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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sexta-feira, 12.10.07

Alqueva: EDIA quer acelerar processos de minimização de impactes arqueológicos causados por obras

A empresa do Alqueva e o Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Arqueológico (IGESPAR) vão colaborar para acelerar os processos para salvaguardar vestígios arqueológicos que sejam encontrados durante as obras na área de influência da barragem.


A parceria, que resulta de um protocolo hoje assinado entre as duas entidades, pretende "encontrar formas mais expeditas" de minimizar os impactes das obras do plano de rega de Alqueva sobre vestígios arqueológicos que venham a ser descobertos na zona, explicou Henrique Troncho, presidente da Empresa de Desenvolvimento e Infra-estruturas do Alqueva (EDIA).


O protocolo, que surgiu das necessidades ditadas pelo "novo ritmo" do empreendimento, frisou o responsável, é um "passo importante" para a EDIA concretizar o objectivo do Governo de antecipar em 10 anos (de 2025 para 2015) a conclusão do projecto global de Alqueva, existindo a possibilidade de terminar em 2013.


"Sem cedências ao rigor científico, técnico e legal exigido", salientou Henrique Troncho, a parceria pretende "facilitar a comunicação" entre a EDIA e o IGESPAR, "encurtar os prazos de actuação" e "optimizar as estratégias e metodologias" de minimização dos impactes nas fases de Avaliação de Impactes Ambientais (AIA) e durante a execução das empreitadas.


O director do IGESPAR, Elísio Summavielle, considerou o protocolo hoje assinado como um "aliado do conhecimento do passado" e elogiou a "sensibilidade" da EDIA na salvaguarda do património histórico na área de influência da barragem.


De acordo com o protocolo, o IGESPAR vai designar dois arqueólogos para acompanhar os processos de AIA e as intervenções para minimizar os impactes arqueológicos do empreendimento de Alqueva.


Um dos arqueólogos vai ser o representante permanente do IGESPAR nas Comissões de Avaliação dos Estudos de Impacte Ambiental nomeadas para o empreendimento de Alqueva e o outro irá acompanhar no terreno os trabalhos de minimização dos impactes arqueológicos.


Após a aprovação das medidas de minimização de impactes arqueológicos prévias às várias empreitadas, o representante do IGESPAR nas Comissões de Avaliação irá também acompanhar directamente, para tentar "tornar mais célere", a instrução dos processos de "autorização" dos trabalhos arqueológicos.


Observando que "as maiores dificuldades dos processos de minimização dos impactes ocorrem durante as empreitadas", sobretudo devido a descobertas imprevistas, o protocolo prevê também outras formas de actuação para reduzir ao "estritamente necessário" as paragens de obra e os prejuízos associados.


Assim, além do habitual "acompanhamento arqueológico" das obras garantido contratualmente pelos empreiteiros e pela fiscalização, a EDIA poderá contratar um serviço complementar, que irá disponibilizar prontamente "uma equipa técnica adequada e capaz de dar resposta imediata a qualquer ocorrência imprevista".


Os eventuais trabalhos arqueológicos a efectuar no âmbito desta prestação de serviços, além da libertação de frentes de obra para retoma de empreitadas, serão também acompanhados pelo arqueólogo do IGESPAR no terreno.


De acordo com a EDIA, as "preocupações" com a salvaguarda do património histórico e cultural começaram com o início da construção da barragem de Alqueva em 1996, quando a empresa desenvolveu vários projectos de minimização de impactes sobre o património arqueológico, de "dimensão inédita a nível nacional".


Com o avançar da execução das inúmeras infra-estruturas associadas ao plano de rega de Alqueva, a EDIA já desenvolveu várias escavações arqueológicas, prospecções, registos gráficos e levantamentos topográficos".


Entre as várias intervenções, destacam-se as quatro campanhas de escavações arqueológicas desenvolvidas desde 2004 no Castro dos Ratinhos, um povoado fundado no final da Idade do Bronze, por volta do ano 1.100 a.C. e situado junto ao corpo da barragem de Alqueva.


Só este ano, a EDIA já investiu 700 mil euros na realização de intervenções arqueológicas em cerca de 90 ocorrências patrimoniais, localizadas um pouco por todas as infra-estruturas, cujas obras estão em curso ou irão começar em breve.


In: L.L. (9 Out 2007). Lusa: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/aV1CROcltTpo1%2FyBu7pJuQ.html

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por noticiasdearqueologia às 19:30

Sexta-feira, 12.10.07

Tomar: ESCAVAÇÕES ARQUEOLÓGICAS REVELAM VESTÍGIOS DA IDADE DO FERRO -



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As escavações arqueológicas realizadas na rua Carlos Campeão em Tomar (ao lado do quartel dos bombeiros), da responsabilidade da empresa do arqueólogo Carlos Batata, Ozecarus, puseram a descoberto esqueletos da idade média e objectos da Idade do Ferro. A proximidade com o Fórum Romano atribui a estes achados um "valor enorme" como revela o arqueólogo Carloa Batata na entrevista que nos concedeu.


In: (11 Out 2007). O Templário: http://www.otemplario.pt/por/conteudosdetalhe.asp?idConteudo=7549

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por noticiasdearqueologia às 19:09

Quinta-feira, 11.10.07

Cubismo: 9000 anos a.C.


Pinturas descobertas no interior de uma parede numa casa, em Jaadet Al-Maghara perto do Rio Eufrates mostram figuras geométricas. As representações datam de 9.000 anos a.C. e são provenientes de uma zona do Médio Oriente considerada como o berço da civilização humana. A mensagem não é clara, mas a expressão de uma gravura com tantos séculos dá que pensar.


In: (9 Out 2007): : http://noticias.sapo.pt/foto/777036


Foto@EPA/Aleppo Archaeological Direcorate.

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por noticiasdearqueologia às 23:37

Quinta-feira, 11.10.07

A Lusitânia no Fundão...

O Museu Arqueológico Municipal José Monteiro, no Fundão, é um espaço polivalente dedicado à Península Ibérica. Para o seu director, José Mendes Rosa, "é um dos que melhor retratam o modo de vida dos Lusitanos na Península Ibérica". Reúne cerca de 15 mil peças da pré-história ao séc. V d.C.

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por noticiasdearqueologia às 08:19

Quinta-feira, 11.10.07

Cabo Espichel ganha carta arqueológica

O Centro Português de Pré-História e Geo-História vai apresentar, em Novembro, durante um seminário de arqueologia e paleontologia, o livro “A Pré-história do Espichel – Subsídios para uma Carta Arqueológica do Cabo Espichel”. A obra apresenta 18 sítios arqueológicos, 12 dos quais identificados pelo centro ao longo de dez anos de trabalho no local. Em 1998, o CPGP candidatou ao então Instituto Português de Arqueologia o “Projecto de Investigação Arqueológica do Cabo Espichel”, englobado no Plano Nacional de Trabalhos Arqueológicos, que o IPA aprovou, mas sem financiamento.
A resposta do IPA não constitui um obstáculo e o centro avançou com o projecto, que desenvolveu até 2002, com o apoio da Câmara de Sesimbra, que cedeu as instalações da Escola da Azóia para alojamento, adianta ao “Região de Setúbal Online” Silvério Figueiredo, presidente do CPGP. Desde 2002, o centro continua a desenvolver trabalhos no Cabo Espichel, com uma forte colaboração de estudantes do Instituto Politécnico de Tomar.
A Carta Arqueológica do Concelho de Sesimbra, de Eduardo da Cunha Serrão, identificava seis estações arqueológicas no Cabo Espichel, mas a investigação permitiu descobrir outras 12, o que demonstra que «a zona precisava de equipas a trabalhar em campo». Entre os achados, encontra-se, sobretudo, restos de talhe e poucos utensílios, o que leva os investigadores a crer que o local seria «utilizado pelo homem pré-histórico como oficina de talhe, onde eram talhados materiais para construir utensílios», conta.
«Algumas rochas encontradas são daquelas zonas mas outras não, o que leva a crer que houve transporte de materiais em grupo para ali serem talhados. As comunidades não viveriam ali, mas nas proximidades».
A obra vem contrariar o que o autor da Carta Arqueológica do Concelho de Sesimbra afirma acerca das seis estações primeiramente identificadas. «Estes sítios estão atribuídos ao paleolítico, mas a maioria do material lá encontrado remonta à pré-história recente, o que nos permite deduzir que pertençam ao período posterior ao mesolítico, que começou há 10 mil anos», explica Silvério Figueiredo.
Os vestígios indicam que as estações encontradas entre o Cabo Espichel e a Praia da Foz se integram na pré-história recente. Já as arribas viradas a sul, que hoje estão a 30 e a 40 metros de altitude mas que no paleolítico eram praias, inserem-se, provavelmente, no paleolítico inferior.

In: Cristina Isabel Pereira (8 Out 2007). Região de Setubal, on line: http://www.sado2000.pt/noticia.php?codigo=4709ED4FA4EAC


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por noticiasdearqueologia às 08:13

Quarta-feira, 10.10.07

Descoberto em Mêda tesouro romano do século IV

Um tesouro romano do século IV, com 4526 moedas de cobre e bronze, foi encontrado no sítio arqueológico do Vale do Mouro, Coriscada, concelho de Meda, no âmbito de uma campanha a decorrer desde Julho, informou hoje o arqueólogo responsável.


As moedas estavam dentro de um saco de serapilheira, escondido numa parede, “juntamente com objectos de ferro. Provavelmente, a casa teria pertencido a um ferreiro”, disse António Sá Coixão.
O achado foi feito na quinta-feira passada, no último dia daquela campanha arqueológica. “Estava no local com dois homens, já a elaborar os desenhos finais, mas mandei fazer uma sondagem”, contou o arqueólogo.
“Os homens começaram a abrir uma vala e um deles chamou-me a atenção, dizendo que estavam lá umas paredes. Foi nessa ocasião que encontrámos as moedas escondidas”.



Quem escondeu as moedas executou “um alinhamento de pedras, colocou as moedas no interior de um saco de serapilheira, deitou uma camada de terra e, por cima, disfarçou com ferragens diversas (uma foice, uma picareta, argolas para lareira, duas chaves, etc) e mais terra, para as pessoas pensarem que era uma tulha de ferreiro”.


Coriscada 4 TerraeAntiqvae



António Sá Coixão está surpreendido com o achado, nomeadamente com o número “invulgar” de moedas. Este arqueólogo diz que o espólio tem “um valor muito grande”, tendo em conta a futura musealização do sítio arqueológico e a criação de um museu onde todo o material ali encontrado será mostrado aos visitantes.
Agora, as moedas serão limpas e inventariadas por um grupo de especialistas. “Não podem ficar fechadas num cofre. Têm de ser preservadas”.
Na campanha arqueológica deste ano participaram cerca de 50 arqueólogos, técnicos e alunos de arqueologia de Universidades do Porto, Polónia, Sérvia, Jugoslávia, Itália e Espanha. As escavações no sítio do Vale do Mouro serão retomadas em Julho de 2008, no âmbito de um projecto apoiado pelo Instituto Português de Arqueologia, Câmara Municipal de Mêda, Junta de Freguesia e Centro Sócio-Cultural da Coriscada.


In: (10 Out 2007). Público / Lusa: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307096&idCanal=13


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por noticiasdearqueologia às 22:39

Terça-feira, 09.10.07

Los pilares españoles del puente romano de Segura también son tapados con cemento.


La Asociación de Amigos de la Vía de la Plata de Cáceres asegura que, «se acaba de destruir para siempre una preciosa obra de arte».



«La desidia y el mal gusto de algunos de nuestros políticos e ingenieros han acabado de destruir para siempre una preciosa obra de arte», afirma la Asociación de Amigos de la Vía de la Plata de Cáceres.

   

A principios del mes de septiembre esta asociación denunció, en este medio de comunicación, que se estaban cubriendo con cemento la base de los pilares del puente romano de Segura, ubicado sobre el río Eljas, a 5 kilómetros de Piedras Albas y muy cerca del pueblo portugués de Segura.
El río Eljas es frontera entre España y Portugal y por ese motivo una mitad del puente es portuguesa y la otra mitad es española. La Asociación de Amigos de la Vía de la Plata denunció que la obra se estaba realizando en los pilares portugueses, y pedía que en los pilares españoles no se hiciera el mismo daño a la obra romana. Decía entonces esta agrupación que se estaba actuando en las zapatas y tajamares de los pilares, «de una forma ofensiva para las piedras romanas, para el arte y la cultura». Recalcaba que al recubrir de cemento las hiladas inferiores de los sillares, se pierde para siempre la visión del conjunto de la obra romana, y explicaba que si es necesario actuar en los pilares romanos, hay otros métodos menos agresivos.

Réplica del de Alcántara
Ayer la Asociación se ha puesto en contacto con el Diario HOY para señalar que sus temores se habían cumplido, al comprobar que ya se han cubierto con cemento armado la base de los pilares españoles, sin entender cómo es posible que se hubiera hecho tal trabajo de 'rehabilitación' en este puente romano, que para algunos es la réplica en miniatura del puente de Alcántara.

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por noticiasdearqueologia às 18:06

Terça-feira, 09.10.07

El primer Cádiz

Poblado fenicio de Dña Blanca


Foto: Poblado fenicio de Dña. Blanca, Cádiz


Los arqueólogos creen haber encontrado vestigios de la ciudad más antigua de la Península. Arqueólogos de tres yacimientos gaditanos rastrean entre las piedras la que creen que es la ciudad más antigua de Península, la Gadir fenicia. Pero, dónde, exactamente? La respuesta definitiva todavía sigue oculta bajo el subsuelo. Una gran mayoría de investigadores sostiene que ese asentamiento está bajo el casco antiguo de la capital gaditana.


Los sondeos mostraron en 2002 muros de lo que podría ser una ciudad del siglo VIII antes de Cristo.


Algún experto lo ha situado en El Puerto de Santa María y recientes hallazgos apuntan hacia Chiclana. Los trabajos arqueológicos afrontan estos días una etapa decisiva. Cada golpe de pico en la piedra es un reto desafiante a la Historia.


Hace 12 años que José María Gener y otros colegas arqueólogos presentaron un proyecto para excavar en el solar que dejaba el Teatro Cómico de Cádiz. "Era un lugar estratégico porque se encuentra en la zona más alta de la ciudad, sobre un promontorio y cerca de la costa". Hasta entonces habían aparecido piezas de diversa importancia, las más valiosas de corte funerario, pero ninguna podía demostrar la existencia de un asentamiento urbano consolidado. En 2002 se dio el primer paso, un paso de siete metros de profundidad en ese solar. Los sondeos descubrieron muros, tapias de lo que podría ser una ciudad levantada en el siglo VIII antes de Cristo. "Fue una puerta a la esperanza que se abría", recuerda Gener.


Sólo fue el principio de una investigación que estos días continúa, con hallazgos de gran relevancia. Acaba de salir a la luz otro muro datado en el mismo siglo. "Necesitamos hacer una excavación más extensa para saber hacia dónde van a esos muros. No sabemos si son viviendas de un asentamiento o almacenes de una industria", explica el actual director de los trabajos, Juan Miguel Pajuelo. La aparición de objetos cotidianos, como vasijas, platos y cuencos, les animan a pensar que son casas pero, de momento, no pueden certificarlo.


En El Puerto de Santa María sí que ha aparecido claramente una ciudad. Desde los años setenta, las investigaciones encabezadas por Diego Ruiz Mata permitieron saber mucho más sobre la civilización fenicia, entonces apenas conocida. En el poblado de Doña Blanca aparecieron restos de casas, murallas de fortificaciones, un puerto y ánforas, que demostraban las relaciones comerciales establecidas. Piezas también del siglo VIII antes de Cristo. Durante mucho tiempo, Ruiz Mata defendió este yacimiento como prueba fundamental para situar Gadir. Ahora aboga por restar importancia al topónimo. "Los griegos hablaron de las islas de Gadir. Es mejor hablar de un concepto plural, donde Cádiz podía tener su importancia y el Puerto también".


A este debate se ha unido Chiclana, un municipio que festejó en 2003 los 700 años de su fundación. El hallazgo de un yacimiento fenicio en el Cerro del Castillo con estructuras murales ha puesto en evidencia aquella celebración porque el origen de la ciudad podría remontarse a casi 3.000 años. El modelo fenicio también se cumple. Cerca de la costa, sobre un promontorio y, además, a la vera del río Iro. Uno de los arqueólogos responsables, Juan Cerpa, se aferra a los libros históricos para mantener la teoría de que Chiclana puede acoger el asentamiento más antiguo. La civilización recaló en Sancti Petri, un islote próximo a Chiclana, donde se cree que los fenicios pudieron levantar el templo de Melkart. "Si algo de verdad tienen los textos, nos encontramos con el primer poblamiento fenicio en cuanto a la fundación de Gadir. Es absurdo que, si tienes un santuario y has fundado un templo, te lleves la ciudad a 40 o 50 kilómetros", que es la distancia a la que se encuentran Cádiz y El Puerto de Santa María.


Los arqueólogos José María Gener y Juan Miguel Pajuelo no creen en esta teoría. "En Chiclana todavía hay mucho trabajo que hacer. Todavía tienen que diferenciar si es una ciudad fenicia o un poblado indígena previo", sostiene Gener. El actual responsable del yacimiento de Doña Blanca, Francisco Alarcón, cree que los hallazgos de Chiclana son sólo "complementarios" a la labor desarrollada en Cádiz y El Puerto. Su antecesor en este cargo, Diego Ruiz Mata, califica de "temeridad" identificar los restos chiclaneros con Gadir. "Es una contienda innecesaria. Es mejor hablar de estado fenicio que tuvo en la bahía de Cádiz una importancia mayúscula. Es historia universal, porque estamos hablando del que puede ser el asentamiento más antiguo de Occidente", dice.


Un broche con muchas pistas


En el solar del antiguo Teatro Cómico de Cádiz un pequeño objeto se ha convertido en gran protagonista. Entre vasijas, cuencos y platos ha llamado la atención una fíbula. Es un broche de bronce que solía usarse de ornamento para los vestidos en época fenicia. Su estupenda conservación ha movido a los arqueólogos responsables de estos trabajos a solicitar información a una de las mayores expertas en orfebrería antigua del país, Alicia Perea, que trabaja como investigadora en el Consejo Superior de Investigaciones Científicas (CSIC).


De momento, Perea ha visto la fíbula sólo por una fotografía. Esta imagen le ha permitido realizar una primera aproximación a la pieza. "Por la tipología podemos situarla en el siglo VII antes de Cristo, en un contexto de ambiente fenicio", detalla. El broche puede dar muchas más pistas. "Tiene un significado social. Es un elemento del vestido que no usa todo el mundo porque es un objeto de lujo y caro. No todos tienen acceso a él y menos a este tipo concreto por su decoración y por su calidad", sostiene la experta. Esa alta calidad se demuestra, según mantiene, en el perfecto estado de conservación en el que ha aparecido.


Los arqueólogos del Cómico creen que la investigación de este objeto puede ofrecer datos interesantes, aunque no determinantes, para demostrar que en ese solar se levantó una ciudad fenicia. "Siempre se le pudo caer a alguien", sostiene José María Gener. Para Alicia Perea, por encima de todo, el broche de bronce es un paso firme para el yacimiento. "Encontrar una pieza que te feche este periodo concreto es complicado". Los responsables deberán ahora decidir si la fíbula se queda en Cádiz, donde se le podría hacer un análisis químico elemental, o se envía a Madrid o Sevilla, ciudades que cuentan con aceleradores de partículas para examinar los elementos traza que permitirán concretar su origen más a fondo.


In: Pedro Espinosa (8 Out 2007).


El País.com: http://www.elpais.com/articulo/cultura/primer/Cadiz/elpepucul/20071007elpepicul_1/Tes


Terrae Antiqvae: http://terraeantiqvae.blogia.com/2007/100802-el-primer-cadiz.php

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por noticiasdearqueologia às 01:14

Domingo, 07.10.07

Egipto: Equipa portuguesa espera apenas por financiamento

Portugal tem desde 2000 uma equipa de arqueólogos a trabalhar no Egipto. O Supreme Council of Antiquities (Conselho Superior de Antiguidades) – entidade que regulamenta, entre outras actividades, a exploração arqueológica no país dos faraós – concedeu, há sete anos, autorização à equipa da Egiptóloga Maria Helena Trindade Lopes (professora na Universidade Nova de Lisboa) para fazer escavações numa área de 220 mil metros quadrados em Mênfis, antiga capital do Antigo Império, facto inédito para a arqueologia portuguesa.


Maria Helena Trindade Lopes, professora da Universidade Nova de Lisboa, lidera a equipa que desde 2000 realiza escavações arqueológicas no Egipto. Ao grupo está entregue uma zona nobre de Mênfis (antiga capital do Antigo Império): as ruínas do Palácio de Apries, o quarto faraó da XXVI dinastia





Os achados que têm sido feitos nestes últimos anos não podem sair do Egipto. Isso é ponto assente: tudo o que for encontrado pertence do Governo daquele país. Mas os portugueses têm direito à “propriedade intelectual”, ou seja, podem reclamar-se, em qualquer parte do Mundo, os descobridores das ‘relíquias’, assinar artigos sobre o assunto em revistas especializadas e fazer conferências internacionais sobre a matéria. Por outras palavras, podem pôr (e têm-no feito) Portugal no mapa da arqueologia mundial.
Internamente, para além do acesso ao desenvolvimento do seu trabalho (na internet), a equipa prepara também um CD para enviar para as escolas, explicando a História do Egipto, os avanços da arqueologia actual e o interesse que um projecto desta natureza acarreta.
À beira da sexta campanha – que deve começar entre este mês e o próximo –, o Projecto Apries aguarda, porém, com expectativa e alguma ansiedade, que lhe seja atribuído o precioso financiamento da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) que lhe tem permitido levar esta empresa a bom porto.
“O que a professora Maria Helena Trindade Lopes conseguiu foi uma autêntica lança em África”, comenta Teixeira Pinto, consultor na área da engenharia do Projecto Apries.
“O Supreme Council of Antiquities só lida com a nata da arqueologia mundial e atribuiu à equipa portuguesa uma zona nobre de Mênfis: as ruínas do Palácio de Apries, o quarto Faraó da XXVI Dinastia. Ora Mênfis é, para os antigos egípcios, o que Roma era para os romanos... Se um projecto destes acabasse por causa de falta de financiamento, estou convencido de que os portugueses não voltariam a pôr o pé no Egipto nos próximos cem anos...”, adiantou.
Teixeira Pinto desmistifica ainda a ideia segundo a qual partir em campanha arqueológica pelo Egipto é uma aventura excitante como se vê nos filmes. Com uma equipa reduzida – apenas seis ou sete pessoas – o que há a fazer é escavar, escavar e escavar, com enorme cuidado para que nada se perca e nada se deteriore, aguentando o pó, o calor e as moscas e vivendo em situação espartana.
“É um trabalho de sapa e tudo tem de ser identificado, estudado, catalogado... Durante dois meses vive-se com o básico numa casa alugada mesmo junto ao deserto e cozinhando a maior parte das refeições”, explica. Depois, já em Portugal, é o trabalho de casa, o estudo aprofundado, a colocação de hipóteses, a elaboração dos relatórios, a preparação dos mapas, dos desenhos, a organização dos processos que se têm de entregar ao Supreme Council, e também à FCT.

EM HONRA DO FARAÓ
A equipa de Maria Helena Trindade Lopes autodenomina-se Projecto Apries em honra do faraó com o mesmo nome pertencente à XXVI dinastia que habitou um palácio sepultado na zona de exploração atribuída aos portugueses. As imediações do palácio têm, aliás, contribuído com os vestígios mais relevantes encontrados até ao momento: restos de cerâmica, pequenos artefactos como um anel, moedas, um escaravelho... Importante, também, é revelar a estrutura do edifício, como foi construído e com que materiais, como se estabilizaram as fundações. O que está actualmente à vista são algumas ruínas. É a próxima missão do grupo.


In: Ana Maria Ribeiro (7 Out 2007). Correio da Manhã: http://www.correiodamanha.pt/noticia.asp?id=260747&idselect=13&idCanal=13&p=200


Visite o site: http://home.utad.pt/~apries/.

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por noticiasdearqueologia às 22:57

Domingo, 07.10.07

Museu Ibérico de Abrantes vai “obrigar a reescrever a História”

A Câmara de Abrantes está apenas a aguardar pela distribuição dos fundos comunitários do QREN – Quadro de Referência Estratégica Nacional para avançar com as obras necessárias para o restauro do Convento de São Domingos, situado no centro histórico, que no futuro irá albergar o Museu Ibérico de Arqueologia e Arte de Abrantes. A apresentação ao pormenor do que está a ser delineado foi realizada na última assembleia municipal pelo presidente da autarquia, enquanto o projecto de arquitectura só deverá ser mostrado no final do ano. Nelson de Carvalho (PS) não tem dúvidas de que o projecto museológico pensado para Abrantes “vai obrigar a reescrever a história”.



Uma equipa formada por um arqueólogo, um museólogo e um arquitecto já delinearam as principais ideias que irão nortear o futuro museu. Com impacto a diferentes níveis, desde o local ao internacional, o espaço irá reunir um total de doze colecções. Uma delas será formada por artefactos arqueológicos pré e proto-históricos em pedra, cerâmica, bronze e outros materiais que representam a vida económica e social de várias culturas e povos que viveram no território que hoje é Portugal. Nelson de Carvalho garante que todas as peças estão identificadas e que os seus bilhetes de identidade, assegurando a veracidade histórica, estão garantidos.


(...)


In: (6 Out 2007). O Mirante - (cont. notícia em): http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=17802&idSeccao=479&Action=noticia

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por noticiasdearqueologia às 01:01



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