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NOTÍCIAS DE ARQUEOLOGIA

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Terça-feira, 07.07.15

Fotos revelam que moais da Ilha de Páscoa têm tatuagens

Imagens que mostram os símbolos misteriosos nas estátuas teriam sido feitas durante escavações em 2012, mas só foram divulgadas agora

 

Muita gente tem uma visão equivocada sobre os moais, as famosas estátuas humanóides da Ilha de Páscoa - as pessoas costumam achar que eles não têm corpos. E o motivo disso é que apenas uma fração das 887 esculturas gigantes do local acabou ganhando popularidade. “A razão pela qual pensam que eles são apenas cabeças se deve ao fato de que existem cerca de 150 estátuas enterradas até os ombros na encosta de um vulcão, e estas são as mais famosas, mais bonitas e mais fotografadas entre todas as da Ilha de Páscoa”, disse Jo Anne Van Tilburg, diretora do Projeto Estátua da Ilha de Páscoa (EISP, na sigla em inglês). As pessoas ficaram ainda mais impressionadas quando viram uma série de fotos que viralizaram na internet nos últimos dias: elas mostram que os moais não apenas têm corpo, como também são tatuados.

Pesquisadores acreditam que padrões crescentes nas tatuagens podem representar canoas do povo rapanui

As imagens surgiram esta semana no imgur e retratam o momento em que arqueólogos desenterraram, em 2012, o torso das estátuas mais icônicas. Por estarem soterrados, os símbolos esculpidos na pedra vulcânica ficaram protegidos ao longo dos séculos, e pesquisadores acreditam que as gravuras são de fato tatuagens representando aspectos da cultura do povo local, que começou a colonizar a ilha a partir do ano 300 da era cristã e cuja civilização foi dizimada um milênio e meio mais tarde. Eles eram polinésios que chegaram até ali em canoas e, com o passar do tempo, ganharam identidade própria e passaram a se chamar de rapanui. A navegação e o elemento da canoa eram tão simbólicos para estes colonizadores que uma das teorias dos estudiosos sugere que os diversos padrões crescentes das tatuagens possam representar as canoas polinésias.

Os pesquisadores ainda não decifraram plenamente o significado das gravuras, se é que existe algum. Mas este não é o único mistério envolvendo os rapanui e seus moais, que possivelmente retratam ancestrais míticos ou líderes tribais, chegando a pesar 88 toneladas e podendo atingir 10 metros de altura. Muitas questões continuam em aberto. Ainda não se sabe ao certo como nem por que as estátuas foram construídas, tampouco se foram enterradas propositalmente ou pela ação do tempo. Outro enigma é o declínio deste povo: ao contrário da visão tradicional, que relaciona o colapso ao desgaste ambiental promovido pela exploração humana da ilha, novas teorias sugerem que a causa tenha sido o contato com os europeus, que trouxeram a escravidão e a varíola, ou até mesmo uma infestação de ratos. O fato é que, a partir do século 17, a população da Ilha de Páscoa desabou rapidamente de 15 mil para cerca de 2 mil habitantes.

 (Foto: Reprodução)

Fonte: 2015.06.12 (http://revistagalileu.globo.com/Ciencia/Arqueologia/noticia/2015/06/fotos-revelam-que-moais-da-ilha-de-pascoa-tem-tatuagens.html)

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por noticiasdearqueologia às 17:09

Terça-feira, 07.07.15

Ruínas de Conímbriga recebem investimento global de três milhões de euros

O perímetro arqueológico de Conímbriga, em Condeixa-a-Nova, Coimbra, vai ser ampliado e a intervenção, que na sua totalidade deve rondar os três milhões de euros, vai ser candidatada a fundos comunitários, anunciou hoje a Câmara local.

Lusa

Esta intervenção, segundo a autarquia liderada pelo socialista Nuno Moita, “pretende permitir a visualização do anfiteatro romano, bem como a criação de acessos ao anfiteatro e de um novo circuito de acesso às ruínas romanas a partir de Condeixa-a-Velha”.

O presidente da Câmara de Condeixa-a-Nova, Nuno Moita, explicou à agência Lusa que apenas 1/6 de Conímbriga está a descoberto, o que diz muito daquilo que deverá ser possível descobrir com novas explorações.

“Para a execução destes investimentos será necessário proceder à aquisição de prédios correspondentes ao local do anfiteatro romano e zonas adjacentes às ruínas de Conímbriga”, esclarece a autarquia.

O secretário de Estado da Cultura, Jorge Barreto Xavier, assina na terça-feira, pelas 11:00, neste concelho do distrito de Coimbra, um protocolo de colaboração com a Câmara Municipal de Condeixa-a-Nova tendo em vista a concretização deste conjunto de investimentos, anuncia ainda.

O objetivo é o de “estabelecer as bases de colaboração para a ampliação e promoção do perímetro arqueológico de Conímbriga, que respeita à 2.ª fase do projeto ‘Desenvolvimento Infraestrutural do Programa Museológico de Conímbriga’, a candidatar a fundos comunitários”.

A Câmara deverá participar com 200 mil euros neste investimento e o Governo com 600 mil euros, parte já investida.

Depois destes investimentos, é tempo de aceder aos fundos comunitários, aclarou Nuno Moita.

“Conímbriga é um vetor estratégico da maior importância para Condeixa. Tem 120 mil visitantes por ano e confere ao concelho esta singularidade”, disse o autarca, em declarações à agência Lusa.

Este acordo tem ainda como objetivo a integração daqueles investimentos com o tecido urbano de Condeixa e com outras iniciativas promovidas pela autarquia, designadamente o Centro de Interpretação PO.ROS – Portugal Romano de Sicó.

O objetivo é levar os visitantes de Conímbriga a visitarem igualmente o núcleo urbano de Condeixa—a-Nova.

A Câmara anuncia, ainda, estar prevista a cedência de peças arqueológicas do museu monográfico de Conímbriga úteis à programação e projeto museográfico daquele novo museu.

Este protocolo entre o Governo, através da Direção-Geral do Património Cultural, e a autarquia vigorará até ao final de 2015 e é renovado automaticamente por períodos de um ano.

A 11 de fevereiro de 2014, a Câmara de Condeixa-a-Nova anunciou a intenção de criar um movimento para preparar a candidatura das ruínas romanas de Conímbriga a Património da Humanidade.

Fonte: 08.06.2015: http://www.destak.pt/artigo/232435

08 | 06 | 2015   17.10H

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por noticiasdearqueologia às 16:58


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