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Um sarcófago de pedra com mais de mil anos, que foi descoberto no Sul do México, poderá ter a chave para resolver o mistério do desaparecimento da civilização maia.
É essa a opinião do arqueólogo responsável pela escavação do local, Juan Yadeum, que descobriu que o sarcófago foi aberto em 1490. O estudo dos vestígios deixados por esses intrusos poderá ajudar a identificar que grupo dominava a região nessa época, marcada pelo estertor da cultura maia.
O túmulo milenar foi descoberto em Novembro por especialistas do instituto mexicano de antropologia e de história (INAH), na antiga vila maia de Tonina, no estado de Chiapas, junto à fronteira com a Guatemala. De acordo com o INAH, este tipo de sarcófago é "único no México antigo".
O sarcófago e a pedra tumular foram construídos entre os anos 840 e 900. De acordo com Juan Yadeum, os restos mortais no interior do sarcófago serão de uma mulher ou de um adolescente.
Quanto às pistas sobre o fim da civilização maia, Juan Yadeum explicou que o sarcófago poderá conter novos elementos "sobre os seus responsáveis", uma vez que ele foi aberto entre 1490 e 1495. O estudo dos vestígios ali deixados poderá ajudar a perceber se "esses responsáveis" eram gente local influenciada por um grupo do altiplano andino ou se vinham da América Central ou de regiões limítrofes do actual México.
A civilização maia nasceu há quatro mil anos e prolongou-se até 1546, sobrevivendo meio século à chegada dos conquistadores espanhóis.
Fonte: (30 Jan 2010). Diário de Notícias: http://dn.sapo.pt/inicio/ciencia/Interio
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