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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Domingo, 04.11.07

ROSTO DE TUTANKHAMON é hoje mostrado ao mundo


Depois de mais de três mil anos é finalmente destapada a cara do faraó que mais mitos e lendas alimentou. Faz este domingo 85 anos que a múmia foi descoberta pelo arqueólogo britânico Howard Carter. O rosto do faraó Tutankamon vai ser, pela primeira vez na história, revelado ao mundo.



Hoje será só um grupo restrito de jornalistas e arqueólogos a ter acesso ao mítico faraó, mas a partir da manhã de segunda-feira todas as pessoas que se dirigirem ao Vale dos Reis, onde está o seu túmulo, poderão ver com os próprios olhos o rosto imberbe e jovem do rapaz que liderou o império egípcio de 1333 a 1324 A.C.



A múmia que repousa na região da cidade de Luxor vai passar a ser protegida numa urna especial, onde os níveis de temperatura e humidade serão controlados. Esta medida tem como objectivo preservar a múmia que ao longo dos anos se tem deteriorado bastante, especialmente pela humidade do local e pela respiração dos 5 mil visitantes que todos os dias vistam o túmulo do Rei "Tut", como também é conhecido.


Segundo Zahi Hawas, secretário-geral do Conselho Supremo das Antiguidades, outra das razões para o mau estado em que se encontra a múmia prende-se com o manuseamento que sofreu às mãos do seu descobridor, o arqueólogo, Howard Carter, que o mostrou ao mundo corria o ano de 1922. Nos últimos três anos a múmia foi restaurada depois de ter sofrido importantes danos quando foi descoberta.



   



 



Até hoje tudo o que os visitantes podiam ver era a máscara de Tutankamon e apesar de já existir uma tomografia computorizada da múmia desde 2004 - revelando que o jovem rei tinha uma compleição física frágil, um queixo redondo e bochechas rechonchudas -, agora os visitantes vão poder fitar olhos nos olhos o faraó que morreu ao cair de uma carruagem, quando caçava no deserto.


 


     Euronews: http://www.euronews.net/index.php?article=452050&lng=6#


 



O explorador inglês usou barras metálicas para separar a máscara da múmia de Tuntankamon e desmembrou o cadáver para recuperar mais de uma centena de amuletos localizados entre as várias camadas de ligaduras. Hawas confirmou que o cadáver do faraó terá ficado também exposto ao sol durante largos períodos de tempo. "O mais complicado para a mumia é que existem mais de 5 mil pessoas a entrar no túmulo para a ver. Cada pessoa liberta 20 gramas de água e esta água torna-se sal. Em 50 anos os restos da múmia teriam ficado completamente deteriorados", referiu Hawaas.
In: Pedro Chaveca (4 Nov 2007). Expresso: http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/157750;

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por noticiasdearqueologia às 22:58


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