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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...



Sábado, 20.10.07

Património: Museu da Escrita do Sudoeste abre sexta-feira em Almodôvar

Uma estela funerária com uma das maiores inscrições da escrita tartéssica é um dos tesouros do museu que será inaugurado sexta-feira em Almodôvar (Beja), para desvendar achados epigrafados com a mais antiga escrita da Península Ibérica.


Após uma sessão solene, às 15:00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho, a cerimónia de inauguração do Museu da Escrita do Sudoeste, como também é conhecida a escrita tartéssica, está agendada para as 16:00 e vai ser presidida pela ministra da Cultura, Isabel Pires de Lima.

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Criado pelo município de Almodôvar no edifício do antigo Cine-Teatro Municipal, no centro histórico da vila, o museu abriu provisoriamente no fim-de-semana de 18 e 19 de Setembro, durante as Jornadas Europeias do Património, voltando a encerrar até à inauguração oficial, sexta-feira.
O arqueólogo e coordenador científico do projecto, Amílcar Guerra, explicou à agência Lusa que o núcleo museológico vai "expor alguns dos mais importantes achados arqueológicos epigrafados com caracteres da Escrita do Sudoeste".
Trata-se sobretudo de estelas funerárias, ou seja, colunas tumulares em pedra de xisto, nas quais os antigos faziam inscrições e eram colocadas ao alto nas sepulturas.
A instalação do museu em Almodôvar, segundo o arqueólogo, justifica-se "plenamente", porque este concelho "é uma das áreas da Península Ibérica com uma das maiores e das mais importantes concentrações" daqueles achados.
O museu, que abre com 20 peças, inclui um espólio permanente de 16 estelas achadas no núcleo arqueológico de Almodôvar.
Este espólio, acrescentou, "deverá ser variado com a exposição de outras estelas descobertas fora do núcleo de Almodôvar, que são também muito interessantes e diversificadas".
As 16 estelas epigrafadas com Escrita do Sudoeste achadas no concelho de Almodôvar fazem parte das 75 estelas descobertas em território português e de um total de 90 conhecidas na Península Ibérica.
Entre o espólio inicial do museu, Amílcar Guerra destacou a Estela de São Martinho, achada no sítio arqueológico com o mesmo nome na freguesia de São Marcos da Serra, no concelho algarvio de Silves.
"É uma estela notável, não apenas pelas suas dimensões, mas especialmente pela extensão do seu texto, com cerca de 60 signos identificados, o que permite considerá-la uma das inscrições mais extensas de escrita tartéssica", precisou.
Em termos de interesse científico, o arqueólogo destacou ainda a Estela da Abóbada, achada no sítio arqueológico com o mesmo nome na freguesia de Gomes Aires, em Almodôvar.
"É uma estela particularmente interessante e fora do comum por ser uma das poucas com figuras", salientou, frisando tratar-se de "um exemplo ilustrativo do interesse da escrita tartéssica".
A Escrita do Sudoeste ou Tartéssica, da I Idade do Ferro no Sul de Espanha e Portugal, foi desenvolvida pelos Tartessos, o nome pelo qual os gregos conheciam a primeira civilização do Ocidente, que se terá desenvolvido nas zonas das actuais regiões da Andaluzia espanhola e Baixo Alentejo e Algarve.
A escrita dos Tartessos, que tiveram influências culturais de Egípcios e Fenícios, explicou Amílcar Guerra, "é distinta das dos povos vizinhos, complexa e permanece indecifrável até à actualidade".

In: (17 Out 2007). O Barlavento, on line:http://www.barlavento.online.pt/index.php/noticia?id=19041&tnid=5


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por noticiasdearqueologia às 00:26

Quinta-feira, 18.10.07

Homo sapiens conquistou a Terra graças ao mar

A descoberta pelos arqueólogos do mais antigo habitat costeiro do "homo sapiens" numa gruta da África do Sul mostra que os antepassados do Homem conquistaram a totalidade do globo graças aos alimentos retirados do mar.

Segundo um estudo que será publicado quinta-feira na revista Nature, na origem desta teoria encontram-se conchas, hematites (pedras vermelhas) talhadas e pequenos objectos com cerca de 164.000 anos e que foram descobertos numa gruta perto do oceano Índico na África do Sul.


Segundo Curtis Marean, da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, e a sua equipa, o homo sapiens do Paleolítico médio (-300.000 a -30.000 anos) que viviam na gruta de Pinacle Point utilizaram o mar para se alimentar, numa altura em que o interior das terras se tinha tornado frio e árido durante um período de glaciação.


"Durante milhões de anos, os nossos antepassados caçadores-recolectores apenas se alimentaram de plantas terrestres e de carne. As conchas foram dos últimos acrescentos à alimentação humana antes da introdução das plantas e dos animais domésticos", explica Marean.


Esta domesticação apenas surgiu no neolítico, há cerca de 11.000 anos.


Até hoje, os habitats mais antigos conhecidos próximos do mar remontavam a 120.000 anos.


Na realidade, durante o período de glaciação que ocorreu entre 195.000 e 135.000 anos antes da era presente, uma grande quantidade de água era retida no calote glaciar, e o nível dos oceanos era 125 metros mais baixo do que actualmente.


Quando os glaciares derreteram, a subida das águas engoliu as costas e os traços dos habitats humanos.


A gruta de Pinacle Point foi reencontrada, porque se situava num ponto extremamente elevado.


Actualmente situa-se 15 metros acima do nível do mar, mas na altura encontrava-se a cinco ou dez quilómetros da costa.


A utilização dos recursos do mar pode ter levado o homo sapiens a migrar ao longo das costas e a estender a sua zona de povoamento para lá de África, numa primeira fase ao longo do Mar Vermelho em direcção ao Médio Oriente, depois fazendo progressivamente a volta do globo começando pela Ásia do Sul, a Nova Guiné e a Austrália.



In: (17 Out 2007). RTP: http://www.rtp.pt/index.php?article=302912&visual=16


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por noticiasdearqueologia às 08:09

Quinta-feira, 18.10.07

Achados arqueológicos atrasam obras no centro de Tomar


Novos achados arqueológicos, encontrados na manhã de terça-feira, na Rua de Santa Iria (junto ao quartel dos Bombeiros), vão atrasar em cerca de duas semanas as obras de saneamento que estão a decorrer naquela zona de Tomar. Os trabalhos deveriam ficar concluídos esta quarta-feira, mas o surgimento de ossadas e de lajes romanas fizeram com que as obras não chegassem ainda ao fim, continuando o “caos” na fluidez do trânsito mais alguns dias, já que a circulação de veículos numa das vias está impedido. O desvio é feito pela Rua Carlos Campeão.


Os vestígios, que a equipa de arqueologia já começou a escavar, revelam novos esqueletos que provam a dimensão da necrópole templária, da qual já foram encontrados diversos sinais, sempre que decorre uma obra naquela área. Segundo o arqueólogo Carlos Batata, a necrópole tem cerca de um hectare, tendo-se alargado durante mais de seis séculos, a partir da Igreja Santa Maria do Olival, onde eram sepultados os cavaleiros da ordem.


In: (17 Out 2007). O Mirante: http://www.omirante.pt/index.asp?idEdicao=51&id=17991&idSeccao=479&Action=noticia 


 

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por noticiasdearqueologia às 08:01

Quarta-feira, 17.10.07

Cientistas franceses querem saber como era o clima da Terra há 750 milhões de anos

Um programa de investigação francês, “Eclipse”, quer conhecer como era o clima desde há 750 milhões de anos e como evoluiu a sua interacção com o Homem, até aos nossos dias. Para o fazer, reúne paleontólogos, geólogos, biólogos, historiadores e antropólogos.


Coordenado pelo Instituto Nacional das Ciências do Universo (Insu), este programa “traz novas respostas sobre os cenários climáticos” de há 750 milhões de anos e até anos nossos dias, explicaram ontem os investigadores aos jornalistas.
O primeiro impacto do Homem no clima foi, dizem sem sombra de dúvida, a desflorestação, a partir dos 500 anos antes da nossa era, o que terá levado a um arrefecimento, pondo o solo a nu.
“O mesmo sistema repetiu-se durante a Idade Média, que registou uma desflorestação importante, e que foi seguida por uma ‘pequena idade glaciar’”, salientaram os cientistas.
A concentração do metano (gás com efeito de estufa) na atmosfera teve dois picos, há 55 mil anos e no período entre os 40 mil anos e os 38 mil anos. Estas duas datas correspondem a “aquecimentos abruptos no último período glaciar”, o que “mostra que este gás com efeito de estufa teve uma influência no clima”.
Os investigadores concluíram que a deslocação da Pangeia - há entre 250 e 65 milhões de anos atrás – aumentou “a quantidade de precipitação e a taxa de dissolução das rochas continentais”. O que reduziu a concentração do gás carbónico na atmosfera, com um clima mais húmido e fresco, levando a um “arrefecimento de 4,5 graus nos continentes”.
No âmbito do programa “Eclipse”, os cientistas detectaram o aparecimento de plantas nas terras emersas há 510 milhões de anos, quando se pensava que a composição da atmosfera não permitia a vida há mais de 420 milhões de anos.
Para fazerem estas descobertas, os cientistas integraram nos modelos climáticos “dados de paleontologia e ambientais dos oceanos e continentes”.


In: (17 Out 2007). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307855&idCanal=13

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por noticiasdearqueologia às 20:34

Terça-feira, 16.10.07

O mais antigo do mundo: mural com 11 mil anos

Uma equipa de arqueólogos franceses descobriu, no Norte da Síria, uma parede pintada há 11 mil anos que se julga ser o mais antigo mural do Mundo. Em vermelho, preto e branco, a pintura mede dois metros quadrados e estava subterrada no povoado Neolítico de Djade al-Mugara, junto ao rio Eufrates, a Nordeste da cidade de Aleppo.



“Parece pintura moderna. Quem a viu achou-a semelhante ao trabalho de (Paul) Klee (nome grande do modernismo alemão)”, referiu Eric Coqueugniot, arqueólogo que lidera o grupo, acrescentando que a obra data do ano 9,000 a.C.. Dominada por rectângulos, a pintura foi feita numa parede circular de uma grande casa com telhado de madeira e no próximo ano será transportada para o museu de Aleppo.



Djade al-Mugara é um dos vários povoados Neolíticos existentes na Síria e no Sul da Turquia, onde foram também achados vários tipos de armas e diversos esqueletos humanos.
Junto do mural está uma outra pintura que será escavada no próximo ano.



In: (14 Out 2007). Correio da Manhã: http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=261638&idCanal=13


      Foto: Foto@EPA/Aleppo Archaeological Direcorate.

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por noticiasdearqueologia às 23:25

Terça-feira, 16.10.07

El Arqueológico muestra mil años de cultura etrusca

La exposición consta de 350 piezas y muchas de ellas es la primera vez que salen de Italia.


Plaquita de revestimiento de marfil. Siglo VI a.C.


Plaquita de revestimiento de marfil. Siglo VI a.C.-




El Museo Arqueológico Nacional inaugura el próximo día 25 Los etruscos, una exposición que ofrece un recorrido de casi mil años por la cultura del pueblo más influyente en el desarrollo de la Península Itálica. La muestra está compuesta por más de 350 piezas, que abarcan desde los orígenes de la civilización etrusca -hacia el siglo IX A.C.- hasta la completa romanización de Etruria, todas ellas procedentes de museos estatales de la región italiana de Toscana.



 



Canope femenino del siglo VII a.C.



Canope femenino del siglo VII a.C.


Algunas de estas piezas, como Mater Matuta y el Frontón de Talamone, no habían salido de Italia hasta ahora. La exposición está configurada en cinco apartados: los orígenes de la civilización etrusca, la sociedad de los príncipes, la sociedad urbana, helenismo y romanización, y un espacio dedicado a los aspectos relativos a la religión.


Aunque este proyecto ha visitado ya Chile y las ciudades de Los Ángeles, Shangai, Pekín, Moscú, Edimburgo y Tokio, la muestra, que estará abierta al público hasta el próximo 6 de enero, está concebida especialmente para ser expuesta en el Museo Arqueológico Nacional.


La directora del Museo Arqueológico de Florencia, Giuseppina Carlotta Cianferoni, es la comisaria científica de la exposición, cuya producción ha corrido a cargo del Ministerio de Cultura, en colaboración con la Superintendencia para los Bienes Arqueológicos de Toscana.


In: El País: http://www.elpais.com/articulo/espana/Arqueologico/muestra/mil/anos/cultura/etrusca/elpepucul/20070912elpepunac_15/Tes 

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por noticiasdearqueologia às 22:37

Segunda-feira, 15.10.07

Artefactos milenares estão a ser transferidos para o novo museu da Acrópole

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Trabalhos começaram ontem

A transferência dos artefactos da Acrópole grega para o sopé da colina começou ontem. Ao todo vão ser seis semanas, num processo meticuloso segurado em 400 milhões de euros. A maioria das peças remontam ao século 6 a.C e nunca foram movidas. Têm sobrevivido a guerras, desastres naturais e à poluição. O novo museu da Acrópole de Atenas, com inauguração prevista para 2008, vem substituir o actual que anualmente recebe milhões de visitantes.


Envolta em polémica, a nova estrutura semi-transparente, considerada por alguns demasiado moderna para a história do lugar, vai receber esculturas e peças arqueológicas que pela primeira vez deixam legalmente o complexo religioso e cívico mandado construir por Péricles, o pai da democracia ateniense.
Dezenas de curiosos, alguns com lágrimas nos olhos, outros com slogans de protesto contra a destruição das estruturas milenares da Acrópole, acompanharam ontem o transporte da primeira peça para o museu, um bloco de pedra gravado retirado do Partenon, o templo dedicado à deusa Atena. As 2,5 toneladas de mármore experimentaram a linha de transporte montada na colina - três gruas, uma com 61 metros de altura e as outras com 32 - destinada a deslocar os artefactos ao longo dos 400 metros que separam o topo da colina do novo museu.
Ao todo vão ser transportadas cerca de 300 toneladas de peças, só 124 de artefactos que já estavam em exibição no antigo museu . Na linha de transporte, feita por fases, cada caixa demora duas horas a chegar ao destino. Estima-se que o processo, mover 153 caixas em menos de dois meses, vá custar 1,6 milhões de euros.

Novo museu da Acrópole abre em 2008
"Estou muito satisfeito com a qualidade”, disse o arquitecto Bernard Tschumi sobre o novo museu. "Algumas pessoas dizem que devia ter mantido o mesmo estilo da Acrópole. Eu respondi que não havia como fazê-lo”.
"Estou a tremer, isto toca a alma”, comentou Pelagia Boulamatsi, 71 anos, uma das espectadoras do início dos trabalhos. "Esta antiga civilização é uma fundação do mundo”.
"Esta é a mudança do século… é a primeira vez em 2500 anos que os mármores do Partenon são movidos”, disse o Ministro da Cultura, Michael Liapis. "É um acontecimento histórico, não só para a Grécia mas para a comunidade internacional”.
No terceiro andar do novo museu, uma sala vai receber as peças retiradas do Partenon no início do século XIX por um aristocrata britânico. Os frisos e blocos de mármore foram devolvidos à capital grega pelo Museu Britânico, em Londres, depois um longo processo judicial


In: (15 Out 2007). Reuters / Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307602&idCanal=14


 

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por noticiasdearqueologia às 23:51

Segunda-feira, 15.10.07

Nova espécie de dinossauro gigante encontrada na Argentina

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O novo fóssil foi descoberto na Patagónia


Futalognkosaurus dukei media entre 32 e 34 metros



Um grupo de paleontólogos brasileiros e argentinos descobriram o maior fóssil completo de uma nova espécie de dinossauro gigante. Esta descoberta permite perceber um pouco melhor como terá sido o actual norte da Patagónia há 80 milhões de anos.


O herbívoro Futalognkosaurus dukei media entre 32 e 34 metros, da cabeça à cauda. “É uma nova espécie que cria um novo grupo”, explicou a paleontóloga argentina, Juan Porfiri, numa conferência no Rio de Janeiro.
Cerca de 70 por cento do fóssil estava preservado, o que contrasta com os 10 por cento do outro dinossauro gigante da mesma espécie encontrado.
O nome dado à recente descoberta deriva da linguagem indígena Mapuche e significa “chefe gigante dos lagartos”. O nome dukei é uma referência à empresa dos Estados Unidos Duke Energy Corp, que financiou uma grande parte das escavações na Argentina. Os primeiros fósseis tinham sido encontrados em 2000.


In: (15 Out 2007). Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1307625&idCanal=13 

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por noticiasdearqueologia às 23:44

Sábado, 13.10.07

Antequera: Descubierto un poblado de los constructores de los dólmenes

La construcción de gasoductos, parques eólicos, líneas de alta velocidad y recientemente el último tramo de la autovía Córdoba-Antequera, están aportando en los últimos cinco años al conocimiento del pasado de Antequera más información que en los últimos cincuenta. Esto es especialmente significativo en dos estadios de la historia del municipio: la época romana y el Calcolítico. Respecto a este último período, destaca el poblado de Los Silillos, de 4.500 años de antigüedad, uno de los lugares que fueron habitados por los constructores de los dólmenes, y en el que se han estudiado un total de 52 silos de pequeño tamaño que contenían cerámicas, metalurgia y restos de animales.


 


Estos datos se han conocido en el transcurso de una rueda de prensa en la que han estado presentes el alcalde de la ciudad, Ricardo Millán, la concejala de Patrimonio Histórico, Ana Navarro, y el arqueólogo municipal, Manuel Romero.






Con respecto a la época romana, las cifras hablan por sí mismas: de apenas 15 yacimientos de esta época que se incluían en al PGOU de 1985, ahora son más de 180 con los que cuenta el municipio de Antequera. El último que se ha excavado es la necrópolis romana del Cortijo San Juan. El yacimiento se conocía desde 1998 y su delimitación fue incluida como cautela en las obras de la autovía Córdoba-Antequera, que lo afectaba parcialmente. La excavación arqueológica, de carácter preventivo, que se ha realizado sobre la superficie de la traza ha documentado un total de 99 enterramientos, 95 incineraciones y cuatro inhumaciones, todas ellas datables dentro de una horquilla que oscila entre la segunda mitad del siglo I d.C al II d.C.


El estudio de esta necrópolis de San Juan, junto a otras que se han excavado en los últimos años, como la de las Maravillas y Arroyo Villalta en Bobadilla o la de La Quinta en el propio casco urbano de Antequera, ha proporcionado información y documentación de primer orden sobre los ritos funerarios de nuestros predecesores desde el siglo I a.C al VI d.C.
El peso de la tradición ibérica; el cambio de rito de incineración a inhumación a finales del siglo II d.C.; los recintos funerarios; las diferencias sociales y económicas de la población; las primeras muestras del Cristianismo (ya en momentos muy tardíos: finales del siglo V d.C.); datos medioambientales (procedentes de las analíticas del material utilizado para la combustión de las incineraciones y de los propios ajuares); circulación monetal (el rito de colocar la moneda para pagar al barquero Caronte); mercados y relaciones fluidas con el imperio (los ajuares en muchísimos casos son de importación); patologías, esperanza de vida y en algunos casos hasta las diversas profesiones de los difuntos en vida… Ésta es parte de la información que están aportando estos yacimientos, que se excavan como medida previa a la construcción de las infraestructuras de utilidad pública, casi todas de ámbito estatal.




Pero el panorama es aún, si cabe, más sorprendente para los yacimientos del Calcolítico, la época prehistórica correspondiente a la Edad del Cobre. Es una fase intermedia entre el Neolítico y la Edad del Bronce, en el periodo entre el 3.500 y el 1.800 a.C.






Si hasta hace apenas cuatro años tan sólo se conocían los lugares de enterramiento (los impresionantes dólmenes antequeranos, la necrópolis de cuevas artificiales de Alcaide -entre Antequera y Villanueva de Algaidas-, Ferradores en la Sierra de Humilladero y el Tardón en la Sierra de las Pedrizas), hoy ya conocemos dónde y, lo más importante, cómo vivían los constructores de los dólmenes.



A los poblados de la Colina del Quemao o el denominado “KM. 129”, excavados con motivo de la construcción de la línea de alta velocidad entre Córdoba y Málaga, hay que sumar el último y más significativo de los yacimientos que se han documentado de esta época, cuyo topónimo es ya revelador: Los Silillos. Las excavaciones han puesto al descubierto parte de un poblado, de carácter estacional, con una antigüedad de 4.500 años (Calcolítico Pleno).


Diversas muestras de Carbono 14 han sido enviadas a un laboratorio especializado de Upsala, en Suecia, para poder calibrar estas fechas. Pero los resultados no dejan lugar a dudas: 52 silos excavados en el terreno natural, con restos de alimentos, de actividad metalúrgica (moldes de fundición para el cobre), cerámicas (algunas de ellas pintadas y decoradas, algo poco frecuente para este momento histórico), restos de fauna entre los que destaca una gran cornamenta de ciervo y otra de carnero (que en estos momentos están siendo estudiadas por José Antonio Riquelme Cantal, especialista en Zooarqueología). Los estudios de arqueobotánica y material lítico por lámina delgada, junto a la caracterización de las pastas cerámicas y arcillas del entorno, se están realizando en la Facultad de Ciencias de la Universidad de Málaga (UMA). Las analíticas de isótopos de plomo del material metálico se están realizando en la Universidad del País Vasco.
Todos estos datos se están procesando y serán dados a conocer el próximo mes de diciembre mediante una publicación del Ayuntamiento de Antequera. Además, el área municipal de Patrimonio Histórico tiene previsto divulgar estas intervenciones para todos los ciudadanos, y en especial para los escolares, mediante una exposición de carácter temporal que se espera esté lista la próxima primavera.
Este yacimiento ha sido excavado parcialmente entre el mes de julio y parte de agosto de este año, y el conocimiento de su existencia se debe a una de las prospecciones que, con carácter preventivo tal y como establece la legislación autonómica en materia de patrimonio, se han realizado en el área que estaba prevista para la construcción del aeropuerto antequerano. La casualidad ha querido que una modificación, que se ha realizado en la construcción de la autovía Córdoba-Antequera, en concreto en la rotonda de salida desde la autovía hacia la ciudad (la naturaleza del terreno ha aconsejado a los ingenieros responsables del proyecto ampliar los taludes, y por tanto la superficie afectada es mayor que la inicialmente prevista) haya obligado a excavar un 20 por ciento de este yacimiento de 180.000 metros cuadrados, con los resultados ya comentados.
Los trabajos de excavación han sido coordinados en todo momento por la Oficina Arqueológica del Centro Municipal de Patrimonio Histórico del Ayuntamiento de Antequera, en estrecha colaboración con la Delegación Provincial de Cultura de la Junta de Andalucía.




De izquierda a derecha, Manuel Romero, Ricardo Millán y Ana Navarro






Cornamento de ciervo encontrada en un silo
Una arqueóloga muestra una cornamenta de carnero


 


Tumba de incineración de la necrópolis de San Juan        Tumba de incineración de la necrópolis de Bobadilla


Cubierta de una tumba de la necrópolis de Bobadilla
Restauración de ajuares de la necrópolis de San Juan

In: (9 Out 2007). Portal do Ayuntamiento de Antequera: http://www.antequera.es/modules.php?name=News&file=article&sid=1621

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por noticiasdearqueologia às 02:10

Sábado, 13.10.07

Castelos do distrito de Bragança vão integrar a Rota Transmontana dos Castelos


Todos os castelos e fortalezas do distrito de Bragança vão integrar a Rota Transmontana dos Castelos. Um instrumento de promoção turística que está a ser dinamizado pela Associação Portuguesa Amigos dos Castelos juntamente com as autarquias. A iniciativa foi anunciada durante as comemorações em Bragança do Dia Nacional dos Castelos, no passado sábado.


O objectivo desta rota é fazer com que os turistas, ao visitar um dos monumentos, conheçam todos os castelos da região despertando-lhe o interesse em visitá-los, como explica Jorge Novo, o presidente da Junta de freguesia de Santa Maria, um dos dinamizadores na iniciativa: “ Se o castelo de Outeiro estivesse em rede com os outros castelos, quem viesse a Bragança saberia que existia um castelo em outeiro, e então teriam mais um motivo para ficarem no nosso concelho e irem conhecer o castelo de Outeiro”.


O autarca fala ainda de algumas actividades que podem complementar esta rota: “ Seria interessante em redor desta rota haver um curso de verão para discutir a recuperação do património existente nos castelos e nas fortalezas, seria interessante fazer cursos de aguarela para as pessoas pintarem os castelos”.


Esta rota será articulada entre câmaras municipais, juntas de freguesia, Instituto de Gestão do Património Arquitectónico e Associação Portuguesa dos Amigos dos Castelos que já estão a trabalhar na implementação, embora ainda não haja previsão de quando vai estar concluído o trabalho.


A distribuição de folhetos informativos em todos os castelos, a criação de um site específico para esta rota e a realização de um documentário são algumas das medidas que vão ser implementadas para aproveitar este potencial turístico da região.


In: (8 Out 2007). Radio Brigantia: http://www.brigantia.net/index.php?option=com_content&task=view&id=3324&Itemid=72

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por noticiasdearqueologia às 02:08



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