análise custa cerca de 300 euros por amostra mas os investigadores que desenvolvam o seu trabalho no âmbito de projectos financiados, nomeadamente pelo Governo ou por autarquias, não têm de pagar este valor do seu bolso.
Aliás, o ITN - que formou o Laboratório de Radiocarbono com subsídios do Instituto Português de Cartografia e Cadastro (IPCC), do Museu de Arqueologia e da Agência Internacional de Energia Atómica - manteve, desde o primeiro governo de António Guterres, um protocolo com o Instituto Português de Arqueologia.
Porém, segundo António Monge Soares, "este terminou há uns três ou quatro anos" e não foi renovado.
In: HSF (10 Dez 2007). RTP 1: http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?art
In: António Rosado (13 Dez 2007). As Beiras: http://www.asbeiras.pt/?area=leiria&nume
Parte de los restos de un barco romano, naufragado en Colonia hace dos mil años, vieron hoy la luz después de que un grupo de trabajadores los descubrieran durante la construcción de una nueva línea de metro en el casco antiguo de esta ciudad del oeste de Alemania.
Los restos arqueológicos, compuestos por tablas de madera de roble de dos metros de longitud, han sido serrados en cuatro partes para facilitar su rescate, ya que se encuentran a doce metros de profundidad.
Los equipos que trabajan bajo el mercado central de Colonia (oeste de Alemania) han conseguido introducir una placa de metal por debajo de los restos, cuyo primer fragmento fue extraído hoy por una grúa.
’Existen muchas posibilidades de que nos encontremos ante la barcaza romana más antigua nunca encontrada en Centroeuropa’, aseguró el director de la Oficina de Patrimonio Arqueológico de Colonia, Gerd Hellenkemper.
Expertos de la Universidad de Colonia consideran que la barcaza dataría de hace unos 2.100 años, ya que su madera procede de un roble de la región alemana de Renania del Norte-Westfalia que fue talado sobre el año 140 antes de Cristo.
Así, los ocho metros cuadrados de madera rescatadas del nuevo túnel del metro pertenecerían a barcaza romana, utilizada para transportar mercancía pesada, que naufragó en el Rin, junto al antiguo puerto de Colonia.
Estiman que la nave, que pudo medir 22 metros de largo por 3,5 metros de ancho, podía mover entre 20 y 30 toneladas de cargas y que se empleaba, especialmente, para el movimiento de piedra, madera o animales domésticos.
El responsable del Museo Germano-Romano de la ciudad, Marcus Trier destacó la rapidez con la que se está llevando a cabo el rescate de la barcaza, ya que en sólo un día han podido extraer la primera de sus cuatro partes.
’Esperamos haber completado el trabajo como muy pronto este viernes y como muy tarde a principios de la semana que viene’, explicó.
Se trata de la tercera nave que se descubre en los últimos años en el subsuelo de Colonia pero es considerada un hallazgo extraordinario por los expertos, no sólo por el buen estado en que se encuentra sino porque es la primera que fue construida en la región.
El barco será transportado hasta el museo de navíos antiguos de Maguncia, donde permanecerá hasta 2011, debido a las arduas tareas de restauración y ensamblaje a las que será sometido. Se espera que posteriormente regrese a Colonia para ser expuesto en el Museo Germano-Romano de la ciudad.
Notícia continua in: (12 Dez 200/). EFE / Terrae Antiquae: http://terraeantiqvae.blogia.com/2007/12
Numa expedição ao Níger em 1997, liderada pelo guru mundial dos dinossauros Paul Sereno, da Universidade de Chicago, descobriram-se ossos do crânio de um dos maiores dinossauros carnívoros. Agora foram classificados como uma nova espécie, que teria tido 13 a 14 metros de comprimento e uma altura superior a um autocarro de dois andares.
Cada dente do “Carcharodontosaurus iguidensis”, a espécie identificada por Stephen Brusatte, estudante de mestrado da Universidade de Bristol (no Reino Unido), tem o tamanho de uma banana. Este animal junta-se a outros grandes dinossauros carnívoros, como o famoso “Tyrannosaurus rex” (até 14 metros de comprimento, dos EUA) ou o “Gigantosaurus carolinii” (com 14 metros, da Argentina). Mas o rei terá sido o “Spinosaurus aegypticus”, com 17 a 18 metros, do Egipto.
“Os primeiros restos de um ‘Carcharodontosaurus’, descobertos nos anos 20, resumiam-se a dois dentes, que se perderam. No Egipto, encontraram-se outros bocados, mas foram destruídos quando Munique foi bombardeada em 1944”, conta Brusatte. Desde então, apareceu um crânio no deserto do Sara, em Marrocos, descrito como “Carcharodontosaurus saharicus”. Como os fósseis do Níger são diferentes, Brusatte classificou-os como uma espécie nova de “Carcharodontosaurus”, com 95 milhões de anos, na revista “Journal of Vertebrate Paleontology”.
“Há 95 milhões de anos, a temperatura e o nível do mar eram os mais altos da história da Terra. Marrocos e o Níger estariam divididos por mares pouco profundos, o que permitiu a separação evolutiva das espécies”, frisa Brusatte. Agora também as temperaturas e o nível do mar estão a subir, por isso esses ecossistemas mostram como o mundo poderá evoluir.
In: (12 Dez 2007). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
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Este hadrossauro, baptizado Dacota, foi encontrado na formação geológica de Hell Creeck, por um estudante do ensino secundário, Tyler Lyson.
Lyson contactou Phillip Manning, paleontólogo da Universidade de Manchester, que acabou por 'desvendar' a totalidade do dinossauro mumificado em 2006.
«Geralmente encontram-se ossadas mas é muito raro encontrar um esqueleto completo fossilizado», explicou Manning numa entrevista à agência AFP.
Os hadrossauros mediam entre 7 e 9 metros de comprimento e podiam ter entre 1,8 e 2,4 metros de altura.
In: (5 Dez 2007). Lusa / SOL: http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/I
O município de Famalicão pretende adquirir mais terrenos no Castro das Eiras, para reforçar a
exploração naquele achado arqueológico, onde foi encontrada a Pedra Formosa, cuja réplica
está a cativar as atenções na exposição do Mosteiro dos Jerónimos.
A Câmara de Famalicão pretende acentuar as escavações no Castro das Eiras, em Pousada de Saramagos. Segundo Leonel Rocha a autarquia vai avançar para outras frentes com o objectivo de adquirir mais terrenos para a exploração arqueológica. Aquele responsável salienta que o potencial daquele núcleo arrqueológico é elevado e, nesse sentido, adiantou que no orçamento do próximo ano, a autarquia pretende reforças as verbas disponíveis para a arqueologia.
Essa aposta sugre no seguimento do elevado sucesso que a mostra sobre a arqueologia famalicense no Museu Nacional de Arqueologia, no Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, está a ter. Leonel Rocha revela que até Outubro último mais de 100 mil pessoas ficaram a conhecer o património arqueológico de Famalicão, onde a Pedra Formosa ocupa lugar de destaque.
O vereador afirma que o êxito levou, inclusive, um museu espanhol a manifestar o interesse em receber a exposição, depois de encerrada a do Museu Nacional de Arqueologia. Esse interesse “reflecte a dimensão e a originalidade que esta exposição está a ter e também aquilo que possibilita em termos de estudo para os especialistas dos Castros”, declara.
Leonel Rocha falava à margem da apresentação do portal de arqueologia que foi lançado pela autarquia famalicense. Trata-se de uma ferramenta inovadora, onde podem ser apreciados os vestígios arqueológicos do povoado da Idade do Ferro que foi descoberto não apenas no Castro das Eiras, mas também na Villa Romana, achada na Estação Arqueológica de Perrelos, em Delães.
A partir do endereço arqueologia.vilanovadefamalicao.org qualquer pessoa pode ficar a conhecer melhor as civilizações que passaram pelo concelho de Famalicão há vários milhares de anos, e que por lá deixaram os seus vestígios, e se transformaram em achados arqueológicos.
Segundo Leonel Rocha, o novo portal resultou da aprovação de uma candidatura apresentada pela Câmara ao Programa Operacional da Cultura, contando com um investimento total de cerca de 175 mil euros, cuja comparticipação rondou os 95 mil.
“É, sem dúvida, um avanço significativo e uma grande oportunidade que as escolas têm para explorar a temática ligada ao desenvolvimento da disciplina de História”, frisou o responsável político na apresentação desta nova ferramenta.
De fácil acesso e utilização, o portal pretende ser um instrumento de grande utilidade não só para alunos e professores, mas também para a comunidade. Os conteúdos serão actualizados constantemente, com a introdução de novas informações e imagens sobre o trabalho efectuado no âmbito da arqueologia no concelho. Além do Castro das Eiras, em Pousada, e da Estação Arqueológica de Perrelos, em Delães, o portal dá ainda a conhecer o Castro das Ermidas, em Jesufrei , e o Castro de S. Miguel-o-Anjo, em Calendário, locais classificados como imóveis de interesse público pelo IPPAR.
Leonel Rocha enaltece as potencialidades desta ferramenta, adiantando que o portal está preparado para incluir a informação sobre todo o tipo de património que Famalicão possui.
In: Paulo Cortinhas (6 Dez 2007). Jornal Entre Vilas: http://www.entrevilas.com/noticia.asp?id
A descoberta das ossadas e do crânio foi feita durante as escavações do Verão passado no arquipélago norueguês de Svalbard, a cerca de mil quilómetros do Pólo Norte.
Os paleontólogos esperam ainda encontrar mais partes do esqueleto do animal, que media provavelmente cerca de dez metros e pesava entre dez e 15 toneladas. No entanto, por agora, não encontraram nada mais que a caixa torácica, um ombro e uma pata.
O fóssil tem cerca de 150 milhões de anos, altura em que Svalbard ainda era uma zona submersa, pelo que o réptil marinho se deveria ter quatro barbatanas e uma cabeça semelhante aos crocodilos.
A maxila deste predador, que viveu ao mesmo tempo que o tiranossauro rex, é de tal forma grande que, segundo os especialistas, dava para engolir um homem de uma só vez.
“No próximo Verão esperamos iniciar uma nova campanha, já que é a única época onde é possível fazer escavações nestas latitudes, e encontrar outro esqueleto”, adiantou a coordenadora do projecto.
Por agora, dois estudantes vão recolher os diversos pedaços de fóssil que foram encontrados e tentar fazer este puzzle que conta com milhares de peças e que deverá estar terminado no início do próximo ano.
In. (4 Nov 2007): Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
Foto: REUTERS/Archaeology Superintendent of Pompeii/Handout (ITALY).
Un equipo de arqueólogos italianos anunció este martes el descubrimiento de importantes piezas en madera con incrustaciones de marfil del inicio del imperio romano en Herculano (sur de Italia), una de las ciudades sepultadas por la erupción del año 79 del Vesubio, en la bahía de Nápoles.
"Se trata de un descubrimiento excepcional", indicaron los expertos, que presentaron ante la prensa los restos en madera y marfil de un trono antiguo.
Las piezas fueron halladas a comienzos de octubre en Herculano, una de las ciudades romanas situadas al pie del volcán que junto con Pompeya fue cubierta por la lava, lo que permitió que se conservaran intactas por siglos.
El precioso material arqueológico se encontraba en la Villa de los Papiros, una suntuosa residencia de la época y formaba parte de los pies de un trono, alto unos 45 centímetros, explicaron los arqueólogos.
"Es el primer trono de esa época que podemos admirar concretamente hoy en día", comentó Pietro Giovanni Guzzo, responsable del parque arqueológico de Pompeya, quien supervisó las labores.
Antes del hallazgo, los arqueólogos contaban sólo con las reproducciones dibujadas hechas de tronos, como por ejemplo el que representa a Afrodita sentada, expuesto en Roma en la Villa Farnesina.
"Este descubrimiento nos permite conocer mejor la historia de Roma", comentó Guzzo.
Foto: REUTERS/Archaeology Superintendent of Pompeii/Handout (ITALY).
Más de 1.800 hojas de papiros, con obras maestras de los autores clásicos, se conservan en la Villa de los Papiros, que perteneció al suegro de Julio César.
Foto: REUTERS/Archaeology Superintendent of Pompeii/Handout (ITALY).
Villa de los Papiros. Herculano
Notícia continua in: http://terraeantiqvae.blogia.com/2007/12
Los arqueólogos sacaron ayer trozos de cerámica, ánforas y un cañón que podría datar del siglo XVII
Las obras de ampliación del puerto pesquero de Baiona han sacado a la luz un yacimiento arqueológico compuesto por miles de piezas que datan desde la época romana hasta cubrir toda la historia marítima del municipio. Se trata de uno de los hallazgos más interesantes de los últimos años debido a la gran cantidad de materiales que están siendo descubiertos y por su excelente estado de conservación.
El equipo de arqueólogos dirigido por Miguel San Claudio ha logrado recuperar una gran cantidad de piezas de cerámica, ánforas en muy buen estado y numerosos utensilios que fueron arrojados al mar por los navegantes durante los últimos siglos. Ayer mismo descargaron en el muelle un cañón que podría datar del siglo XVII y que fue enviado, con el resto de las piezas, al Museo del Mar para su posterior análisis y catalogación.
La magnitud del hallazgo aún no ha podido ser estimada puesto que las extracciones continúan hasta que dejen de aparecer más restos y, por el momento, salen centenares de piezas cada semana.
Los arqueólogos guardan mientras tanto una gran discreción sobre el trabajo que están realizando. Una vez que terminen su labor de campo y lo autorice Portos de Galicia, darán a conocer todos los resultados de su intervención, que confirmarían que Baiona fue durante la Edad Media uno de los principales puertos marítimos de la franja atlántica.
La investigación subacuática ha sido contratada por la empresa que se encarga de ejecutar el proyecto para la prolongación del dique pesquero en 70 metros, cumpliendo así uno de los requisitos que habían sido estipulados por la Xunta en el pliego de condiciones. Esta actuación es una vieja reivindicación del colectivo de pescadores.
Las obras comenzaron el pasado mes de octubre y es la primera vez que se realiza en Baiona un estudio arqueológico bajo el mar. Los especialistas suponen que hay más restos esparcidos bajo el mar por toda la ensenada de O Val Miñor.
Inmersiones
Los arqueólogos tuvieron que realizar inmersiones submarinas durante una primera etapa, pero en este momento trabajan desde la propia embarcación que está dragando la zona, en un lugar de escasa profundidad y a escasos metros del extremo del dique actual de los pescadores.
Ambas actuaciones se están llevando a cabo al mismo tiempo. Los expertos se encargan de separar y analizar todos los materiales que la pala saca a la superficie mezclados con el fango. La constructora no esperaba encontrar tanta cantidad de restos arqueológicos y las catas están retrasando el proyecto.
El análisis minucioso de todos los sedimentos hace que empleen el triple de tiempo en dejar la zona preparada para instalar la base del futuro relleno y que ocupará un área aproximada de 3.500 metros cuadrados.
In: Alejandro Martínez
(7 Nov 2007). La voz de Galícia: http://www.lavozdegalicia.es/vigo/2007/1
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