Domingo, 19.08.07
Cientistas realizaram testes de ADN e vários exames à múmia, acabaram por encontrar aquilo que procuravam num dente que provou que a múmia era uma das figuras-chave do antigo Egipto.
A rainha Hatshepsut descansava há três anos, sem que conhecessem a sua identidade, na terceira cave do Museu egípcio do Cairo.
A monarca egípcia foi uma das múmias encontradas em 1903 por Howard Carter, o mesmo arqueólogo que achou o túmulo de Tutankamon.
O sepulcro de 40 metros quadrados tinha duas múmias e desde então sempre se pensou que uma delas podia ser a rainha, mas só agora foram encontradas as provas para uma identificação conclusiva.
«Durante um ano, uma equipa de cientistas, dirigida pelo Doutor Zahi Hawass, secretário geral do Conselho Supremo de Antiguidades, trabalhou arduamente para identificar a múmia» afirmou o ministro da cultura egípcio na conferência de imprensa.
A identificação, feita pelos arqueólogos, foi conseguida através de um molar encontrado numa urna funerária com o nome da rainha gravado. O dente encaixava na perfeição com a dentadura da múmia, a que faltava precisamente esse molar, segundo Hawass.
Os cientistas classificam esta descoberta como «a mais importante de egiptologia desde 1922 quando o inglês, Howard Carter encontrou o famoso túmulo de Tutankamon».
(27 Jul 2007). Sol. http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=42032
Artigo relacionado: http://sergivs.blogs.sapo.pt/10215.html
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por noticiasdearqueologia às 21:38
Sexta-feira, 17.08.07
A Câmara de Braga começa a distribuir em Setembro, a partir do Posto de Turismo, um roteiro dos sítios arqueológicos do período romano visitáveis na cidade.
O desdobrável contém um mapa e informação resumida sobre cada um dos conjuntos arqueológicos que restam da antiga Bracara Augusta. Figuram neste roteiro as Termas Romanas do Alto da Cividade, a Fonte do Ídolo, as ruínas descobertas por baixo do edifício das Frigideiras do Cantinho, o monumento com forno pré-romano do edifício da Estação de Caminhos de Ferro, o Museu Regional de D. Diogo de Sousa e as ruínas da escola velha da Sé.
Jorge Oliveira (14-08-2007). Diário do Minho.
http://www.diariodominho.pt/noticia.php?codigo=31055
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por noticiasdearqueologia às 00:06
Sexta-feira, 17.08.07
O Egipto recuperou duas peças antigas, de há 3.400 anos, da época do faraó Amenhotep III, que se encontravam numa casa de leilões de Nova Iorque, noticiou o diário oficial egípcio Al Ahram.
As duas peças, de alabastro, saíram ilegalmente do Egipto nos anos 70 do século passado.
Segundo o jornal, as peças foram localizadas há um ano numa leiloeira nova-iorquina, que se preparava para as vender por 30.000 dólares.
A recuperação das antiguidades foi possível graças à cooperação entre o consulado egípcio em Nova Iorque e a administração das alfândegas norte-americanas.
As duas peças foram descobertas em 1979 por um arqueólogo alemão na zona arqueológica de Dahshur, perto da meseta de Gizé, onde se erguem as pirâmides.
A recuperação ocorre no quadro da intensa campanha lançada pelo ministério da Cultura egípcio para recuperar milhares de peças saídas ilegalmente do país.
(13 de Agosto de 2007). Lusa:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/ch9GifOht5Naaq3VN8w3Qg.html
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por noticiasdearqueologia às 00:02
Quinta-feira, 16.08.07
Do final de Agosto até meados de Setembro irão decorrer os trabalhos da 7ª campanha de escavação na Estação Arqueológica do Monte da Chaminé. Esta escavação dirigida por Clementino Amaro, Maria João Pina e Sara Ramos, conta ainda, com a participação de jovens estudantes e licenciados em arqueologia, oriundos de várias universidades do país.
A Villa Romana do Monte da Chaminé, situada a cerca de 3 km a sul da vila de Ferreira do Alentejo, foi identificada em 1981 pelos arqueólogos Clementino Amaro e Manuel Barreto. Durante a década de 1980 esta estação arqueológica foi escavada, em várias campanhas, tendo sido colocadas a descoberto várias estruturas pertencentes à zona residencial (parte do que se pensa ser a casa principal) e agrícola (possível lagar de azeite) da villa. Até ao momento os vestígios encontrados, quer estruturas, quer espólio recolhido, apontam para uma ocupação desde inícios do século I até ao século V d.C.. O vasto e rico espólio recolhido nessas campanhas arqueológicas pode ser apreciado no Museu Municipal de Ferreira do Alentejo.
Após 20 anos de pausa recomeça-se agora uma nova fase, novamente dinamizada pelo Município Ferreirense, com o objectivo final de estudar o sítio e o seu espólio e, a médio prazo, torná-lo acessível a visitas do grande público
Paulo Neves (16 Ago 2007). Jornal das Freguesias (Alentejo).
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por noticiasdearqueologia às 23:43
Quinta-feira, 16.08.07
O Monte Molião , na entrada da cidade de Lagos, poderá ser o que resta da antiga Lacobriga das fontes clássicas. Terá sido este o local sitiado pelas tropas comandadas por Metelo e que Sertório «libertou». Na vertente sul do Monte Molião , em frente à actual cidade de Lagos, foram descobertos fornos do Alto Império romano.
São pelos menos esses os indícios que os trabalhos arqueológicos de campo que estão a decorrer este ano, levados a cabo pela equipa liderada Ana Margarida Arruda, da Faculdade de Letras de Lisboa, no Monte Molião , têm trazido à luz do dia.
Este sítio, localizado frente à cidade, do outro lado da ribeira, tornou-se uma referência incontornável da arqueologia algarvia e a sua identificação com a Lacobriga referida nas fontes clássicas (povoação antiga que teve um papel importante nas guerras lusitano-romanas ) tem levado à criação de toda uma mistificação arqueológica em torno do local.
Pela sua importância, mas também como uma forma de conhecer e preservar as origens de Lagos e dos lacobrigenses, a Câmara local, em conjunto com a Universidade de Lisboa, começou, no Verão passado, a primeira campanha de escavação arqueológica sistemática no Monte Molião .
Os trabalhos de 2006 vieram ajudar a desenterrar um passado bem longínquo, uma vez que a ocupação do sítio ocorreu entre finais do século IV antes de Cristo e os inícios do século II d.C , ou seja, entre 2400 a 1800 anos atrás.
Estas descobertas vêm sustentar a existência de uma ocupação pré-romana naquele sítio, que, embora tivesse sido presumida por anteriores investigadores, nunca tinha sido confirmada no terreno, com escavações arqueológicas, como aconteceu agora.
Este ano, os arqueólogos e dezenas de alunos foram mais longe e fizeram sondagens de micro-topografia e prospecção geofísica.
Segundo o arqueólogo Pedro Lourenço, responsável pelos trabalhos na zona A, «estes trabalhos mostram-nos que esta era uma zona densamente povoada. Encontramos aqui estruturas que poderão fazer parte de um grande edifício público», esclareceu.
Associadas a essas estruturas, que datam do século I e II da era cristã, foram recolhidos numerosos materiais arqueológicos, sobretudo cerâmica, moedas, vidros e anzóis, que, segundo Pedro Lourenço, indicam que «esta zona tinha actividade piscatória».
Mas foi o lado Sul do Molião que trouxe mais surpresas, este ano. «Aqui podem ver-se grandes áreas com tijolos, estruturas circulares que correspondem a fornos. Determinámos que são da época romana, do período do Alto Império, datados dos séculos I e II d.C », explicava ao «barlavento» Patrícia Bargão , arqueóloga responsável pelas escavações na área C.
«Poderão ser fornos domésticos, comunitários, ou poderão ser fornos de cerâmica comum», acrescentou.
Mas a ocupação deste esporão iniciou-se, contudo, em época pré-romana. As estruturas encontradas e que estão escavadas na rocha demonstram uma ocupação mais antiga, correspondente à segunda Idade do Ferro, séculos IV/III antes de Cristo, disse Patrícia Bargão .
Os vestígios desta época poderão ter pertencido a habitações ou espaços domésticos.
Segundo Elena Morán , arqueóloga da Câmara de Lagos, as populações que habitaram o Monte Molião nesta altura «estavam incluídas nos circuitos comerciais mediterrâneos, a avaliar pelas importações de cerâmicas gregas já identificadas».
Mara Dionísio (11 de Ago 2007). O Barlavento Algarvio.
http :/ www.barlavento.online.pt index.php /noticia?id=17250
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por noticiasdearqueologia às 23:34
Quarta-feira, 15.08.07
Uma equipa de arqueólogos vai escavar a partir do dia 20 o complexo romano mineiro de Tresminas, em Vila Pouca de Aguiar, que a autarquia local quer candidatar a património mundial da UNESCO.
O projecto de investigação "Complexo Mineiro de Tresminas", imóvel classificado como de Interesse Público em 1997, pelo Instituto Português do Património Arquitectónico (IPPAR), tem início este ano e vai decorrer em todos os Verão dos próximos três anos.
O presidente da Câmara de Vila Pouca de Aguiar, Domingos Dias, disse hoje à Agência Lusa que este projecto "é mais um passo para a candidatura das minas romanas a património mundial da UNESCO".
A equipa liderada por Carlos Batata, especialista em arqueologia romana, vai para o terreno a 20 de Agosto onde, até meados de Setembro, efectuará sondagens em locais referenciados como acampamentos de soldados romanos e habitação para os trabalhadores, onde estes seriam enterrados.
O arqueólogo disse à Lusa que o auge da exploração de ouro em Tresminas (freguesia de Tresminas) terá ocorrido durante os séculos I e II d.C, mas, segundo frisou, pretende-se ainda através destas escavações comprovar se a exploração mineira já era anterior à chegada dos romanos.
Segundo um investigador espanhol, neste território eram explorados metais nos fins do período Neolítico e sobretudo nas idades do bronze e do ferro.
Carlos Batata referiu que vai ser também estudado um castro da idade do ferro, o que permitirá saber qual "a influência dos povos galaicos e o seu papel na exploração mineira".
A exploração mineira em Tresminas realizava-se essencialmente pelo desmonte a céu aberto, sendo disso resultado os desfiladeiros que são as cortas (ou lagos) de Covas e Ribeirinha.
Um engenheiro de minas inglês calculou que 2000 trabalhadores operando diariamente levariam 200 anos a fazer estes desmontes, sendo necessário remover pelo menos 5.800.000 metros cúbicos.
Estas minas seriam uma das "mais importantes" do Império Romano, segundo Carlos Batata, que destacou a descoberta de uma quantidade enorme de inscrições e de artefactos ligados à actividade mineira.
Depois de algumas prospecções efectuadas, pressupõe-se a existência de determinadas construções, nomeadamente edifícios administrativos, casernas, balneários, complexos industriais, armazéns, silos, mercados, lojas, casas de habitação, templos e santuários.
O estacionamento de militares em Tresminas, onde, para além de soldados da sétima legião, está também comprovada a estadia de secções da cohors I Gallica equitata civium romanorum, reflecte a importância destas minas para o Império Romano.
O arqueólogo considera que a existência na Península Ibérica de metais como o ouro, prata e cobre, foi um factor de atracção diversos povos.
Paralelamente, a autarquia vai avançar com a recuperação de monumentos (capela, pelourinho) e fachadas nas aldeias envolventes às minas romanas, designadamente Vales, Ribeirinha, Alfarela de Jales, Covas, Tresminas, Tinhela de Baixo e Tinhela de Cima.
No âmbito do projecto, que conta com um apoio financeiro de 500 mil euros de fundos comunitários, vai ainda ser construído um centro interpretativo.
Carlos Batata está ainda a efectuar a carta arqueológica de Vila Pouca de Aguiar a qual, segundo Domingos Dias, deverá estar concluída até ao final do ano.
O objectivo é, de acordo com o autarca, fazer um "levantamento exaustivo dos locais arqueológicos" para potenciar turisticamente o concelho.
(15 Ago 2007). Lusa: http://www.rtp.pt/index.php?article=294454&visual=16
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por noticiasdearqueologia às 23:29
Quarta-feira, 15.08.07
Um túmulo etrusco quase intacto e em bom estado de conservação, com mais de 2000 anos, foi descoberto numa escavação na localidade italiana de Civitella Paganico, na província de Grosseto (Leste). Segundo a agência noticiosa Ansa, para proteger o achado de possíveis roubos estão a ser organizados no local turnos nocturnos de vigilância.
"Pela minha experiência, é raro encontrar túmulos tão intactos e tão bem conservados", assinalou o arqueólogo Andrea Marcocci, referindo que as escavações prosseguem para pôr a descoberto um segundo túmulo.
Os túmulos, admitiu Marcocci, poderão datar do período romano-helenístico, entre o primeiro e o terceiro séculos a.C, e, como se depreende das inscrições encontradas, estão etruscos enterrados neles.
Do primeiro dos túmulos foi já descoberto o "dromos", passagem de acesso à câmara funerária, que tem 1,20 metros de largura e 3,5 de comprimento.
Na parte acessível da câmara funerária encontraram-se ânforas, urnas de cerâmica e espelhos de bronze, num total de 30 objectos.
(13 Ago 2007). Lusa: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/CS5hQ7Wk6ReqMSBjOfypAQ.html
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por noticiasdearqueologia às 23:21
Quarta-feira, 15.08.07
Um pequeno canhão oitocentista, em bronze, que pertenceu à fragata portuguesa Keen Mann IV foi descoberto no Rio da Prata, no Uruguai, e recuperado por especialistas hidrográficos, informou ontem a imprensa espanhola.
Datada de 1818, a peça, de 84 centímetros de altura e 27 de diâmetro e 300 quilos de peso, tem várias inscrições, um desenho de uma coroa e encontra-se em bom estado de conservação, segundo o diário El País, que reproduz uma imagem do canhão.
A descoberta foi feita por funcionários da Direcção Nacional de Hidrografia do Uruguai, quando dragavam o rio, no porto desportivo da cidade de Colonia do Sacramento, a 180 quilómetros de Montevideu.
A cidade de Colonia do Sacramento, que esteve sob domínio português, mantém intacto seu centro histórico, declarado há vários anos Património da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).
(14 Ago 2007). Lusa:
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/EdiZvBPYq%2Bvvoa1seCTaZA.html
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por noticiasdearqueologia às 23:04
Quarta-feira, 15.08.07
Uma equipa de arqueólogos descobriu restos de uma grande povoação da época neolítica nas ilhas Orkney, situadas no norte da Escócia. Segundo os arqueólogos, a descoberta poderá ser tão importante como a da aldeia pré-histórica de Skara Brae, feita em 1850.
O sítio arqueológico, que data de há 5.000 anos, encontra-se em Ness of Brodgar, no coração do Orkney neolítico, entre o chamado Anel de Brodgar e as Pedras de Stenness.
Os arqueólogos de Orkney College só escavaram uma parte do lugar e encontraram grandes edifícios de pedra de tipo oval, subdivididos em pequenas câmaras.
"Os edifícios que descobrimos são de um tipo nunca visto antes. Algumas das estruturas parecem ser de natureza doméstica, mas a principal é muito mais complexa e tem uma arquitectura muito simétrica", declarou o chefe dos arqueólogos, Nick Card, à estação televisiva britânica BBC.
A sua colega Julie Gibson salientou, por sua vez, que a povoação pode trazer muitos esclarecimentos sobre como viviam as pessoas "dentro dos círculos de pedra" supostamente utilizados para determinadas cerimónias.
Nas ilhas Orkney situam-se alguns dos lugares arqueológicos mais bem conservados da Europa, incluindo povoações neolíticas, túmulos e impressionantes círculos de pedra, o que foi já reconhecido pela própria UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura), ao declarar, em 1999, as suas aldeias neolíticas Património da Humanidade.
Do conjunto, destaca-se o magnífico Anel de Brodgar, originalmente composto por 60 pedras, de que restam apenas 27 e que formavam um enorme círculo entre as chamadas Pedras de Stenness e Harray Lochs.
Nas proximidades, situam-se ainda a aldeia de Barnhouse e o túmulo pré-histórico de Maeshowe, que os vikings visitaram no século XII, ali deixando uma das maiores colecções de runas em norse (antigo idioma escandinavo) conhecidas.
As ilhas Orkney estiveram sob administração escandinava até 1468, antes de passarem a pertencer à Escócia.
Um claro testemunho da influência escocesa é a catedral de San Magnus, na principal cidade de Orkney, Kirkwall, um espectacular edifício viking mandado construir em 1137 pelo conde Rognavald.
(14 Ago 2007). Lusa:
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por noticiasdearqueologia às 23:04
Terça-feira, 14.08.07
Abdel Rahman, Epa
Os egípcios antigos davam forma humana às urnas funerárias, acreditando na vida depois da morte |
As múmias de um sacerdote e da sua namorada foram encontradas esta terça-feira num sarcófago com mais de três mil anos, recuperado perto da mais antiga das pirâmides egípcias, sita na localidade de Saqqara.
O sarcófago, pintado de cor-de-laranja e azul, tem a forma de uma pessoa, pois os antigos egípcios acreditavam que os caixões serviam de corpo aos mortos na outra vida. Satisfeitos com o achado, os arqueólogos acham, porém, que o melhor ainda está para vir. Apesar de as explorações no Egipto terem começado há mais de 150 anos, os especialistas acreditam que só 30 por cento do que existe em Saqqara foi descoberto até ao momento.
“Estas areias guardam muitos segredos”, repete, a cada nova descoberta, Zahi Hawass, responsável máximo pelas antiguidades egípcias. E, efectivamente, só na zona de Saqqara existem mais de 90 pirâmides e, normalmente, todas as escavações acabam por ser recompensadas com uma nova descoberta.
Esta não foi excepção e os trabalhos – a cargo de uma equipa de japoneses – revelaram não só o sarcófago com as urnas do sacerdote e a sua namorada como também um outro túmulo de taipa no qual se descobriram os restos mortais de um escriba real e da sua mulher. “Não se encontra em muito bom estado, porque a taipa não é um material muito resistente, mas não deixa de ser um achado relevante, que permite enriquecer o nosso conhecimento sobre as pessoas de quem se rodeava a realeza de há três e quatro mil anos”, explica Hawass.
O túmulo tinha uma porta de madeira ricamente decorada: aí podem ainda ver-se partes de um texto em hieróglifos e desenhos que pretendem representar o escriba e a sua mulher. Os túmulos dos egípcios antigos tinham sempre portas, pois eles acreditavam que os mortos se levantavam e saíam por elas...
Dina Gusmão (22 Fev 2007). Correio da Manhã.
http://www.correiomanha.pt/noticia.asp?id=231991&idselect=13&idCanal=13&p=200
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por noticiasdearqueologia às 08:14