Durante as últimas semanas, a continuidade dos trabalhos de escavação arqueológica em diferentes frentes tem permitido continuar a recolher um importante conjunto de dados relativos à evolução urbana do Campo das Cebolas.
Na zona nascente do parque, com a continuação dos trabalhos foi posto a descoberto o restante edificado conhecido nesta zona na cartografia oitocentista, correspondente a dois edifícios, um arruamento e um sistema de canalizações de época pombalina.
Nos restantes locais os trabalhos decorrem dentro da normalidade, sendo que continua-se a verificar a presença de estacaria pombalina, bem como de contextos arqueológicos dos séculos XVI e XVII.
Un arqueólogo del College London de Inglaterra, asegura que las piedras para formar Stonehenge fueron labradas en Gales y después trasladadas al lugar en que está ubicado el monumento
LONDRES, Inglaterra, jun. 6, 2016.- El monumento megalítico de Stonehenge se pudo erigir primero en Gales para ser trasladado más tarde a su ubicación actual, en el sur de Inglaterra, según la teoría propuesta por el arqueólogo de la University College London (UCL) Mike Parker Pearson.
Los expertos saben desde la década de 1920 que algunas de las piedras del conjunto neolítico, ubicado en el condado inglés de Wiltshire y declarado patrimonio de la humanidad por la Unesco en 1986, provienen de las montañas de Preseli, en Gales.
Los arqueólogos no han podido explicar hasta ahora por qué y cómo los constructores del monumento, que tiene unos 5,000 años de antigüedad, trasladaron las pesadas piedras a lo largo de más de 200 kilómetros en lugar de utilizar canteras similares mucho más cercanas.
Según la teoría que expuso Parker Pearson durante el certamen de arte y literatura Hay Festival, celebrado en la localidad galesa de Hay-on-Wye, la respuesta a ese enigma es que Stonehenge es un monumento funerario que se levantó originalmente cerca de donde se tallaron las rocas.
Cuando sus creadores decidieron trasladarse hacia el este, 500 años después, cargaron con las pesadas piedras para no dejar atrás a sus antepasados, argumentó el arqueólogo.
"Su idea de empaquetar las pertenencias era más profunda y significativa que la que tenemos nosotros. Ellos se movían junto con su herencia y aquellas piedras representaban a sus ancestros", razonó el experto británico.
"Estamos tratando de dilucidar si realmente hubo una tumba con un círculo de piedra alrededor, que habría sido desmantelada. Si ése fuera el caso, lo que hicieron básicamente fue transportar la encarnación física de sus antepasados para restablecerla en otro lugar", indicó Parker Pearson.
Un equipo de la UCL y la Universidad de Leicester anunció en diciembre que habían detectado las canteras de donde se extrajeron las piedras de Stonehenge, en dos puntos de las montañas galesas denominados Carn Goedog y Craig Rhos-y-felin.
Gracias a las características naturales de las rocas, que forman pilares, los pobladores neolíticos de la zona solo tuvieron que insertar en algunas grietas cuñas de madera que se hinchaban con la humedad y la lluvia, y facilitaban la separación de grandes bloques de piedra.
Por medio de las marcas que dejó ese proceso en las rocas, los arqueólogos han sido capaces de determinar el lugar de la cantera exacto de donde fue extraída cada piedra en particular.
El equipo de la UCL ha estudiado además cerca de medio millón de fragmentos de hueso que se han desenterrado en la actual localización de Stonehenge.
Una quinta parte de esos restos corresponde a personas que vivieron en el oeste de la isla de Gran Bretaña, probablemente en Gales, y algunos podrían haber sido trasladados junto con las piedras del monumento para ser enterrados de nuevo.
"Muchos de los restos son fragmentos quemados. Había varios cientos de personas enterradas. ¿Quiénes fueron? ¿De dónde vinieron? Según los últimos resultados científicos, que aún no se han publicado, estamos hablando de personas que fueron quemadas en piras construidas con diversos materiales", explicó Parker Pearson.
"Casi con seguridad, no todos (esos materiales) provenían de la meseta de Salisbury (en Inglaterra). Llegaron a Stonehenge ya quemados", afirmó el arqueólogo.
Fonte: Noticieros TelevisaFuente: EFE, 06 Jun 2016: http://noticieros.televisa.com/mundo/2016-06-06/stonehenge-nacio-gales-arqueologo/
Achado arqueológico, encontrado no fundo de um rio da Florida, conta uma história mais antiga do que se pensava
Uma mão cheia de ossos, o dente comprido de um mastodonte e uma lâmina de pedra que um grupo de arqueólogos pescou do fundo do rio Aucilla, em Page-Ladson, na Florida, estão a rescrever a história da presença humana nas Américas. Pensava-se que ela se tinha iniciado há cerca de 13 mil anos - era isso que indicavam os artefactos arqueológicos mais antigos até hoje ali encontrados. Mas a datação dos novos achados muda tudo: eles contam a história de uma lauta refeição de um grupo de humanos, que aconteceu ali há 14 450 anos.
Foi isso que descobriu a equipa de arqueólogos coordenada pela investigadora Jessi Halligan, da Universidade do Estado da Florida, que durante os últimos quatro anos desenvolveu o estudo que levou ao achado e fez a sua datação por radiocarbono. Os resultados foram agora publicados na revista científica Science Advances.
Hoje submerso no rio Aucilla, que atravessa a Florida antes de desaguar no Golfo do México, o local de onde foram recuperados os ossos fossilizados de mastodonte e o utensílio humano que serviu para caçar o animal, era há 14.550 anos um bebedouro, que os animais e os humanos então partilhavam e que serviu também de local de caça aos últimos. Afinal, os animais estavam ali à mão.
Na verdade, o sítio já era conhecido dos arqueólogos. Foi identificado nos anos 80 do século XX, mas o seu estudo, por vários motivos tardou. Um deles terá sido o acesso difícil, uma vez que era preciso mergulhar, mas havia também a ideia muito consolidada de que as primeiras colonizações teriam acontecido há 13 mil anos e que isso não iria mudar.
O achado analisado pelos arqueólogos da Universidade do Estado da Florida mostra que podia mudar, e muito, porque os novos dados fazem recuar toda esta história em mais de um milénio.
"Estas escavações foram um sucesso para além dos nossos melhores sonhos", reconheceu a coordenadora do estudo, Jessi Halligan, citada pela BBC News, sublinhando que "aquele grupo de humanos estava bem adaptado ao seu ambiente", porque "sabia onde encontrar água, alimento e materiais para fazer instrumentos".
Fonte: 15 Maio 2016: http://www.dn.pt/sociedade/interior/humanos-ja-comiam-mastodontes-na-america-ha-14550-anos-5175952.html
Dois trabalhadores agrícolas chilenos protagonizaram uma das descobertas arqueológicas mais importantes daquele país ao descobrirem três múmias com mais de 900 anos.
A polícia chilena disse na quinta-feira aos jornalistas que os trabalhadores encontraram uma sepultura que continha os restos mumificados de duas crianças e as ossadas de uma mulher, além de alguns utensílios como vasos de cerâmica e brinquedos, que alegadamente corresponderiam à cultura copiapó, um grupo pré-hispânico que habitou na região de Atacama, entre os anos 1000 e 1400.
As três múmias foram encontradas a cerca de 800 quilómetros a norte da capital chilena, Santiago do Chile.
Fonte: 02 Junho 2016: http://www.dn.pt/sociedade/interior/descobertas-tres-mumias-no-norte-do-chile-com-mais-de-900-anos-5205961.html
O Município de Albergaria-a-Velha e o Centro de Arqueologia de Arouca estão a aceitar voluntários para as escavações arqueológicas em São Julião, na freguesia da Branca, que vão ser retomadas entre 1 e 19 de agosto. Os interessados em participar no projeto podem fazer a sua inscrição até ao dia 8 de julho.
A estação arqueológica de São Julião reporta-se a um povoado do fim da Idade do Bronze, entre 1000 e 700 anos antes de Cristo. Os primeiros trabalhos de prospeção e caracterização foram efetuados nos anos 90 do século passado, tendo sido retomados em 2014. Ao longo das várias campanhas arqueológicas, tem sido possível identificar importantes vestígios da ocupação do local com cerca de três mil anos, designadamente restos das estruturas em pedra e terra que delimitavam o povoado e fragmentos de louça e outros objetos utilizados à época. Há dois anos, foi ainda descoberta uma sepultura, um achado considerado muito raro.
No monte de São Julião os voluntários irão trabalhar em conjunto com arqueólogos do Centro de Arqueologia de Arouca. Não obstante ser um trabalho especializado, próprio de uma atividade científica, os participantes receberão o devido apoio técnico. O esforço físico não é muito exigente e privilegia-se o trabalho em equipa.
As escavações decorrem entre as 9h00 e as 17h00, com uma hora para almoço. Os voluntários podem inscrever-se a partir dos 18 anos e participar pelo período mínimo de uma semana. A Câmara Municipal de Albergaria-a-Velha disponibiliza o transporte entre o centro da cidade e o local das escavações, almoço na cantina municipal, seguro e um diploma de participação.
Os interessados em participar nas escavações arqueológicas em São Julião podem fazer a sua inscrição na Câmara Municipal ou no Centro de Arqueologia de Arouca. No primeiro caso podem utilizar o número de telefone 234 529 300 ou o endereço de correio eletrónico geral@cm-albergaria.pt. Os contactos do Centro de Arqueologia de Arouca são: 919 759 344, 918 959 052 ou c.arqueo.arouca@gmail.com.
Fonte: 06 Jun 2016: http://cidades.com.pt/index.php/concelhos/albergaria-a-velha/1185-escavacoes-arqueologicas-em-sao-juliao-na-branca-retomam-em-agosto
Foram descobertas habitações do século primeiro antes de Cristo, em Matosinhos. A operação, resultante de parceria entre autarquia e a Universidade do Porto, descobriu que a povoção estaria perto do que terá sido um importante porto comercial.
Análises a um osso de urso descoberto numa cave irlandesa forneceu elementos que provam a existência humana na Irlanda 2.500 anos mais cedo do que se pensava, anunciaram hoje académicos.
Durante décadas, as primeiras evidências da vida humana na Irlanda datava de 8.000 antes de Cristo.
Mas a datação por radiocarbono do osso do joelho de um urso veio revelar que este foi massacrado por um humano cerca de 10.500 antes de Cristo.
"Esta descoberta acrescenta um novo capítulo à história humana da Irlanda", disse Marion Dowd, um arqueólogo do Instituto de Tecnologia de Sligo que fez a descoberta, juntamente com Ruth Carden, em associação com o Museu Nacional da Irlanda.
O osso do joelho, que está marcado com cortes de uma ferramenta afiada, foi um dos milhares de ossos descobertos em 1903 numa cave em County Clare, na costa oeste na Irlanda.
Este achado esteve guardado no Museu Nacional da Irlanda desde 1920, até Marion Dowd e County Clare o reexaminar e solicitar fundos para a aplicação do radiocarbono, uma técnica desenvolvida nos anos 40 pela Queen's University Belfast.
A equipa enviou uma segunda amostra para a Universidade de Oxford para o resultado ser novamente verificado e ambos os testes indicaram que o urso foi cortado por um humano há 12.500 anos.
O Museu Municipal de Arqueologia de Serpa, no Alentejo, fechado há 10 anos, reabre na quinta-feira, após obras de requalificação do edifício e renovação da coleção, num investimento de um milhão de euros, foi hoje anunciado.
O museu, que é um equipamento "muito importante" para a salvaguarda do património arqueológico e a história do concelho e está fechado desde setembro de 2006, vai reabrir "renovado e com um ar mais contemporâneo", disse hoje à agência Lusa o presidente da Câmara de Serpa, Tomé Pires. Segundo o autarca, as obras permitiram requalificar o edifício onde o museu está instalado, a antiga casa do governador, situada no interior da alcáçova do castelo de Serpa, através de uma nova museografia, que inclui uma nova zona de visionamento de conteúdos multimédia, da autoria do cineasta João Botelho. As obras também permitiram "renovar a coleção do museu, integrando alguns dos achados arqueológicos encontrados nos últimos tempos no concelho", a "maior parte" durante obras de infraestruturas do projeto Alqueva. A intervenção permitiu ainda "melhorar" as informações sobre os achados expostos para que "a coleção do museu, sem deixar de ter a informação técnica e científica que deve ter, possa ser interpretada pelo público de forma mais apelativa e convidativa", explicou. O museu, agora "renovado" e que vai ser inaugurado e reabrir na quinta-feira, às 16:00, voltará a ser, "sem dúvida, mais um ponto de atração de turistas e, certamente, irá contribuir para aumentar o número de visitantes" em Serpa, no distrito de Beja, frisou Tomé Pires.
Segundo o autarca, a conclusão das obras e a reabertura do museu "são o culminar de mais uma etapa da estratégia do município de salvaguarda do património de Serpa, para "permitir mostrar a evolução histórica e ajudar no desenvolvimento socioeconómico sustentável do concelho". As obras foram promovidas pela Câmara de Serpa em parceria com a Direção Geral do Património Cultural, a Direção Regional de Cultura do Alentejo, o Museu Nacional de Arqueologia e o Instituto Português de Museus. Segundo a autarquia, o museu foi instalado na antiga casa do governador na alcáçova do castelo da cidade, em 1984, na sequência da atividade desenvolvida pelo núcleo de arqueologia do Centro de Cultura Popular de Serpa.
Uma missão de arqueólogos suecos descobriram um conjunto de 40 sepulturas com ossadas que datam da XVIII dinastia faraónica (1295-1186 a.C.), na cidade monumental de Asuán, no sul do Egito.
O diretor do departamento de Egiptologia do Ministério das Antiguidades, Mohamed Afifi, destacou esta quarta-feira, em declarações à agência espanhola Efe, a importância da descoberta dos ossos de homens, mulheres e crianças de diversas idades, nas montanhas Al Silsila.
"Sem ter em conta a quem pertencem, esta descoberta revela a presença de atividade humana nesta zona", sublinhou Afifi, que indicou que rapidamente será determinada a identidade dos enterrados.
As sepulturas, situadas na margem oriental do rio Nilo, estão esculpidas em rocha, têm passadiços escavados no solo e constam-se de uma ou duas salas quadradas sem inscrições nos muros.
Alguns destes passadiços começam com escadas que conduzem a uma câmara e a uma entrada principal, revelou Afifi, que acrescentou que é provável que as tumbas tenham sido reutilizadas durante a XIX dinastia.
Por outro lado, o diretor geral de Antiguidades de Asuán, Nasr Salama, valorizou em comunicado a importância de terem sido encontradas as escadas, já que nunca foram descobertas estruturas deste tipo na zona.
Os peritos da Universidade de Lund também encontraram uma pequena estrutura esculpida na rocha, constituída por duas salas em bom estado e de uma entrada decorada com um disco solar com asas.
A missão sueca, que começou os seus trabalhos na área em 2012, já realizou os primeiros trabalhos de limpeza das sepulturas e já retirou a areia.
De acordo com Nasr Salama, as escavações mostraram que o lugar está deteriorado devido à erosão e ao alto nível de água subterrânea.
À dinastia XVIII pertencem alguns dos faraós mais relevantes e conhecidos, como Tutmosis I, Hatshepsut, Akenatón e Tutankamon.