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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sábado, 03.11.07

Refer e Invesfer invocam falta de viabilidade para não prosseguir com o previsto na Alfândega

A Invesfer, empresa ligada à Refer, renunciou à concretização do projecto das «Docas» do Porto para o parque da Alfândega por razões de viabilidade. A escavação realizada no terreno está já a ser tapada, mas a Refer admite apreciar novas propostas que lhe sejam submetidas.
O projecto das «Docas» do Porto, um espaço de lazer com 12 bares, restaurantes e lojas projectado pelo arquitecto Manuel Fernandes de Sá para o parque de estacionamento da Alfândega do Porto, já não vai avançar. A Invesfer (Promoção e Comercialização de Terrenos SA), empresa ligada à Refer, analisou a viabilidade do empreendimento e “entendeu, neste momento, não o prosseguir”. A Refer adiantou ao JANEIRO que com o conhecimento da Câmara Municipal do Porto e com o acompanhamento do Instituto Português do Património Arquitectónico (Ippar) “está a proceder aos trabalhos necessários à preservação dos valores arqueológicos”. Após reunião realizada com o vereador do Urbanismo da autarquia, Lino Ferreira, e com o Ippar, ficou decidido o abandono do projecto pelo que, informa a Refer, estão a decorrer “neste momento os trabalhos com vista ao tapamento da escavação realizada, iniciativa esta que “se prevê estar concluída a breve prazo”.
Notícia cont. In: Eduarda Vasconcelos (26 Out 2007). O Primeiro de Janeiro: http://www.oprimeirodejaneiro.pt/?op=artigo&sec=eccbc87e4b5ce2fe28308fd9f2a7baf3&subsec=&id=f10a1a4675d7000156f0a09524f187a7

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por noticiasdearqueologia às 08:46

Sábado, 03.11.07

Arqueologia, Arte e História






Numa cidade prenhe de vestígios arqueológicos, em que cada cavadela provoca, pode dizer-se, o aparecimento de testemunhos da identidade coimbrã, causava-nos estranheza a Câmara Municipal não possuir uma secção ou um gabinete de arqueologia. Apenas duas arqueólogas e mais outra contratada a prazo, executavam trabalhos arqueológicos quando chegámos à Autarquia. As arqueólogas desenvolviam alguma actividade neste domínio de absoluta necessidade em que é imprescindível acompanhar as obras e recolher os objectos, peças, ossários e outros prováveis vestígios provenientes das áreas escavadas do território citadino, exemplo dos trabalhos arqueológicos no Mercado D. Pedro V, em 1999.
A Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra colaborava, segundo nos disseram (como acontece actualmente), quando solicitados, mas os seus professores, devido à docência, não podiam, nem podem, oferecer a qualquer momento os seus contributos para as obras em curso.
No manifesto eleitoral da maioria do Executivo indicava–se a criação do Gabinete de Arqueologia, Arte e História (GAAH), uma ambição antiga da nossa pessoa, e, logo no ano de 2002, o Presidente, Dr. Carlos Encarnação, deu acordo a uma proposta, que foi aprovada no Executivo e na Assembleia Municipal. O sonho tornou–se realidade.
A criação deste Gabinete reflectiu a preocupação de planeamento e gestão territorial, devidamente estruturada e com meios adequados, à crescente necessidade de conhecimento patrimonial. A área urbana, sobretudo, onde a topografia estava a ser alterada pelas obras da Autarquia, e exigia um acompanhamento por arqueólogos e antropólogos.
O quadro de pessoal foi formado, então, por cinco arqueólogos e uma antropóloga e, posteriormente, com uma técnica de desenho arqueológico, um técnico de conservação e restauro, um técnico de História da Arte, uma assistente administrativa e quatro trabalhadores indiferenciados.
O GAAH instalado, inicialmente, no Gabinete do Centro Histórico, transitou para o Pátio da Inquisição, onde acompanhou as obras ali efectuadas, e, mais tarde, para a Casa Municipal da Cultura, fixando–se depois na Casa da Escrita.
Todos os trabalhos realizados até hoje e que são dezenas e dezenas, partilhados por outros Departamentos da Autarquia (equipas multidisciplinares) estão associados, sobretudo, a programas de recuperação arquitectónica e a reabilitação da malha urbana da cidade e dos centros históricos e arqueológicos das freguesias rurais e periféricas.
Além das escavações, sondagens e acompanhamento arqueológico em diferentes espaços da cidade e do concelho, de que sublinhamos a Igreja de Santo António dos Olivais e espaços envolventes, Praça do Comércio, Pátio da Escola de Almedina, Rua Velha e Travessa da Rua Velha, Teatro da Cerca de S. Bernardo, Terreiro da Erva, sítio arqueológico de S. Martinho de Árvore, Arco de Almedina, Beco da Imprensa, Couraça da Estrela, Beco das Cruzes, Casa das Canetas, Cerca de São Bernardo, Couraças de Lisboa e dos Apóstolos, Edifício do Turismo, Escadas de Santa Justa e de Montarroio, Ladeira das Alpenduradas, Largo da Fornalhinha, Largos da Sé Velha e de São Salvador, ruas Direita, Fernandes Tomás e Joaquim António de Aguiar, Travessa dos Gatos, cemitério “visigótico” de Souselas, implementação do Marco do Botão, levaram-se a efeito restauros de bustos, pedestais e estátuas, recuperação de azulejos, restauro de capelas, de imagens e de talha, identificação do espólio recolhido (cerâmica, moedas, artefactos em ferro e vidro), recuperação de fontes, estucagens de arcos, restauro da muralha, etc.
Relatórios científicos para aprovação do IGESPAR (ex–IPA), desenho, inventário da carta arqueológica do concelho, do património construído classificado e de interesse municipal e do levantamento artístico (operações em curso) e participação no futuro PDM, e colaboração em estudos e trabalhos diversos com instituições públicas e privadas e individuais, respondem às funções inerentes e praticadas pelo Gabinete de Arqueologia, Arte e História da Câmara Municipal de Coimbra. A legislação sobre a salvaguarda, valorização e inventariação do património arqueológico, arquitectónico, histórico e ambiental, vertida nos últimos anos, exige um gabinete apto a responder a todos os desafios. Por isso, o GAAH acompanha e defende a identidade cultural de Coimbra e do concelho.
In: Mário Nunes (3 Nov 2007). Diário as Beiras: http://www.asbeiras.pt/?area=opiniao&numero=51413&ed=02112007



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por noticiasdearqueologia às 08:34

Sábado, 03.11.07

Museu de Conímbriga interessa-se pelo Vale de Mouro




 

Uma equipa do Museu Monográfico de Conímbriga iniciou quarta-feira, em Vale de Mouro, concelho de Mêda, estudos referentes à conservação de mosaicos.
O arqueólogo Sá Coixão, que orienta as escavações, afirmou ao DIÁRIO AS BEIRAS que, nesta deslocação da equipa chefiada por Virgílio Correia, director do Museu de Conimbriga, vai ser estudado um protocolo tendente à conservação do material recolhido no local, em 5 de Outubro, designadamente um “tesouro” constituído por 4.526 moedas datadas do século IV, duas chaves, uma picareta/machado, uma foice, cavilha e uma corrente de ferro (lares). Adiantou que o local, presumivelmente, foi ocupado ainda nos finais do século IV e início do século V, baseando essa hipótese numa moeda encontrada no local.
Sá Coixão é de opinião que o conjunto arqueológico que está a ser estudado, desde 2003, possa ocupar uma área maior do que a correspondente aos três hectares adquiridos para as escavações, evidenciando o aparecimento de outras estruturas num outro local distanciado do núcleo central de Vale de Mouro e outros vestígios de relevância.
Citou como exemplo a inscrição ELEU TERIO VOXOR F.C. (A mulher de Eleutério a mandou fazer), explicando que é possível datar este nome do século V, já no período cristão.
“Isto prova que o local teria sido povoado mesmo no século V, já período cristão, sendo a área, onde aparecem cerâmicas e tégulas, muito vasta, prolongada por terrenos ocupados por olivais e mato”, disse.
Por isso, Sá Coixão alvitra a hipótese de ser necessário adquirir mais dois ou três hectares para exploração arqueológica e ter aqui existido um templo paleocristão.
As escavações do sítio de Vale de Mouro permitiram pôr a desoberto a área termal com as salas do caldarium, tremorum e frigidorum, condutas, estruturas de uma casa senhorial que teria uma entrada em arco de que aparecerem aduelas, mosaicos, fornos, lareiras, a sala central e corredor, banheiras.
A descoberta mais relevante na campanha deste ano foi a localização do local que teria sido possivelmente a “Casa do Ferreiro” onde foram encontradas as 4.526 moedas e espólio em ferro, escórias e muros.

In: José Domingos (3 Nov 2007). Diário as Beiras: http://www.asbeiras.pt/?area=guarda&numero=51420&ed=02112007

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por noticiasdearqueologia às 08:28

Sábado, 03.11.07

Descubren uno de los mayores templos de Artemisa en Grecia

Arqueólogos griegos y suizos descubrieron uno de los mayores templos de Artemisa de la Antigüedad en la segunda mayor isla griega, Eubea, según informó hoy la arqueóloga suiza Valentina di Napoli en Atenas.
El santuario, conocido como "Artemis Amarynthia", se encontraba en la Antigüedad cerca de la pequeña ciudad de Amarynthos, unos 11 kilómetros al este de la ciudad portuaria de Eretria, según lo descrito por el geógrafo antiguo Pausanias en el siglo II después de Cristo.
Los arqueólogos se preguntaron durante décadas dónde se encontraba exactamente el templo. "Creemos haber encontrado el templo. El año que viene seguiremos con las excavaciones", señaló Di Napoli. Las excavaciones fueron lideradas por el arqueólogo suizo Denis Knoepfler.
El descubrimiento es, según la arqueóloga griega Amalia Karapaschalidou, uno de los más importantes de los últimos años. Los arqueólogos desenterraron hasta ahora los cimientos de un gran edificio y las partes que salieron a la luz tienen unos seis metros de largo.
Según se indicó, las excavaciones continuarán en un terreno aledaño el año que viene. Hallazgos de cerámicos encontrados alrededor del santuario indican que el templo ya existía en el año 700 antes de Cristo, de acuerdo con el diario de Atenas "Eleftherotypia".
En la Antigüedad griega, Artemisa era una de las 12 divinidades del Olimpo y era considerada la diosa de la caza y protectora de mujeres y niños.


In: (2 Nov 2007). La Segunda.com: http://www.lasegunda.com/ediciononline/internacional/detalle/index.asp?idnoticia=372986

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por noticiasdearqueologia às 08:21


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