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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
A delegação de Trás-os-Montes do Instituto de Gestão do Património Arquitectónico (IGESPAR) dispõe apenas de um técnico para fazer a cobertura dos distritos de Bragança e Vila Real.
Antigamente o serviço estava a cargo do IPA-Instituto Português do Património Arqueológico, e dispunha de mais funcionários.
A nova remodelação trouxe uma mudança de nome e uma redução de funcionários. No entanto, na região o trabalho é muito. Estão referenciados cerca de quatro mil sítios arqueológicos, o que torna complicado concluir a inventariação do património que estava a ser realizada há vários anos. Dos quatro mil, dois mil já estão georeferenciados e inventariados.
O trabalho começou há 10 anos, e 60 por cento do território está inventariado. Em falta estão os concelhos de Montalegre, Mirandela, Torre de Moncorvo, Miranda do Douro, Chaves e casos pontuais junto ao Douro. Os sítios foram observados, alvo de georeferenciação, através de JPS, e monitorizados. “A maioria das aldeias foram visitadas, estão na base de dados, sabemos onde estão”, explicou Luís Pereira, da delegação de Trás-os-Montes.
A inventariação dos sítios arqueológicos, considerada fundamental para a gestão adequada do território, está a decorrer a um ritmo lento devido à falta de recursos humanos. Tanto mais que se trata de um trabalho moroso que exige deslocações e investigação bibliográfica. A região é considerada “muito rica” por Luís Pereira.
(Cont. notícia) In: G.L. ( 23 Out 2007). O Informativo: http://www.o-informativo.com/content/vie
‘Lisboa: Arqueologia de uma cidade marítima plurimilenar’ é o título da conferência que Blot proferirá sábado de manhã no Padrão dos Descobrimentos, em Lisboa, integrada no ciclo ‘Memórias do Mar - Aventuras Transoceânicas’.
«Na minha palestra - explicou - irei fazer um percurso mental de investigação, percorrendo a evolução cronológica das estruturas portuárias na região que hoje chamamos Lisboa, desde que há estruturas habitacionais na informal praia fluvial há 2.800 anos».
Tutankamon, o jovem faraó que reinou entre 1333 e 1324 a.C., terá morrido ao cair de uma carruagem quando caçava no deserto, segundo as conclusões de cientistas divulgadas num documentário que o Canal 5 da TV britânica emitirá terça-feira.
As conjecturas sobre a morte de Tutankamon começaram quando o túmulo foi descoberto pelo arqueólogo Howard Carter em 1922.
Exames com raios X na múmia do faraó efectuados em 1968 mostravam uma inflamação na base do crânio, o que levou a admitir que o jovem tivesse morrido de um golpe na cabeça.
Segundo Zahi Hawass, secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Tutankamon "não foi assassinado, como muitos pensavam", tendo, sim, sofrido "um acidente quando caçava no deserto".
"Ao cair de uma carruagem - precisou - fracturou a perna esquerda e foi assim, na minha opinião, que morreu".
Até agora, muitos historiadores estavam convencidos de que Tutankamon era tratado como uma criança frágil a quem se protegia dos perigos físicos.
Em Novembro realiza-se em Londres uma exposição sobre os materiais encontrados no túmulo de Tutankamon, 35 anos depois de uma outra que esteve patente no Museu Britânico para celebrar o quadragésimo aniversário da sua descoberta no Vale dos Reis por Carter.
Na exposição de 1972, 1,5 milhões de pessoas esperaram à porta do Museu para ver a fabulosa máscara funerária de ouro do faraó, que, desta vez, não será mostrada em Londres, dada a sua fragilidade.
In: (22 Out 2007). RTP / LUSA: http://www.rtp.pt/index.php?article=3036
Uma viagem pelos momentos mais marcantes da história de Dume, a partir do ponto onde tudo começou, foi o que o arqueólogo Luís Fontes proporcionou ontem numa visita às ruínas da primitiva basílica sueva de S. Martinho de Dume, em Braga. Núcleo museológico de Dume poderá ficar concluído em 2010.
In: (22 Out 2007). Diário do Minho: http://www.diariodominho.pt/noticia.php?c
A Rede de Museus do Algarve foi fundada no passado dia 16 de Outubro, e congrega nove instituições museológicas da região. O objectivo é o desenvolvimento de acções em parceria, que visam o apoio e a cooperação entre os museus da região, promovendo uma valorização real da oferta cultural do Algarve.
Tendo por base quatro Museus Municipais do Algarve, nomeadamente, Portimão, Tavira, Faro e Albufeira, a composição da Rede rege-se por uma Carta de Princípios, onde estão definidas as linhas de acção deste grupo de trabalho.
O Museu do Trajo de S. Brás de Alportel, o Museu Municipal de Loulé, o Museu Marítimo Almirante Ramalho Ortigão, o Museu Municipal Dr. José Formosinho – Lagos e o futuro Museu Municipal de Lagoa fazem também parte desta Rede.
Na reunião que decorreu em Albufeira no dia 16 de Outubro de 2007, foi eleito o comité de coordenação constituído por representantes de cinco dos museus, nomeadamente, Museu do Trajo de S. Brás de Alportel, Museu Municipal de Tavira, Museu Municipal de Portimão, Museu Municipal de Loulé e Museu Municipal de Arqueologia de Albufeira.
In: CE / RS (18 Out 2007). Região Sul: http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?ref
Dois esqueletos com quase mil anos, de uma mulher e de uma criança, foram encontrados recentemente na mata do Jardim Público de Évora. A descoberta foi feita pela equipa de arqueólogos que procura parcelas não visíveis da Muralha Fernandina. “Encostada à muralha encontramos dois enterramentos”, revelou à DianaFm a arqueóloga Conceição Maia, indicando que “possivelmente são muçulmanos”. De acordo com a responsável, os dois esqueletos foram entregues para a estudos antropológicos na Universidade de Évora. A equipa de arqueologia considera mesmo possível que naquela zona se encontre uma necrópole. A autarquia vai iniciar em breve as obras de requalificação do Jardim Público, pelo que é necessário delimitar as áreas sensíveis, para depois não atrasar a obra. “A Muralha Fernandina, que envolve toda a cidade, chega à zona da Rua do Raimundo e desaparece completamente”, indicou Conceição Maia. Segundo a arqueóloga, “em cartografias antigas a muralha passa no jardim público e na mata e é isso que viemos sondar”. Estão visíveis, perto das “Ruínas Fingidas”, parte das escavações já realizadas, nesta etapa inicial do programa de recuperação e valorização do Jardim Público. |
In: (18 Out 2007). Hoy. http://www.hoy.es/20071018/regional/apar
notícia mais desenvolvida in: http://www.celtiberia.net/articulo.asp?i
El arqueólogo Zdenek Cizmar muestra parte de la estatua de una mujer, desenterrada en Masovice, -a doscientos kilómetros al sudeste de Praga-, de unos siete mil años de antigüedad. Realizada en cerámica, y datada en torno a los años 4.800 y 4.700 antes de Cristo, los expertos la sitúan en «la prehistórica cultura de Moravia»
Arqueólogos checos hallaron en la aldea de Masovice, en Moravia del Sur, restos de una estatua de cerámica de casi siete mil años de edad. Se trata de la segunda más antigua encontrada en el país.
Algunos arqueólogos checos califican el descubrimiento de una parte da las piernas y las nalgas femeninas del período neolítico como el "hallazgo arqueológico checo del siglo".
La estatua, a la que los expertos dieron el nombre de Hedvika, se convirtió en la segunda escultura más antigua encontrada en la República Checa tras la Venus de Vestonice, que tiene 35 mil años.
La estatua entera originalmente tendría más de medio metro de tamaño y fue pintada de color amarillo. Zdenek Cizmár, el arqueólogo que la encontró, sostuvo que Hedvika, al igual que la Venus de Vestonice, representaba en tiempos remotos un símbolo de la abundancia y la fecundidad.
"Estas estatuas femeninas encarnaban el aspecto de la fecundidad y de la continuidad de la descendencia. Más tarde, durante la civilización agrícola, representaban también el culto de la cosecha. Esta escultura de seguro formaba parte de los rituales prehistóricos", recalcó Cizmár.
El torso recién hallado es mucho más grande que la Venus de Vestonice, que mide unos 11 centímetros de altura. El experto Vladimír Podborský, de la Universidad Masaryk de Brno, estima que se trata incluso de la mayor escultura encontrada hasta la fecha en Europa Central, agregando que la singularidad de la misma consiste, además, en que es ahuecada y muy bien elaborada.
"No podemos descartar la posibilidad de que la estatua tuviera adentro un refuerzo de materia orgánica que se quemó durante la cocción, pero no lo podemos confirmar. De todas formas, es muy probable que la figura haya servido como el ídolo principal de la población", dijo Podborský.
Los arqueólogos descubrieron en la aldea de Masovice, situada en la región de Znojmo, un verdadero tesoro: hace siete mil años se encontraba allí un centro de la cultura morava de cerámica pintada. Desde el año 2000, los expertos han hallado en dicha zona, donde actualmente deben surgir nuevas viviendas, unos 400 objetos, y en la actualidad siguen explorando el terreno esperando que encuentren también la parte superior de la estatua Hedvika.
Notícia desenvolvida in: http://terraeantiqvae.blogia.com/2007/10
De acordo com as descobertas na Cidade do Cabo (África do Sul), os seres humanos utilizavam complexos utensílios afiados, que podiam servir como pontas de lança ou como dardos. Além disso, usavam também um pigmento vermelho, que para os investigadores é sinal de um comportamento simbólico. Até hoje pensava-se que estes comportamentos eram bastante posteriores na nossa lenta evolução.
A equipa, dirigida por Curtis Marean, da Universidade de Arizona, antes de cmoeçar os trabalhos da costa da África do Sul, realizou um estudo exaustivo do clima, das correntes oceânicas e das condições geológicas, para determinar qual era o lugar mais adequado para iniciar pesquisa de vestígios de humanos primitivos.
Foi desta forma que chegaram ao local das escavações em Pinnacle Point, perto da Baía Mossel. “Era o sítio perfeito”, afirmou Marean, que contou com 2,5 milhões de euros para o seu projecto, graças a uma fundação privada.
Os resultados da investigação foram publicados na revista “Nature”. Estes foram possíveis com a ajuda de inovadoras tecnologias de datação, que possibilitaram perceber que os nossos antepassados viveram naquela costa há 165.000 anos, ao contrário dos 125.000 anos que se pensava.
O coordenador do projecto recorda no seu trabalho que os hominídeos foram recolectores e caçadores de espécies terrestres. A explicação dada para se terem começado a interessar pelos crustáceos marinhos está nas mudanças climáticas. Naquela época do Paleolítico praticamente todo o continente africano era um deserto, o que tornava muito difícil conseguir alimentos. Por outro lado, no hemisfério norte vivia-se uma época glaciar.
O facto de comerem marisco significa que puderam movimentar-se ao longo da linha da costa africana, mesmo a grandes distâncias, um dado especialmente interessante para aqueles que se dedicam ao estudo das migrações para fora do continente e para os investigadores do campo da genética, que tentam identificar as rotas dos nossos antepassados no ADN.
Os utensílios encontrados no trabalho de campo são mais sofisticados do que o esperado para um Homo sapiens. Foram descobertas pequenas lâminas de 10 milímetros de espessura e do tamanho de um dedo que podiam ser a ponta de uma arma com muita precisão.
Os paleontólogos estão surpreendidos com a capacidade simbólica dos antigos habitantes daquela zona, havendo mesmo a possibilidade de terem estabelecido comunicação através de uma linguagem, o que pressupõe um grande desenvolvimento cognoscitivo.
In: 18 Out 2007. Público: http://ultimahora.publico.clix.pt/notici
Notícia relacionada pub. no blog: http://sergivs.blogs.sapo.pt/47075.html
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