Segundo o vespertino grego, os cientistas estimam tratar-se de uma descoberta "de uma importância transcendental para os paleontólogos a nível mundial".
Os dentes do mastodonte, um mamífero pré-histórico e aparentado do elefante, são os dentes mais compridos jamais encontrados, superando o recorde registado no Livro Guiness, que é de 4,39 metros de comprimento.
A espécie de mastodonte ao qual pertencem os gigantescos dentes é denominada de "mammut borsoni" e os seus restos mortais foram encontrados durante escavações realizadas na localidade de Milias.
O comprimento dos dentes, assim como a sua composição, indicam que "se tratava de um macho", afirmou a responsável pelas escavações, Evangelia Tsoukala.
Os paleontólogos estimam que o animal, com 3,5 metros de altura e um peso de cerca de seis toneladas, tenha morrido com entre 25 a 30 anos de idade, embora a média de vida destes animais fosse de 55 anos.
O mastodonte é um mamífero pré-histórico que viveu durante o Plistocénico, tendo desaparecido há cerca de 10 mil anos.
Estes animais herbívoros alimentavam-se de vegetação, tinham cerca de três metros de altura e pesavam sete toneladas.
Os mastodontes distinguem-se dos mamutes pelo formato dos seus dentes, de forma mais cónica e mais adaptados à mastigação de folhas moles.
(24-07-2007) - Lusa: http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/NL%2
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