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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
A arqueóloga Alcina Cameijo defendeu, recentemente, uma tese de Mestrado, na Faculdade de Letras de Coimbra, onde propõe a musealização da estação arqueológica do Mileu, na Guarda, e a criação de um Centro de Interpretação alusivo ao Mundo Romano.
“Dar Voz às Pedras: a Musealização do Conjunto Patrimonial do Mileu” foi o tema defendido, com êxito, pela arqueóloga, natural de Rapoula do Côa, Sabugal, no âmbito do Mestrado em Museologia e Património Cultural.
Alcina Cameijo explicou ao Jornal A Guarda que no trabalho apresentado “quis delinear uma estratégia concertada que visasse não só a preservação no tempo das ruínas, mas também a sua valorização e musealização”. “Neste sentido, o meu objectivo foi fazer a conjugação entre a conservação e o respeito pelo sítio arqueológico, por um lado, e a sua apresentação de forma atractiva, mas rigorosa e fundamentada para o seu uso social, por outro”, disse.
Recordou que a estação arqueológica do Mileu é conhecida desde os anos 50 do século XX e tem sido alvo de discussão desde a sua identificação a três níveis: no campo da conservação, do debate científico e da valorização.
Com o objectivo de valorizar o sítio, a arqueóloga apontou a criação de um Centro de Interpretação “que abarcasse não apenas o sítio arqueológico, mas antes uma temática mais abrangente, da qual a estação arqueológica era representativa, o Mundo Romano”. “Assim, e com base nas estruturas e materiais arqueológicos, propusemo-nos criar um discurso museológico novo e didáctico que, para além de ajudar a compreender o passado e a história do sitio arqueológico, servisse para sensibilizar sobre a necessidade de preservar e proteger os frágeis e não renováveis vestígios arqueológicos, mas também um local atractivo que permitisse o divertimento e a fruição do público”, explicou.
O projecto de valorização e interpretação que propõe para o local contempla dois aspectos: a musealização ao ar livre de parte das estruturas e a construção de um Centro de Interpretação que “será instalado num edifício novo criado de raiz e será designado de Centro de Interpretação do Mundo Romano (CIMR)”.
Notícia completa in: (26 Nov 2009). Jornal A Guarda: http://www.jornalaguarda.com/index.asp?i
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