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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Terça-feira, 02.10.07

Tigre-dentes-de-sabre afinal mordia como um gatinho

O smilodon, mais conhecido por tigre-dentes-de-sabre – apesar de não ser um antepassado dos tigres actuais – teria afinal uma dentada de “gatinho”. Segundo os cientistas, a força exercida pelo crânio do animal representa cerca de um terço da de um leão moderno do mesmo tamanho, o que revela que o animal seria mais parecido com o animal doméstico dos "Flintstones" do que com um predador da categoria do tiranossauro.


A discussão sobre a força do smilodon durava há 150 anos. Se no passado os cientistas falavam de uma dentada relativamente fraca, os estudos mais recentes sugeriam uma força maior do que teria na realidade. No estudo hoje publicado pela revista científica “US Proceedings of the National Academy of Science”, uma equipa de cientistas australianos põe fim ao impasse.


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“Para a reputação, o smilodon tinha uma dentada fraquinha”, disse Steve Wroe, um dos autores do estudo. “Mordia como um gatinho”, ironizou.
A equipa australiana utilizou uma técnica de engenharia computacional – FEA (Finite Element Analysis) – para recriar os movimentos de captura e alimentação de um tigre-dentes-de-sabre adulto e medir a força exercida pelo crânio em comparação com a força de um leão moderno. Os resultados mostram que o smilodon tinha um desempenho em termos de força muito inferior ao do leão. O que não significa que não tivesse um comportamento de predador, dizem os cientistas.
"O tigre-dentes-de-sabre tinha um corpo cheio de força, perfeito para derrubar grandes presas e os nossos modelos mostram que ele precisava desta abordagem antes de morder”, explicou Colin McHenry. "Matava mordendo o pescoço, era mais fácil imobilizar o animal desta forma. Depois da dentada a presa teria morte imediata”.


In: US Proceedings of the National Academy of Science (2 Out 2007). Público:


http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1306368&idCanal=13



 

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por noticiasdearqueologia às 22:23

Terça-feira, 02.10.07

O público de museus estatais aumentou 6% até Julho

Nos primeiros sete meses deste ano os museus portugueses tutelados pelo IMC-Instituto dos Museus e da Conservação registaram um aumento de 6% no número de visitantes. E, de um total de 27 instituições, apenas oito desceram face a igual período do ano passado. Foi o caso dos museus nacionais de Arte Antiga e de Arte Contemporânea/Chiado.
O Museu Nacional de Arte Antiga (MNAA) sofreu a maior descida: até Julho de 2007, teve 64 719 entradas o que corresponde a uma quebra de 34% em relação a 2006. Para Manuel Bairrão Oleiro, director do IMC, esses números "têm a ver com o grande pico associado, no ano passado, à exposição da colecção Rau [inaugurada em Maio]. É difícil manter esse nível e, este ano, a exposição 'O Tapete Oriental' atrasou e só abriu em Julho, pelo que só terá efeitos no segundo semestre".
Quanto ao Museu do Chiado, a descida de 9% prende-se com opções programáticas: "Em 2006 teve as exposições mas chamativas no primeiro semestre. Este ano abre em Outubro 'Centro Pompidou: A Arte Vídeo', e o calendário reflecte-se nos visitantes", explica ao DN.
As restantes instituições que tiveram redução de público de Janeiro a Julho de 2007 são de âmbito regional ou local,e as percentagens terão de ser relativizadas face a totais mais modestos. Se no Museu Dr. Joaquim Manso o "tombo" foi de 58% e "não há explicação, a não ser, talvez, relacionada com o decréscimo de turistas", os 32% negativos do Museu Proença Júnior prendem-se com as "visitas escolares". Em termos gerais, "embora tenha subido ligeiramente, o público das escolas não tem crescido tanto como os outros públicos, o que é motivo de preocupação porque temos apostado forte nos serviços educativos. Mas algumas escolas têm tido limitações a nível da logística, seguro escolar ou transportes", esclarece o director do IMC.
O Museu José Malhoa desceu 29% e foi o menos visitado a nível nacional, mas está em obras e só deve reabrir no primeiro semestre de 2008. O Museu da Cerâmica desceu 28% devido ao "calendário de exposições". O Museu dos Biscainhos caiu 5% porque "teve menos serviços educativos e menos visitas escolares". E o Museu do Traje, que também desceu 5%, "não tem ainda remontada a exposição permanente e tem sofrido com isso", admite Bairrão Oleiro.
Os que mais subiram:
O Museu dos Coches continua a ser o grande campeão de públicos. Mas no lado positivo da tabela destaca-se o Museu Nacional de Arqueologia, que teve mais 21 288 visitantes. Explicação? A "programação muito constante e de qualidade, e o bom trabalho dos serviços educativos", a par das inúmeras actividades realizadas no Dia e na Noite dos Museus - por causa disso mesmo, Maio é o melhor mês do ano para os museus.
Em Conímbriga, o fim das obras nas ruínas e a reabertura do restaurante fizeram retomar as excursões e saldaram-se em mais 14 421 entradas. O Soares dos Reis passou de 13 mil para 33 mil, graças ao "fim das obras no túnel de Ceuta e à estabilização interna". O Museu de Aveiro, parcialmente encerrado, continua a somar entradas graças ao túmulo da Princesa Santa Joana e aos claustros. O Museu D.Diogo de Sousa, reaberto em Junho, lucrou com os grupos escolares que visitaram os mosaicos descobertos na cave durante as obras. E o Museu Abade de Baçal passou de 79 (em 2006) para 6016, porque só reabriu em Dezembro.
Embora "satisfeito com estes resultados", o director do IPM recorda que "os números são apenas um indicador e não devem ter outra leitura mais alargada". Quando chega a hora de repartir o bolo orçamental, acrescenta, o IMC dá importância a factores "menos visíveis", como "o estado e conservação das colecções; a actualização e digitalização de inventários, e a capacidade de realizar exposições e propor itinerâncias".
À espera de um orçamento para 2008 semelhante ao deste ano (11,75 milhões de euros para despesas de funcionamento e cerca de 5,5 milhões de euros para programação), o director do IMC espera iniciar em breve as negociações que visam a transferência de sete museus para as respectivas autarquias. A saber: Abade de Baçal, Biscainhos, Cerâmica, Joaquim Manso, Tavares Proença Jr., Guarda e Terras de Miranda. |

In: Paula Lobo (2 Out 2007). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/2007/10/02/artes/publico_museus_estatais_aumentou_6_j.html

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por noticiasdearqueologia às 21:54


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