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O Património é um bem comum... Preservá-lo só depende de cada um de nós...
Monumento do Calcolítico com cinco mil anos foi inaugurado na passada semana
O Centro Interpretativo do Castro de Palheiros, em Murça, foi inaugurado na passada terça-feira, numa cerimónia que foi presidida pelo Ministro da Cultura, Dr. José António Pinto Ribeiro.
Segundo os estudiosos o Crasto de Palheiros, ou Fragada do Castro, é uma estação arqueológica monumental ocupada no período Calcolítico (terceiro milénio antes de Cristo) e na Idade do Ferro, sendo habitada desde o Século IV antes de Cristo.
Trata-se de uma imponente fragada natural que ao longo de vários anos foi sendo ocupada por populações pré-históricas com grande importância a nível político, social, económico e religioso. Mais tarde seria colonizada pelo império romano.
Para além da intervenção científica de reconstrução de algumas zonas do Castro, coordenada pela arqueóloga Maria de Jesus Sanches, foi edificado nas imediações deste monumento um edifício que vai albergar um Centro Interpretativo. Já tem instalado todo o equipamento audiovisual e multimédia, que vai proporcionar aos visitantes descobrir este espaço e a sua história através das novas tecnologias.
Foram investidos cerca de 650 mil euros no Centro Interpretativo, no restauro de troços de muralhas e taludes, na desmatação da zona e na criação de circuitos de visita interna, assinalados por painéis explicativos e brochuras informativas, para que o visitante possa ser melhor elucidado. No asfaltamento do caminho de acesso e de zonas envolventes gastaram-se 200 mil euros. A comparticipação comunitária para as diversas obras foi de 75%.
João Teixeira, presidente da Câmara Municipal de Murça está convencido que o “Castro de Palheiros vai tornar-se num factor de atracção de turistas ao concelho, pois é um dos cinco mais importantes no roteiro dos castros ibéricos”.
Nos trabalhos de estudo e musealização do local, que decorreram nos primeiros anos desta década, estiveram envolvidos estudantes universitários de arqueologia portugueses e espanhóis. Também participou uma dezena de habitantes locais, nomeadamente da Freguesia de palheiros, que assim puderem desenvolver alguma familiaridade e respeito pelo seu património e, desta forma, zelar também pela sua preservação.
Fonte: (4 Jun 2009). Notícias do Douro: http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdi
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